— Hey! Garotão número quatro, vem com a mãe. – murmurou Emma brincando assim que pegou Benjamin no colo. George já estava no carrinho Agora é trabalhar para ter meninas! Tarefa difícil Emma! Só um pouquinho! — Vamos deixar a mamãe dormir, que ela está precisando. – disse saindo do quarto delas Afinal vocês acabam com qualquer um, pois são arteiros e esfomeados como eu! enquanto Regina dormia tranquilamente na cama delas.

Sem fazer barulho a loira juntamente com os meninos estavam indo na direção da sala de tv. Ainda faltavam alguns dias para as aulas terminarem e as crianças entrarem em férias de verão Não vejo a hora dessa casa ter as crianças o dia todo fazendo bagunça! — O que nós vamos fazer? – comentou Emma assim que entrou na sala – Hum jogar vídeo game não vai rolar... – então olhou para seu filho no colo e o outro no carrinho Vocês não irão dormir tão cedo, não? — Vocês estão bem acordados, não? Nocautearam a mamãe e ainda vocês estão acordados, muito ardilosos vocês. – riu ao perceber um leve sorriso nos lábios de seus filhos Sapequinhas vocês! — Ah com certeza vocês serão terríveis. – riu mais uma vez, então olhou ao redor e seus olhos pararam na estante, mais precisamente no local de filmes e desenhos Acho que é uma boa! — Que tal assistirmos alguma coisa? – se aproximou com Benjamin ainda em seu colo – O que vamos ver? – percorreu os olhos pelos DVDs – Desenho... Filme... – então seus olhos brilharam Será esse mesmo! — Já sei. – pegou um DVD específico Vocês precisam saber dessa história! — Vocês querem ver como a mamãe de vocês estava linda no nosso casamento? – perguntou voltando para perto da tv e preparou tudo Linda era pouco, ela estava deslumbrante! Sentou-se no sofá aconchegantemente, pegou George no colo também e começou a assistir o filme de casamento delas – Vejam como a festa estava animada... – comentou assim que o vídeo começou – Olhem como todo mundo estava elegante... Olhem seus irmãos, eles estavam uma graça também... – assim o vídeo ia passando – E o mais engraçado era que suas tias Ruby e Katy nem sabiam que iam se casar também. – riu a loira, e como um passe de mágica os dois bebês estavam olhando atentamente para a tv Isso mesmo prestem atenção que vocês vão adorar! — Olha o pessoal, eles se divertiram bastante, aliás, todos se divertiram bastante. – comentou vendo o filme e se lembrando dos acontecimentos – Sabe Ben e George, é tão diferente ver esse pessoal todo arrumado, não que eles não são arrumados, mas vê-los em trajes de gala é muito diferente. – comentou novamente vendo os convidados começando a chegar a festa – Vejam as caras de todos que sabiam do casamento duplo. – Emma riu novamente Eles foram perfeitos para nosso plano dar certo! — Olha, agora vem os nossos cachorros todos a caráter também. – os dois bebês riram ao ver os cachorros na tv – Sim, eles também participaram da festa.

O filme continuou passando – Ah, agora vem os seus irmãos, e seu primo TJ... Olha como eles estão tão fofos. – comentou com seus olhos brilhando emocionados – Neal ainda era do tamanho de vocês agora. – fez uma pausa – Ah seria tão legal se vocês também estivessem na festa, mas vocês vieram bem depois... – a loira riu com o pensamento que passou por sua mente Olha isso mente! Eles estão perfeitos! — Oh, não contem para a tia Jane, mas a família dela toda parecia um bando de mafiosos. – riu – Mas são a nossa família de mafiosos que não trocamos por ninguém.

As cenas de casamento continuaram passando – Ah o tio Daniel, confesso que ele deu um tom mais cômico no casamento. – riu Aliás, ele dá um tom purpurinado as festas! — Ele e a Kristin vivem se estranhando, mas aposto que nas horas de aperto eles são amigos de verdade. Assim como eu e a tia Ruby, a mamãe e a tia Katy. Tia Aurora e a tia Rose fazem um casal muito bonito. – comentou a loira vendo as duas mulheres entrando no local Isso porque a loirinha foi cobiça por muitos quando surgiu pela primeira vez aqui! E eu ainda não acredito que o apelido dela era Sininho por causa das atividades que ela mantinha na faculdade e agora faz parte do FBI! — Olha, sou eu e a tia Rubs... Nossa, como estávamos elegantes, tão diferente do nosso costumeiros trajes de fazenda. – continuou assistindo o filme – Olha! – falou animada ao ver que Regina iria parecer no filme A mamãe de vocês irá aparecer! — Olha como a mamãe de vocês estava linda... – comentou apaixonada Ela estava belíssima, corrigindo, continua linda!

— Muito exagerado esse comentário. – Regina falou fazendo sua presença ser percebida Mas adorei!

Emma se assustou ao olhar para a porta e ver sua esposa ali parada. Deu pause no vídeo Pega no flagrante! Não tem problema, afinal não estava fazendo nada de errado, pelo contrário, falaria tudo de novo! — Corrigindo meninos, ela está mais linda ainda. – sorriu apaixonada E como está linda!

A advogada sorriu e começou a caminhar na direção de sua esposa e seus bebês Continue falando que estou adorando! — Ainda exagero de comentário. – se inclinou e deu um leve beijo nos lábios de sua esposa Mas eu adorei! Sentou-se ao lado da loira e pegou George no colo.

— Eu não acho exagero. – comentou Emma sorrindo Nunca vou achar! — Dormiu bem? – quis saber, pegando a mão de sua esposa e dando um beijo carinhoso no dorso da mesma.

— Sim, obrigada. Estava precisando descansar um pouco. – deu um beijo na bochecha de sua loira Esses dois acabam com qualquer um! — Que parte parou no casamento? – quis saber vendo a tv Queria ter pegado desde o começo, mas vai ser divertido assistir o restante do vídeo!

