Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 138
Capítulo 138 - Jane e Maura


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!!

Sei que com um pouco de atraso, mas nas notas finais do capítulo anterior eu havia dito que iria demorar um pouquinho, afinal o capítulo seria mais um casamento xD... Então eis me aqui com o capítulo! Vistam suas roupas de gala que temos mais um casamento!!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada!!

Como o capítulo ficou levemente grande, não tem cena extra. Mas no próximo prometo colocar uma cena extra no fim. E por falar nisso, me mandem ideias!! Assim com me ajudem a colocar nomes nos capítulo que estão sem nomes!! ;)

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Chega de enrolação e vamos ao que interessa! Boa leitura e divirtam-se!!



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— Hey morena! – falou Emma assim que entrou pela porta do fundo da cozinha, deixou seu chapéu no lugar costumeiro. Foi pegar um copo de água, e depois um pouco de café. Sentou-se ao lado de sua esposa, mas não sem antes brincar com os gêmeos que estavam no carrinho, e por fim, depositar um beijo na bochecha de sua esposa. Rapaz e Lola sempre junto a loira, enquanto apenas Lady e Princesa estavam com a morena, o restante havia ficado junto com as crianças. Luna não desgrudava de Meghan.

— Oi minha loira. – sorriu, colocando uma mecha loira atrás da orelha Está faltando gente e cachorros com você! — As crianças?

— Ficaram com Rubs no consultório, pois ela ia mostrar algumas coisas para a Meggie, e já viu... Nossos filhos que não são nem um pouco curiosos, principalmente Jú, quiseram ficar para verem também. – respondeu a loira tomando um gole de café Aqueles tem curiosidade de sobra! — O que faz? – olhou e viu alguns papéis sobre a mesa.

— Estava rascunhando algumas coisas... – mostrou Mais precisamente tentando colocar no papel os padrinhos e madrinhas de nossas crianças! — Então me veio a mente que ainda não conversamos sobre os padrinhos e madrinhas das nossas crianças.

— Quer conversar? – sugeriu Emma olhando o papel que havia o nome de seus filhos, e o único que havia um nome a frente era o de Henry, pois sua madrinha era Kathryn Realmente precisamos conversar sobre isso! — Precisamos conversar com Rubs se ela aceita ser madrinha de Henry também.

— Acho que Katy comentou algo, mas não me recordo. – disse Regina pensativa – Mas podemos conversar com ela sim... Então o que você tem em mente sobre quem vamos chamar para serem as madrinhas dessa criançada toda. – brincou.

— Olha que não faltam candidatas. – Emma brincou de volta Não faltam mesmo, até “madrinho” temos! Pegou a caneta – Suas sugestões?

— Podemos escrever cada nome uma sugestão... As que combinarem deixaremos e as que forem diferentes conversamos. – sugeriu Regina Meio como decidimos os nomes dos gêmeos!

— Acho uma boa. – concordou Emma, no instante seguinte, as duas mulheres começaram a escrever nos papéis suas sugestões – Pronto. – disse a loira deixando a caneta sobre a mesa e colocando seu papel de lado para poder conferir com o de sua esposa Acho que pensamos parecidas! Eu acho que você está brincando Emma! E estou sim mente, acho difícil termos muitos nomes combinando!

— Terminei. – disse Regina segundos depois Aposto que terá nomes iguais ao lado dos nomes das crianças! — Então vamos ver. – olhou os dois papéis – Olha que pensamos quase a mesma coisa. – se surpreendeu.

Os olhos de Emma se abriram surpresos também Eita que pensamos parecidas mesmo! — Acho que estamos entrando naquela fase que nossas mentes estão pensando iguais, e logo iremos terminar...

— A frase uma da outra. – brincou Regina rindo junto com a sua esposa Eu achei que iríamos demorar para chegarmos a essa fase, isso se chegássemos! Mas pelo visto não Regina!

— Se existisse mágica eu poderia dizer que nosso amor é o amor verdadeiro como as histórias de princesas. – comentou Emma olhando apaixonadamente para sua esposa Mas eu considero nosso amor, o amor verdadeiro, pois só assim explicaria tudo que aconteceu!

Regina sorriu amorosamente – Pois eu acho que o nosso amor é o amor verdadeiro. – piscou – Mas vamos voltar aos nomes aqui.

Conversaram sobre os nomes que estavam diferentes nas crianças e por fim chegaram a uma conclusão satisfatória para as duas Gostei do resultado final! — Bom, agora é fazer o convite e ver se todos esses aceitam. – comentou Emma se encostando a cadeira para se espreguiçar Espero que eles aceitem, pois não sei quem seria a segunda opção para padrinhos e madrinhas as crianças!

— Acho difícil eles não aceitarem. – respondeu Regina tomando o último gole de café de sua esposa Pois até eu quero ser madrinha dos nossos filhos! Também não exagera Regina! Tudo bem, foi um pouco de exagero! Aos poucos ela estava voltando a tomar o seu desejoso café, pois ainda estava amamentando. Já seu tão adorado vinho ou cidra de maçã ainda iria demorar um pouco mais para poder degustá-los novamente Mas eu ainda voltarei a tomá-los!

Emma se levantou Gostaria de ficar mais, mas não será possível! Tenho trabalho acumulado para fazer! — Bom, vou voltar para meus afazeres. – deixou a caneca dentro da pia – Nos vemos na hora do almoço? – quis saber ao se inclinar e depositar um beijo nos lábios de sua esposa.

— Sim... – disse Regina ao se levantar e acompanhar Emma até a porta. A loira pegou seu chapéu e deixou a porta aberta para sua esposa passar com os gêmeos – Vou ao escritório, tenho muitos contratos para revisar. – respondeu Será que terei a sua presença no período da tarde?

— Depois do almoço eu vou para lá, pois tenho algumas planilhas e relatórios para analisar, além de toda a minha papelada de costume para fazer. – disse a loira ajudando a descer o carrinho com os filhos Pelo menos irei passar a tarde com a minha morena! Caminharam metade do caminho juntas e depois Regina tomou a direção do escritório novo, enquanto a loira tomou o caminho dos estábulos.

—SQ-

Era noite na fazenda, o jantar já havia acabado. As crianças maiores estavam na sala de tv jogando vídeo game, enquanto os avós estavam na cozinha conversando e cuidando dos bebês, já as quatro mulheres estavam na varanda da frente sentadas conversando tranquilamente.

— Rubs, aproveitando o momento... – Emma mudou o foco do assunto Vamos começar a nossa lista de pardinhos e madrinhas! — Regina e eu queremos te perguntar uma coisa...

— O que é Loirão? – quis saber. Emma apenas olhou para sua esposa.

— Bom, como você sabe, a Katy é madrinha de Henry... – começou, mas não chegou a terminar.

— Claro que aceito ser madrinha de Henry também. – abriu um sorriso – Eu irei adorar ser madrinha dele.

Regina apenas tinha os olhos abertos em surpresa Eu nem terminei! — Mas como você sabia que iríamos te perguntar isso? – perguntou Emma também surpresa.

— Ai que a loira é você e não eu. – brincou – Mas foi um pouco óbvia a pergunta. – sorriu travessamente.

— E por falar nisso... – Kathryn falou – Ruby e eu estávamos pensando... Nós queremos saber se você e Emma querem ser madrinhas do Sam?

As duas mulheres olharam mais surpresas ainda Isso eu não esperava! — Mas e seu pai? – quis saber Regina Afinal ele pode querer o posto de padrinho do neto!

— Meu pai falou que passa o cargo, pois para ele o cargo de avô é mais que suficiente, mesmo que ele tenha que dividir com mais avós. – respondeu a loira em tom de brincadeira.

Emma olhou para Regina que a olhou de volta, e uma pequena silenciosa conversa ocorreu entre elas Nem precisamos conversar para decidirmos! — Nós aceitamos. – respondeu a loira sorrindo.

— Será uma alegria sermos madrinha do pequeno Sam. – confirmou Regina sorrindo, assim continuaram conversando sobre esse assunto, até Cora aparecer e avisar que os bebês estavam chorando.

—SQ-

— David? Mary? Como tem passado? – perguntou Emma ao avistar os dois amigos. Ela trazia o pequeno George em seu bebê-canguru. Ao seu lado Regina com o pequeno Ben, no bebê-canguru Que essa criançada adora um passeio! Claro Regina, depois das férias em São Francisco, quem não gostaria de ficar passeando? Até que eu que sou mais boba, mente! Meu bem, de boba você não tem nada!

— Emma! Regina! – exclamou Mary sorridente ao ver as duas mulheres se aproximarem – Olha essas coisas lindas. – disse brincando com os gêmeos – Que bom vê-las.

— Estamos bem. – respondeu David dando um pequeno intervalo para seus alunos descansarem. A professora que havia sido contratada no lugar de Mary, durante a licença maternidade acabou sendo contrata em definitivo – E esse dois meninões? – perguntou o loiro brincando com os meninos, que soltaram uma risadinha.

— Dando o trabalho de sempre. – brincou Emma Que continuem assim enquanto são bebês! Ele olhou ao redor e viu a professora dando aula – Algum problema com a professora? – indicou.

David seguiu o olhar – De modo algum. – ele respondeu – Pelo contrário, excelente no que faz, bem profissional. Muitos alunos estão gostando dela.

— Bom saber. – murmurou Emma voltando sua atenção para seus amigos Não foi para falarmos dela que viemos aqui! — Mas não foi para saber como está indo a professora nova que nós viemos.

— Oh não? – perguntou Mary, confusa.

— Não. – confirmou Regina, então sorriu Temos um assunto melhor, pelo menos eu acho! — Não realidade, nós viemos aqui fazer uma pergunta.

O homem apenas olhou as duas mulheres a sua frente – David e Mary... – Emma limpou a garganta – Nós queremos saber se vocês aceitam serem padrinhos do pequeno George. – pegou a mãozinha do menino e acenou para os futuros padrinhos Vocês aceitam serem meus padrinhos?

— Oh! – exclamou Mary surpresa. David apenas arregalou os olhos surpresos também. Eles se entreolharam ainda surpresos.

— Entendemos se vocês não aceitarem. – começou Regina levemente apreensiva Acho que eles não irão aceitar!

— Calma Regina, não precisa se desesperar. – cortou Mary, então sorriu como de costume – Apenas não esperávamos essa pergunta. – sorriu – Pois são tantas outras pessoas como opção para padrinhos dele que achamos que não entraríamos na “disputa” pelo cargo. – riu.

David fez um gesto se poderia pegar o menino, e Emma assentiu – Hey garotão... – brincou com o menino que sorriu novamente – Claro que aceitamos sermos seus padrinhos. – sorriu para o menino.

— Será uma honra. – confirmou Mary que também começou a brincar com o menino.

Então Benjamin começou a resmungar – Por que você está resmungando? – perguntou Regina olhando para seu filho a sua frente Acho que já sei o motivo! Mary sorriu para o outro menino também e começou a brincar com ele, que parou de resmungar e sorriu Sabia! Já tem um tempo que tenho notado isso! — Ah então você queria atenção também.

— Estamos perdidos com esses dois, morena. – brincou Emma sorrindo. A advogada apenas assentiu com um aceno de cabeça Como estamos perdidas Emma!

—SQ-

Ruby, Kathryn e Samuel estavam saindo do escritório da loira, quando encontraram Zelena e Elsa andando na calçada – Hey meninas! – chamou a loira sorrindo – Estávamos indo procurar vocês. – terminou assim que se aproximaram.

— Estávamos dando uma caminhada, querem tomar um suco? – convidou a ruiva. Era dia de folga de Elsa, e as duas mulheres aproveitaram para passar o dia juntas, aproveitando que Violet estava na fazenda com Anna e os amigos. E Zelena estava de férias, assim como as crianças ainda estavam.

