Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 127
Capítulo 127 - Nascimento


Notas iniciais do capítulo

Olha quem está de volta nesse último dia do ano? Isso mesmo, euzinha!!

Antes de mais nada quero desejar Feliz Ano Novo a todos, e que 2019 seja repleto de coisas boas!!

Quero agradecer a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Obrigada por me acompanharem esse ano,e lerem a minha história :) E ano que vem continuaremos com tudo ;)

Como eu disse nas notas finais do capítulo passado, nesse eu daria uma corridinha no tempo enfatizando mais a gravidez de Regina ♥

Só para constar - AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Divirtam-se e boa leitura!!



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Dezembro

— Ah! – gemeu Regina quando colocou a mão de sua esposa em seu pulsante sexo. As duas mulheres estavam dormindo, enquanto Emma a abraçava por trás, e sua mão perigosamente perto de seu sexo, uma vez que estava pousada em seu baixo ventre Malditos hormônios! Até parece né, Regina? Ah mente, estava dormindo tranquilamente aqui! Ahã, sei! O que também não ajudava muito era a respiração quente de Emma em sua nuca. A advogada sentiu sua calcinha começar a ficar molhada, e instintivamente pegou a mão que estava perto de seu sexo e a conduziu para onde necessitava naquele momento, a enfiando entre seu sexo e a arruinada calcinha Você não tem vergonha? Não quando são minhas necessidades que minha adorável esposa jurou satisfazer! — Hum... – gemeu mais uma vez mexendo a mão de sua esposa em seu sexo – Em-ma! – chamou sem parar o movimento de sua mão Acorde minha loira e acabe comigo!

A loira sentiu algo em sua mão e abriu os olhos brevemente Mas o que? — Morena? – murmurou enquanto estava começando a ter consciência do que estava acontecendo.

— Satisfazendo desejos nor-nortunos... – disse deixando um pequeno gemido sair de seus lábios, enquanto sua mão ainda movimentava a mão de sua esposa em seu sexo.

Emma sorriu de lado Agora entendi!— Começou a festa sem mim?

— Ah coração, você estava dormindo e eu estou pegando fogo... Não tive como não começar a festa sem você, mas agora que você está acordada, pode se juntar a mim. – Regina disse travessamente, e deixando um pequeno gemido escapar de seus lábios Vai minha loira, faça sua mágica com essa mão de fada!  

A loira soltou uma risada diante do que sua esposa disse Essa é a minha deixa! — Pode deixar que agora eu assumo todo o trabalho. – murmurou com os lábios colados no ouvido de sua esposa Vou te comer bem gostoso! — Abre mais as pernas para mim. – pediu sem pudor nenhum Bem safada para mim! — Isso, assim mesmo. – disse ainda com os lábios colados no ouvido de sua esposa Agora vamos animar essa festa!

A mão morena que estava movimentando a mão de sua esposa, imediatamente livre daquele trabalho se embrenhou nos cabelos loira de Emma, que tinha sua cabeça junto a sua – Em-ma... – gemeu quando sentiu dois dedos de sua esposa a penetrando Delícia! Assim mesmo minha loira, me fode!

— Ah morena, você está tão molhada, tão pronta para mim. – disse em um agonizante movimento de entra e sai dentro do sexo de sua esposa – Tão gostosa!

— Não ju-judia, mi-minha loiraaa... – gemeu mais uma vez assim que sentiu Emma aumentar um pouco a velocidade de sua mão dentro de seu sexo – Is-so mais rá-rápido... – gemeu em tom de necessidade Quero andar amanhã lembrando da nossa festinha!

Emma começou a beijar o pescoço de Regina, enquanto aumentou mais um pouco o movimento de sua mão dentro da calcinha da sua esposa Como minha morena é deliciosa! — Ah morena, adoro o seu cheiro. – gemeu e instintivamente seus quadris começaram a esfregar contra o bumbum de Regina, ajudando a movimentação de sua mão no sexo delicioso de sua esposa.

— Em-maaa... – gemeu Regina fechando os olhos, enquanto sua mão se fechou com uma boa quantia de cabelo loiro e intencionalmente puxou esses mesmos cabelos – Mais rá-rápido. – gemeu novamente Me come do jeito que só você sabe! Regina baixando o linguajar! Ah mente, com Emma me satisfazendo desse jeito eu nem lembro de ter um vocabulário requintado! Safada! Só para a minha loira!

A loira gemeu guturalmente contra o ouvido de sua esposa, assim que sentiu Regina puxando seus cabelos – Ah morena... – chupou sensualmente o lóbulo da orelha que seus lábios estavam colados Isso está gostoso demais!

Um tremor prazeroso percorreu todo o corpo moreno, enquanto seus pelos se eriçaram e um gemido gutural se desprendeu dos lábios carnudos de Regina – Ah...

Sem falar nada ou pensar duas vezes, Emma aumentou a velocidade de sua mão o máximo possível, enquanto sua boca se deliciava no pescoço, e seus quadris se esfregavam contra o bumbum de Regina – Ah morena, que delícia... Isso, rebola para mim... – pediu e automaticamente os quadris de Regina obedeceram ao pedido da loira – Maravilhoso... Continua assim... – murmurou roucamente, mas completamente sensual Que assim eu vou a loucura!

— Ah... – gemeu mais uma vez Como a minha loira sabe me pegar! — Eu estou qua-quase...

— Então vem, morena. Vem gostoso que vou continuar te comendo até você gozar pela segunda vez. – murmurou aumentando insanamente o movimento de sua mão Ah com certeza vou fazer isso!

Aquelas palavras de Emma foi como um gatilho para todo aquele prazer que estava percorrendo seu corpo que explodiu em um intenso e fantástico orgasmo. O gemido primitivo que saiu dos lábios de Emma assim que sentiu sua esposa chegar ao clímax, foi mais para posse do que de prazer, e foi como se o seu Neandertal interior acordasse e quisessem possuir novamente o que já era seu Minha! Sua mão estava começando a ficar entorpecida pelas sucessões de movimentos repetidos, mas a loira não ligou Que caia meu braço nesse momento, mas eu não vou parar! Continuou como se tivesse começado agora a dar prazer para sua esposa.

— Ah... – gemeu Regina tomando consciência do que estava acontecendo Ela não vai parar agora, Regina! Então eu vou morrer de prazer mente! — Em-maaa... – outro gemido. Seu corpo não havia se recuperado do primeiro orgasmo e já estava sentindo todas aquelas sensações, já conhecidas, se acumulando novamente em seu corpo Isso minha loira, acabe comigo!

— Eu disse que iria fazer você gozar duas vezes. – murmurou contra o ouvido de sua esposa. Sua mão entrando e saindo do sexo de sua morena – Eu sei que não irá demorar muito para isso. – aumentou a velocidade dos movimentos Modo turbo: on!

— Qua-quaseee... – gemeu quando um poderoso tremor percorreu seu corpo, quando sentiu que gozaria mais uma vez.

— Vem mais uma vez, e vem deliciosamente como o anterior. – pediu Emma sem parar os movimentos de sua mão Vem morena, que eu quero te escutar gemer de novo assim que explodir em um orgasmo! No segundo seguinte outro gutural gemido se desgarrou dos lábios de Regina e satisfeita, Emma diminuiu consideravelmente o movimento de sua mão, ajudando a sua morena a se recuperar dos dois intensos orgasmos que a atingiu em pouco tempo de espaço Linda!

— Satisfeito seu desejo noturno, nesse momento, morena? – depositou um beijo suave no pescoço de sua esposa. A mão, que segurava os cabelos loiros, soltou vagarosamente e seus dedos se movimentavam fazendo um pequeno carinho no mesmo lugar Não tenho palavras para descrever como estou me sentindo nesse momento!

— Sim, minha loira, no momento meu desejo noturno está satisfeito. – soltou uma respiração de satisfação – Agora estou morrendo de sono. – murmurou soltando um bocejo Afinal você acabou comigo! Não era isso que você queria? Com certeza era isso que eu queria mente!

— Vamos dormir, que eu também estou cansada depois dessa atividade noturna. – riu ao sentir Regina apenas fazer um meneio com a cabeça, seus olhos já fechados e quase sucumbindo ao sono.

Algum tempo depois, os olhos castanhos se abriram, incrédulos – Sério? – a voz rouca murmurou virou seu rosto e viu sua esposa dormindo de bruços Ela vai me matar, mas ninguém mandou falar que faria tudo que eu quisesse! Regina, se Emma for te matar será apenas de prazer! Nisso você tem razão mente! — Emma. – chamou assim que se virou por completo na direção da loira. Mas a outra mulher nem se mexeu, Regina soltou um suspiro Apagada totalmente! Colocou sua mão esquerda sobre o ombro e aplicou certa pressão ao mesmo tempo em que chamou novamente – Emma! – mais alto seu tom Vamos acorde, emergência de seus filhos!

— Hum... – foi a resposta obtida.

Regina revirou os olhos castanhos – Emma! Acorde! – chamou mais enfaticamente Sei que está cansada, mas preciso que você acorde!

— Mais cinco minutos... – murmurou a loira ainda sem mexer.

— Por meus sapatos! – resmungou Regina assim que se sentou na cama, colocando as duas mãos em sua esposa – Emma! Acorde! São seus filhos agora! – disse alto o suficiente para a loira escutar.

Em um pulo Emma acordou, mas no susto acabou se jogando para trás e consequentemente caiu da cama – Onde é o incêndio? – perguntou sentada no chão olhando ao redor, cabelo todo desarrumado, cara de assustada, e visivelmente atordoada Mas o que? — Calma, você disse filhos... Está tudo bem com todos? – se debruçou na cama, olhando preocupada – O que aconteceu? – se sentou sobre a cama e encarou sua esposa, mesmo o cansaço batendo forte em seu corpo.

Um sorriso travesso surgiu em seus lábios Adoro toda essa preocupação de minha loira! — Eles estão todos bem. – respondeu, então suas mãos pousou sobre seu abdômen – Bom, quase todos. – completou subindo e descendo as mãos pela grande barriga Desejos de comida agora! Claro depois daquele exercício intenso que fez um tempo atrás, óbvio que você iria acordar com fome no meio da noite! Quieta mente!

— Aconteceu alguma coisa com os gêmeos? Quer que eu te leve ao médico? – se levantou já procurando por sua jaqueta, sem perceber que estava pelada Onde está a minha roupa quando se precisa dela? Talvez no chão você a ache! Quieta mente!