A loira abriu um imenso sorriso – Bem na parte que você e Katy estão entrando. – respondeu e deu play para continuar o filme Não perdi muita coisa!

— Katy mal sabia o que aconteceria no momento seguinte. – comentou Regina sorrindo Foi muito engraçado a cara das duas quando anunciamos que elas também iriam se casar! — Daniel sempre sendo Daniel. Então meninos, vão se acostumando que ele sempre será assim.

— Olhe meninos, sua mamãe está linda. – Emma comentou novamente E a cada dia ela fica mais linda ainda! Quanto amor, Emma! Sim, mente é muito amor! — E eu não me cansarei de dizer isso até a minha última respiração. – sorriu para sua esposa, que retribuiu o sorriso.

Elas continuaram vendo o vídeo do casamento e comentando. Regina resmungou na parte do chapéu, lágrimas desceram na hora dos votos dos dois casais, até chegarem a parte do buquê – Juro que nessa hora eu fique preocupada. – comentou Regina, agora rindo da luta pelo buquê segundo buquê.

— Mas ainda bem que deu tudo certo, e ninguém ficou sem buquê. – comentou Emma rindo sem parar Ou muito machucado!

— O presente de nossos pais foi muito fofo. – comentou Regina. Emma apenas assentiu com a cabeça, então seus olhos brilharam.

— Isso me lembrou que não pagamos a nossa promessa de viajar com nossos filhos para São Francisco. – comentou Emma Precisamos viajar com eles agora nas férias!

— Vamos fazer essa viagem agora nas férias deles? – sugeriu a advogada olhando para sua esposa Seria muito legal passear com todos, incluindo esses dois aqui!

— Acho perfeito. – concordou a loira, e voltaram a olhar a tv.

— Eu adorei a hora da valsa, ou como disse a Katy, a dança das noivas. – riu a morena, Emma acompanhou na risada Foi engraçado a Katy falando isso!

— Sim, eu também gostei dessa parte, porque eu dancei pela primeira vez com a minha amada esposa. – sorriu para Regina, que retribuiu o sorriso e voltaram suas atenções para a tv – Ah nosso até então caçula... – comentou a loira sorrindo.

— Com tantos aniversário, isso me faz lembrar do aniversário dele. – comentou a advogada Que foi único também!

— Acho que ele ficará feliz assim apenas no dia em que for jogar pelo Red Sox. – comentou Emma, deixando as lembranças daquele dia invadirem a sua mente.

— Tom? – chamou Emma, com Regina ao seu lado, assim que entraram na sala e viram seu filho, desenhando junto com Henry, enquanto Júlia jogava vídeo game. Os cachorros estavam deitados, espalhados pela sala.

— Oi mães? – ele disse olhando para suas mães e depois voltando sua atenção para o desenho. Regina se sentou no sofá, pois a sua barriga grávida de quase oito meses estava pesada.

— Daqui a algumas semanas é seu aniversário, então gostaríamos de saber qual o tema da festa que você quer ter. – disse Emma ao se sentar sobre a mesa de centro e olhando seu filho mais novo.

— Eu posso escolher o que quiser para a minha festa de aniversário? – perguntou deixando seu desenho de lado completamente.

— Mais ou menos. – respondeu Regina sorrindo – Você nos fala o que quer e veremos se é possível. – completou.

— Tá! – ele disse se encostando no sofá, uma vez que ele estava sentado no chão, cruzou os braço e ficou pensativo por alguns segundos – Já sei! – disse ao se levantar rapidamente e encarar suas mães.

— Então? – quis saber Emma. Júlia havia dado pausa em seu jogo, e Henry prestava atenção em seu irmão.

— Em vez de festa, vocês podem me levar para conhecer o Fenway Park? – pediu o menino com os olhos brilhando.

Emma olhou para sua esposa – Por essa não esperávamos... – disse – Hum... Podemos conversar sobre e depois te damos uma resposta? – perguntou. Thomaz apenas assentiu com um aceno de cabeça – Muito bem, vamos voltar para nossos contratos, planilhas e relatórios. – se levantou da mesa de centro.

— Também vamos conversar sobre o seu pedido de aniversário. – comentou Regina se levantando também, mas com uma pequena ajuda de sua esposa. Sem mais saíram da sala deixando as crianças voltando as atividades que estavam.

—SQ-

— Chegamos a Boston! – disse Emma passando pela placa indicando que haviam chegado a cidade. Eles até convidaram Ruby, Kathryn e Meghan, mas a veterinária achou melhor não viajar, uma vez que estava se sentindo indisposta a semana toda. A filha das duas nem cogitou a hipótese de sair do lado de suas mães. Cora e John também foram convidados, mas também recusaram, já que George ficaria responsável pela fazendo naquele fim de semana. Então seria apenas os cinco, correção, os sete. Já que a gravidez gêmea de Regina estava entrando na oitava semana. Mas os avós prometeram que no próximo ano fariam um festa de arromba para comemorar o aniversário do neto Thomaz.

— Oba! – comemoraram as crianças. Depois de cinco horas e quatro paradas para Regina e as crianças irem ao banheiro, e claro, para a morena esticar as pernas.

Era sexta-feira começo da noite. Elas haviam conversado e decidiram irem na sexta, e aproveitar o fim de semana em Boston para comemorar o aniversário do filho mais novo. Mesmo Regina quase no oitavo mês, as precauções seriam maiores. A obra na fazenda havia acabado e eles estavam na fase de decoração, e a data para a inauguração seria em menos de quinze dias. O plano para a comemoração do aniversário era descansarem na sexta, visitar o Fenway Park durante o sábado todo e no domingo ver o jogo do Red Sox. Afinal a temporada regular estava apenas começando. A parte do jogo Tom não sabia e isso seria uma surpresa para o menino.

— Mas primeiro vamos para o apartamento, tomaremos banho e descansar um pouco, depois vamos para o restaurante de Ângela jantar... – Regina informou o itinerário – Então vamos dormir que amanhã o Fenway Park nos espera.