— Claro, vamos lá. – concordou Ruby, que tinha Samuel nos braços. Elsa e Zelena brincaram com o menino, que abriu um sorriso para as duas mulheres.

— Ai que coisa mais gostosa. – falou Zelena, que estava com o menino no colo enquanto caminhavam na direção da lanchonete.

Sentadas a mesa depois de alguns minutos, e com os pedidos feitos – Mas então, porque vocês estavam a nossa procura? – quis saber Elsa.

— Nós temos um convite a fazer. – respondeu Ruby.

— Se for festa, estou dentro. – brincou Zelena.

Kathryn soltou uma risada – Infelizmente não é festa, mas acho que já tivemos festa demais, e logo teremos um casamento para irmos.

— Ai nem me lembre que ainda preciso ir atrás de roupa. – comentou Elsa – Mas será maravilhoso o casamento de Maura e Jane.

— Com certeza será. – confirmou Kathryn – Então... Ruby e eu queremos saber se vocês querem ser madrinhas de Meghan. – convidou a advogada.

— Claro que queremos. – respondeu as duas mulheres ao mesmo tempo – Mas eu achei que seria madrinha dessa coisa linda aqui. – a ruiva brincou com a mãozinha de Samuel.

— Sinto, mas Emma e Regina já ficaram com a vaga dele. – brincou Ruby de volta. No instante seguinte chegou o pedido das quatro mulheres que engataram uma conversa leve e animada.

—SQ-

— Chegamos! – anunciou Emma assim que abriu a porta do restaurante de Ângela. Era sexta a noite, e o casamento iria acontecer no dia seguinte Nossa, nem parece que faz três meses desde a última vez que estivemos aqui!

— Sejam bem-vindos! – Ângela recepcionou a todos – Fiquem a vontade que já são de casa a muito tempo. – disse sorrindo feliz – Cadê John e todo mundo?

— Eles iam esperar Elsa sair do plantão para poderem pegar estrada. – respondeu Regina. Ângela apenas assentiu com um aceno de cabeça – Acho que eles já devem ter saído, então não vão demorar muito para chegarem. – completou olhando as horas no seu celular.

Ali eles encontraram toda a família de Leonard, além de algumas pessoas que não haviam visto ainda. Ainda tinha a família Rizzoli já reunida, com Jane e Maura andando de um lado a outro. O pessoal da construtora também estava ali. Vincent com a esposa, e algumas pessoas do departamento de Homicídios e algumas pessoas com quem Maura trabalhava também. O restaurante naquele fim de semana, incluindo sexta-feira, estaria fechado para os clientes. 

— Parece que diferentemente do Jane e Maura imaginaram, o casamento será grande. – comentou Emma E eu achando que meu casamento foi pequeno com tudo aquilo de pessoas!

— Oh Emma, querida... – disse Ângela rindo – Acredite, isso é um casamento pequeno. – riu mais uma vez – Eu não convidei quase ninguém da minha família, e Maura trouxe apenas os pais e a irmã. Por mais que as mães dela achassem que teria que ser uma grandiosa festa por causa do nome que ela representa na sociedade.

Os olhos de Emma apenas se arregalaram, surpresa Eita! — Se isso é um casamento pequeno, não quero ver quando for um casamento grande. – riu.

— Hey! – disse Jane finalmente conseguindo se aproximar do pessoal da fazenda – Vocês vieram ao meu resgate? – brincou, mas seu cenho estava franzido.

— Infelizmente não Jane, nós viemos ver você se enforcar de vez. – brincou Ruby rindo.

Jane soltou um suspiro falso de raiva – Grandes amigas vocês. – fingiu que estava brava, mas depois cumprimentou todo mundo, brincando com os três bebês.

— E então tia Jane, pronta para mais uma surra no vídeo game? – brincou Júlia olhando para a detetive. Quando estiveram aqui na última vez, Jane pediu para jogarem mais uma vez, e como repetição da primeira partida, ela perdeu, mas só um pouco menos feio.

— Hoje não! Estou em treinamento ainda, então me aguarde. – respondeu a mulher de volta passando um braço pelos ombros da menina e dando um abraço carinhoso lateral. Enquanto caminhavam na direção de todo o pessoal, as criança avistaram os novos amigos e no segundo seguinte já estavam todos brincando juntos Ah essa criançada que só aumenta!

— Que bom que chegaram. – disse Maura feliz ao ver todo o pessoal ali – Venham que quero que vocês conheçam minha família. – pediu. Aproximaram-se de três pessoas – Essa é a minha mãe biológica Hope Martin... – apontou uma senhora muito parecida com Maura – Essa é minha irmã, por parte de mãe, Cailin... – apontou uma moça jovem que nada parecia com a legista – Esse é o namorado dela, Derek.

— Esse pessoal todo é da fazenda que fui algumas vezes e que comentei sobre com vocês. – explicou a loira, que depois foi apresentando um a um.

— Martin? Onde foi que eu escutei esse nome? – murmurou Cora tentando recordar.

— Eu tenho uma ONG médica que ajuda pessoas necessitadas pelo país todo. – respondeu Hope. Então entraram em uma pequena conversa.

— Você é a advogada toda poderosa, não? – perguntou Cailin olhando fascinada para Regina – A que acabava com todo mundo nos tribunais e sua mais recente vitoria foi o caso do Blanchart... – apontou o homem rindo com Ângela – Não?

— A própria, mas eu tiraria a parte do toda poderosa. – brincou Regina Mas não tiraria tanto assim! Ah Regina sua sem vergonha! Ah mente só um pouquinho! — Mas para deixar claro, eu também já perdi algumas causas. E atualmente meu foco é outro ramo da minha profissão que não envolve um tribunal.

Os olhos de Cailin brilharam – Meu sonho era ser como você, assim toda poderosa e plena.

Regina riu mais uma vez Esse plena é novo! — Mas o que a fez mudar de ideia?

— Não levo jeito para isso. – brincou – Eu também não sei se conseguiria viver toda engomadinha, pois sou mais relapsa com as minhas roupas. – mostrou seu visual mais despojado – Bem diferente da minha irmã que até para dormir se empeteca toda.

— Eu disse a ela que isso pode ser mudado. – explicou Maura – Que era apenas uma questão de mudar os hábitos.

— O que eu não quero, gosto de não seguir moda. – piscou para a irmã, então voltou sua atenção – Mas o que aconteceu para ficar longe dos tribunais?

A advogada apontou para os bebês que estavam com Emma, no carrinho – Eles aconteceram, além daqueles três que estão brincando. – apontou seus filhos Minha amanda família! — Minha vida agora tem outro rumo. – sorriu apaixonada para sua esposa que brincava com os gêmeos, Jane e Frankie Minha imensa família! Cailin apenas assentiu com a cabeça, e abriu um sorriso entendedor.

— Venham que eu tenho mais pessoas para apresentar. – chamou Maura e caminharam até encontrarem um casal conversando com o genro de Leonard, que cumprimentou todo mundo, mas não demorou muito e fora chamado por sua esposa – Arthur e Constance Isles, meus pais adotivos e esse é o pessoal da fazenda Vale dos Sonhos. – apresentou de modo geral, mas depois apresentou cada um.

— Vocês tem uma bela fazenda, posso garantir. – comentou Arthur depois de cumprimentar todos com um aperto de mão.

— Fico feliz que o lugar lhe agrade. – comentou Emma com um sorriso educado no rosto Sem ser modesta, a fazenda é maravilhosa mesmo!

— Querido, precisamos voltar lá para cavalgar novamente. – comentou sua esposa.

— Precisamos mesmo. – concordou Arthur.

— Vão sim, acabamos de ampliar a fazenda e a parte do Bosque, creio que vocês irão gostar bastante das novas opções também. – Regina comentou cordialmente.

— Vamos sim! – concordou o homem – Apenas precisamos ver nossas agendas, assim que aparecer a primeira folga, iremos.

Conversaram mais um pouco até Leonard se juntar e acabar ficando apenas os homens ali conversando. Constance acabou indo se sentar junto a Hope, enquanto Cora e Eugenia foram conversar com Ângela.

— Jane e Maura, podemos falar com vocês um minuto? – pediu Regina olhando para as amigas É agora ou nunca! Nossa, Regina, que escuta parece que é caso de vida ou morte! Tudo bem, acho que essa noite estou um pouco exagerada!

— Vocês irão nos sequestrar e nos tirar daqui? Por que se for isso vou de bom grado. – brincou Jane, mas recebeu um tapa de sua noiva – Ow Maura, por que está sendo tão violenta?

— Você só quer sair daqui por causa dos meus pais. – respondeu a loira.

Jane sorriu amarelo – Você pode me culpar? A primeira impressão deles sobre mim não foi das melhores... – comentou.

— O que aconteceu? – perguntou Emma, agora curiosa Lá vem A história! Pode apostar Emma!

Jane e Maura ficaram vermelhas imediatamente – Bom, como posso dizer, Maura e eu estávamos comemorando nosso namoro, pois havíamos acabado de começar a namorar, isso na sala da casa de Maura... Estávamos nuas rolando de um lado a outro no tapete, quando a porta da frente abriu e nisso entrou Arthur e Constance desesperados, no começo acharam que Maura estava sendo refém ou algo parecido... – fez uma pausa, Regina e Emma gargalhavam Nossa, ainda bem que eu ainda não passei por isso! E espero não passar por nenhuma situação semelhante! — Então imagina a situação constrangedora para todos.

— Mas eles se desculparam. – disse Maura.

— Eu sei meu anjo, mas nenhum pai ou mãe quer pegar a filha em pleno... Como você disse mesmo? – perguntou Jane olhando para sua noiva.

— Coito.

— Isso! Nenhum pai ou mãe quer pegar a filha em pleno coito. – repetiu a detetive – Argh que palavra feia. – brinco – Mas até hoje seu pai me olha torto. – as quatro mulheres riram Se fosse comigo acho que se fosse comigo, eu me esconderia por uns três meses! Ou evitaria qualquer contato pelos próximos anos não, Emma? Exato mente!

— Mas o que vocês querem conversar conosco? – quis saber Maura mudando o foco da conversa.

— Ah sim! – disse Emma assim que parou de rir – Sei que não é o momento mais apropriado, afinal vocês vão se casar amanhã, mas Regina e eu andamos conversando sobre o assunto madrinha e padrinhos...

Aquilo fez os olhos de Jane, brilharem – Oh eu aceito ser madrinha! – já disparou. Emma e Regina se surpreenderam, mas depois abriram um sorriso O que acontece com essas mulheres que não esperam terminarmos de fazer a pergunta que elas já respondem no meio? Primeiro Ruby e agora Jane, eita povo apressado! — De qual coisa linda que seremos madrinhas? – incluiu Maura no cargo.

— Estávamos pensando se vocês não querem ser madrinhas de Júlia. – convidou Regina – Mas se vocês quiserem pensar antes de nos dar uma resposta, ou mesmos se não quiserem aceitar, iremos entender.

O sorriso nos lábios de Maura se alargou – Meninas, sempre deixamos claro que gostaríamos de ser madrinhas de uma das crianças, isso se não de todas. – riu – Mas ficaremos imensamente felizes em sermos madrinha da Júlia.

Regina e Emma sorriram com a aceitação e continuaram conversando descontraidamente até Ângela aparecer e “arrastar” as noivas de volta para a festa. Assim a noite começou a passar. John com Glinda e família chegaram para se juntarem a festa no restaurante. Violet imediatamente se juntou aos amigos e a brincadeira acontecendo solta. Mais apresentações foram feitas, mais pratos de comida colocados a mesa, bebidas em modo geral chegando a todos. Daniel cada vez mais solto e começando com seus comentários bafônicos, mas que tiravam risadas de todos. Inclusive dos pais adotivos de Maura, que eram mais fechados.