— Emma! – chamou suavemente por sua esposa – Não é nada disso, os gêmeos estão bem. – continuou quando teve a atenção de sua esposa que estava colocando a jaqueta sem perceber que estava sem blusa, e automaticamente procurava por sua calça, já que mesmo no frio não conseguia dormir com uma. Ou que nem estava usando uma calcinha, já que na atividade noturna acabou se livrando da peça Eita, calma que eu estou pelada! Finalmente você percebeu! Quieta mente!

— O que foi então? – quis saber finalmente achando sua calça, por fim procurando sua camiseta e calcinha Onde eu joguei essas peças? Provavelmente no chão!

— Eles estão com vontade... – respondeu manhosamente, enquanto se recostava na cabeceira da cama e olhava atentamente sua esposa.

Emma se sentou a beira a cama, com as calças nas mãos, sorrindo Ah essa é a emergência agora! E você pode culpá-la? De modo algum! — Eles estão com vontade de que?

— De sorvete e salgadinho de saquinho. – respondeu.

— Mas temos sorvete no freezer. – respondeu Emma com o cenho franzido O salgadinho é novidade!

— Sim, temos, mas é de chocolate... Seus meninos estão com vontade de sorvete de morango e creme. – explicou Regina acariciando sua barriga – Com doritos por cima. Aquele tradicional. – terminou passando a língua nos lábios em clara demonstração de desejo Nossa minha boca já está salivando!

Emma soltou um suspiro sonolento Eu queria apenas dormir! Mas você prometeu satisfazer todos os desejos de sua esposa, então levanta e vai atrás das iguarias que ela e seus filhos estão com vontade! — Tudo bem, eu vou buscar... Quer mais alguma coisa? – perguntou colocando sua calça jeans, agora devidamente vestida com a camiseta e calcinha, e a jaqueta por cima.

Regina negou com a cabeça, enquanto portava um imenso sorriso nos lábios – Só o sorvete de morango e creme, juntamente com o doritos, minha loira.

— Logo estarei de volta! – terminou de se arrumar, deu um beijo em sua esposa e saiu. Regina suspirou e se ajeitou na cama para esperar sua loira voltar Agora é esperar!

—SQ-

— Senhor Sullivan! – chamou Emma batendo a porta do dono do mercado – Senhor Sullivan, por favor, atenda. – pediu. Seu corpo reclamando que queria estar deitado, descansando Eu sei corpo, mas nossa morena e nossos bebês são prioridade no momento do que o descanso!

— Mas o que está acontecendo aqui? – perguntou o homem aparecendo a porta – Emma? São três da manhã, isso não são horas de bater a porta de alguém. – disse reconhecendo a loira.

— Eu sei, senhor Sullivan, mas preciso urgente de um favor seu. – a loira disse com culpa em sua voz. O homem apenas a olhou esperando continuar Desejos de grávida! — Eu preciso que o senhor me venda um pote de sorvete de morango, outro de creme e um daqueles enormes sacos de doritos.

— Isso não pode esperar até amanhã cedo? – quis saber abrindo a boca e soltando um bocejo de sono.

O olhar no rosto de Emma já dizia tudo Nem sonhando! — Minha esposa está grávida, e ela está com desejo de sorvete de morango e creme, como doritos salpicado por cima, e acho que ela não conseguirá esperar até a hora de abrir o mercado amanhã cedo. – explicou e viu que o homem ia negar Plano B: Insista e jogue com o emocional dele, Emma! É para já, mente! — Por favor, senhora Sullivan, a sua esposa já esteve grávida e aposto que o senhor também corria para cima e para baixo para satisfazer os desejos dela, a hora que fosse. – apelou para a compaixão do dono do mercado Muito bem, boa jogada! Obrigada mente!

O homem soltou um suspiro totalmente convencido – Tudo bem. – pegou a chave do mercado – Vamos! – chamou assim que fechou a porta de sua casa atrás de si e caminharam na direção do mercado – É uma menina ou menino, já sabe?

Um imenso sorriso se abriu – São gêmeos. – respondeu Emma acompanhando o homem – Dois meninos.

— Parabéns! – felicitou abrindo a porta lateral do mercado.

— Por meus casos, ainda bem que consegui chegar a tempo. – comentou Kathryn ofegando atrás dos dois – Boa noite senhor Sullivan, tudo bom? – cumprimentou Rá! Ruby também com desejos noturnos! Kathryn é outra que irá “sofrer” até o bebê nascer! Vai mente, ela e eu iremos sofrer, mas é por uma maravilhosa causa!

— Senhora Lucas-Midas, em que posso ajudá-la? – perguntou já suspeitando do que se tratava.

— Minha esposa está grávida e está com desejos de comer chocolate com aquelas castanhas e sorvete napolitano. – respondeu Kathryn, assim que sua respiração estava mais ritmada – Será o que o senhor teria?

— Pelo visto hoje é a noite de desejos. – brincou ele dando passagem para as duas mulheres – O chocolate está na sessão de doces, e o sorvete no freezer. – indicou – O salgadinho na sessão de petiscos.

— O senhor é um anjo. – Kathryn sorriu indo na direção dos chocolates – Emma, o que você veio pegar?

— Sorvete de morango, creme e doritos tradicional. – respondeu começando a caminhar na direção do freezer.

Kathryn sorriu travessamente – Será que você poderia pegar um pote de sorvete de creme para mim, já que você na direção do freezer?

— Claro, assim vamos mais rápido e o senhor Sullivan pode voltar para seu merecido descanso. – comentou Emma já caminhando na direção dos sorvetes – Por favor, pegue aquele saco grande de doritos tradicional para mim.

— Aqui senhor Sullivan. – Emma entregou uma nota e nem se importou com o troco – Muito obrigada.

— Sim, senhor Sullivan, muito obrigada mesmo. – Kathryn também deu outra nota sem se importar com o troco.

— Fico feliz em ter ajudado. – disse fechando a porta lateral do mercado – Só espero que isso não se torne um hábito. – completou, enquanto as duas loiras apenas sorriram culpadas, meio que indicando que era apenas o início de muitas noites que apareceriam ali Pode ter certeza que iremos fazer muitas mais visitas a essa até nossos bebês nascerem!

— Voltei morena. – anunciou Emma entrando com uma tigela imensa com sorvete de morango e creme, e muito salgadinho por cima, e uma colher.

— Já não era sem tempo. – resmungou a morena se sentando melhor na cama e estendendo suas mãos para alcançar a tão desejada tigela. Imediatamente soltou um gemido quando comeu a primeira colherada – Era isso que eu tanto queria. Você é um amor, minha loira. – depositou um beijo na bochecha de Emma assim que a mesma se deitou ao seu lado.

— Eu que fico feliz em poder satisfazer seus desejos, minha morena. – disse sorrindo vendo sua esposa se deliciando com a iguaria – Qualquer coisa é só me chamar, tudo bem? – perguntou quase fechando os olhos de sono Porque agora eu vou dormir, pois meu corpo está só pó!

— Tudo bem, minha loira. – respondeu Regina devorando o sorvete – Dorme, que se eu precisar eu chamo. – colocou na boca mais uma colher cheia de sorvete e salgadinho.

—SQ-

Todos estavam reunidos a imensa mesa, prontos para a ceia de natal. Agora o clima era de paz, mas até algumas horas atrás, parecia que havia uma guerra no quarto de Emma e Regina. O clima só não esquentou na casa de Ruby, pois Kathryn conseguiu contornar a situação, uma vez que entendia mais de moda que Emma.

 — Eu não vou usar calça de moletom, Emma! – esbravejou Regina – Só porque meus vestidos não entram mais, que por sinal é por sua culpa.

— Mas morena, estamos em família. Não é grande coisa usar calça de moletom. – a loira tentou remediar – Não vão nem perceber.

— Como não é grande coisa? Não vão perceber? Eu vou perceber! É grande coisa sim! – esbravejou mais uma vez – Eu não irei aparecer na ceia de Natal vestindo calça de moletom! Mesmo que seja apenas família. – seus olhos começaram a lacrimejar.

— Algum problema meninas? – Cora perguntou ao se aproximar da porta e escutar vozes altas, e viu várias roupas de sua filha jogadas na cama.

— Eu não acho uma roupa que caiba em mim e tudo por culpa dessa loira abusada. Que fez com que eu engordasse já! – esbravejou Regina novamente – Por causa dela, as minhas roupas não estão entrando mais... E ela teve a brilhante ideia de sugerir que eu use calça de moletom na ceia de natal. – olhou ferozmente para sua esposa.

— Eu apenas pensei em algo confortável, além de que estamos em família e ninguém irá se importar. – Emma coçou a sua nuca. Então olhou para sua sogra e pediu ajuda com o olhar.

— Mas eu vou me importar! – Regina cuspiu enfurecida.

— Hum... Emma, porque você não vai ajudar as crianças a terminarem de se trocar? – sugeriu Cora entrando no quarto, e viu Regina calçar um salto e seu pé não entrar todo – Acho que escutei seu pai te chamando. – falou tentando fazer a loira sair rapidamente do quarto.

— Meus saltos não entram também! – murmurou Regina tristemente.

— Você pode usar chinelo. – sugeriu a loira inocentemente, já da porta – Com certeza, ninguém se importará com isso também. – seus olhos se arregalaram ao ver o sapato que Regina havia tentando calçar voando em sua direção.

— Que coisa mais bonita além de calça de moletom, usar chinelo na ceia? – esbravejou mais uma vez, seus olhos faiscando em raiva – Eu te odeio Emma! Isso é tudo culpa sua.

— Vai Emma, que eu assumo daqui. – pediu Cora para sua nora e caminhando na direção de sua filha. Começou a fuçar nas roupas em cima da cama, depois na parte do guarda-roupa que era de sua filha, então pediu permissão para ver a parte de Emma – Acho que tenho uma ideia do que você possa vestir. – sorriu, enquanto sua filha apenas a observava. Os olhos marejados pelas lágrimas.