— É! – disse Tom todo empolgado. Em sua cabeça um boné do Red Sox. Regina foi indicando o caminho para o apartamento que tinha ali na cidade. Uma vez ali, eles tomaram banho, descansaram e se prepararam para irem ao restaurante de Ângela.

—SQ-

— Vamos entrando! – disse Ângela sorrindo ao ver a família Swan-Mills a porta do restaurante – Venham que vou arrumar uma mesa para vocês. – completou depois de muitos abraços.

— Obrigada Ângela. – disse Regina assim que se sentaram na mesma mesa quando aparecem no restaurante. Uma mesa mais ao canto, mas perto da bancada que geralmente a matriarca Rizzoli ficava quando não estava na cozinha.

— Vão escolhendo o que comer que eu trarei as bebidas. – disse a mulher mais velha depois que eles se acomodaram – Então conversaremos melhor. – piscou.

— Então crianças, o que vocês irão querer? – Emma quis saber olhando o cardápio, mas com algo já em mente – Morena?

Regina soltou um suspiro – Ai que esses seus filhos querem o cardápio todo. – resmungou ainda sem saber o que iria querer.

Emma riu – Crianças? – olhou para os filhos.

— Pizza! – responderam ao mesmo tempo.

— Ótima escolha. – Emma concordou com um piscar de olhos. Sim, era isso que ela tinha em mente.

— Voltei! – disse Ângela colocando uma jarra grande de suco de maçã na mesa com cinco copos – Regina, que barrigão imenso. – sorriu para a advogada.

— Sim, parece que comi duas melancias inteiras. – brincou tomando um gole de suco, que Emma havia colocado para ela – E você? Como estão as coisas? Leonard? O pessoal?

— Estou bem, só na correria esses dias aqui no restaurante. Leonard está viajando, foi visitar a filha que mora na Flórida. Ele me convidou para ir junto, mas não achei de bom tom ir, principalmente que ele ainda está tentando restabelecer a amizade entre eles, mas quem sabe mais para frente. – respondeu a dona do estabelecimento – Jane, Frankie, Nina e Maura estão investigando um caso esse fim de semana. Tommy viajou para fazer um curso de encanador, e Lídia está na casa dos pais com TJ e Ava.

— Ava? – perguntou Emma.

— Sim, minha neta que nasceu mês passado. – informou Ângela sorrindo orgulhosa.

— Ai que coisa boa. Parabéns! – parabenizou Regina.

— Aqui ela. – a mulher mais velha tirou o celular do bolso e procurou pela foto de sua mais nova neta.

— Ela é muito fofa, a cara do Tommy. – comentou Emma encantada com a menina.

— Os genes Rizzoli são fortes. – piscou para a loira, que soltou uma risada – Mas e vocês, o que estão fazendo aqui? – quis saber assim que guardou o celular depois que todos viram a foto de sua netinha.

— Domingo é aniversário de Tom. – disse Regina olhando e sorrindo para o filho mais novo, que abriu um imenso sorriso.

— Ele pediu de presente de aniversário, conhecer o Fenway Park. – completou Emma, que também sorria.

Os olhos de Ângela se abriram surpresos – Que presente maravilhoso que você irá ganhar Tom. – comentou – Quantos anos você irá fazer?

— Cinco! – ele respondeu abrindo a mão e mostrando nos dedos a quantidade de anos também.

— Mas é muita idade. – brincou e Tom assentiu com a cabeça – E você Regina, com quantos meses está?

A advogada se recostou na cadeira – Estou entrando no oitavo mês. – respondeu passando a mão sobre o abdômen avantajado.

— Mas não é muito esforço o passeio de amanhã? – perguntou preocupada.

Regina sorriu – Um pouco, mas combinamos em irmos de vagar, pois sei que tem muita coisa para se ver, e se eu cansar sento um pouco. – piscou.

— Bom, se precisarem de alguma coisa é só me ligar. – ofereceu – O que vão querer? – quis saber mudando de assunto – Afinal, aposto que estão morrendo de fome.

— Sim! – disseram as crianças ao mesmo em uma fajuta imitação de esfomeados.

— Nós vamos querer uma pizza tamanho família de mussarela de búfala com presunto parma, tomate e manjericão. – respondeu Emma sorrindo. Escolheu aquele sabor, por a única que não tinha nada de verde por cima.

— Regina? – se virou para a advogada – O que vai querer, além de uma fatia da pizza? – brincou.

A advogada colocou a mão sobre o peito, em uma fingida indignação – Ai, como pode falar uma coisa dessas de mim? – mas ela mesma não se aguentou e acabou rindo junto com todos – Eu vou querer esse fetuccine com bacon, abobrinha e tomate... Ah o tagliatelle com camarão e abobrinha também. – fez uma pausa e chamou Ângela que havia acabado de se levantar – Não precisa fazer uma porção grande. – acrescentou.

— Tudo bem. – a cozinheira sorriu – Eu já volto com os pedidos de vocês. – caminhou na direção da cozinha, ela mesma ia preparar os pratos. Depois de um tempo Ângela voltou com a comida, e enquanto eles jantavam ela foi cuidar do restaurante. Conversaram mais algum tempo, assim que terminaram de comer e quando as crianças estavam caindo de sono, foram embora.

—SQ-

— Vamos nos divertir! – falou Emma abrindo a porta traseira para seus filhos, os ajudando a descer, depois foi ajudar sua esposa a descer também. As três crianças usavam as camisas do Red Sox que haviam ganhado de Ângela. Regina usava um macacão e Emma estava de calça jeans e tênis.

— Oba! – comemorou Thomaz – Quero ver tudo!

— Sim, pequeno, nós vamos ver tudo. – concordou a loira segurando a mão do filho mais novo. Júlia segurou a outra mão livre, enquanto Henry ia de mãos dadas com sua mãe morena. Caminharam e ali na rua mesmo eles já estavam gostando, pois o comércio envolvia o time do Fenway.

— Olha como é grande o lugar! – comentou Júlia impressionada com a grandiosidade da construção.