— Hey Frankie! – chamou Emma e Regina se aproximando dele e de Nina Vamos brincar com eles! — Quando vocês irão contar para a Ângela?

— Con-contar o que? – ele gaguejou. Emma apenas apontou a mão e viu que eram alianças de noivado Isso aí! — Ufa! – ele soltou aliviado.

— O que mais você tem para contar a Ângela? – perguntou Regina, agora curiosa Olha que jogamos verde e colhemos o maduro!

— Nada não. – ele disse tenso.

Nina soltou um suspiro – Não contamos que estamos noivos, pois ficamos essa semana, e não queremos tirar o brilho do casamento de Jane e Maura, então semana que vem contaremos a novidade a ela. – respondeu – Mas eu também acabei de faz um teste de gravidez de farmácia, e deu positivo.

— Mas queremos fazer um teste de sangue para temos certeza do positivo. – comentou Frankie.

— Façam sim esse teste, eu passei por isso, achando que não estava grávida e no fim descobri que estava. – aconselhou Regina Melhor ter certeza do que ficar nessa dúvida!

— Mas iremos amanhã se der certo, se não fica para segunda. – comentou Frankie.

— Em todo caso, parabéns pelo noivado! – parabenizou Emma e Regina, o casal apenas sorriu – Mas vocês sabem que Jane não achará ruim de dividir as atenções.

Frankie sorriu de lado – Eu sei, mas não acho justo... Afinal é o momento dela, logo teremos o nosso. – piscou para o casal a sua frente que apenas sorriu.

— Mas mudando de assunto, mas ficando no mesmo tema. – brincou Emma Vamos lá!— Depois disso tudo, sei que não é o melhor momento, mas gostaríamos de saber se vocês aceitam serem pardinho de Thomaz. – convidou.

— Olha, sei que vocês não estão com a cabeça para pensar sobre isso... – começou Regina, mas foi cortada por Nina.

— Claro que aceitamos! – concordou Nina sorrindo.

— E como não vou querer ser o padrinho do melhor jogador que o Red Sox terá no futuro, se não da história? – comentou Frankie sorrindo – Aceitamos felizes. – sorriu travessamente para sua noiva – Nossa, Tommy ficará pistola quando eu contar sobre isso. – riu. Nina apenas soltou uma risada enquanto balançava a cabeça de um a lado a outro. Emma e Regina acabaram se incluindo nas risadas.

O jantar continuou animado por parte de todos, conversas e mais conversas preenchiam o ambiente. Os pais adotivos de Maura, que sempre eram mais reservados, estavam mais soltos naquela noite e estavam até se enturmando com o pessoal.

— Aurora e Rose, nós precisamos conversar! – anunciou Regina séria para as duas mulheres Vou fingir que preciso falar de um assunto extremamente sério! Não que não seja Regina! Eu sei mente, mas é apenas para brincar com elas! Emma ao seu lado, também com a expressão fechada.

— Juro que não fiz nada! – exclamou Rose ficando preocupada – Sei que dei uma leve sumida, mas estava em investigação, então não me culpem.

— Estamos aqui apenas namorando um pouquinho. – respondeu Aurora. Elas estavam sentadas no banco, perto do jardim – Qual o problema nisso? Faz tempo que não vejo a Rose. – fez cara de coitadinha.

Emma e Regina não aguentaram e acabaram rindo – Calma meninas, vocês não fizeram nada. – disse Regina se sentando no banco a frente delas Queria apenas brincar com vocês!

— Na realidade viemos fazer um convite. – comentou Emma ao se sentar ao lado de sua esposa Vamos lá, missão: Angariando padrinhos e madrinhas para a nossa prole! Os gêmeos estavam com os avós, já que eles estavam dormindo a essa hora da noite.

— Gostaríamos de saber se vocês duas querem ser as madrinhas...

— Sim! – respondeu Aurora não deixando Regina terminar a frase Eu nem vou dizer mais nada, pois é a terceira vez que nos interrompe sem esperar terminarmos de perguntar! — Qual gostosurinha nós seremos madrinhas? – quis saber empolgada.

Emma riu da empolgação Ai que essa mulherada é toda afobada mente! Isso se chama desespero de causa Emma! — Queremos saber se vocês querem ser madrinhas de Benjamin? – Regina repetiu e agora completando a frase Olha que na próxima eu nem vou precisar perguntar, vou chegar perto e vão falar sim! Isso até será útil Regina, assim pouco saliva! Mente! Tudo bem, exagerei agora!

— Claro que aceitamos. – comentou Rose – A nossa intenção é um dia noivar e casar, mas caso nada dê certo, ainda iremos querer ser madrinhas do pequeno Ben.

— Ai que eu preciso esfregar na cara de Daniel isso! – Aurora se levantou feito um tiro e foi na direção do amigo que estava conversando com as filhas de Leonard – Rá! Daniel-el? – veio cantarolando – Adivinha só? – sorriu arteiramente Rá! Que isso será cômico!

— Ai amapô, conte logo que não sou vidente para saber dos teus bafos. – brincou ele – Fale logo que estou começando a ter urticárias de curiosidade.

— Eu, junto com Rose, seremos madrinhas do pequeno Ben. – soltou 3... 2... 1... Bum!

Os olhos de Daniel se arregalaram, surpresos – Emma e Regina perderam a noção por completo, por entregar aquele pacotinho lindo para vocês duas serem madrinhas. – brincou, mas todo exagerado em seus gestos e no tom de sua voz.

— Ah é, eu sou madrinha de Meggie. – alfinetou Zelena, aproveitando o gancho Nossa como adoro essas minhas amigas!

Frankie sorriu travessamente – Eu sou o padrinho do Tom. E amigos!

Tommy quase engasgou com sua cerveja – Ow Emma, isso foi golpe baixo. – disse o rapaz fuzilando o irmão com o olhar, então olhou para a loira – Posso dividir a padrinhagem com Frankie? Tipo dois padrinhos e duas madrinhas? – sorriu abertamente. Aquilo fez Emma e Regina soltarem uma risada. Ângela apenas olhava feliz para o filho, e se dizer nada envolveu o filho e a nora em um abraço apertado. Daniel estreitou os olhos olhando para os três – Ok, podem parar com o complô contra a minha pessoa. – brincou – Joguem na minha cara isso. – fingiu estar indignado.

— Você não pode reclamar Daniel, afinal você e Killian são padrinhos de Neal. – comentou Mary sorrindo.

— Sim, eu sei, mas queria ser padrinha de umas dessas fofuras também. – disse ele.

— Oh, só para você saber... – disse Ruby entrando na brincadeira A Rubs não tem jeito! — Eu sou madrinha do Henry. – piscou travessamente.

— Nós somos madrinhas de Sam! – adicionou Regina, que sorria brincalhona Gente, até a morena entrou na brincadeira! Ela apenas entrou para brincar com o amigo!

Daniel foi contando – Ainda faltam Júlia e George, então ainda tenho chances! – comentou indignado.

— Júlia é nossa afilhada. – disse Jane que estava sentada a mesa conversando, mas estava escutando toda a brincadeira Mas que todo mundo resolveu cutucar o Daniel! Ah Emma eles estão brincando! Eu sei mente, mas está divertido ver isso!

Um grito de alegria fez todo mundo parar e olharam para a origem e viram Ângela com cara de surpresa, mas um imenso sorriso – Ah que coisa maravilhosa Janie, você e Maura serão madrinhas. – imediatamente se levantou e abraçou as duas mulheres.

— Ma! – Jane bateu levemente nas costas de sua mãe – Ar! Precisamos respirar.

— Estou tão feliz! – soltou e murmurou um desculpa para as duas mulheres – Isso é muita felicidade, minha Janie se casando e aceitando ser madrinha, mais passos próximos para terem seus filhos. – sorriu cheia de felicidade – E eu mais netos!

— Eu nem vou comentar nada. – disse Jane, soltando um suspiro, mas tinha um sorriso feliz no rosto.

— Tudo bem, ainda falta o pacotinho fofo do George. – comentou Daniel contabilizando as crianças.

— Falta não! – disse David sorrindo para o amigo. Os olhos de Daniel, praticamente, esbugalharam abertos.

— Não acredito que fiquei de fora! – exclamou em falsa indignação – Próxima leva de bebês quero ser padrinha de um. – brincou – Aliás, TJ e Ava tem pardinhos?

— Sim, eles já têm madrinhas e padrinhos. – respondeu Lídia sorrindo.

— Eita que nosso amigo purpurinado não levou nada. – brincou Kristin assim que tomou um gole de sua bebida.

— Também não é assim, afinal ele e Killian são padrinhos do nosso pequeno Neal. – disse Mary voltou a repetir, que estava sentada ao lado do marido, e o carrinho com o filho ao seu lado, o menino dormindo tranquilamente.  

— Está reclamando do que? É padrinho de Neal e ainda quer mais? – Kristin brincou novamente.

— Eu não tenho culpa se essa criançada toda dá vontade de ser padrinha de todos. – mostrou a língua para a amiga, tomou um gole de sua bebida, enquanto os amigos riam. Assim a noite continuou até finalmente começarem a irem embora, afinal a dia seguinte seria um grande dia para Jane e Maura.

—SQ-

Maura se virou na cama, abrindo levemente os olhos, mas mesmo com a escuridão do quarto percebeu o lugar de sua noiva estava vago. Passou a mão sobre o lençol e percebeu que não fazia muito tempo que Jane havia se levantando. Espreguiçou-se e virou para sair da cama, viu no relógio em sua cabeceira que era madrugada. Levantou-se e foi em busca de sua noiva. Procurou em alguns lugares da casa, e então a viu sentada na escada a porta da cozinha, tinha uma coberta sobre suas costas, e uma caneca de café em mãos.

— Cafeína a essa hora não irá fazer bem, Janie! – comentou Maura a olhando carinhosamente, assim que parou ao lado de sua noiva, ainda em pé.

A detetive apenas soltou um suspiro e bateu ao seu lado para que a outra mulher se sentasse – Eu sei, mas não pude evitar. – murmurou voltando a olhar o quintal iluminado por algumas luzes acesas.

Maura se sentou e no segundo seguinte sentiu o braço de sua noiva a cobrindo com o coberto. Ela soltou um suspiro de satisfação em um agradecimento silencioso. Ficaram alguns minutos em silêncio, apenas aproveitando a companhia uma da outra. Jane vez e outra tomava um gole de seu café.

— Me diga o que se passa na sua cabeça. – pediu Maura olhando carinhosamente para sua noiva.

Jane soltou um longo suspiro – São bobagens, Maura... Não valem a pena falar.

— Janie! – murmurou a legista, então fez um carinho nos cabelos de sua noiva, tirando uma mexa e a colocando atrás da orelha.

Mais um suspiro por parte da policial – Ah Maura, é apenas nervosismo pelo dia de amanhã... – começou, mas parou.

— Tem mais coisa, não? – questionou a loira ainda olhando para sua noiva.

— Como você pode me conhecer tanto? – questionou. Maura apenas sorriu apaixonadamente – Como você pode amar uma pessoa como eu? Tão diferente de você em vários sentidos. – soltou depois de um longo suspiro.

Maura a ficou encarando por alguns segundos antes de responder – A amo do mesmo jeito que você me ama. Pois amo a pessoa que você é, e não ligo para as nossas diferenças, porque elas se complementam de uma forma que nos deixa em harmônico equilíbrio.  – sorriu – Eu também estou nervosa quanto amanhã, afinal vou casar com a pessoa que me faz mais feliz e que eu sei que arriscaria a vida para me proteger, e eu não sei retribuí-la se não for a amando.