— Uau! – exclamou Emma ao ver sua esposa descendo as escadas. Regina vinha usando uma calça pantalona preta, de cintura baixa, que pertencia a sua esposa. A calça ia até o chão, possibilitando que a morena usasse um sapato baixo e confortável, mas que não iria ficar a mostra. Usava também um suéter todo tricotado na cor creme claro, com duas pequenas linhas na barra, na cor verde musgo. Ele também pertencia a sua esposa, e tinha gola alta. Sua barriga em destaque, uma vez que o suéter era justo ao seu corpo. Seu cabelo todo escovado, uma leve maquiagem e um colar comprido escuro para dar destaque – Você está linda. – declarou assim que Regina chegou ao fim da escada e foi recepcioná-la.

— Obrigada! – agradeceu Regina sorrindo abertamente para sua loira – São suas roupas. – brincou.

Emma sorriu de lado Você está maravilhosa! — Elas ficam melhores em você. – deu um beijo no rosto Agora se desculpe Emma! — Desculpa pela minha insensibilidade minutos atrás, morena... – se desculpou sinceramente Muito bem, mas continue! — Sei que a ceia de Natal é importante para você.

As duas mãos de Regina pousaram nas bochechas de Emma – Sou eu que peço desculpas Emma. Pela minha impaciência e irritabilidade. – se desculpou também E por quase acertar o meu salto na sua cabeça! — E eu não te odeio como disse minutos atrás. – sorriu ao ver o sorriso de sua esposa Apesar das ideias estapafúrdias que soltou! — Muito pelo contrário, eu te amo muito.

— Eu sei, por isso que não levei a sério o seu ódio. – se inclinou para depositar um breve beijo nos lábios de sua esposa Te amo! — E se eu pudesse ganhar todos os quilos no seu lugar, pode ter certeza de que aceitaria sem reclamar.

— Te amo... Apesar de que daqui para frente, em alguns momentos irá parecer o contrário. – disse Regina abraçando sua esposa. Emma sorriu e retribuiu o abraço Mesmo nos seus momentos de raiva eu ainda vou te amar, morena!

—SQ-

 Janeiro

— Seja rápida! – ordenou Regina já abaixando sua calça de moletom, a qual havia “roubado” de sua esposa, e sentando no sofá do escritório Porque eu sei que você fez tudo isso de propósito! Quanto exagero, Regina! Ah mente, talvez seja os hormônios então! Mais provável! Elas estavam começando a organizar tudo, pois não faltava muito para o novo escritório ficar pronto.

— Morena, alguém pode entrar a qualquer momento no escritório. – comentou Emma parando a frente de sua esposa, já se ajoelhando Pode, mas você adora uma coisa arriscada Emma, então se abaixe e satisfação sua esposa!

— Por isso que eu disse para você ser rápida. – a advogada rosnou entre os dentes Vamos, que estou esperando! — Fica ai mostrando esses braços e me tentando que me deixou toda excitada, e agora terá que resolver esse pequeno problema que causou. – se acomodou melhor no sofá Não tão pequeno, não é Regina? Quieta mente!

— Culpa minha? – perguntou incrédula, e Regina apenas assentiu com a cabeça, e sua expressão séria Vamos Emma, não enrole, apenas obedeça a sua esposa! É o que farei mente! Emma sorriu de lado e sem perder tempo depositou um beijo na grande barriga e foi descendo até chegar ao sexo de sua esposa. Regina soltou um gemido ao sentir a boca de sua loira em seu sexo Isso! A loira não podia perder tempo enquanto sua boca se encarregava do pequeno botão pulsante, ela introduziu dois dedos na abertura do sexo de sua esposa.

— Issoo! – gemeu Regina jogando a cabeça para trás, uma mão se aferrou no assento do sofá, enquanto a outra foi diretamente para a cabeleira loira Mate minha vontade! Satisfaça meu desejo! Seus dedos se embrenharam nas madeixas loiras, que estavam presas em um coque mal feito. Puxou a cabeça de sua esposa para mais perto de seu sexo – Não para! Mais rápido! – pediu começando a ficar ofegante Que não vai demorar para eu chegar ao orgasmo!

Imediatamente Emma começou a aumentar a velocidade de sua mão no movimento de vai e vem, ao mesmo tempo em que sua boca trabalhava com mais vigor Deliciosa! Sua língua reconhecendo cada canto do sexo de sua esposa. A mão em seu cabelo puxava com mais força sua cabeça contra o sexo a sua frente Ah morena, um dia morro de tanto prazer com você! Mas não será nesse momento, Emma! Claro que não mente! Também sentiu a musculatura começar a contrair contra seus dedos, em uma clara indicação que sua morena estava começando a chegar ao orgasmo Acelerando tudo que posso! Como se fosse possível, a loira aumentou o ritmo de suas estocadas enquanto sua boca se deliciava no sexo de sua esposa Modo desenfreada: on!

Regina fechou os olhos ao sentir todo aquele prazer se concentrar em seu baixo ventre, vários arrepios percorrem seu corpo, então explodirem em um fantástico orgasmo Ai que delícia! Sua boca soltou um rouco e gutural gemido. Sua respiração voltando ao normal, sua pele levemente suada Era isso que eu precisava nesse momento! Precisava de alívio!

Emma emergiu do meio das pernas de sua esposa, portava um sorriso sacana de lado. Apoiada em seus braços no sofá, ela se inclinou a frente para depositar um beijo amoroso nos lábios de sua morena. Automaticamente Regina envolveu seus braços ao redor do pescoço de Emma, e soltou um gemido assim que sentiu a mistura de seu próprio gosto com o gosto de sua esposa – Melhor? – perguntou a loira carinhosamente, assim que findou o beijo Se precisar podemos fazer mais um round!

— Sim, obrigada. – respondeu Regina dando mais um selinho em sua esposa. Emma ajudou sua esposa a colocar a calça novamente. A advogada até tentou, mas não conseguiu segurar um bocejo.

— Vamos descansar um pouco... – disse a loira se deitando no sofá, e trazendo sua morena para deitar junto a si Pois sei que está cansada! — Mais tarde continuamos arrumando as coisas aqui no escritório.  

— Acho que agora está seguro entrar no escritório. – comentou George olhando para Cora, os dois estavam do lado de fora do cômodo – Está silencioso. – completou com o ouvido a porta – Batemos? – perguntou olhando para sua namorada.

— Elas devem estar dormindo, depois chamamos para almoçarem. – disse Cora puxando o namorado pela mão, na direção da cozinha. Justamente no momento em que iam bater a porta, escutaram um gemido e acharam por bem, voltarem alguns minutos depois.

—SQ-

— Emma, por minhas mercadorias, essa é a quarta vez nessa semana que você aparece aqui as três da manhã. – exclamou o homem assim que abriu a porta de casa – Se não é você, é a Kathryn. Isso quando não são a duas juntas... Que semana!

— Ah senhor Sullivan, eu sei disso... Eu até tento procurar durante o dia por coisas que minha esposa poderá querer durante a noite, mas ela consegue querer outras que não temos em casa. – se explicou Emma visivelmente tomada de culpa por estar ali aquela hora da madruga Mas para sua alegria não falta muito para nossos bebês nascerem! Só mais dois meses, talvez três. Falta tão pouco! Calada mente, se não ajudar também não atrapalhe!

O homem soltou um suspiro – Tudo bem... – disse por fim, pois sabia que seria assim até os bebês nascerem – O que ela quer agora? – perguntou abrindo a porta lateral do mercado.

— Algo como nachos... – resmungou a loira. O homem apontou para onde ir. Minutos depois voltou com dois pacotes de tortilhas de milho, duas barras de chocolate e um pacote de marshmallow, e um pote de queijo cheddar, e para finalizar um pote de calda de sorvete no sabor cereja. O dono do mercado apenas olhou confuso – É um nacho diferenciado que ela quer. – explicou Emma encolhendo os ombros pela mistura estranha Eu sei que parece intragável, mas é o que minha morena deseja a essa hora da noite! Espero que não tenha que correr para o hospital depois que ela comer tudo isso! Não vai Emma! Tomara mente!

— Eu entendo. – ele disse somando o valor dos produtos – Uma vez, minha esposa quis comer mamão papaia verde ralado com atum. – comentou – Enquanto eu não fiz o tal prato exótico ela não aquietou.

O rosto de Emma estava franzido pela mistura exótica Argh! — Ela conseguiu comer essa... Iguaria? – perguntou dando o dinheiro pela compra.

— Deu a primeira garfada, e no instante seguinte estava cuspindo tudo de volta. – riu – Mas a única coisa que sei é que depois disso, seus desejos foram mais “normais”.

— Espero não chegar nesse tipo de iguaria... – riu Emma Espero mesmo que Regina não tenha esses tipos de desejos! — Apesar de estar levando coisas para fazer nachos “doces”. – pegou o saco com a compra – Muito obrigada, senhor Sullivan.

— Até mais Emma! – se despediram.

— Aqui morena. – disse Emma entrando no quarto segurando um prato com dois nachos como sua esposa queria – Dois nachos recheados com chocolate e marshmallow derretidos. Queijo cheddar e calda de cereja por cima. – entregou o prato para sua esposa Sério que ela quer comer isso mesmo? Sim, desejos!!

— Hum! – Regina suspirou ao ver a iguaria que estava morrendo de vontade Minha boca até salivou agora com a visão desse prato! — Obrigada minha loira. – agradeceu – O senhor Sullivan achou ruim de você aparecer mais uma vez lá no meio da madrugada essa semana?

— Só um pouquinho, mas isso eu me acerto com o senhor Sullivan, e você só se preocupe em ter os desejos. – piscou – Só espero que você não passe mal pela mistura inusitada. – se sentou na cama para em seguida se deitar e olhar sua esposa comer com gosto os nachos exóticos Realmente desejos de grávida são um mistério! E é melhor satisfazê-los! Sim mente! — E vocês... – aproximou sua cabeça na imensa barriga grávida de sua morena Adoro conversar com eles! — Vamos com calma nas vontades de comida, principalmente nesse horário. – deu dois beijos Apesar de que eu irei buscar se vocês estiverem com vontade! — Um para cada menino. – sorriu ao sentir a mão de Regina passar em seus cabelos de forma afetuosa.

—SQ-

— Por onde você quer que comecemos, Cora? – perguntou Emma terminando de amarrar a bandana em sua cabeça. Seu pai, ao seu lado, terminava de tirar a camisa xadrez. Eles estavam dentro do quarto que seria dos gêmeos, e estavam começando a reformá-lo.

— Primeiro vamos tirar todo esse papel de parede. – indicou olhando por todo o cômodo vazio, apenas com as coisas que iriam usar para a reforma – Depois vamos lixar as paredes para poder assentar a massa corrida e em alguns lugares o gesso. – informou.