— É! – disseram Tom e Henry ao mesmo tempo, também impressionados.

Regina olhava admirada – Eu passei muitos anos aqui na cidade, e eu nunca tive a curiosidade em vir aqui. – comentou – E eu nem sei as regras do baseball.

— Como você nunca teve vontade de vir aqui, morena? – questionou Emma olhando para sua esposa, enquanto caminhavam pela rua até a entrada do estádio. Nessa mesma rua havia flâmulas penduras na parede de fora com os anos das conquistas do Red Sox da World Series.

— Como disse, nunca fui fã do esporte...

— Mas agora você será fã, não mamãe? – perguntou Thomaz – E vai torcer para o Red Sox?

A advogada sorriu para seu filho – Prometo aprender as regras, e com certeza eu vou torcer para o Red Sox, principalmente quando você for jogador do time.

— Isso aí! – o menino comemorou – Olha quantas bandeiras.

— São flâmulas, Tom. – corrigiu Júlia, olhando os anos das conquistas do campeonato.

Na entrada do estádio, eles se juntaram para tirar uma foto. Emma pagou a entrada deles – Bom, e agora para onde? – perguntou depois de outra foto do lado de dentro do estádio.

— Olha de acordo com o panfleto deles, temos alguns lugares para irmos. – respondeu Júlia olhando o papel – O mais perto no momento é o museu, que fica naquela direção. – apontou para o lado direito.

— Então vamos! – disse Thomaz mais empolgado ainda, puxando sua mãe loira pela mão.

— Só um pouco de calma Tom, lembra que sua mãe não pode sair correndo. – comentou Emma tentando conter os ânimos de seu filho mais novo. Ele assentiu e sem pressa eles caminharam na direção do museu. Logo que entraram tinha uma placa com o ano de inauguração – O Fenway foi inaugurado em vinte de abril de mil novecentos e doze... – Emma começou a ler – Ele é o mais antigo estádio ainda em uso na Major League Baseball, porém sua inauguração não foi nem noticiada devido as notícias recentes do naufrágio do Titanic. – fez uma pausa – Além dos jogos do Red Sox, o estádio ainda recebe vários tipos de eventos, desde show de música até eventos esportivos como snowboard e esportes relacionados a gelo e rampas. Também recebem algum jogo comemorativo de Hockey... – outra pausa – Como também recebem jogos de futebol americano universitário. – parou surpresa – Esse estádio é maravilhoso.

— Olha fotos da construção do estádio. – comentou Júlia andando pela sala – E durante os anos até os dias de hoje.

— Olha fotos de jogos... – comentou Tom, seus olhos brilhando.

— O Fenway atualmente é um estádio bem famoso. – comentou Regina impressionada com aquela sala.

— E você nunca teve vontade de vir conhecê-lo. – brincou Emma sorrindo para sua esposa. Que apenas mostrou a língua para sua loira e riu. Ali eles viram também em fotos a evolução do uniforme, assim como bancadas com os uniformes, além de verem a os diferentes tipos de tecidos que foram sendo usados durante os anos, assim como todo o material de proteção, as bolas e os bastões. Depois que viram tudo da sala eles decidiram irem para a sala do Hall da Fama.

— Olha, jogadores importantes do Red Sox. – comentou Tom maravilhado.

— Quantos jogadores que fizeram história aqui. – comentou Júlia impressionada, assim como sua família.

Assim o tempo foi passando e eles vendo cada jogador e os anos que jogou pelo Red Sox, conhecendo sua história. Foram para a sala ao lado, que tinha apenas fotografias desde jogos memoráveis, até jogos importantes assim como as vitórias dos títulos. Thomaz estava maravilhado com tantas fotos, e abriu um sorriso ao ver algumas fotos de David Ortiz, seu ídolo maior.

— Um dia vou rebater um Grand Slam como ele. – disse o menino sonhadoramente.

— E nós estaremos assistindo você jogar. – comentou Regina ao passar o braço ao redor dos ombros do filho mais novo.

— É, vocês vão estar naquelas salas chiques me vendo jogar. – disse sorrindo e olhando para sua mãe.

— Nós e toda a nossa família, pois você acha que Jane e os irmãos também não irão assistir? – disse Emma ao se aproximar dos dois – Eles e todos nós.

— Sim, vai estar todo mundo assistindo eu jogar. – Thomaz tinha um sorriso de contentamento – Vamos para a sala de troféus?

— É para já! – comentou Emma. Caminharam para a sala de troféus do time – Nossa, que coisa linda. – disse assim que entrou e viu os troféus de campeão expostos ali na sala – Olha quantos troféus... São... – começou a contar – Nove títulos de World Series, incluindo o último... – contou os outros troféus – São quatorze títulos da Liga Americana e... – contou – São dez títulos de divisão. – seus olhos brilhavam emocionados. Thomaz não dizia nada, apenas olhava tudo boquiaberto, de tão grande era a sua emoção ali dentro.

— Mãe? – chamou Júlia olhando os lindos troféus da World Series.

— Sim Jú?

— Você disse que o maior rival do Red Sox são os Yankees, não é? – perguntou e Emma apenas assentiu com a cabeça – Você sabe quantos títulos de campeonato eles têm? – estava curiosa.

— Sei que são bem mais que o Boston... – respondeu a loira tirando o seu celular do bolso para pesquisar – Mas não sei ao certo quantos...

— Os Yankees fedidos têm vinte e sete títulos de campeonato... – respondeu um senhor que estava ali dentro da sala, ao lado delas – Eu sei porque meu irmão traidor torce para eles. – sorriu simpaticamente para a menina – E fica toda hora jogando isso na minha cara. – riu – Além de quarenta títulos da Liga Americana e dezenove títulos de divisão. – soltou um suspiro frustrado – Sim, ele também joga isso na minha cara. – Júlia apenas abriu os olhos surpresa com a numeração – Sei que nossos números são bem abaixo, mas ainda assim tenho orgulho de ser um meia vermelha. E orgulho de cada número. – falou orgulhosamente – E você, meu rapazinho, pode ter certeza que será um grande jogador desse maravilhoso time. – fez uma pausa – Bom passeio para vocês e sua família. – se virou e saiu da sala.