Os olhos de Jane umedeceram pelas lágrimas – Sabia que você só poderia me fazer chorar amanhã na hora dos nossos votos. – brincou e limpou uma lágrima que desceu por sua bochecha. Depositou um longo beijo na bochecha da loira – Eu te amo tanto Maura. – sorriu apaixonada.

— Eu também te amo muito Jane, não se esqueça disso. – confessou Maura depositando um beijo nos lábios da detetive – Melhor irmos dormir agora, pois amanhã nem o melhor maquiador do mundo conseguirá esconder nossas olheiras.

— Argh! Sério que eu terei que me empetecar novamente? – resmungou ao se levantar depois de sua esposa.

— Claro, afinal é o nosso casamento. – piscou e pegou a caneca das mãos de sua esposa, tomando o último gole de café.

— Sabia que cafeína a essa hora não irá fazer bem. – Jane devolveu as palavras de sua noiva.

 Maura sorriu – Eu sei, mas não pude evitar. – piscou e estendeu sua mão para a detetive, que sorrindo a segurou e de mãos dadas voltaram para o quarto.

—SQ-

— Por que não podemos ficar aqui e nos prepararmos aqui mesmo? – Jane resmungou uma última vez antes de entrar no carro, ali já estavam Ruby, Emma e Cailin.

— Porque não! Pois de lá, vocês irão direto para o casamento. – respondeu Ângela olhando brava para sua filha.

— Mas por que eu tenho que ir junto? – perguntou Cailin perdida.

— Para você vigiar e ver se essas três irão mesmo para o salão que marquei horário. – respondeu Maura sorrindo – Vejo vocês agora somente no casamento. – Cailin assentiu.

— Mas por que nós temos que ir juntas? – questionou Emma afivelando o cinto de segurança Achei que poderia fugir da parte da maquiagem! Pelo visto não Emma!

— Sim, porque quem vai casar é a Jane. – resmungou Ruby ao lado de Emma, também afivelando o cinto.

— Como você me disse Loirão no seu casamento, se eu vou para a tortura, vocês irão junto comigo. – brincou a detetive, enquanto as duas mulheres no banco de trás apenas resmungaram algo incoerente. Então Jane abriu um sorriso travesso – E também porque vocês duas serão nossas madrinhas. – respondeu Jane olhando para as duas mulheres no banco de trás. Dois pares de olhos se abriram instantaneamente – Ow! – resmungou a detetive assim que sentiu um tapa em sua nuca.

— É assim que se pede para sermos suas madrinhas? – falou Emma, foi ela que havia dado o tapa Aposto que isso é vingança! Ae Emma que exagero!

— Vocês não foram muito diferentes não. – retrucou Jane Não disse mente! Tudo bem Emma, nessa você tem razão! — Vocês já estavam no altar quando nos chamaram para sermos madrinhas.

— Eu não tenho um vestido a altura para ser madrinha. – disse Ruby olhando para Jane, incrédula.

— A roupa de vocês está perfeita para o momento. – disse Maura sorrindo. Regina e Kathryn ainda estavam em choque com o que havia sido dito.

— Bom, chega de conversa se não chegaremos atrasadas ao salão. – disse Cailin dando a partida no carro e logo em seguida já estava fora da vista das três mulheres na calçada.

— Maura, como você nos fala somente agora que seremos suas madrinhas? – questionou Regina finalmente voltando a realidade Se soubesse antes com certeza teria arrumado uma roupa melhor!

— Eu não havia dito a vocês? – perguntou confusa.

— Não! – respondeu Kathryn olhando para a legista.

Maura abriu os olhos surpresas – Achei que tivesse dito. – fez uma pausa – Foi tanta correria ontem que achei que tivéssemos dito a vocês. – comentou, tanto Regina quanto Kathryn negaram com a cabeça – Mas agora vocês sabem. – sorriu arteiramente Eu nem vou dizer nada sobre isso! – Agora é a nossa vez. Vamos se não chegaremos atrasadas ao salão. E sim, não é o mesmo salão que as meninas acabaram de ir. – disse – Eu não acredito nessa crendice de não poder ver a noiva antes do casamento, mas Ângela faz questão, pois acha que dará azar.

— Mas como ninguém, quase sempre não consegue ir contra a matriarca Rizzoli... – brincou Kathryn e Maura assentiu com a cabeça – Vamos que está tudo pronto. – as três mulheres assentiram e entraram no carro, partindo em definitivo para o salão de beleza.

—SQ-

O local que o casamento aconteceria era em um imenso e tradicional buffett da cidade. Tinha a parte do salão, assim como um imenso gramado. Mesmo que Jane não quisesse que fosse algo grandioso o casamento, ela acabou cedendo a alguns desejos de sua noiva, e um exemplo era o local da festa. No salão seria feito todo o cerimonial e no gramado a festa. Uma grande tenda havia sido montada no gramado. Ao centro dessa tenda uma área reservada para dança. Ao redor dessa área haviam várias mesas decoradas com pequenos arranjos florais ao cento. No canto direito havia um palco com uma banda, que já estava apostos, tocando para começar a animar o ambiente. Ainda na decoração havia espalhado pelo espaço externo e tenda, várias pequenas luzes, que ao cair da noite daria um ar mais romântico e intimista.

O buffett já havia se posicionado mais ao fundo, com três pistas de comidas, além dos garçons já estarem a postos para começarem a servir os convidados assim que o cerimonial terminasse e a festa começasse. Uma equipe imensa de fotógrafos também estava disposta para não perderem nem um clique se quer tanto do cerimonial quanto da festa. Por mais que a família Isles fosse toda cheia de etiqueta e costumes da sociedade, Maura conseguiu deixar o local e tudo o mais com um ar não tão formal. Assim ajudando os convidados a não se preocuparem em se vestirem tão formalmente como seria o costume. As noivas mesmas já haviam dito que queriam uma coisa mais aconchegante, abrindo a brecha para a não formalidade. Na entrada a frente do salão estava o juiz Bennett, que Maura e Jane fizeram questão de convidar para realizar a cerimônia. Assim que Arthur viu o amigo, abriu um sorriso. Ele, o juiz, John, George, Giuseppe, Leonard, Vincent conversavam tranquilamente. George, John e Giuseppe usavam calça social de linho em um tom de cáqui claro, camisas de linho brancas, com os três primeiros botões abertos, dispensando o uso da gravata, sapatos de cor marrom em um tom um pouco mais escuro que a calça, e para completar o visual, blazer azul marinho. Já o juiz estava com sua calça social preta, uma camisa de tom azul bem claro, e sapatos escuros. Ele também havia dispensado o uso da gravata, e por cima havia um blazer preto também.

Sean conversava animadamente com Susie e Kent, os dois eram técnicos que trabalhavam junto com Maura no necrotério. O chefe de Jane usava um terno azul pálido, com a camisa rosa claro, e a gravata cinza escuro. Sapato social preto. Susie usava uma calça social cintura alta, cinza claro. Usava uma bata na cor azul claro. Seu cabelo solto e uma leve maquiagem. Nos pés salto altos pretos. Já Kent usava um terno azul marinho com a camisa rosa claro, e uma gravata cinza claro. Nos pés sapatos pretos.

Aos poucos foi enchendo de convidados. A família de Leonard estava espalhada pela tenda, a filha mais velha do homem, juntamente com o marido, conversavam com David e sua esposa Mary, que tinha Neal no carrinho. Os dois filhos já estavam juntos com os primos e TJ, que eram as primeiras crianças a chegarem. A menina mais velha estava usando um vestido que terminava na metade de suas coxas, e sandália nos pés. Os cabelos soltos, apenas amparados por uma tiara, que tinha um enfeite de laço. Seu irmão estava usando uma bermuda social cinza claro, com uma camisa polo preta. Nos pés, tênis preto. TJ que também usava bermuda social preta, com risca de giz. Uma camisa de manga curta na cor preta e uma gravata borboleta branca. Seu cabelo penteado de lado e com gel para não desarrumar, e nos pés tênis preto.

David estava usando uma calça social levemente solta, na cor creme claro, com sapatos marrons levemente escuros. Uma camisa de linho branca, também levemente solta com os três primeiros botões desfeitos. E um blazer preto. Já o marido de Sandra usava um terno azul marinho, com uma camisa rosa claro. Sapato preto. Mary usava um vestido em tom rosa bem claro, que ia até os tornozelos. O busto todo fechado com alças nos ombros. Já Sandra usava um terno social, que no lugar da calça, era uma saia. Em tom bem claro de bege. Uma blusa branca em gola canoa. Mary usava uma tiara cheia de pequenas flores no seu curto cabelo, e uma leve maquiagem. Sandra usava seu cabelo em um bem feito rabo de cavalo atrás e no alto da cabeça. Um colar terminava seu visual. Neal usava um body que imitava um smoking de casamento. Eles tinham sorrisos nos lábios, enquanto conversavam.

Não demorou muito então Zelena, Elsa e a família chegaram. As duas irmãs usavam vestidos no mesmo comprimento, que ia até a metade da coxa. Já Zelena usava um até os tornozelos. Anna usava um todo azul claro acinturado, com a saia solta. Tinha uma correntinha que estava usando como cinto, toda na cor bronze escuro. O vestido era cavado, com alça nem tão finas, mas também nem tão grossas. E tinha um decote em vê, que terminava no vale de seus seios. Seu cabelo preso em um coque feito a partir de um rabo de cavalo no alto da cabeça. Sandália de salto alto, toda delicada na cor escura para combinar com o cinto, e uma maquiagem leve para terminar o visual.

Zelena vinha com vestido na cor vermelha. Um fino cinto preto prendia em sua cintura, marcando bem. Seu cabelo estava solto. Nos pés sapato de salto alto preto. Uma maquiagem leve para completar seu visual, e destaque para seus olhos azuis.

A loira vinha com um vestido todo florido, nos tons de laranja, preto e verde escuro. A exemplo de sua irmã, o vestido tinha um decote em vê, que parava acima do vale de seus seios. O vestido era bem cinturado, mas diferente do vestido da irmã, a saia tinha um corte mais reto. Nos pés uma sandália de salto alto também na cor preta, seu cabelo preso em uma trança, com sua franja ajeitada charmosamente de lado. Uma leve maquiagem para finalizar todo o visual.

Kristoff estava ao lado de Anna. Ele também tinha um sorriso nos lábios. O rapaz usava uma calça social cinza escuro, de corte reto. Sapato preto. Uma camisa social preta, com o blazer na cor da calça. Seu cabelo todo penteado para trás, e com gel para manter o penteado.

Glinda usava um conjunto mais comedido em termos de comprimento. A saia ia até um pouco abaixo dos joelhos. A blusa era simples, com manga um terço, e a frente a parte direita era sobre posta a esquerda, na cintura havia algumas pregas definindo bem a cintura, e o comprimento da blusa ia até a metade do quadril. O conjunto todo era na cor azul marinho. Seus ruivos cabelos estavam soltos e todo escovado. Usava uma leve maquiagem. Violet estava usando vestido bem parecido com o modelo de sua mãe, mas seu comprimento ia até a metade da canela. Era todo azul claro. Em suas madeixas castanhas, presas por um trança atrás da cabeça, tinha pequenos arranjos de minúsculas flores brancas. Nos pés uma sandália branca.

— Eu vou brincar com os meus amigos. – anunciou e nem esperou por uma resposta, pois no segundo seguinte já estava com as outras crianças.

— Que decoração linda! – exclamou Anna encantada com o local.