— Tudo bem! – concordou Emma já indo para uma parede e seu pai para outra.

— É só tirar o papel? – perguntou Regina, que precisou se segurar firmemente para não pular em sua esposa enquanto a mesma colocava a bandana na cabeça Aqueles braços são golpe baixo! Golpe baixo é aquele abdômen! Isso também mente!

— Sim, minha filha. – confirmou Cora inspecionando a massa corrida e o gesso que iriam usar.

— Eu ajudo também. – disse sorrindo e posicionando ao lado de sua esposa. Emma abriu um sorriso e travessamente bateu seus quadris de lado com o de sua esposa. Agachou-se e ficou de frente para seus filhos dentro da grande barriga de Regina – Vocês também irão ajudar a decorar o quarto de vocês? – sorriu e depositou beijos na barriga, se levantou e voltou para sua tarefa. Regina não se aguentou acabou se inclinando e depositando um beijo carinhoso na bochecha de sua loira Como não amar toda a minha loira? Não tem como, Regina, o negócio é se entregar a esse amor! É o que eu faço todos os dias!

— Tudo bem, mas quando formos mexer com os outros materiais aconselho a você ficar fora do quarto. – comentou a morena mais velha, agora olhando a planta da reforma do quarto dos netos, depois de testemunhar aquela linda cena.

— Sem problema, mamãe. – disse a morena mais nova, tirando uma grande porção de papel da parede. Assim passaram a tarde, arrumando o quarto para começarem a reforma. Quando terminaram de tirar o papel, Regina saiu do quarto para ir ficar juntos as crianças que estava na sala de tv. Meghan e Júlia assistiam tv, enquanto Henry e Tom desenhavam no chão, junto com os cachorros Minha família!

—SQ-

— Bom dia Regina! Emma! – cumprimentou Emilie assim que viu as duas mulheres entrarem – Como tem passado todos?

— Ainda estou viva! Então acho que estou bem. – brincou Emma olhando para sua esposa que apenas a fuzilou com o olhar Você gosta de brincar com fogo, não Emma? Ah mente, se esse fogo for a minha morena, irei brincar até morrer queimada! A médica apenas soltou uma risada.

— Estamos todos bem, doutora. – respondeu Regina Quer brincar, então vamos brincar! — E por Emma ainda estar viva, acho que estou conseguindo me controlar bem, mas confesso que tem horas que dá vontade de enforcá-la, isso dá. – entrou no clima da brincadeira E em outras deixá-la me matar de prazer! — E os meus meninos as vezes me dão muito trabalho e raras exceções nem parece que eles estão dentro da minha barriga.

— Muito bem... – disse Emilie anotando no prontuário da advogada – Algum desconforto ou qualquer coisa atípica do que vinha sentindo?

— Eu tenho percebido muito inchaço nas mãos e pés... Algumas vezes no rosto também. – Regina respondeu ao se lembrar As vezes me olho no espelho e me vejo como uma bolacha redonda e recheada! Mas sua esposa já disse que não se importa e que você continuar sendo a mulher mais linda para ela!

Emma havia entrado no quarto quando escutou um pequeno choro vindo do banheiro adjunto ao cômodo. Caminhou sem fazer barulho e quando chegou a porta viu sua esposa sentada no vaso, com o rosto escondido em suas mãos – Morena, o que foi? – perguntou preocupada ao se agachar a frente de sua esposa.

— Ah Emma, eu estou tão feia! – veio a resposta abafada – Estou gorda! Minhas mãos e pés parecem pães que a Bah faz, e agora meu rosto está parecendo uma bolacha traquina!

Emma segurou a vontade de rir Nem se atreva Emma! — Hey! – disse tirando as mãos do rosto de sua esposa – Olhe para mim. – pediu amorosamente, enquanto seus dedos limpavam as lágrimas que havia escorrido por suas bochechas – Você não está feia, morena... Pelo contrário, você é a mulher mais linda desse mundo! A gravidez só veio realçar a sua beleza natural!

— Como você pode querer alguém como eu nesse estado? – seus olhos lacrimejaram novamente.

— Morena, eu sempre vou te querer, estando magra, gorda, nova, velha, isso para mim não importa... Meu amor por você ultrapassa essa barreira da estética. – comentou Emma sorrindo amavelmente – Meu amor por você vai muito, além disso, meu amor por você é de alma.

— Ah Emma, eu também te amo desse jeito. – Regina sorriu em meio as lágrimas – Me desculpe por esse choro bobo agora.

— Hey, não precisa se desculpar, é normal, afinal os hormônios estão todos em grande agitação nesses meses. – comentou Emma ainda sorrindo amavelmente – E eu vou te dizer novamente para quando esses tipos de dúvidas surgirem novamente... – fez uma pausa – Eu te amo e para mim isso é o que importa.

— Eu também te amo! – se inclinou a frente e selou seus lábios em um breve selinho carinhoso.

— Isso é normal nessa fase da gestação. – comentou Emilie olhando para a advogada – Alguns chás diuréticos ajudam a eliminar essa sensação. – anotou mais alguma coisa – Algum outro sintoma?

— Dores nas costas. – se queixou a morena inconscientemente passando a mão sobre sua lombar – E uma fome exagerada.

Emilie assentiu com a cabeça enquanto anotava mais algumas coisas no prontuário – As dores nas costas são devido ao crescimento dos bebês, água morna do banho e massagens ajudam a diminuir essas dores. – explicou olhando para Emma, que apenas assentiu entendendo o recado Anotado doutora!— Quanto ao apetite é normal, já que o desenvolvimento dos bebês faz com que o seu corpo exija mais nutrientes, aumentando a sua fome... Então passarei algumas vitaminas para ajudar na complementação, além prescrever uma dieta bem equilibrada.

— Está vendo Emma, hambúrgueres não entra na dieta equilibrada. – resmungou Regina Mas são deliciosos! — Os bebês nem nasceram e já tem buracos negros no estômago igual a mãe loira.

Emilie deu mais uma risada – Vontade por coisas que geralmente você não costuma comer é mais que normal, eu diria até saudável. Nessa fase as papilas gustativas de seus pequenos já podem sentir o gosto daquilo que você está comendo através do líquido amniótico. – explicou.

— Então deve ser por isso que eles ficam agitados quando como hambúrguer e batata frita, não negam a mãe loira. – resmungou a advogada mais uma vez.

— Ganho de peso nessa fase é bem comum. – anotou novamente no prontuário – Mais alguma coisa?

— Sim... – respondeu Regina – Estou sentindo muitas coceiras na pele na região da barriga, seios, nádegas e coxas.

A médica anotou novamente – Normal também, devido ao desenvolvimento dos bebês, isso faz com que seu corpo se adapte a eles... Eu vou passar um creme para quando acontecer essas coceiras e não deixar marcas. – pegou seu bloco de receitas e começou a prescrever as vitaminas e o creme – Vamos para a parte divertida? – se levantou e apontou para a maca – Se troque e pode deitar ali. – se aproximou do aparelho para ajustá-lo para ser usado.

Minutos depois Regina estava deitada na maca, Emma ao seu lado, e instintivamente segurou a mão de sua morena – Conseguiremos ver os dois bebês melhor agora? – a loira quis saber Pois não tenho muita imaginação para ficar pensando enquanto vejo pontos cinzas! Emma! Mas é verdade mente!

— Você sentirá uma sensação gelada, mas logo passa. – informou a médica colocando um pouco de gel e logo em seguida colocou o transdutor – Sim, a tendência é que os bebês já estejam mais visíveis. – respondeu passando o transdutor de um lado a outro sobre o abdômen de sua paciente.

— Como eles estão? – Regina quis saber olhando para a tela do computador Agora consigo vê-los melhor! Meus meninos!

— Eles estão com tamanho bom para o sexto mês, estão pesando dentro do normal também... – começou a médica - As pálpebras começam a se desgrudar e os olhos se abrem. Já se podem ver as linhas dos dedos das mãos e dos pés. – apontou na tela do computador.

— Olhe nossos meninos, morena. – Emma se emocionou Eles estão crescendo!

— Eles são lindos. – disse Regina também emocionada – O que mais pode nos dizer?

Emilie sorriu – Bem, o bebê desenvolveu boa parte do seu corpo e, como já possui a capacidade de ouvir, é uma boa hora de começar a ter os primeiros contatos e a interagir com eles. Aproveitando para começar a chamá-los pelos nomes.

— Eu já faço isso desde que eles foram concebidos. – comentou Emma feliz – Mas não se preocupe, eu vou tagarelar bastante para eles. – sorriu sapecamente.

— Ainda não conversamos sobre os nomes ainda. – disse Regina olhando para sua esposa Não uma conversa séria!

— Até começamos, mas as minhas opções não foram aceitas. – resmungou Emma Também Emma só você para vir com esses nomes!

Regina apenas estreitou os olhos – Claro, eu não vou colocar Darth e Vader nos meninos. E muito menos Legolas e Gimli.

— Mas são ótimas ideias. – se virou para a médica – Você também não acha ótimas opções?

Emilie riu da careta que Regina fez – Confesso que são nomes exóticos.

— Viu? – a loira tentou mais uma vez.

— Não Emma, e já está decidido. Assunto encerrado. – Regina falou firmemente. Emma apenas soltou um suspiro, mas sorriu por fim.

— Ah quando que começarei a sentir os bebês começarem a mexer? – perguntou a loira ansiosa, mudando o foco da conversa antes que ela fosse morta ali mesmo Morrer só se for dando prazer para a minha morena, e não raiva!

Emilie olhou para a tela do monitor – Regina já deve ter sentindo alguma coisa, como pequenos tremores, ou aquela sensação de borboletas no estômago... – comentou então a advogada ficou pensativa e por fim assentiu com um aceno de cabeça – Agora para você sentir Emma, somente quando os movimentos estiverem bastante fortes, isso lá pelas 25 semanas de gravidez, ou seja, desde a semana passada. – olhou para o casal – Os bebês ainda não tiveram nenhuma demonstração?

— Ainda não. – respondeu Emma levemente decepcionada Eu queria senti-los se mexendo! Calma que logo você sentirá! Espero mesmo!

A médica ofereceu um sorriso – Não se preocupe que logo eles irão se mexer e bastante. – limpou o gel – Querem ouvir os batimentos cardíacos?