— Nossa mãe, realmente são muitos títulos de campeão. – comentou Júlia ainda levemente surpreendida com a informação – Mas é como esse senhor disse, somos meias vermelhas com muito orgulho.

— É! – concordou Thomaz conseguindo falar pela primeira vez desde que entraram na sala.

— Olha aqui tem anéis! – exclamou Henry chamando a atenção de seus irmãos e mães, que no segundo seguinte estavam ao seu lado – São de verdade?

— Acho que não. – comentou Regina procurando alguma placa, assim que encontrou viu que eram réplicas – Não disse, são réplicas fiéis dos anéis dos campeões.

— Olha um de cada ano. – comentou Júlia – E nenhum igual ao outro.

— Quanto será que custa um desses? – se perguntou Emma.

Regina soltou um suspiro – Não faço a mínima ideia, mas provavelmente devem ser muito caros, pois usam joias verdadeiras.

— Deve ser uma pequena fortuna. – confirmou Emma – Mas eles são lindos.

— É só o baseball que ganha anel? – Henry quis saber.

— Não garoto. – respondeu Emma – É tradição todos os times profissionais quando campeões ganharem anéis, isso inclui basquete, futebol americano, futebol e outras modalidades não tão famosas. Sem falar que cada ano eles confeccionam o troféu para o ganhador.

— Nossa que legal! – disse Thomaz olhando atentamente os anéis – Eu ainda vou ter um desses.

— Vai sim, meu lindo. – concordou Regina passando a mão nos cabelos loiro do filho – Podemos descansar um pouco assim que sairmos daqui?

— Claro! – concordou Emma imediatamente.

Ficaram mais alguns minutos e depois resolveram irem até a praça de alimentação, para Regina poder descansar, e claro aproveitaram para almoçar, já que Henry, Thomaz e Emma estavam reclamando de fome.

Depois de descansados e saciados, eles foram andar pelo estádio. Conheceram as arquibancadas, depois foram conhecer o mostro verde, o alto muro do estádio. Passaram por trás do placar, que é o original desde a sua construção. Sendo o único que ainda utiliza placas com números para marcar a pontuação dos jogos.

— Olha que aqui fica uma pessoa trocando as placas. – comentou Júlia fascinada com a atual tecnologia, eles ainda usassem um placar tão antigo.

A última parte do passeio era entrar em campo – Olha os números que foram aposentados. – indicou Emma apontando os números no mural, na parte alta da arquibancada.

— Oh! – comentou Thomaz impressionado – Que legal! – passearam pelo campo, Thomaz claro não perdeu a oportunidade de correr pelo campo como se tivesse rebatido uma jogada e foi pisando em cada base. Depois cumprimentou Emma, Regina, Henry e Júlia. As outras duas crianças também não ficaram atrás, e imitaram seu irmão mais novo.

— Bom, acho que já vimos tudo. – comentou Júlia sentada ao lado de sua mãe, depois que saíram de campo – Restando apenas a loja de artigos esportivos e badulaques. – brincou.

— Vamos! – pediu Thomaz, Henry e Emma ao mesmo tempo – Depois disso, prometo que vamos embora. – pediu Emma olhando para sua esposa.

Regina sorriu por fim – Tudo bem, vamos. Vai que eu acho algo fofo para os gêmeos também. – piscou para sua esposa.

Assim que chegaram a loja do estádio Emma voltou a ser criança. Regina apenas sorria da felicidade de sua esposa e seu filho mais novo, pois era como se tivessem entrado em um lugar dos sonhos. Que de certa forma não diferente.

Passearam por todos os corredores entre as fileiras de roupas que iam desde camisetas de algodão até o uniforme. Nas paredes em estantes estavam bastões, bolas, luvas, materiais de proteção. Em outra parede lembrancinhas de todos os tamanhos e variedade. Em uma parede havia bonés, gorros, luvas de lã.

Meia hora depois Regina havia achado bodys com o brasão do Red Sox, na sessão baby da loja. A advogada só ficou satisfeita quando pegou dois na cor branca, dois na cor vermelha e dois na cor azul escuro. Deixou na montanha de coisas que Emma, Thomaz, Henry e Júlia já haviam feito e foi se sentar. Mais uma hora e meia depois eles estavam saindo do estádio cheios de sacolas com desde camiseta, boné, gorro até novos tacos, bolas, e luvas. Tudo com os logos do Boston Red Sox. Incluindo três pelúcias do mascote do time, o Monster Green.

No momento que eles estavam saindo, alguns jogadores do time também estavam saindo do estádio. Thomaz os avistou e seus olhos se abriram surpresos, principalmente quando ele viu seu ídolo ali – Olhe é o Ortiz! – apontou incrédulo – Hey! Ortiz! Eu sou seu fã! – disse acenando para o homem – Ortiz!! – chamou novamente.

O jogador olhou na direção do menino e sorriu, com calma se aproximou – Hey rapaz, tudo bom? – perguntou assim que se aproximou.

— Oh! É você mesmo! – disse Thomaz espantando.

— Sim sou eu... – falou sorrindo – Qual o seu nome?

— Thomaz Swan-Mills. – respondeu com o olhar de admiração para o homem – Amanhã é meu aniversário.

O jogador sorriu novamente – Meus parabéns! – disse dando um abraço em Tom, pegou o boné que estava usando – Tem uma caneta? – perguntou para o rapaz.

— Não! – ele respondeu triste, olhou para suas mães – Vocês têm caneta mamães?

Emma negou com a cabeça, mas Regina procurou dentro de sua bolsa – Aqui. – entregou para David.

O jogador assinou o boné é entregou para Tom – Meu presente para você. – piscou.

— Como se diz? – perguntou Regina pegando a caneta de volta.