Não demorou muito Cora, acompanhada de Eugenia, Ângela e Kiki foram as primeiras a saírem do salão. A arquiteta estava usando um vestido verde água, a frente toda fechada. Nas costas uma pequena abertura, amarrada apenas por duas tiras na altura dos ombros. As mangas largas cobrindo dois terços dos braços, e nas barras detalhes em pedras pretas. Bem cinturado, e acompanhando os contornos dos quadris e pernas, terminando pouco abaixo dos joelhos. Nos pés sapato salto alto preto. Seu cabelo solto e todo escovado. Uma maquiagem leve completava o visual.

Eugenia vinha ao seu lado esquerdo. A cozinheira usava um conjunto de formado por uma saia social na altura dos joelhos, e uma blusa. No tom creme claro, com cortes retos. Nos pés sapatos de salto baixo e quadrado, todo fechado em um tom de creme pouco mais escuro. Seus cabelos todo escovado, dando ênfase nos curtos cachos. Uma maquiagem leve também.

A mulher de Vincent usava um vestido tomara que caia, bem justo ao seu corpo com algumas pregas, na cor verde musgo. Seu cumprimento chegava até a metade das coxas, nos pés scarpin preto. Seu cabelo preso em um coque solto e uma maquiagem leve completava o seu visual.

A matriarca Rizzoli vinha do lado direito de Cora. Ângela estava usando uma saia lápis, toda preta. Nos pés saltos fechados pretos. Usava também uma blusa mais justa ao corpo, na cor creme, com um decote que deixava a mostra seu colo. Seu cabelo bem escovado e solto, e uma maquiagem leve para completar seu visual. Era visível seu sorriso feliz.

Ao seu lado estava Constance e Hope. A mãe adotiva de Maura vinha com um conjunto de blazer e saia, todos na cor cinza chumbo. Nos pés saltos altos pretos. Seus cabelos soltos, em uma escova bem feita. Uma leve maquiagem.

Hope usavam um vestido liso, mas que ia contornando suas curvas. Era da cor verde esmeralda, que ia até nos tornozelos. Nos pés salto alto preto. Seus cabelos preso em um coque bem feito atrás da cabeça, e uma leve maquiagem compunha seu visual.

Elas vinham conversando tranquilamente, mas em seus lábios, podiam se ver nitidamente sorrisos felizes, principalmente nas três mães das noivas. Elas se aproximaram da rodinha dos homens engatando uma conversa animada.

Os próximos chegarem foi a filha mais nova de Leonard e sua família. Lisa e Kim estavam bem parecidas. Elas usavam calças, Lisa social preta de risca de giz e uma camisa social branca. Kim, uma pantalona preta com uma blusa bege de gola larga, deixando um de seus ombros a mostra. Os cabelos de Lisa, presos em um coque bem feito, atrás da cabeça. Já Kim deixou seu cabelo solto, com as pontas levemente onduladas. Maquiagem bem leve em ambas as mulheres, e nos pés de Lisa salto scarpin preto, e nos pés de Kim uma sandália na cor bege, de salto baixo. O menino mais velho estava usando calça social creme, e uma camisa polo verde. Nos pés tênis preto. O cabelo de lado. Já o menino mais novo usava bermuda social cinza escura, com uma camisa polo preta. Tênis branco, e seu cabelo todo penteado para trás. Já a menina usava bermuda social feminina, com uma blusa que imitava uma camisa social e tinha botões estampados a frente.

Pouco tempo depois do salão saíram Tommy, Lídia, Nina e Frankie. Tommy estava usando uma calça social de linho, na cor azul marinho. Uma camisa em um tom de rosa pálido, com as mangas dobradas na altura do cotovelo. Um fino cinto marrom, combinando com os sapatos marrons. Já Frankie vinha com uma calça social cinza chumbo. Uma camisa de manga comprida, na cor branca, por fora da calça, estava sem a gravata assim como Tommy, e sapato preto.

Nina estava de mãos dadas com Frankie. Ela usava uma saia lápis bege, com uma blusa levemente solta, na cor verde água, e gole canoa, deixando um ombro a mostra. Sapato de salto preto. Seu cabelo todo cacheado, uma maquiagem leve no rosto.

Lídia vinha com Ava nos braços, e ao lado de Tommy. A esposa do mais jovem Rizzoli estava usando um vestido justo no busto, e a partir da cintura, mais solta, e a saia levemente solta que ia até a altura do joelho. Ele tinha alguns detalhes em um tecido preto diferente do usado no vestido, que cobria parte das alças no ombro, além de fazer o acabamento na gola, na cava e na barra do vestido. Ela era de um tom verde escuro. Seus cabelos solto e bem escovado, nos pés uma sandália de salto delicada em tiras pretas. Para finalizar uma maquiagem leve no rosto. Ava vinha usando um vestidinho todo na cor creme. Seus poucos cabelos negros todo arrumado de um lado. Nos pés sapatinhos de meia, combinando com o vestido.

Não muito tempo depois, entrou Cailin e Derek. A mulher usava um macacão, verde musgo. A parte do busto bem decotada, com alça finas nos ombros. A cintura bem marcada, e as pernas vinham em um corte reto e levemente solto. Nos pés scarpin preto. Seu cabelo solto e bem escovado, e no rosto uma maquiagem leve. Seu namorado estava usando um terno cinza chumbo, com a camisa azul claro, sem gravata. Nos pés sapato preto e seu cabelo penteado para o lado.

— Sorte a de vocês que o casamento não é meu, pois se fosse eu estaria muito mais deslumbrante. – disse Daniel ao fazer sua entrada triunfal na tenda, erguendo seus braços, seu gesto característico.

— Claro que a pessoa purpurinada não poderia deixar de soltar suas pérolas. – comentou Kristin, logo atrás do amigo. Emilie ao seu lado, as mãos dadas. Atrás delas Rose e Aurora.

— E o espírito de malévola encarna na pessoa mais uma vez. – brincou Daniel olhando para sua amiga loira – Você não está conseguindo adoçar a pessoa, melhor se empenhar melhor. – piscou arteiramente para Emilie, que apenas o olhou, incrédulo – Vamos Kiki que não quero perder nada de casamento que também será um bafo só. – passou seu braço ao redor do braço do namorado e fizeram sua caminhada até os anfitriões, cumprimentando todos. Por fim acabaram se sentando ao lado das mesas de David, Zelena e Frankie. Não demorou muito para continuarem conversando animadamente.

Daniel estava usando uma calça social cinza clara, bem justa, que ia afinando até chegar ao tornozelo. Sapato social preto. Uma camisa social azul marinho, o blazer do terno também, e no lugar da gravata borboleta, ele tinha um lenço branco que era preso por um anel metálico dourado como se fosse o nó da gravata. Seu cabelo penteado no seu estilo habitual, mas com um pouco de creme modelador para não desarrumar fácil. Ele tinha um sorriso fácil nos lábios e muito feliz.

Killian sorria feliz também. Ele estava trajando uma calça social de corte reto, na cor azul clara. Sapato social preto. Uma camisa social de um azul em tom escuro. Por cima um colete azul marinho, com pequenos botões todos fechados, mas na cor dourado. Tinha os três primeiro botões da camisa aberto. Em sua cabeça uma boina masculina de feltro, na cor preta.

Kristin estava usando um vestido azul escuro. Onde a parte de cima era toda rendada. Com um pequeno decote, e as mangas cavadas. Por baixo da renda um corpete azul escuro também. Da cintura para baixo uma saia longa até os pés. Com um leve caimento. Nos pés sandálias de salto toda delicada na cor branca. Sua maquiagem estava levemente carregada, mas nada exagerado para o horário do dia. Seus cabelos loiros escuros presos em um rabo de cavalo alto na cabeça, com sua franja penteada de lado. Emilie usava um terninho feminino no tom verde água, calça e blazer. Nos pés scarpin preto, e uma maquiagem leve, e seu cabalo solto e bem escovado.

Aurora vinha com um vestido tomara que caia todo florido em cetim. O busto do vestido acompanhava a curvatura dos seios. Além de ter algumas pregas se juntando com um cinto feito com o próprio tecido do vestido, em uma cintura alta, terminando com um laço mais para o lado esquerdo do corpo. O comprimento do vestido ia até os tornozelos. Nos pés saltos delicados na cor preta. Seu cabelo vinha todo solto e bem escovado. Uma maquiagem leve adornava seu rosto. Já Rose usava uma calça pantalona. Tinha a tonalidade de um bege bem claro. Também usava uma camisa gola canoa larga, com um ombro a mostra. A camisa era de um tom de bege um pouco mais claro que a calça. Nos pés um sapato de solado alto na frente, mas não deixando de ter salto. Quase totalmente fechado exceto por uma abertura nos dedões. Ele era de um marrom caramelo. Seus cabelos loiros estavam presos em um coque bem feito no alto e atrás da cabeça. Uma maquiagem suave no rosto.

O tempo continuou passando quando finalmente o carro com um das noivas e as madrinhas chegou. Emma foi a primeira a descer. Ela usava um terninho feminino, na cor preta. Sua camisa social em tom de vermelho. E uma gravata reta preta. Seu cabelo preso em um rabo de cavalo baixo. Seu rosto com uma leve maquiagem. Ela foi buscar o carrinho duplo, no porta-malas do carro. Logo depois desceu Regina. A advogada usava uma calça com o cós social na cor preta, mas terminava pouco antes de chegar aos tornozelos, e tinha uma pequena abertura bem a frente das pernas, na barra da calça. Também usava uma camisa social, na cor branca, estilo século dezoito, com a gola mais alta, e os punhos das mangas, compridas, mais extensos. Um único botão dourado prendia o colarinho da camisa. Tinha um detalhe rendado fino nas junções dos ombros. Nos pés salto scarpin preto. Seus cabelos castanhos estavam presos em um coque bem feito no alto e atrás da cabeça. Uma maquiagem suave no rosto.

A morena segurava os gêmeos, assim que Emma parou a seu lado, pegou um filho no colo e o colocou no carrinho, enquanto Regina colocava o outro ao lado do irmão. Os meninos estavam usando bodys que imitavam smokings.

Então desceram as três crianças, Júlia, Henry e Thomaz. O Henry estava usando uma calça social preta. Tênis azul mais para escuro. Uma camisa azul clara por dentro da calça. Um colete cinza chumbo, com todos os botões fechados. Seu cabelo todo penteado e gel para mantê-lo no lugar mesmo depois da correria que eles com certeza iriam fazer. Thomaz estava usando uma bermuda social na cor cinza claro, uma camiseta polo azul escura, estava por dentro da bermuda. Suspensório na mesma cor da bermuda. Nos pés um tênis na cor azul escuro, seu cabelo penteado de lado e com gel para parar. Júlia usava uma calça social a cor azul escuro, com uma camisa branca, com os três botões desfeitos, por dentro da calça, as mangas dobradas na altura dos cotovelos. Tênis branco e suspensório na mesma cor da calça. Seu cabelo estava trançado atrás da cabeça, que começava bem no alto da mesma.

Por último desceu Jane. A detetive vinha no estilo de Emma, usava um terninho na cor branca, e sua camisa era azul escura. Seu cabelo todo solto, mas com as ondulações bem acentuadas. Uma leve maquiagem. A família Swan-Mills entrou primeiro, assim que Vincent parou ao lado de Jane.

— Você me daria a honra de acompanhá-la até o altar? – pediu Vincent oferecendo seu braço a sua amiga.

Jane não se aguentou e abriu um sorriso carinhoso, e segurou bravamente suas lágrimas que teimavam em sair – Claro Vince. – murmurou e envolveu seu braço no do amigo, e lentamente foram caminhando até chegar ao local que seria realizado todo o cerimonial. Vincent deu um beijo nos cabelos de Jane e se postou mais ao lado. Ele tinha um sorriso de orgulho para sua amiga. As crianças já se juntaram com seus amigos, enquanto Emma deixou os bebês com Cora, e juntamente com sua esposa, ficaram ao lado de Jane no pequeno coreto.