— Mas já fizemos isso tempos atrás. – respondeu Emma – Não fizemos?

— Sim, mas agora dá para ouvir através do estetoscópio. – os colocou nos ouvidos e com o diafragma pousou sobre o abdômen de Regina a procura dos batimentos cardíacos – Aqui. – tirou o aparelho, depois de limpo fez Emma colocar e imediatamente escutou o coração de um dos seus meninos. Depois a médica colocou o diafragma em outra posição e novamente Emma escutou batidas do coração de seu outro menino.

— Ah morena. – Emma disse com a voz embargada e os olhos úmidos Nossos meninos! — São lindos!

— Eu também quero escutar. – pediu Regina. Emilie se levantou e foi buscar outro estetoscópio com o tudo de condução maior do que o usado normalmente. Depois de desinfetado Regina colocou em seus ouvidos que imediatamente escutou as primeiras batidas do coração de seu menino – Ah Emma... – foi tudo que conseguiu falar. Depois de um breve silêncio, novamente batidas retumbaram em seus ouvidos, agora era o coração de seu segundo menino. Foi inevitável não derramar lágrimas – Nossos meninos, minha loira.

— Sim, morena, nossos meninos. – Emma se inclinou e depositou um beijo na lateral da cabeça de sua esposa.

—SQ-

Era um domingo tranquilo, que a família Swan-Mills resolveu não fazer nada além de aproveitar a tarde com todos juntos. Eles estavam no quarto do casal, Regina estava deitada na grande cama, ao seu lado estava Emma, com Júlia entre as duas, e do outro lado estava seus dois meninos, enquanto todos os cachorros estavam deitados no chão ao redor da cama, com exceção de Luna, que já estava morando com Ruby e família.

— Mamãe, quando que nossos irmãos irão começar a se mexer? – questionou Júlia fazendo carinho na grávida barriga de sua mãe Como essa minha filha é uma menina doce!

Regina tirou uma mexa do cabelo de sua filha do rosto e a colocou atrás da orelha – A médica disse que já é para começar a mexer. – respondeu.

— Como assim? – perguntou Tom curioso.

— Assim, meu pequeno garoto... – Emma se apoiou sobre seu braço e olhou para seu filho mais novo Vamos começar as minhas explicações mirabolantes! — É como se os bebês estivessem dormindo, então eles se mexem ao se virar dentro da barriga de sua mãe.

— Mas eles não trombam? – perguntou Henry, agora curioso.

Regina sorriu, mas Emma continuou sua explicação mirabolante – Claro que trombam, afinal estão dividindo um lugar apertado como nós aqui na cama. – Hora da brincadeira! disse ao se levantar e passar por cima de sua esposa, sem machucá-la, e deitar devagar sobre seus dois meninos. Risadas escaparam de seus lábios pela diversão.

— Mãe, sai que você está pesada. – brincou Tom mais rindo do que outra coisa.

— Nossa, quem disse que eu estou pesada? – brincou a loira apertando brevemente o filho mais novo, que continuava rindo. Segundos depois ela voltou para seu lugar na cama e se inclinou a frente para deixar seus lábios perto da barriga de sua esposa – Logo serão vocês que eu vou “pesar” em cima. – brincou Não demorem muito para virem completar a nossa família!

— Emma! – exclamou Regina surpresa Essa minha loira não tem jeito mesmo, mas a amo de qualquer forma!

— O que foi morena? – perguntou preocupada Será que exagerei? — Aconteceu alguma coisa?

Regina olhou para sua loira Finalmente! — Me dê a sua mão. – pediu e Emma estendeu, imediatamente a advogada a colocou sobre a parte da barriga que havia sido chutada – Um dos meninos me chutou forte.

— Não estou sentindo nada. – comentou a loira Vamos lá meus garotos, voltem a chutar quero senti-los também!

— Volte a tagarelar. – pediu Regina olhando para sua esposa Acho que foi isso que estimulou um deles a chutar, talvez queira dormir e a mãe loira fica falando até pelos cotovelos! Quanta maldade Regina! Eu sei, retiro meus pensamentos! Boa menina!

— Noooossa, quem disse que eu tagarelo? Isso é uma calúnia dizer... – cortou ao sentir o chute no local que sua mão estava – Por meu chapéu! Que chute forte rapazinho. – seus olhos lacrimejaram emocionados Fantástico mente! Sim Emma, é bem emocionante!

— Também quero sentir. – pediu Júlia ansiosa colocando a mão no lugar que Emma havia deixado vago – Vai mãe, tagarela. – brincou.

— Até você, Jú? Quem disse que eu sou tagarela? Vocês estão todos errados. – começou Emma com a boca perto da barriga Essa minha menina saiu melhor que encomenda!— Quero ver se eu não abrir a boca, se os meninos irão chutar...

— Ai, mexeu. – disse Júlia tirando a mão rapidamente assim que sentiu o chute – Um dos meus irmãos se mexeu. – completou feliz.

— Eu quero sentir também, mamãe. – pediu Henry – Posso sentir um dos meus irmãos? – Regina assentiu com um aceno e colocou a mão do menino no mesmo lugar que estavam as duas outras mãos – Vai mãe, fala bastante. – pediu o menino olhando para a mãe loira.

— Ow até você vai dizer que eu falo bastante, Henwy. – brincou Emma sorrindo Ai esse meu garoto é uma figura! — Sabe, acho que vou me deitar com os cachorros, eles pelo menos não reclamam que eu falo bastante...

— Mexeu! – disse Henry feliz mantendo a mão sobre a barriga de sua mãe morena – Foi muito legal.

— Minha vez. – pediu Thomaz tomando o lugar de Henry – Vai mamãe, solta a tarantela. - soltou e ficou esperando, cheio de ansiedade, a barriga mexer.

Emma soltou uma alta risada, assim como Regina Que menino travesso! Mas ainda sim meu pequeno garoto! — Não Tom, não é tarantela, e sim tagarela. Mas sabe, eu não sei de onde vocês tiraram a ideia de que eu sou tagarela, eu apenas falo o normal como todo mundo. Isso é muito feio, falar que eu tagarelo...

— Rá! Mexeu. – disse Thomaz soltando um riso infantil – Meu irmão mexeu. Quem mexeu? – quis saber.

— Meu lindo, não sabemos dizer quem mexeu, só se sabe que foi um dos gêmeos. – respondeu Regina tirando o cabelo da franja dos olhos do menino Só não faça perguntas tão difíceis no momento! — Você está precisando cortar o cabelo, assim como Henry e se você quiser Jú, também pode cortar um pouco o cabelo.

Depois de uma reclamação inicial a família continuou ali tentando fazer os meninos se mexerem na barriga de Regina, mas eles se recusaram a se mexerem novamente. Então eles continuaram ali conversando e brincando até as crianças caírem no sono e por fim, o outro bebê acabou se mexendo. Regina colocou a mão sobre o outro lado da barriga, e Emma apenas sorriu ao sentir o outro menino chutar a barriga bem forte Ah morena, só posso ficar feliz em compartilhar esses momentos!

— As mães de vocês amam profundamente vocês dois desde que foram concebidos... – murmurou Emma perto da barriga Como amamos! — E não vemos a hora de vocês virem para alegrar mais ainda nossas vidas. – deu vários beijos. Regina tinha lágrimas nos olhos Ai Emma, assim você me transforma em uma poça de hormônios! — Eu te amo, Regina. – confessou e deu um beijo apaixonado nos lábios de sua esposa Já não sei mais viver sem você ao meu lado!

— Também te amo, e muito Emma. – disse a advogada, e deixou o silêncio confortável pairar no ambiente, enquanto apenas se olhavam profundamente Minha vida já não tem sentido se você não está ao meu lado!

—SQ-

Fevereiro

— Então Emma, o que achou? – perguntou Aurora mostrando que finalmente as obras de expansão da fazenda haviam terminado.

— Confesso que estou impressionada. – comentou Emma olhando tudo maravilhada. Regina estava ao seu lado, que também estava impressionada com tudo – E foi o tempo que vocês nos deram. De seis meses a um ano.

— Cumprimos com nossa palavra. – piscou a engenheira – Vamos entrar, quero mostrar tudo por dentro.

— Claro! – respondeu Regina sorrindo satisfeita até o momento.

Depois de um tour completo por toda a instalação interna testando tudo, torneiras, chuveiros, lâmpadas, tomadas e tudo que era possível testar para ver que funcionava de acordo. Elas fora para a parte externa onde andaram pelo jardim que Daniel havia dado a ideia de fazer, depois para a parte traseira onde havia um amplo espaço para sentar e conversar. O poço descoberto estava bem protegido e longe do alcance do público. A ligação da parte sul-norte também estava pronta, assim como a parte norte expandida do Bosque. Ou seja, aquela parte da fazenda estava pronta para inaugurar e começar a funcionar.

— Agora Emma é só mobiliar, decorar e inaugurar. – disse Aurora sorrindo – Nessa parte da fazenda nosso serviço está completo. Faltando agora só terminar o escritório, que também não falta muito, está praticamente pronto.

— Mais tarde ligo na loja e peço para entregarem a mobília que compramos. – informou - Sim, eu vi que está bem adiantada a construção do escritório. – comentou Emma olhando tudo e se sentido satisfeita também – Só espero que depois que terminar os serviços aqui não percamos o contato.

— Não perdermos. – disse Aurora sorrindo – Afinal fizemos boas amizades aqui. Temos números de telefones trocados.

— Com certeza vocês fazem parte da família da fazenda. – completou Regina envolvendo o braço de sua loira – E claro que vocês todos serão convidados para a inauguração e não aceitamos não como resposta, inclusive quero estender o convite a sua família.

— Eu agradeço o convite e digo que estaremos todos aqui. – confirmou Aurora.

— Muito bem. – disse Emma sorrindo – Agora eu preciso ir, tenho alguns cavalos que estão em observação, pois andaram doentes.    

— Sem problemas... Aqui. – entregou um imenso molho de chaves das principais portas e janelas – Divirta-se. – brincou – Estou voltando hoje para Boston, mas semana que vem estou de volta para conduzir a obra do escritório.

— Sem problemas, Aurora. – concordou Regina.

Emma soltou um suspiro – Eu ainda não pensei em nada quanto a parte mais ao norte que está “vazia”, quando eu tiver uma ideia do que fazer, pode ter certeza que iremos contratar seu escritório novamente. – informou a loira que ia andando com sua esposa e a engenheira. Elas estavam indo na direção de seus veículos.