— Obigado! Muito obigado! – agradeceu todo maravilhado com seu presente. David cumprimentou todo mundo, depois tirou algumas fotos, então voltou para seu caminho – Eu ganhei um presente de David Ortiz. – falou ainda não acreditando, enquanto caminhavam na direção da pick-up. Eles passaram por outro lado do estádio que tinha flâmulas também com os nomes dos jogadores do Hall da Fama assim como os números aposentados. Fora as sacolas com as compras, eles também estavam levando na memória muitas lembranças, e muitas fotos para imprimirem e colocar expostas.

— Sim, você ganhou. – Regina passou a mão nos cabelos loiros do filho enquanto ele ia vendo os nomes e os números – Vamos que meus pés estão me matando.

— Vamos sim morena. – começaram a caminhar na direção da pick-up. Júlia e Henry de mãos dadas com ela.

— Vocês eu não sei, mas eu estou morta e quero um banho relaxante. – disse Regina assim que se encostou no banco da pick-up.

— Eu também estou morta. – comentou Emma ao se sentar atrás do volante, depois que acomodou seus filhos – Vamos para casa. – ligou o veículo e saiu pela rua nas direções que Regina ia falando – Um dia eu aprendo o caminho para o apartamento. – piscou e Regina sorriu.

Assim que chegaram, Thomaz já estava dormindo no banco traseiro – Ele cansou mesmo. – falou Regina assim que viu seus filhos. Emma acordou o filho mais novo, e sonolentamente os três junto com as mães foram para o elevador. No apartamento Regina foi ajudar os filhos a tomar banho enquanto Emma foi buscar as sacolas com as compras.

— Morena, o que acha de pedirmos algo para jantarmos? – sugeriu a loira ao ver os filhos deitados no sofá, assistindo tv, quase dormindo.

— Acho ótimo, pois estou pregada para cozinhar algo ou mesmo ir ao restaurante de Ângela. – respondeu Regina se levantando – Eu vou tomar banho, veja o que as crianças querem que por mim está ótimo.

— Tudo bem. – Emma concordou e recebeu um beijo nos lábios. Foi em busca do telefona para fazer o pedido do que comeriam depois de consultar o que os filhos queriam comer.

—SQ-

— Então Tom, pronto para o presente surpresa? – questionou Emma assim que afivelou o cinto de segurança do filho.

— Presente suipesa? – ele perguntou olhando para sua mãe – Não vamos embora para a fazenda?

— Só depois do presente surpresa. – disse Regina olhando para seus filhos.

— Vamos? – perguntou Emma assim que se sentou atrás do volante novamente.

— Vamos! – respondeu Tom animado com o presente surpresa que ganharia. Regina e Emma sorriram, então a loira deu partida no veículo e o colocou na direção do presente surpresa – Chegamos! – anunciou a loira assim que parou a pick-up.

— Ué? – Tom olhou e viu o Fenway novamente – Mas a gente já não veio ontem aqui conhecer?

— Vamos dar outra volta? – quis saber Júlia assim que desceu.

— Sim, estamos de volta ao Fenway... – respondeu Emma tirando Thomaz da cadeirinha e o colocando no chão – E não, não vamos dar outra volta.

— Então estamos aqui para que? – perguntou Henry assim que sua mãe loira o ajudou a descer do veículo.

— Para isso! – respondeu Regina, que havia descido com cuidado, mostrando cinco ingressos para o jogo do Red Sox.

Os olhos de Thomaz se arregalaram – Vamos ver um jogo do Red Sox? – quis saber olhando para os ingressos na mão de sua mãe morena, completamente incrédulo.

— Sim, vamos ver o jogo do Red Sox contra... – Regina olhou no ingresso para ver contra qual time jogaria – Contra o Washington Nationals. Vamos?

— Só se for agora! – disse Emma segurando as mãos de Henry e Júlia.

— Vamos! – disseram as três crianças juntas. Thomaz segurou a mão de sua mãe morena e caminharam para o portão C perto dos lugares que iriam se sentar.

Entraram e depois foram para os lugares marcados no ingresso. O jogo havia começado, Tom não sentou um segundo, pois os assentos ficavam em um boa localização e dava para ver bem os jogadores. Eles comeram cachorro quente, tomaram refrigerantes e comeram pipoca para o desespero de Regina. Mas ela mesma com o tempo entrou na dança das guloseimas.

As duas primeiras entradas não foram muito emocionantes, pois nenhum time marcou ponto. Na terceira entrada o Nationals marcou uma corrida, para o desânimo dos torcedores.

— Ah Red Sox, vamos com isso! – reclamou Emma ao se levantar e ficar ao lado de Tom. Pois não estava aguentando ficar sentada.

— É! Vamos jogar! – disse o menino, que estava encostado no muro da arquibancada. Mas sem perigo, pois eles estavam no nível do campo.

A quarta entrada veio e o Nationals não marcou nenhuma corrida, então foi a vez do Red Sox ir para o bastão. O primeiro a rebater foi o Mookie Betts, que no segundo arremesso, rebateu e mandou a bola para o campo central e conseguiu chegar na segunda base.

— Yeah! – comemorou Tom e Emma. Nessa hora Júlia e Henry havia se juntado a eles perto do muro. Regina ainda se mantinha sentada, mas olhava fixamente para o campo. Apesar de não estar entendendo nada, estava gostando do jogo.

O segundo a rebater foi Xander Bogaerts que acertou a rebatida e mandou a bola longe o suficiente para que Mookie conseguisse terminar a corrida e anotá-la. Ele mesmo parou na primeira base, não querendo arriscar ser eliminado antes de chegar a segunda base.

— Sim, jogo empatado! – comemorou Emma junto a sua família e todos os torcedores do Red Sox.

Agora era a vez de Jackie Bradley Júnior rebater, que acertou na terceira tentativa e mandou a bola a meia distância, mas o suficiente para ele chegar a primeira base e Bogaerts chegar na segunda.

— Boa, só uma rebatida boa que vamos virar o jogo! – disse Emma empolgada.

— É! – concordou Thomaz.

— Vamos lá Red Sox! – disse Júlia e Henry juntos.