O tempo continuou passando quando finalmente a hora do casamento havia chegado, pois o carro que vinha com a outra noiva finalmente havia chegado. A primeira a descer foi Meghan, que estava usando um vestido azul claro, com a saia solta, sandálias nos pés. Seu cabelo preso em um trança lateral. Depois desceu Kathryn, que usava um vestido azul marinho, o busto todo rendado até chegar a cintura. Por dentro o forro também azul marinho, mas tomara que caia, deixando o colo a mostra através da renda. O vestido era cavado. Acinturado, com um laço de cetim da mesma cor do vestido terminando em um laço borboleta. A saia toda solta e levemente rodada, chegando até a altura dos joelhos, e por cima um tule da mesma cor do vestido, levemente mais comprido que a saia. Nos pés scarpin azul marinho. Seu cabelo loiro preso em um coque no alto da cabeça, e uma leve maquiagem no rosto. Ela foi até o porta-malas do carro pegar o carrinho para filho, que vinha nos braços de Ruby. A veterinária foi a penúltima a descer, ela usava um macacão bem parecido com o de Cailin, mas um pouco mais fechado no busto, na cor preta. Scarpin preto nos pés, seu cabelo solto e bem escovado, e uma maquiagem leve no rosto. Samuel usava um body assim como os gêmeos e Neal, que imitava um smoking. Isso foi ideia de Kathryn e todos acataram. Assim a família Lucas-Midas caminhou e tomou seu lugar ao lado que Maura ficaria no pequeno coreto.

Por último desceu Maura. Seu sorriso aberto e seus olhos brilhando em felicidade. Ela estava usando um vestido branco pérola, o busto em vê, com finas alças nos ombros. O vestido foi levemente afinando até a chegar na cintura. Essa parte era toda trabalhada em bordado detalhado. A parte da saia ia abrindo aos poucos até chegar ao chão. Por cima também havia bordado detalhado da parte de cima, mas na parte de trás tinha um pequeno pedaço a mais para simplesmente ficar sobre o chão. Seus cabelos todo solto, e levemente ondulado nas pontas. Uma coroa de flores igual ao buquê adornada sua cabeça. Um par de brincos prateados em formato de losango, vazados em várias partes, dava destaque ao rosto da legista. Uma maquiagem leve no rosto e um buquê, que era composto de pequenas flores brancas e rosas pálida, envolto de um arranjo de folhas completavam seu visual.

Arthur parou ao lado dela. Sorriu carinhosamente para sua filha e depositou um beijo nos cabelos – Você está linda. – murmurou. Maura sorriu, já segurando as lágrimas que começaram a se acumular em seus olhos. O homem ofereceu seu braço – Me dá a honra? – quis saber. A médica apenas assentiu e envolveu seu braço no braço de seu pai, assim sem pressa caminharam para onde Jane a espera com um imenso sorriso nos lábios. Um quarteto de violinos tocava a marcha nupcial.

— Meus queridos amigos e familiares... – começou o juiz assim que Maura e Jane estavam lado a lado no coreto – Hoje é um dia de imensa alegria para todos, mas principalmente para Jane e Maura... Eu tenho o imenso prazer e uma grande satisfação por unir essas duas pessoas que aqui estão a minha frente. – ele fez uma pausa e olhou para todos ali presente e sorriu – Sei que muitos de vocês não esperavam por esse casamento tão cedo... – riu, juntamente com as demais pessoas – Mas quando as conheci no casamento duplo que celebrei, confesso que fiquei surpreso em como duas pessoas tão diferentes combinavam tanto. Semanas atrás Jane e Maura vieram até mim e saber se eu queria realizar a união delas, e eu não podia dizer não. Eu fico feliz em mais uma vez testemunhar o amor. – olhou para o casal a sua frente e sorriu paternalmente – Como disse hoje é um dia de muita alegria e emoção para todos... – fez outra pequena pausa – Estamos aqui para celebrar o maior laço de união, o amor. Ele que nos faz sentir que estamos vivos e que nos dá coragem para continuar em frente. Somos o que temos no coração. Tudo a nossa volta gira em torno do amor. – fez uma pausa e viu que alguns convidados já derramavam algumas lágrimas de felicidade. Ângela já tinha um lenço em mãos, e limpava algumas lágrimas que teimavam em cair. Hope tinha os olhos marejados, enquanto Constance limpava discretamente o canto dos olhos devido as lágrimas. Arthur sorria em meio as lágrimas. O juiz sorriu – Da vida é apenas o que vamos conseguirmos levar, momentos... E esse momento com certeza ficará marcado na vida de todos. – tomou novo fôlego e olhou para os dois casais de madrinhas, que sorriram para o juiz – Eu, juiz Lawrence Bennett, diante dos poderes a mim investidos pelo estado, realizo hoje o casamento desse casal, diante da justiça. – deu prosseguimento – De acordo com a lei estadual eu declaro válida a união estável de Jane Clementine Rizzoli e Maura Dorothea Isles... – fez uma pausa ao notar que as duas mulheres fizeram um leve carranca aos nomes do meio, mas depois sorriam uma para a outra ao juntarem suas mãos – Que a partir desse dia elas se tornarão apenas uma família... A família Rizzoli-Isles... – fez uma breve pausa, sorriu diante da cena feliz do casal. As madrinhas tinham os olhos úmidos pelas lágrimas – É de livre e espontânea vontade que estão aqui hoje para realizar essa união?

— Sim. – Jane e Maura responderam juntas. Sorrisos abertos e olhos úmidos de emoção. O Juiz olhou para o casal, depois para os convidados, vendo que todos estavam sorrindo felizes. Os casais mais próximos, as crianças mais ansiosas para voltarem a brincar novamente. Abriu mais ainda o sorriso.

— Gostariam de dizer algumas palavras? – perguntou ao casal Rizzoli-Isles.

Jane limpou a garganta – Quer começar Maura? – perguntou olhando para sua loira e viu que não teria uma resposta imediata, sorriu – Então eu começo. – brincou dando uma piscadinha para sua nova – A primeira vez que vi Maura, eu estava trabalhando em um caso... – começou a detetive – Estava disfarça de garota de programa, já era de manhã e eu havia passado a noite toda em investigação e estava morta por um café... – riu, enquanto Maura ficava vermelha ao se lembrar do acontecido – Entrei na padaria, pois precisava urgentemente de um café, e como vocês podem deduzir, eu não estava com a minha carteira, mas tinha guardado uns trocados na roupa, porém não achava. Foi então que Maura em toda sua elegância entrou na padaria, e confesso que seu perfume me embriagou imediatamente. – fez uma pausa – Eu lá tentando achar o dinheiro para pagar o meu café já em cima do balcão, quando ela pediu um café todo chique... Ela não mudou nessa parte... – riu, fazendo Maura abrir um sorriso – Então toda educada ela pagou por seu café e pelo meu... Aquilo me deixou mais brava ainda, porque não achava o meu dinheiro e o cara da padaria estava me enchendo por aquilo, e essa ação de Maura foi a gota que faltava. Falei que tinha dinheiro que ela não precisava pagar e ficamos nisso por alguns segundos até ela ir embora, acabei aceitando o café que ela pagou, pois o queria muito. Assim que coloquei o pé para fora da padaria achei o dinheiro... – fez outra pausa e escutou risos – Já no departamento foi quando fomos apresentadas oficialmente foi outro choque, mas e desde então fomos nos conhecendo e trabalhando juntas em muitos casos... Sei que isso não tem nada a haver, mas eu vou chegar lá. – piscou para sua noiva e sorriu para o pessoal – Eu não sou tão boa com as palavras como você, Maura, mas quando lhe digo que te amo, acredite que ele é verdadeiro... Neste dia e desde o dia que te conheci, te dou o meu coração, ele sempre foi seu, e a promessa de que andarei com você, de mãos e coração atados, aonde quer que a nossa jornada nos leve. Viver, aprender e amar, juntas, para sempre. – fez outra pausa e sorriu – Eu amo seu jeito, eu amo sua voz, eu amo seu cabelo, eu amo seu olhar, eu amo seu sorriso, eu amo seu corpo, eu amo suas manias... Eu te amo por inteira do jeito que você é. – fez uma pausa e pegou a aliança de ouro – Eu, Jane Rizzoli, aceito você, Maura Isles como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Rizzoli-Isles.

Maura limpou a lágrima que desceu por seu rosto – Posso ser boa com as palavras, mas não tanto com sentimentos... – começou a legista – Mas vou tentar... – brincou fazendo Jane rir – Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser. – fez uma pausa – E você, Jane, é essa pessoa que me transforma todo dia em uma pessoa melhor. Quando eu olho para nós, vejo um amor simples e maduro, sem dúvidas. – sorriu ao se lembrar da conversa de ontem a noite – Mesmo nos momentos mais difíceis que passamos, foram para nos fortalecer e entender de uma vez que somos feita uma para a outra. – mais uma pausa, para tomar novo fôlego – Antes de te conhecer, eu já havia escolhido um caminho a seguir, mas então nossos caminhos se cruzaram e formaram um só. Até te conhecer eu não acreditava na palavra magia no sentido dos contos de fadas, eu sempre fui uma pessoa muito cética, mas me deixo dizer que todas as histórias de amor têm origem em um momento mágico, que com certeza não foi naquela padaria... – riu, fazendo todos rirem – Mas quando você se arriscou para salvar a minha vida. Esse foi o momento mágico que não me vi vivendo sem você ao meu lado, se você não tivesse me pedido em namoro depois daquele incidente, eu teria ido falar com você. – sorriu – E nossa história de amor terá como esse casamento o marco principal, que faremos de tudo para sermos felizes e com muita paixão. Eu te amo. – pegou a outra aliança - Eu, Maura Isles, aceito você, Jane Rizzoli como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Rizzoli-Isles.

O juiz olhou para os convidados e viu que não tinha um que não havia derramado pelo menos uma lágrima de emoção com todas aquelas palavras ditas, limpou a garganta novamente para continuar a cerimônia – Amar não é ocupar um lugar em alguém, mas criar um lugar que ninguém mais pode ocupar. – sorriu para o casal, que estava extremamente feliz e era visível pelas feições emotivas e as lágrimas que desciam de seus olhos – Dê a si mesmo o amor que você procura, então o universo te mandará pessoas que combinem com isso, e vejo aqui hoje mais uma vez que essas palavras são mais que verdadeiras. – olhou para todos ali presentes – O amor verdadeiro é de alma e não de corpo. – uma breve pausa - Assim, pelo poder investido a mim, as declaro casadas, podem se beijar. – disse o homem sorrindo abertamente. Maura e Jane se inclinaram a frente e deram um selinho demorado para selar a união.

Os fotógrafos não perderam um momento se quer. Além de ter alguém em específico para filmar toda a cerimônia. Quando elas finalmente se separaram uma erupção de aplausos, assobios e gritos tomou conta do ambiente. Maura recebeu o buquê de volta, depois que elas assinaram o caderno de registro, assim como todas as testemunhas. Regina e Emma assinaram como testemunhas das duas amigas.

O casal desceu do pequeno coreto, lado a lado. Imensos sorrisos estampavam seus rostos. Caminharam até chegarem a grande pista de dança em frente ao palco - As noivas, a primeira dança. – disse o cantor da banda, então se virou para seus colegas, movimentou a cabeça contando até três e então começou uma balada romântica.

Maura entregou o buquê dessa vez para Ângela e o casal começou a dançar no ritmo da música. Sem se importarem se a música estava no fim ou não, elas uniram seus lábios em um beijo um pouco mais duradouro – Minha esposa. – disse Jane ainda com os lábios perto dos lábios de sua esposa.