— Não tenha pressa quanto a isso, Emma. – comentou Aurora abrindo a porta de sua pick-up – Mas se quiser ajuda para ideias, podemos sentar em conversar quando você quiser.

— Pensarei nisso melhor quando estiver menos atarefada. – piscou ao mesmo tempo em que abria a porta do passageiro da pick-up vermelha, ajudando Regina a subir – Vou querer ajuda sim. Obrigada. – agradeceu assim que subiu do lado do motorista. Aurora apenas acenou e saiu em disparada com o seu veículo – Vamos que ainda preciso mesmo passar no estábulo para ver os cavalos que estão doentes. – informou e colocou o veículo em movimento.

—SQ-

— Minha filha, agora que a tinta secou vamos começar a decoração. – explicou John todo empolgado na decoração do quarto dos netos. Pois ele, em conjunto, também estava decorando o quarto de Meghan.

— John, onde você quer que coloque essas prateleiras? – quis saber Emma entrando no quarto do bebê.

— Pode colocar ai no chão, que eu ainda preciso medir na parede. – pediu John olhando a planta da reforma – Você me ajuda a pegar a cama de Meggie? Depois tem o berço do meu neto.

— Claro, vamos lá. – disse Emma prontamente – Eu também ajudo.

Depois de colocarem a cama no quarto da menina, Emma imediatamente começou a montar o móvel, uma vez montado, os dois colocaram no lugar que ficaria. Passaram para a montagem do berço que também depois de pronto foi para o local que ficaria no quarto.

— Eu queria tanto ajudar vocês. – resmungou Ruby sentada na poltrona que haviam colocado no quarto do bebê para que ela pudesse amamentar a criança – Mas essa grande barriga não me deixa.

— Hey! Não se preocupe, que quando Katy estiver grávida, você poderá ajudar a decorar o quarto do outro bebê. – animou Emma trazendo junto com John a cômoda para as roupas do bebê.

— Mas você poderá me ajudar a arrumar todas as roupinhas que já compramos e ganhamos, e as que ainda temos que comprar. – disse Kathryn aparecendo com uma bandeja e quatro copos de suco.

Ruby soltou um suspiro de conformação – Tudo bem, no momento me conformo em fazer isso. – sorriu ao pegar o suco oferecido por sua esposa – Obrigada. – agradeceu e deu um gole.

— Pai, Emma, pausa para tomar suco. – chamou a advogada.

— Oba! Que esse velho agradece e muito por uma pausa. – brincou John pegando seu copo de suco.

Emma sorriu – Obrigada. – pegou o seu copo de suco também – John, quando você precisar de uma pausa é só avisar. – piscou em tom de brincadeira para o homem, e tomou um gole de seu suco.

— Nossa, quanto exagero, quem escutar achará que aqui nessa casa tem um senhor que já tem uma filha casada, com seus filhos... – brincou então parou – Não espera, na realidade aqui nessa casa tem um senhor que tem uma filha que está casada e com filhos. – riu juntamente com as três mulheres – Não se preocupe Emma, que eu aguento, mas eu não hesitarei em pedir água quando eu precisar. – piscou. Emma apenas sorrindo e assentiu com um aceno de cabeça para terminar de tomar seu suco.

—SQ-

— Fazenda Vale dos Sonhos... – Emma atendeu o telefone ao seu lado. Era sábado a tarde, ela estava fazendo seus relatórios e planilhas, enquanto sua esposa estava sentada no sofá lendo uma história para seus filhos. Tom estava deitado com a cabeça no colo da mãe. Henry sentado no mesmo sofá, mas virado do outro lado. Júlia estava deitada no chão com a cabeça deitada em uma grande almofada com todos os cachorros a rodeando. A loira sorriu para a cena – É ela quem está falando... Ah senhor Carter, como vai?... Claro que lembro... Não, sem problema, também andei atarefada... Quando o senhor quer marcar? Começo de março? – perguntou procurando a sua agenda perdida entre tantos papéis em cima da mesa – Para o senhor fica melhor na primeira ou segunda semana de março? – quis saber ao abrir a agenda e ver os dias – Segunda semana! Pode ser. – segurou o telefone entre seu ombro e a cabeça enquanto anotava na agenda o dia que o pessoal da Cavalgar Equipamentos viria para a fazenda – Está marcado! Fico no aguardo da chegada de vocês. – uma pequena pausa – Até mais! – desligou o telefone – Adivinhe morena? – falou sorrindo quando viu sua esposa a olhar interrogativamente.

— Pelo pouco que escutei, um dos possíveis patrocinadores marcando uma data para conversarem sobre a proposta. – respondeu ela sorrindo.

— Exato. – confirmou a loira, então o telefone tocou novamente – Fazenda Vale dos Sonhos, Emma falando... – atendeu – Oh senhor Russel, como tem passado?... Claro que lembro sim... – os olhos de Emma estavam arregalados em surpresa, assim como Regina tinha a cara de espanto – Não, eu entendo, correria de final de ano é complicado, aqui não foi diferente. – fez uma pausa – Quando vocês querem marcar?... Começo de março... Primeira ou segunda semana? – olhou para a sua agenda que ainda estava aberta sobre a mesa – Segunda semana. – repetiu mais uma vez e anotou na agenda – Senhor Russel, vou ser sincera... – respirou fundo – Nessa semana já tenho uma reunião marcada também com outro possível patrocinador... A Cavalgar Equipamentos... Para vocês não tem problema?... Fica até melhor assim já discute tudo sobre o possível patrocínio... Tudo bem, então. Está marcado. – disse por fim anotando na agenda – Estarei aguardando vocês na segunda semana de março. Passar bem – desligou o telefone.

— Emma? – perguntou Regina olhando para sua esposa – Tudo bem?

— Acho que sim, vamos ver depois da segunda semana de março. – sorriu a loira – Já que terei uma reunião com os dois possíveis patrocinadores.

— Teremos. – brincou Regina sorrindo para a sua esposa – Eu também estarei presente.

— Não iria querer de outro jeito. – Emma sorriu sapecamente de lado.

— Mamãe continue contando a história. – pediu Thomaz e sua voz saiu manhosa.

— Claro, meu lindo. – Regina sorriu para o filho deitado em seu colo, voltou sua atenção para o livro e continuou de onde havia parado.

Emma sorriu mais uma vez diante daquela cena. Apesar de estar no fim do inverno, aquele dia estava bem frio para o final da estação, e preguiça imperava em seus filhos e cachorros, inclusive Rapaz estava deitado junto a Júlia. Por mais que estivesse todo agasalhado, ali perto de seus irmãos, mãe e de Júlia estava quentinho Traidor! Mas Emma até você iria estar ali! Estou brincando mente, fico feliz que ele também fique junto com a família! A loira soltou um suspiro de contentamento e voltou sua atenção para o computador com suas planilhas e relatórios.

—SQ-

— Senhor Sullivan! – chamou Emma, batendo a porta do dono do mercado no meio da madrugada Calma que logo os bebês nascem e não terei que ficar levantando a noite para comprar comida! Mas terá que ficar levantando para ajudar a sua esposa a cuidar dos meninos! Até lá, talvez terei algumas noites inteiras para dormir!

— Oras, se não é a minha freguesa da madrugada. – brincou o homem abrindo a porta – O que Regina quer agora? – deu um bocejo já caminhando na direção do mercado.

— Batata frita e mais sorvete, só que agora ela quer milk-shake de sorvete de Cookies 'n' cream. – respondeu Emma já caminhando na direção dos sorvetes Ah desejos de grávidas!

— Que bom que agora os desejos não estão tão estranhos. – brincou o homem somando o valor dos produtos.

— Por meu chapéu! Ainda bem mesmo. – Emma riu pagando pelos produtos – Muito obrigada, senhor Sullivan.

— Até a próxima madrugada Emma. – disse fechando a porta lateral do mercado. A loira apenas acenou com a cabeça.

— Cheguei morena! – disse Emma entrando no quarto com um imenso copo de milk-shake – Seu milk-shake de Cookies 'n' cream, e uma imensa porção de batata frita para acompanhar. – colocou a bandeja sobre o colo de sua esposa que esperava ansiosamente Até que enfim ela chegou! Regina, ela teve que ir até a cidade e acordar o senhor Sullivan e depois ainda preparar! Eu sei mente, não coloque mais culpa do que já estou sentido!

— Obrigada minha loira. – disse Regina abrindo um sorriso para visão da comida em seu colo, e atacando sem piedade Era exatamente isso que eu queria, corrigindo, que meus filhos queriam!

Algum tempo depois...

— Emmaaaa... – Regina gemeu contra o ouvido de sua esposa – Em-maaa... – gemeu mais uma vez. A loira mexeu em seu sono Vamos que agora tenho vontade de outra coisa!

— Sim, morena? – perguntou com a voz arrastada de sono, abrindo apenas um olho para olhar sua esposa Qual o problema agora? — Está com desejo mais uma vez.

— Sim, estou morrendo de desejo. – sua voz era carregada de desejo sexual. Suas mãos adentrando na camiseta que Emma estava usando para dormir – Muito desejo! – apertou com vontade os seios de sua loira Esse tipo de desejo!

Um gemido nada discreto saiu dos lábios de Emma – Ah! Entendi qual o seu desejo. – disse acordada completamente, e suas mãos instintivamente foram parar no corpo moreno a sua frente, e sua boca buscando a de sua esposa em um beijo quente Vamos começar a festa! — O que você quer, me diga que eu faço. – murmurou contra os lábios de Regina.

A advogada sorriu – Coloque a cinta, que quero te cavalgar. – respondeu roucamente, mas antes de deixar sua esposa sair a prendeu em um beijo que beirava o puro desejo carnal – Agora pegue a cinta. – ordenou Que vou me acabar em você!

Sem pensar duas vezes ou querer retrucar, imediatamente Emma correu para o esconderijo dentro do guarda-roupa e pegou a cinta. Em um segundo se desfez de suas poucas peças de roupa e vestiu a cinta, soltando um leve gemido quando o pequeno plug encaixou em seu sexo – E agora?

— Agora se deite aqui na cama. – pediu Regina sensualmente, ficando sobre seus joelhos sobre a cama, dando espaço para sua esposa se deitar.

Emma se deitou, arrumando contra os travesseiros Vamos festejar! — Pronta para você.