O quarto jogador a rebater foi David Ortiz – Agora temos boa chance de um Home Run... – Emma mal havia dito isso, quando Ortiz acertou em cheio a bola e ela voou na direção do Monstro Verde, enquanto ia tomando altura. Regina acabou de se levantar do seu lugar e se juntou a sua família no muro. A bola por fim, saiu do estádio – Yeah! – eles comemoravam a virada no placar. O jogo estava quatro a um para o Red Sox.

Regina voltou a se sentar assim que os ânimos se acalmaram, enquanto o Red Sox ainda estavam no bastão. O próximo a rebater era o Eduardo Nunez, que conseguiu rebater e parou na primeira base. O próximo jogador acabou sendo eliminado. Sandy Leon, que era catcher foi para o bastão, em sua última bola ele conseguiu uma boa rebatida, impulsionando Nunez para a segunda base e ele para a primeira.

Brock Holt se posicionou para a rebatida, que foi muito boa. Nunez conseguiu avançar para a terceira base, enquanto Leon fora eliminado antes de chegar na segunda base. Marco Hernandez foi o próximo a rebater, mas o lançador do Nationals errou o arremesso dando a possibilidade de Nunez avançar e completar a corrida marcando mais um ponto para Boston.

— Muito bem, cinco pontos nessa entrada. – comentou Emma comemorando juntamente com seus filhos e a torcida dos meias vermelhas.

Hernandez se posicionou e conseguiu um Home Run também – Outro Hume Run! – comemorou Thomaz pulando feito louco.

— Seis a um! – disse Henry assim que terminou de comemorar.

— E ainda estamos no bastão. – completou Júlia empolgada com o jogo. Regina também estava empolgada e torcendo fervorosamente, mas se mantinha sentada.

O próximo a rebater foi novamente o Mookie, que conseguiu a rebatida e avançou até a segunda base. Então veio o Bogaerts mais uma vez, e antes que o pitcher arremessasse, Mookie conseguiu roubar a base e ficar na terceira base. Bogaerts conseguiu uma rebatida baixa e aquilo foi suficiente para Mookie anotar mais uma corrida, e ele parar na primeira base.

— É Red Sox, é assim que se joga! – comemorou Emma – Sete a um.

— Sim, sete a um. – repetiu Thomaz feliz.

Bradley Júnior veio na sequência e levou três strike outs, assim acabando a quarta entrada – Essa entrada foi maravilhosa. – comemorou Emma se sentando ao lado de sua esposa, tomando um gole de refrigerante.

— Olha que está até emocionante assistir ao jogo. – brincou Regina.

— Para quem nem conhecia baseball, e nunca quis vir ao Fenway, até que você está bem animada. – brincou a loira de volta.

A quinta entrada passou zerada para os dois times, então veio a sexta entrada e o Nationals conseguiu anotar duas corridas.

— Ah qual é Red Sox, vai deixar empatar? Abre um monte de corrida na frente e agora faz corpo mole? – esbravejou Emma em seu lugar, enquanto comia um cachorro quente. O jogo havia começado a uma da tarde, e faltavam poucos minutos para as três da tarde. E pelo andar do jogo teriam mais uma hora pelo menos.

O placar no Fenway mostrava sete a três para o Red Sox, e logo no começo da sétima entrada, Boston conseguiu eliminar os três jogadores do Nationals rapidamente. O primeiro a rebater era Ortiz, que na segunda rebatida conseguiu outro Home Run, aumentando o placar no jogo.

— Boa rapaz! – comemorou Emma ao se levantar e parar no muro da arquibancada. Os torcedores no estádio estavam comemorando felizes.

— Yeah! Ortiz! – Thomaz também se levantou ao comemorar o ponto. Júlia, Henry e Regina comemoraram sentados em seus assentos.

O Washington conseguiu eliminar três jogadores do Boston, sem deixá-los marcar mais nenhum ponto. A oitava entrada também passou zerada para os dois times, e então veio a última entrada, que era tudo para o Nationals empatar ou vencer.

Logo no primeiro arremesso o Nationals conseguiu um Home Run, aumentando mais um ponto no placar, para o desespero dos torcedores do Boston. Mas depois o Red Sox conseguiu eliminar os três jogadores do Nationals e encerrar o jogo, com uma vitória de oito a quatro.

— Mas porque o Boston não vai rebater? – questionou Regina ao ver os jogadores se cumprimentando e encerrando o jogo.

— Como o Washington é o time visitante, ele começa rebatendo, e quando chega a parte alta da última entrada e ele não empata ou supera o placar do time da casa, não há a necessidade do time da casa rebater, pois já tem corridas suficientes para vencer o jogo. – respondeu Emma ajudando sua esposa a sair da fileira da arquibancada, e uma vez nos corredores, segurou as mãos de Henry e Thomaz, Júlia segurou a mão de Regina. Caminhavam tranquilamente, mas sorrisos estavam estampados em seus lábios – Entendeu?

— Entendi. – sorriu para sua esposa.

— Você vai torcer para o Red Sox? – Thomaz quis saber olhando para sua mãe.

— Mais do que nunca que agora eu vou torcer para o Red Sox. Virei torcedora dos meias vermelhas! – respondeu Regina olhando para seu filho mais novo – Gostou do presente?

— Adorei. – respondeu Tom parando e abraçando sua mãe loira.

— Feliz aniversário Tom! – desejou Emma retribuindo o abraço e dando um beijo nos cabelos de seu filho loiro.

Thomaz se soltou e foi abraçar sua mãe morena – Obigado! – agradeceu envolvendo sua mãe em um forte abraço.

— Feliz aniversário, meu lindo. – desejou Regina retribuindo o abraço e dando um beijo nos cabelos loiros do filho – Fico muito feliz que tenha adorado seu presente de aniversário.

— Sim, eu adorei tudo. – sorriu feliz o menino, que no segundo seguinte foi envolvido por seus irmãos em um abraço amoroso.

— Feliz aniversário Tom. – desejaram.