— Sim, minha esposa, gosto do som disso. – brincou Maura colando novamente seus lábios em outro beijo. Então foram rodeadas por Vincent e Arthur, e cada um dançou um pouco com cada mulher. Jane não se fez de rogada e chamou tanto Constance quanto Hope, enquanto Maura chamou Ângela, e assim as duas mulheres também dançaram um pouco com cada mãe e quando elas voltaram a dançar juntas, viu que a pista já estava tomada por mais pessoas que dançavam. Assim que terminaram de dançar, aproveitaram para receber os cumprimentos de todos e então a festa de teve início.

— Meninas e eu esperando um babado igual ao casamento dessas quatro, mas fui só na esperança. – brincou Daniel finalmente se aproximando, ele sorria abertamente – Adorei todo o bafo do casamento em si. – comentou juntando as mãos a frente do corpo e batendo os dedos, ele estava feliz – Foi digno de vocês, ao mesmo tempo elegante e despojado.

— Fico feliz que tenha gostado. – comentou Jane de mãos dadas, com sua agora, esposa.

— Mas por precaução eu trouxe um chapéu de cowboy. – brincou novamente – Claro que deixei no carro, mas se precisasse eu iria correndo buscá-lo. – piscou. Aquilo fez as mulheres rirem.

— Meninas. – chamou Constance ao se aproximar – Com licença. Vamos fazer um brinde e abrir formalmente a festa. – indicou a mulher mais velha – Afinal é o que diz a etiqueta.

— Claro vamos. – comentou Maura toda feliz. Caminharam para a mesa ao centro, Daniel voltou para o lado de Killian que estava sentado com Mary e conversam animadamente.

Jane fez sinal para o banda fazer uma pequena pausa, e ela acabou batendo levemente o talher no copo de champanhe – Por favor, peço mais um minuto da atenção de vocês... – falou um pouco mais alto, enquanto o garçom terminava de dar um copo de champanhe para Maura – Primeiramente gostaria de agradecer a presença de todos. – a detetive começou – Sei que cada um presente aqui hoje, tem sua contribuição para que esse dia acontecesse... Esse dia tão especial para nós, com certeza não seria o mesmo sem a presença de vocês...

— Não seria mesmo. – acrescentou Daniel rindo, e fez todos soltarem uma pequena risada – Afinal sempre damos um charme a mais as festas. – piscou.

Jane sorriu, limpou a garganta e continuou – Hoje é um dia muito especial para celebrarmos a felicidade... – sorriu para sua esposa – Afinal estamos casando e torcendo para nossos celulares não tocarem e nos avisarem que temos um caso. – tirou mais algumas risadas do pessoal.

— Talvez alguns de vocês já previam que esse dia chegaria... – se inseriu Maura – Ângela e sua bolinha de cristal tinha razão. – riu da própria piada e fez o pessoal que acompanhou desde o começo rir também. Vincent apenas sorria como um pai orgulhoso de sua filha.

— Nossa, quem disse que vocês tiveram um começo conturbado? – brincou Kathryn – Eu não sabia desse episódio da padaria. – riu.

— Só um pouquinho. – acrescentou Jane sorrindo – Nada que um café, muitos casos e quase perder a vida não seja nada conturbado. – sorriu travessamente. Aquilo fez o pessoal gargalhar.

A legista limpou a garganta – Bom, como eu disse um pequeno começo conturbado. – riu – Mas que eu não quereria de outro jeito, pois foi assim que eu adicionei a minha vida pessoas tão fantásticas quanto os amigos que tenho hoje, assim como me trouxe a pessoa mais importante da minha vida, e com ela, a família que eu desejava inconscientemente, e quando os conheci me apaixonei perdidamente por eles.

— Sabe, essa coisa de destino é engraçado... – agora era a vez de Jane – Eu conheci a Maura em um momento da minha vida que já havia desistido do amor, pensando que aquilo não era para mim, pois nunca iria achar alguém que aceitasse a minha perigosa vida. – fez uma breve pausa e olhou para sua, que apenas sorria por entre as lágrimas – Mas então a vida veio e me mostrou que tinha alguém especial para mim... – sorriu – Alguém completamente oposta a mim em tudo que vocês imaginarem... – riu e olhou para agora sua esposa – Então quis o destino nos encontrar. E desse encontro, surgiu uma amizade forte. A vida seguiu, e hoje estamos aqui celebrando o nosso momento de felicidade. – então sorriu arteiramente – Quando criança sempre sonhei que eu casaria no campo do Red Sox. – riu e fez todos rirem – Eu até tentei convencer Maura, mas não estamos no Fenway. – soltou um alto suspiro fingindo estar triste – Mas fico feliz que nos encontramos aqui nesse momento.

— Nesses encontros e desencontros, acabamos todos nos encontrando... – Maura quem disse – Afinal, em uma perseguição, Jane encontrou Emma. Então no restaurante de Ângela elas se reencontraram, assim como reencontrei pessoas da época que ia para a fazenda cavalgar. Encontramos amigos de verdade... – olhou para seus amigos – Encontramos família que nosso coração adotou... E eu mais que orgulhosa digo que vocês são minha família também. – olhou para as pessoas que considerava sua família – Encontramos amores... – olhou para os casais que ali estavam e então olhou para suas amigas e então para sua esposa – Eu só posso agradecer por tudo e ser um pouco menos cética com relação a magia. – sorriu abertamente – Mas quem sabe não podemos refazer nossos votos de casamento quando tivermos muitos anos de casa no Fenway? – piscou para sua esposa, que abriu um imenso sorriso.

Jane sorriu – Então peço que vocês levantem seus copos e façam um brinde conosco... – pediu a detetive erguendo sua taça, gesto imitados por todos – Loirão, sim, isso roubamos do casamento de vocês, pois achamos muito legal, então não nos processem por plágio. Afinal estamos esclarecendo de quem são. – brincou a morena. Emma apenas riu e ergueu a taça – Vocês do buffett também, peguem uma taça, assim como o pessoal da filmagem e fotografia, sei que estou quebrando o protocolo... – olhou para Constance – Mas não estou me importando nem um pouco... – riu juntamente com o resto do pessoal – Muito bom. Quero um brinde gigantesco. – comentou ao ver que todos estavam com seus copos e taças erguidas – Agora sigam as instruções que vamos dizer... – como se possível seu sorriso se abriu mais ainda – Não tenha vergonha de chorar... – se lembrou da hora dos votos que muitos ali presentes estavam chorando, assim como elas e as madrinhas – Tirem muitas fotos e nos ajudem a eternizar este momento... Pois eu sei que vocês adoram brincar de modelos, principalmente Daniel.

— Meu bem, eu sou modelo nato. – brincou o homem sorrindo.

— Então peguem seus celulares e brinquem de fotógrafos. Sei que Kathryn é fotógrafa nas horas vagas. E o pessoal da fotografia... – falou Maura sorrindo abertamente – Sabemos que vocês são excelentes em seu trabalho.

— Façam como Emma, Ruby e eu: comam bastante... – brincou Jane sorrindo travessamente – Pois o buffett providenciou muita comida. E eu briguei bastante com a Ma, para ela ficar longe da cozinha. – riu quando Ângela fez careta a se lembrar – E lembrem-se dos doces. Ah por fim tem o bolo, que infelizmente não é de Eugenia, mas que eu tenho certeza que deva estar muito bom também.

— Só não fico brava porque é verdade. – riu Emma batendo levemente sobre sua barriga.

— Também façam como Regina, Kathryn e eu, que eu sei que vou e vocês vão fazer e muito, conversem bastante. – disse Maura.

— Ai que ultraje, falando que somos faladeiras. – brincou Kathryn fingindo estar ofendida, mas seu imenso sorriso dizia o contrário. Ruby gargalhou da cara fingida de ofendida de sua esposa.

— Não vão embora sem nos dar um abraço e tirarmos uma foto. – continuou Maura sorrindo feliz – Deixem um recadinho para nós logo ali na entrada... – apontou uma pequena caixa de madeira com alguns blocos de papel e algumas canetas – Levem com vocês uma lembrancinha... – apontou o outro lado que tinha uma mesa cheia de lembrancinhas – E por último, mas tão importante quanto as outras instruções... Agora aproveitem e bastante a festa. – por fim ergueu mais um pouco sua taça como se brindasse aos copos e taças de todos. Tilintou sua taça com a de Jane e todos tomaram um gole de suas bebidas.

Assim que acabou o brinde, os fotógrafos recomeçaram suas tarefas de registrar tudo, mas aproveitaram para tirar fotos dos brindes. Pediram para tirar fotos do casal de noivas, juntas e separadas. Depois junto a suas famílias. Jane e Maura pediram para tirar com todas as crianças, incluindo os bebês. Pediram também para tirar somente com as madrinhas, então uma foto com todos os amigos apenas. Foram cliques atrás de cliques, flash atrás de flash, sorrisos que não acabavam mais. Jane e Maura tiraram as fotos tradicionais com taças em mãos, trocando beijos, abraços e tudo que o figurino mandava para a felicidade de Constance.

Assim a tarde foi terminando e iniciando a noite e a festa continuando agitada desde que foi liberado ao buffett começar a servir a comida. A tenda se iluminou e aquilo tirou murmúrios dos convidados que adoraram a decoração. Além de exclamações positivas sobre o ambiente todo.

A festa foi adentrando a noite. Jane e Maura começaram a circular pela festa, parando de mesa em mesa dos convidados. Conversando um pouco até finalmente chegarem a mesa do pessoal da fazenda. Os fotógrafos não perdiam nenhum momento, era clique atrás de clique.

— Ah foi lindo os votos de vocês. – comentou Regina sorrindo depois de tomar um gole de suco.

— Sério mesmo que vocês se conheceram em uma padaria? – questionou Ruby, Samuel em seus braços.

— Não inventei uma palavra daquilo. – comentou Jane sorrindo, tomando um gole de sua cerveja – Pior foi depois no departamento que fomos apresentadas oficialmente.

— Eu não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha. – completou Maura rindo – Mas depois fomos trabalhando juntas, e vez e outra a Jane ainda brincava comigo por causa dessa situação.

— Foram bons tempos aqueles. – comentou Jane e olhou para sua esposa – Mas agora são melhores ainda. – depositou um beijo na bochecha de sua loira.

— Quando Maura irá jogar o buquê? – quis saber Ângela assim que se sentou a mesa junto com as mulheres. A matriarca era pura alegria.

— Quem diria que ter pegado o buquê em nosso casamento te levaria para o altar. – comentou Emma rindo da cara que Jane fez Quem disse que essa mágica não acontece?

— Nem me lembre daquele episódio. – riu a detetive – Foi tudo conspiração de dona Ângela. – piscou arteiramente. Ângela apenas olhou para sua filha, que sorriu travessamente.

— Mas deu certo você pegar o arranjo, agora você está casada. – Ângela sorriu vitoriosa.

— Ma, de qualquer jeito daria certo, porque mais cedo ou mais tarde eu iria casar com Maura. – disse Jane sorriu assim que tomou mais um gole de sua cerveja.

— Mas ele acelerou o casamento. – piscou para a filha.

Jane soltou uma risada – Quem estava tentando fazer isso era você. – brincou, mas antes que a mulher mais velha pudesse responder, a detetive abraçou sua mãe – Te amo mãe! – Ângela abriu um sorriso carinhoso.

Maura olhou para sua sogra – Acho que agora é um bom momento para jogar o buquê. – falou se levantando e caminhando até a mesa que estava o buquê.