— Quase. – murmurou olhando lascivamente para sua esposa toda nua e com a cinta Delícia! Sem pressa, a advogada começou a remover a camiseta, de Emma, que agora usava como sua roupa de dormir Realmente a camiseta de Emma é bem mais confortável que as minhas camisolas!

— Ah sem calcinha... – constatou Emma ao ver sua esposa agora com a roupa que veio ao mundo, e sua barriga visivelmente linda, os seios mais fartos Que visão maravilhosa! — Safadinha você, morena. – sorriu de lado. Regina exalava beleza A gravidez deixou minha morena mais linda ainda!

Regina apenas indicou para que sua loira se deitasse por completo na cama, e sua esposa atendeu Você não perde por esperar, minha loira! Hoje estou inspirada! — Agora sim, pronta para mim. – disse sensualmente passando uma perna do outro lado do corpo de sua esposa – E o que eu quero agora é que você me chupe bem gostoso. Do jeito que só você sabe me chupar! – soltou sem timidez nenhuma Sua boca me deixa louca! Foi “caminhando” de joelho até finalmente ficar sobre o rosto de sua loira – Você irá me chupar bem gostoso, minha loira safada?

— Eu te chupo do jeito que você quiser, minha rainha. Estou aqui para atender seus desejos. – disse Emma olhando para o brilhoso sexo de sua esposa, e sua boca já salivando Te chuparei até você pedir para parar!

Sem cerimônia Regina se abaixou e deixou seu sexo colar na boca de sua esposa – Aahh... – gemeu quando sentiu os lábios de sua loira em contato com seu sexo Boca deliciosa essa a da minha morena! ali eles começarem o trabalho, e gemeu mais roucamente quando sentiu a língua de Emma reconhecendo todo o seu sexo novamente. Para se segurar, as mãos de Regina foram para a cabeceira da cama, para dar estabilidade.

As mãos de Emma imediatamente seguraram firmemente as nádegas de sua esposa para poder ditar o ritmo dos movimentos de sua boca. Incessantemente a boca de Emma chupava o sexo de Regina como se sua vida dependesse daquilo, e de certo modo dependia Que delícia! Os quadris da advogada se moviam de acordo com o movimento da deliciosa boca de sua esposa. Suas mãos agarradas a cabeceira, estavam brancas de tamanha força fazia para não se deixar desmoronar.

Instintivamente a mão direita de Emma desceu por seu corpo até chegar a cinta. Embrenhou seus dedos até seu próprio sexo e quando os sentiram molhados, tirou e foi direto para o dildo da cinta. Começou um movimento de sobe e desce no objeto, ao mesmo tempo em que sua boca devorava sua esposa – Aahh Em-maaa... As-sim, minha loi-loira... Me chu-chupa gostosooo... – gemeu roucamente a advogada e olhou para baixo tentando ver o rosto de sua esposa, mas sua grávida barriga impossibilitou a intenção, apenas conseguia ver a ponta da cabeça coberta pelos cabelos loiros Tudo bem, quando não tiver mais esse barrigão eu volto a essa posição e não perderei um minuto sequer de minha loira me chupando divinamente!

Emma gemia enquanto sua boca trabalhava arduamente no sexo de sua esposa, e sua mão subia e descia freneticamente no dildo, pois a fricção e o serviço de sua boca a estavam levando a loucura. Os gemidos de sua esposa era um prazer a parte, que só adicionava excitação ao momento – Em-maa... – gemeu Regina e a loira percebeu que sua esposa estava quase tendo um orgasmo. De caso pensado, aumentou o ritmo de sua boca enquanto a mão remanescente no bumbum ajudou a acelerar o movimento dos quadris de sua esposa. Poucos segundos depois, Regina gemeu longamente indicando que o orgasmo havia a arrebatado completamente Linda!

A advogada assim que sentiu que explodiria em um delicioso orgasmo apertou fortemente a cabeceira da cama, jogando sua cabeça para trás, deixando seus olhos se fecharem e sua boca abrir brevemente para deixar um lascivo e gutural gemido escapar de seus lábios. Quando seu corpo começou a se mexer novamente, Regina afastou seus quadris, ao mesmo tempo em que Emma se levantou um pouco e suas bocas se encontraram um beijo carinhoso, mas também carnal. As duas mulheres gemeram sentindo suas bocas se devorarem.

— Eu te amo, morena. – Emma se declarou apaixonada.

— Eu também te amo, minha loira. – Regina disse de volta – Mas ainda estou morrendo de vontade de te cavalgar. – soltou roucamente, enquanto suas mãos pousadas nos ombros alvos, ela foi se levantando ficando sobre seus joelhos e alinhou seu sexo no dildo na cintura de Emma. Sem calma nenhuma Regina desceu de uma vez assim arrancando gemidos seus e de sua esposa. Imediatamente começou a mover seus quadris em movimentos de vai e vem, sobe e desce Mais! — Ah Em-maaa... – gemeu com sua boca levemente aberta Quero muito mais!

— As-sim, more-naaa... – gemeu Emma colocando as mãos na grávida barriga de sua esposa, enquanto seus quadris iam de encontro com os quadris de sua morena – Me cavalgue. – pediu roucamente Me use do jeito e como quiser! Acabe comigo, sou toda sua! As respirações saindo do ritmo, os corações agitados batendo contra o peito. A pele se eriçando, enquanto uma camada fina de suor aparecia nos corpos. Os olhos perdendo o foco. Arrepios percorrendo os corpos. Sensações maravilhosas se acumulando no baixo ventre das duas mulheres. O orgasmo crescendo rapidamente e instintivamente as duas mulheres aceleraram os movimentos de seus quadris para fazer o orgasmo chegar rapidamente – Vem morena, vem junto comigo. – pediu a loira Vamos explodir em um poderoso orgasmo!

Regina olhou fixamente nos olhos verdes de sua esposa, suas bocas deixando apenas sair gemidos – Qua-quase... – murmurou a morena Só mais um pouco para explodirmos juntas!

— Então vem junto. – pediu Emma novamente e aquilo foi como se tivesse apertado o gatilho e as duas mulheres explodiram em um orgasmo poderoso Delicioso! ~ Maravilhoso! Sem resistência nenhuma Regina deixou seu corpo cair sobre o de sua esposa. Emma acolheu de braços abertos sua esposa, e foi depositando pequenos beijos nos cabelos castanhos, levemente suados – Passou a vontade?

Regina apenas assentiu com a cabeça, deixando um grande bocejo sair de seus lábios – Por enquanto... – acrescentou sorrindo travessamente. Emma soltou uma risada e puxou a coberta para cima delas. Com cuidado Regina se desencaixou do dildo, deitando-se ao lado de sua loira, mas aninhada na mesma. Emma tirou a cinta a colocou debaixo da cama, escondida, caso as crianças entrassem no quarto pela manhã não a veriam.

— Agora vamos dormir que no momento você acabou comigo, morena. – murmurou Emma já quase deixando o sono vencer. Regina apenas soltou um suspiro de satisfação e se aconchegou melhor no vão do pescoço de sua loira.

—SQ-

Março

As reformas dos quartos estavam a todo vapor e estavam praticamente concluídas, esperando os bebês nascerem para ocupá-los. Meghan estava toda feliz com o quarto todo decorado.

Emma se reuniu com os representantes das grandes empresas e chegaram a um acordo sobre os patrocínios. Regina como advogada da fazenda estava presente e cada vez mais estava se inteirando dos assuntos e entendendo mais e mais como os negócios funcionavam ali na fazenda.

A loja com a mobília já havia entregado todos os móveis encomendados e agora estavam decorando a pousada, para finalmente poderem inaugurar. Uma vez que já havia várias reservas marcadas para os próximos meses.

Henry estava cada vez melhor em suas aulas de montaria, Júlia e Meghan depois da competição de Indiana, acabaram se interessando mais por cavalos, mas não no mesmo nível de Henry. Thomaz além de ter gostado da competição de Indiana, ainda tinha uma paixão incondicional pelo baseball. O treinador disse que ele levava muito jeito para o esporte e estava melhorando a medida que ia crescendo. Do mesmo jeito que ele estava indo bem no futebol americano, já que ele gostava de correr e jogava em uma posição que ele poderia correr bastante.

—SQ-

Regina e Emma estavam sentadas a mesa tomando um pouco de água, era meio da tarde e não havia ninguém na cozinha. Eugenia havia aproveitado a carona, já que George e Cora estavam na cidade, pois a arquiteta precisava ajudar John em um projeto que ele havia aceitado. Aproveitou para visitar Giuseppe.

— Morena, que tal começarmos a falar sobre os nomes dos nossos meninos? – sugeriu Emma enchendo seu copo com mais um pouco de água Logo eles nascem e ainda não decidimos os nomes!

Regina tinha em seu copo um pouco de suco de maçã e alguns biscoitos, já que os bebês estavam reclamando de fome Filhos de Emma mesmo! — Se você vier com sugestões totalmente exóticas, por assim dizer, nem vamos começar. – respondeu depois de tomar um gole de seu suco Mas precisamos mesmo decidir nomes para eles!

Emma riu – Não, vamos conversar seriamente sobre os nomes. Prometo. – fez uma pausa – Eu apenas dei aquelas sugestões para brincar com você. – depositou um beijo na bochecha de sua esposa Está certo que quase morri, mas adoro viver perigosamente! Levantou-se e pegou o bloco de anotações em cima do armário, perto de seu chapéu – Vamos fazer o seguinte... – sentou-se novamente – Vamos escrever os nomes que achamos bonito e depois vamos comparar e ir eliminando o que não combinar com os nossos meninos. – deu uma folha para Regina juntamente com uma caneta, depois destacou uma folha para si – O que acha?

Regina a olhou surpresa – Acho uma boa ideia. – fez uma breve pausa – Só não venha com nomes estranhos.

— Prometo. – Emma disse seriamente e começou a escrever alguns possíveis nomes. Regina sorriu e também colocou no papel alguns possíveis nomes – Pronto? – Regina assentiu e empurrou a folha para o lado, do mesmo jeito que Emma fez com a sua folha – Quer dar uma olhada?

— Pode ser. – pegou o papel de sua esposa – Vamos ver... – correu seus olhos rapidamente, então limpou a garganta – Ryan, Christopher, Anthony, Ethan, Alexander, Kevin e Brandon. – terminou de ler – Nada mal. – brincou – Aqui a minha lista, leia. – entregou a folha para Emma.