— Aquele fim de semana foi fantástico para Tom. – comentou Regina sorrindo Agora fico imaginando quando formos para São Francisco de férias! Eles irão surtar de tanta felicidade, Regina! E nós também mente!

— Foi fantástico para a nossa família. – completou Emma sorrindo Agora não vejo a hora de irmos para São Francisco! Essas férias serão maravilhosas mente! Como serão Emma!

Regina assentiu com a cabeça – E pensar que poucos mais de dez dias depois esses dois pacotinhos nasceram. Aliás, três, contando com o Sam. – comentou olhando para o filho em seu colo que ainda olhava para a tv pausada Mas nem assim vocês dormiram? Prevejo muitas noites sem sono fazendo esses dois dormirem, Regina! Nada mente, eu tenho artimanhas para fazerem dormi, não se preocupe!

— Nossa, nem me fale... – Emma riu vendo seu filho sorrindo para si Duros na queda vocês, hein? — Foi emoção atrás de emoção. – deu play novamente no vídeo Vamos voltar para o casamento!

— Ah você queria era assistir o resto do casamento não? – brincou Regina ao ver o filho se empolgar Eu entendo, pois vocês não estavam lá e querem saber como foi esse dia!

— O pessoal da banda mandou bem na lista de música. – comentou Emma vendo todo mundo na pista se divertindo depois da dança das noivas.

— Eles que não fizessem um bom trabalho que Katy iria processá-los. – respondeu Regina sorrindo Só a Katy mesmo!

— Sério isso? – Emma quis saber, mas estava surpresa Lembrete mente, nunca deixar Katy irritada! Mas você já fez isso Emma e não recebeu nenhum processo! Verdade mente, apagar lembrete!

A advogada riu – Não foi uma ameaça verdadeira, mas ela estava disposta a isso.

Emma soltou uma gargalhada com a resposta – Só Katy mesmo... – comentou ao terminar de rir. Continuaram vendo o vídeo, depois veio o cortar do bolo, o pessoal ainda se divertindo.

— Foi maravilhoso nosso casamento duplo. – comentou Regina vendo que não faltava muito para acabar o casamento.

— Sim morena, foi sim. – concordou Emma, então o silêncio pairou no ambiente, que era cortado apenas pelo som do vídeo – Sabe... – disse a loira minutos depois – Parando para pensar, você deve estar completando um ano aqui na fazenda, não?

Regina sorriu Errado! — Eu já completei um ano... – corrigiu – Henry ainda não havia entrado de férias.

— Por que você não me disse isso antes? – questionou Emma olhando para sua esposa Droga!

— A festa de aniversário da Meggie era mais importante que a minha chegada aqui na fazenda. – piscou.

Emma se inclinou e depositou um beijo na bochecha de sua esposa – Sim, a festa da Meggie é importante, mas você também é muito importante, importante para mim e para nossos filhos.

— Podemos fazer um jantar quando completarmos um ano de casadas, o que acha? – sugeriu Regina Assim todos ou a maioria poderá participar!

— Mas qual data comemoramos? A do cartório ou a da festa? – brincou a loira.

— A do cartório Emma, afinal é aquela que vale, pois foi com ela que conseguimos a adoção de Júlia e Thomaz. – respondeu Regina, então seus olhos se abriram surpresos Vixi! — Isso me lembrou que logo também fará um ano que os adotamos.

— Podemos comemorar quando estivermos em São Francisco, de férias com nossos filhos. O que acha? – sugeriu a loira Será uma comemoração inesquecível!

Regina ponderou por alguns segundos – Acho que eles não irão reclamar. – se inclinou a frente – É uma ótima ideia. – selou seus lábios com os de sua loira brevemente Maravilhosa ideia! — Vamos terminar de ver o vídeo, que depois temos nossos filhos para pegar na escola.

— Sim! – concordou Emma voltando sua atenção para o vídeo Já estou contando os dias para irmos para São Francisco! — Esse bolo da Bah estava uma delícia.

— Estava mesmo. – concordou a advogada vendo o tempo passar e o pessoal começando a deixar a festa, indicando que estava terminando o vídeo.

— O que você está pensativa? – quis saber Emma ao ver sua esposa longe, mesmo depois que o vídeo do casamento terminou.

— Ah minha loira, que nesse pouco mais de um ano, a minha vida mudou da água para o vinho. – respondeu em uma mistura de emoções – Perdi meu pai a um ano, conheci o amor da minha vida nesse um ano, aumentei a minha família com mais quatro filhos, e que apesar dos altos de baixos, eu não posso reclamar, pois estou muito feliz.

— Confesso que você veio e virou meu mundo de ponta cabeça também... Se as pessoas me dissessem um ano atrás que estaríamos casada e com um monte de filhos e ainda querendo mais. Eu diria que elas estavam malucas de internação. – riu Emma – Principalmente no começo em que só brigávamos. Aquilo foi digno. – sorriu em grande satisfação, Regina sorriu também – Mas assim como você, eu não posso reclamar também, pois estou muito feliz com você e nossos filhos ao meu lado. – não querendo ficar de fora da conversa Benjamin começou a chorar indicando que estava com fome, e cinco segundos depois foi George anunciando que estava com fome – E vocês quebrando o clima todo romântico que fizemos. – brincou Emma Nem nisso eles negam serem seus filhos Emma! Pois é mente, se não sou eu que quebro o clima, são meus filhos! São orgulho da mãe!

— Vamos para a cozinha, que está na hora de alimentá-los. – disse Regina se levantando juntamente com a sua esposa Acho que eles puxaram bem mais a mãe loira que você Regina! Acho que sim, mente! Mas eu não os queria de outra forma! Agora quando eles forem crescendo vou ensinando meu jeito também, mente, então não se preocupe! Eu não me preocuparei, pois tenho certeza que você fará isso! — Depois vamos buscar os outros filhos.

— Sim senhora! – brincou Emma seguindo sua esposa para a cozinha, enquanto tentava acalmar o filho em seu colo, coisa que Regina também fazia.