— Hora do buquê! – anunciou Ângela uma vez em pé para todos – Quem quer casar aproveite o momento para disputar o buquê. Porque a minha Janie pegou o buquê do casamento de Emma e Regina e hoje está casada.

Uma pequena multidão se aglomerou no centro da pista de dança e entre essas pessoas estavam Killian – Dessa vez eu pego e não vai ter ninguém que vai tirar das minhas mãos. – murmurou concentrado.

— Isso que nós vamos ver! – disse Rose também preparada para pegar o buquê.

— Vocês não terão a mínima chance disso. – falou Anna erguendo as mangas imaginárias de seu vestido.

Maura caminhou para o palco da banda e se posicionou a frente deles – Só posso desejar sorte para a futura pessoa que pegar o buquê. – disse a loira olhando para o grupo que esperava o arranjo floral.

— Será que teremos outra briga como no nosso casamento? – questionou Ruby se inclinando levemente na direção de Emma, mas sem tirar os olhos do grupo no centro da pista de dança.

— Eu estaria sendo muito má se dissesse que espero ver outra briga como aquela? – perguntou a loira também se inclinando na direção de Ruby, sem tirar a atenção do grupo ­Porque aquilo foi esplendoroso!

— Não, porque internamente eu também gostaria muito de ver aquilo novamente. – respondeu Ruby e as duas mulheres se olharam rapidamente para soltarem uma sonora gargalhada.

— Não acredito que estão querendo que nossos amigos briguem por causa do buquê! – exclamou Regina surpresa Confessa Regina que você também quer ver!

— Ah morena, querendo querendo não estamos, mas seria divertido esse povo todo se engalfinhar novamente como da outra vez. – respondeu Emma sorrindo de lado travessamente Como seria divertido!

— Ai Rê, seria muito cômico se acontecesse novamente. – concordou Kathryn ao tomar um gole de seu champanhe.

A advogada morena soltou um suspiro Confesso! Seria muito divertido! — Com certeza seria cômico ver uma cena assim novamente. – confidenciou e as quatro mulheres riram novamente.

— Então vamos lá... – disse Maura ao se virar de costas para o grupo – Três... – começou a subir e descer o arranjo floral – Dois... – fez um leve suspense – Um! – jogou o pequeno maço de flores.

O arranjo floral sobrevoou todos. A multidão que acompanhava, não economizou nos puxões, pesadas no pé, cotoveladas. Mãos ao alto para tentar pegar o buquê, vários é meu foram escutados – Sim, é meu. – falou Rose já pronta para pegar o buquê.

— Não mesmo! – falou Elsa batendo na mão da amiga no exato momento em que o buquê estava em suas mãos, fazendo o arranjo floral voar para outra direção. Rose apenas fuzilou Elsa com o olhar, que retribuiu com um olhar frio.

— É meu! – exclamou Kristin esticando o máximo possível suas mãos para alcançar o buquê.

— Só nos seus sonhos! – exclamou Cailin que pulou e agarrou o buquê juntamente com Kristin.

— A lá Loirão, será que teremos uma briga? – Ruby perguntou batendo levemente no braço de sua amiga.

— Eu não conheço a irmã de Maura, mas eu apostaria que Kristin vença se tiver uma briga. – disse Emma com os olhos fixos no alvoroço Vamos lá meu povo, quero ver ação!

As duas mulheres travaram uma briga por alguns segundo e surpreendentemente o buquê saiu voado para uma direção contrária da qual veio – Olha o que você fez! – exclamou Cailin brava.

— Eu não fiz nada, foi você. – retrucou Kristin com seu olhar de deboche – O buquê estava na minha mão e você o tirou.

O arranjo floral tomou a trajetória descendente mais uma vez – Vem para a mamãe! – disse Zelena abrindo um imenso sorriso, assim como os abraços.

— Não será dessa vez! – exclamou Killian, que saiu correndo, empurrando todas a sua frente e no instante final deu um pulo, feito um gato, e passou a mão no buquê que estava a poucos centímetros de cair nas mãos da ruiva – Sim! É meu! – disse ele erguendo o buquê em um gesto de vitória continuando a sua corrida até parar longe da multidão – E vocês não se aproximem! – apontou o dedo para as mulheres que estavam mais parecendo um filme de zumbi que outra coisa. Então olhou para seu namorado que estava correndo na direção dele – E você muito menos, que dessa vez não irá tirar o buquê das minhas mãos. – disse fazendo Daniel parar de correr e ficar no lugar, meio que escondendo o buquê para que nada acontecesse ao arranjo – Se prepare que nós seremos os próximos darmos um casamento bafo para nossos amigos. – sorriu feliz olhando para o buquê em suas mãos.

— Seu ladrão! – exclamou Zelena brava ao ver Killian alisando o buquê que era para ser dela. Aos poucos a poeira foi abaixando, os pais de Maura olhavam surpresos por todo aquele show por causa do buquê. O restante que já estavam acostumados, riam do acontecido e da bela disputa pelo arranjo floral. O casal Swan-Mills e Lucas-Midas ficaram levemente decepcionadas que não aconteceu nenhuma briga como a de seus casamento, mas aquele fuzuê todo fora divertido. A festa continua alegre até que chegou a hora de cortar o bolo.

Imensos sorrisos adornavam os rostos das duas mulheres. Jane e Maura pegaram uma faca juntas e ao mesmo tempo elas cortaram o bolo. Fotos e mais fotos foram tiradas. Jane tinha um pratinho com um pedaço de bolo, então seu sorriso se tornou travessa. Ela passou o dedo no glacê da cobertura e arteiramente passou o dedo sujo no nariz e lábios de sua loira. Maura a olhou, indignada com o gesto antes que ela pudesse falar ou fazer algo, Jane passou a língua para tirar todo o glacê. Aquilo deixou Maura mais ainda sem palavras ou ação, e novamente a detetive agiu antes que sua esposa pudesse fazer ou dizer algo. A morena selou seus lábios com o de sua esposa em beijo calmo, suave. Maura por fim se rendeu e enlaçou o pescoço de Jane, que já tinha suas mãos na cintura menor e a trouxe para mais perto, aprofundando levemente o beijo. A festa foi prosseguindo tranquilamente com a distribuição de bolo para todos. As crianças foram as que mais comeram. Os bebês se divertiram tanto que agora dormiam tranquilamente, claro depois de estar de barriguinha cheia e fralda limpa.

— Leonard, você participou do casamento de sua filha Lisa? – quis saber George. Eles estavam todos sentados em uma mesa, conversando tranquilamente.

— Sim participei... – respondeu o homem – Mas na época eu ainda tinha brigado feio com ela, fui a muito contragosto, pois quem me arrastou foi Sandra. – continuou – Disse que se eu amasse de verdade Lisa, eu iria para não me arrepender no futuro.

— E o qual a sua opinião atualmente sobre o que sua filha mais velha fez? – quis saber John.

Leonard abriu um pequeno sorriso – Que foi a melhor coisa que ela fez para esse velho rabugento. – respondeu – Meu único arrependimento foi não ter ficado a festa toda, pois assim que acabou o cerimonial eu fui embora, pois era o que havia combinado com Sandra.

— Pelo menos você viu sua filha se casar, isso não tem preço. – comentou Glinda – E agora vocês estão aos poucos construindo novamente sua relação, e ela e família estão aqui junto a você nesse casamento lindo. Então acho que vocês deram um grande passo na relação de vocês.

Leonard olhou para sua filha mais nova, a viu sorrindo abertamente para a esposa que havia dito algo engraçado enquanto conversavam com Anna, Elsa e Zelena. Então viu sua neta juntamente com Violet se aproximarem com as bocas sujas de bolo. Instintivamente Lisa ergueu os olhos, depois que limpou o rosto de sua filha, e viu seu pai a olhando carinhosamente. Ela apenas abriu um sorriso amoroso e voltou a conversar com suas amigas – Sim, você tem razão Glinda. – ele disse emocionado.

Os pais adotivos de Maura se aproximaram de sua filha e esposa, que haviam voltado para a mesa do pessoal da fazenda – Maura, querida. – chamou Constance.

— Sim? – ela respondeu ao olhar para a mulher.

— Seu pai e eu queremos dar nosso presente de casamento. – disse assim que parou ao lado da filha – Sei que você pode pagar por isso, mas é apenas um pequeno gesto nosso. – entregou um envelope para a loira.

— O que é? – perguntou Jane, agora curiosa.

Maura abriu o envelope e viu que havia passagens de ida e volta para Paris para ela e Jane, além de quinze dias de reserva paga no hotel que geralmente eles ficavam hospedados quando iam para a cidade – Uma viagem com tudo pago para Paris. – seus olhos brilharam felizes.

— E Jane... – começou Arthur ao ver que a morena iria comentar algo – É o nosso presente para vocês. – seu tom era carinhoso – Maura é nossa única filha e a queremos vê-la feliz, e você é essa pessoa que a faz feliz.

Jane fechou e abriu a boca várias vezes até que finalmente conseguiu articular as palavras – Obrigada Arthur. – agradeceu e sorriu por fim. O pai de sua esposa retribuiu o sorriso – Para quando é a viagem? – perguntou olhando para a data nas passagens.

— Para amanhã a noite. – respondeu, então seu olhos verdes abriram surpresos – Mas está muito em cima!

— Eu tenho o meu trabalho que não posso deixar assim em cima da hora. – comentou Jane preocupada.

— Pode sim. – Sean falou ao se aproximar – Eles conversaram comigo antes de comprarem as passagens Jane, e como você tem férias atrasadas, não terá problema se você se ausentar por quinze dias do departamento. – explicou seu chefe – E outra Rizzoli... – seu tom agora era brincalhão – Vá aproveitar a sua lua de mel, mulher. – piscou e saiu andando na direção das bebidas.

Sem dizer nada Maura se levantou e abraçou seus pais, que surpresos inicialmente com a reação de sua filha, mas depois retribuíram o abraço – Obrigada. – murmurou. Os dois sorriram, conversaram mais um pouco e depois foram dar uma volta.

A festa foi prosseguindo tranquilamente depois do ápice da briga pelo buquê de Maura e todas as emoções ocorridas até que as noivas anunciaram que iriam embora.

— Obrigada a todos que vieram hoje comemorar conosco esse dia especial. – disse Jane.

— Sem vocês hoje não teria a metade da felicidade que estamos sentindo. – completou Maura – Aproveitem mais a festa. – se despediram depois de muitos abraços e lágrimas, as noivas entraram no carro e partiram para o hotel que ficariam até o dia seguinte que iriam pegar o voo para Paris.

Já sem as noivas, a festa não durou muito mais. Sem falar que a noite já estava alta e assim aos poucos os convidados começaram a se retirar, findando assim aquele dia maravilhoso.

 


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Notas finais do capítulo

Ufa! Madrinhas e padrinhos para as crianças. Mais gente aparecendo na história. Sei que o foco principal não foi nosso amado casal, mas no próximo capítulo elas voltam ao posto principal. Enfim Jane e Maura se casaram, aqui pelo menos, pois quem assistiu a séria e torceu (como eu) para elas ficarem juntas, apenas teve mais uma ilusão assim como SwanQueen (suspiro). Ainda bem temos histórias maravilhosas para nos confortar um pouquinho ;) Ah sei que não teve cena extra, mas prometo no próximo colocar uma ;)

Sim, eu pretendo escrever os casamentos futuros também, assim como muitas outras coisas ainda!! Então não tenho noção de quanto capítulos ainda terei pela frente kkkkk

Aaahh pessoal, pode ser que os próximos capítulos saiam atrasados também, mas juro que não será minha culpa. Eu vou cobrir alguns horários na academia que trabalho, devido a um professor ter saído em licença. Mas eu continuarei escrevendo, então peço que não me abandonem!! ♥♥

Até a próxima!