— Vamos ver... – disse pegando a folha – Evan, Justin, Benjamin, Willian, Joseph e... – Emma parou no último nome, olhou para sua esposa Ah morena! — George. – com os olhos levemente brilhantes pela emoção – Sério?

— Claro. – sorriu para sua esposa – Henry tem o nome de meu pai, e acho que nada mais justo colocar o nome do seu pai em um dos nossos meninos. Claro se você quiser.

A mão passou nos olhos para limpar as lágrimas – Um nome está decidido. – sorriu, e circulou o nome de seu pai no papel Como não vou querer! — Qual dos meninos irá ter o nome de meu pai, o primeiro ou segundo?

— Acho justo que o primeiro leve o nome dele. E você? – Regina sorriu mais uma vez para sua esposa. Emma apenas assentiu concordando – E como se chamará nosso segundo menino?

— Eu gostei de todas as opções, mas uns nomes mais que outros. – comentou Emma olhando para todos os nomes – Posso listar do que gosto mais para os que gosto menos?

— Sim, quem sabe também não seja igual ao meu ou bem parecido. – concordou Regina destacando uma nova folha – Aqui.

— Bom, vamos começar... – disse Emma empolgada – Gosto bastante de Benjamin, Ethan, Alexander e Ryan. – disse enquanto ia escrevendo Principalmente porque alguns deles dá para dar apelidos! Emma! Brincadeira mente, mas nem tanto! Você não tem jeito! — E o restante são os que gosto menos. – olhou para sua esposa – Quer discordar de algum nome?

— No lugar de Alexander eu colocaria Evan. – comentou Regina Pois conhecendo bem a minha adorada esposa, ela com certeza já pensou em ideias para apelidos!

— Então vamos riscar Alexander. – Emma falou enquanto passava um traço no nome Um a menos para dar apelido!  – Isso nos deixa com três opções...

— Eu gosto bastante de Ethan e Benjamin, apesar de achar Ryan elegante. – comentou Regina olhando as opções.

Emma abriu um sorriso – Concordo com você. – riscou o nome Ryan da lista – Agora nos deixou apenas duas opções.

— Agora a disputa ficou acirrada. – brincou Regina – Gosto bastante dos dois nomes, mas Ethan vai parecer uma repetição do An no final, Ethan Swan. – pronunciou – Para mim, ficou um pouco estranho e para você?

— Concordo, sem falar que Ethan não tem como dar um apelido. – brincou Emma Rá! Sabia que a minha loira tinha segundas intenções com os nomes! Mas ela foi séria como prometeu! Isso eu concordo com você! — Tipo Benjamin, poderemos chamá-los de Ben, está certo que George e Henry também não dão para dar apelidos. Mas arrumei do mesmo jeito.

— Acho que eu gosto mais de Ethan. – brincou Regina olhando para sua esposa Minha vez de brincar com a minha loira! Emma a olhou surpresa com o que havia dito, e antes que pudesse falar alguma coisa Ruby e Kathryn entraram pela porta do fundo da cozinha.

— O que estão fazendo? – quis saber Kathryn olhando as duas mulheres enquanto caminhou na direção da garrafa de café. Ruby foi direto para a cadeira, ela estava chegando ao final do nono mês e era questão de dias para o menino nascer.

— Estamos escolhendo nomes para nossos meninos. – respondeu Emma olhando sua amiga de infância Seria tão legal se nossos filhos nascessem perto! Seria divertido ver você e Kathryn se descabelando sem saber o que fazer quando elas anunciassem que os bebês estavam nascendo! Nossa mente, como você foi engraçada agora! Eu sei! — Vocês já escolheram um nome para o menino de vocês?

— Sim. – respondeu Ruby depois que indicou que sua esposa pegasse um copo de água para ela.

— Como ele irá se chamar? – quis saber Regina sorrindo para as duas mulheres.

— Samuel. – respondeu Ruby depois de tomar boa parte da água do copo.

Os olhos de Regina se abriram surpresos – Achei que vocês iriam colocar John.

— Eu até dei a sugestão, mas meu pai disse que não liga para isso, mas que já estava feliz por ter o sobrenome no neto. – respondeu Kathryn ao se sentar ao lado de sua esposa – E vocês, já decidiram quis os nomes?

— Sim. – respondeu Regina sorrindo e olhando para sua, surpresa, esposa Não decidimos não, morena! Ainda estamos conversando sobre isso, só decidimos apenas um nome!

— Quais são? – perguntou Ruby ansiosa.

— O primeiro menino chamará George. – disse Regina orgulhosa, enquanto Emma apenas sorria feliz Esse foi o que apenas concordamos! — O segundo será Benjamin, o nosso pequeno Ben. – terminou e olhou para sua esposa que agora tinha a expressão de surpresa no rosto – Acho que combina mais que Ethan. – piscou.

—SQ-

— Boa tarde Regina e Emma! – cumprimentou Emilie assim que viu as duas mulheres entrarem no consultório – Como estão? – perguntou assim que elas se sentaram.

— Pesada. – brincou Regina soltando uma longa respiração – Mas no geral estamos bem.

— Fico feliz em ouvir isso. – disse sorrindo a médica – Vamos ver como estão os bebês? – indicou o biombo para Regina se trocar – Depois se deite aqui na maca.

Segundos depois e vestindo o avental, Regina se deitou na maca – O que vamos ver hoje? – quis saber, enquanto Emma se postava ao seu lado.

— Vamos ver... – disse colocando o transdutor sobre o imenso abdômen de Regina – Eles estão dentro do tamanho para final do oitavo mês. O peso também está dentro da normalidade... – a médica foi adiantando – Só lembrando que por ser gêmeos, a possibilidade deles nascerem antes de terminar o nono mês é muito comum, então não se preocupem caso eles vierem mais cedo que o esperado. – explicou e as duas mulheres assentiram.

A consulta continuou como o de costume, Emilie disse que esperava Regina para última consulta no mês seguinte, isso se eles não nascessem antes.

—SQ-

A noite estava agradável para o primeiro mês da primavera. A pousada estava toda iluminada, assim como os jardins. Pessoas povoavam o hall do edifício, uma música suave tocava enchendo o ambiente, ao mesmo tempo em que conversas se espalhavam por todos os cantos. Garçons andavam de um lado a outro oferecendo comida e bebida aos convidados.

Mesmo com um imenso barrigão Regina fez questão de estar ao lado de sua esposa naquela noite importante para a fazenda. Ruby também não estava muito diferente da advogada, uma vez que ela havia terminado o nono mês e estava apenas esperando o beber decidir nascer.

As crianças estavam com seus avós, que conversavam tranquilamente. David com Mary e Neal conversavam com Kristoff, Anna, Elsa e Zelena. O pessoal da construtora também esta presente, incluindo o pai de Aurora, acompanhado de sua esposa. Daniel olhava orgulhoso para todo o trabalho pronto.

A festa corria bem, mas Regina estava se sentindo levemente indisposta. Já havia se levantado e caminhado um pouco, já tomou um pouco de água, mas a sensação continuava ali, e por fim havia voltado para seu lugar novamente.

— Está tudo bem? – perguntou Ruby vendo sua amiga incomodada.

— Não sei... – respondeu Regina com as mãos em sua grávida barriga – Mas acho que daqui a pouco passa.

— Tem certeza? – Ruby estava olhando levemente preocupada. Regina apenas assentiu com a cabeça, quando sues olhos se arregalaram – O que foi? – pânico era evidente em sua voz.

A morena olhou para baixo de sua cadeira e viu um pouco de água – Minha bolsa estourou. – disse e sua voz estava levemente em pânico – Meus bebês estão nascendo! – disse olhando para a sua amiga.

— Júlia! – Ruby chamou a menina que estava passando ali perto – Chame Emma fale para ela vir aqui urgente. Diga que a bolsa Regina estourou. – pediu.

— Meus irmãos estão nascendo? – perguntou Júlia ansiosa, e Ruby apenas assentiu. A menina saiu em disparada procurando por sua mãe loira – Mãe! – chamou assim que se aproximou.

— Sim, Jú? – Emma disse voltando sua atenção para a filha. A loira estava conversando com algumas pessoas que haviam sido convidadas.

— A bolsa da mamãe estourou. – disse a menina olhando para a sua mãe, já pegando na mão para começar a puxá-la se fosse preciso.

— Ah sem problema, qualquer coisa ela manda arrumar ou mesmo compra outra. – respondeu Emma não se atentando ao real significado do que sua filha havia dito.

Júlia bufou – Não mãe, a mamãe está tendo os bebês. Meus irmãos estão nascendo. – falou firmemente – Corre para ajudar a mamãe.

Os olhos de Emma se arregalaram – Por meu chapéu! – exclamou Emma dando o copo de bebida que segurava para a pessoa a qual conversava, e no segundo seguinte estava correndo até a sua esposa Meus filhos estão nascendo! — Morena! – disse assim que se aproximou – Calma, está tudo bem. – disse, olhou para Ruby – Por favor, Rubs, liga para Emilie e diga que estamos indo para o hospital. – falou ajudando Regina a se levantar da cadeira. Kathryn imediatamente se aproximou.

— Por meus clientes, os bebês estão nascendo! – anunciou alto. Aquela notícia parou tudo ali na festa. Cora e George no segundo seguinte estavam ao lado das mulheres.

— Vamos morena, que vou te levar para o hospital. – falou Emma andando com sua esposa na direção da porta, por sorte ela havia parado a pick-up perto da pousada Algo me disse para parar aqui perto! — Pai...

— Não se preocupe filha, cuidaremos dos meninos e assim que der iremos para o hospital. – respondeu George ao abrir a porta do veículo para Emma ajudar Regina a subir no mesmo.

— Assim que tiver alguma noticia eu ligo. – informou sentando a frente do volante, no segundo seguinte a pick-up saiu em disparada para o hospital.

 


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Notas finais do capítulo

Ai nem sei o que dizer, uma vez que aconteceu tanta coisa nesse último capítulo do ano!! E como capítulo de novela ele acaba com nascimento de bebês ;)

Sei que fiquei devendo uma pincelada da gravidez de Ruby, mas se vocês quiserem eu posso colocar no próximo capítulo, é só me dizerem se querem ou não!

No próximo teremos essa última cena mais detalhada e a continuação ;)


Até a próxima!!