Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 100
Capítulo 100 - Emoções


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo!

Sei que um pouco atrasada mais que o normal, mas a semana passada não foi fácil. Além de que eu não tinha muito uma direção para esse capítulo especial! Mas acho que consegui dar um rumo nele ;)

Cem capítulos! Eu sinceramente não esperava que a história chegaria a tanto quando comecei a escrevê-la, talvez tenha pensado em uns trinta capítulo nos máximo, na minha pequena ilusão. Então a história começou a tomar corpo, a aparecer novos personagens, a fazer uma curva ali, outra lá, mas sempre tentando manter a ideia principal. Assuntos começaram a surgir e quando vi vrá 100 capítulos. Que venha mais capítulos!

Quero agradecer imensamente a todos que começaram, mas que por seus motivos não estão acompanhando. Quero que saibam que vocês também muito importantes para a história! Outro imenso agradecimento ao pessoal que pulou no barco no meio da história e que continua acompanhando! Ao pessoal que está desde o primeiro capítulo e bravamente chegou ao centésimo. Aos novos leitores que chegaram a poucos dias e sem esquecer do pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Vocês todos são muito importantes para mim e principalmente para a história. Sem vocês a história provavelmente não teria chegado a 100 capítulos!!

Bom chega de conversa e vamos para o capítulo!! Espero que gostem! Ah ignorem os erros caso haja algum ;)

Boa leitura!



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Finalmente a porta do quarto de Thomaz estava totalmente aberta e um Wow coletivo foi ouvido ali do corredor mesmo. Os olhos do caçula Swan-Mills só não caíram do rosto por ser impossível, mas eles estavam totalmente abertos e maravilhados. Sua boca acompanhou o par de olhos castanhos e formou um O perfeito. Vagarosamente Thomaz foi entrando no quarto.

A primeira coisa que se pode ver da porta foi a janela com a cortina azul escura com desenhos das meias e dos B’s do Red Sox espalhados no tecido, todos na cor vermelho. A parede que acompanha a janela era toda branca com uma grande costura curvilínea em vermelho igual da bola de baseball. Na outra parede ao lado da janela também tinha a mesma costura, mas em outra direção. Na janela havia uma pequena escrivaninha para o menino com porta lápis e algumas folhas. Ali também estava o leão em madeira que Giuseppe havia presenteado o menino quando chegou a fazenda. A única coisa que destoava do baseball era o chapéu de cowboy que ganhou e que estava pendurado no cabideiro vertical perto da escrivaninha.  

— Nossa a parede é uma bola de baseball. – comentou Thomaz ainda olhando fixamente aquele detalhe da parede.

— Sim. – confirmou Cora – Gostou da cortina?

— Sim. É muito bonita. – disse o menino sorrindo ao ver que tinha os símbolos do seu time preferido. Então ele virou para se lado esquerdo onde sua cama estava encostada na parede da janela e a que separa os quartos. Como se fosse possível sua boca e olhos se abriram mais ainda quando ele viu o Fenway Park estampado na parede inteira.

— Que linda essa estampada do Fenway, Cora. – disse Emma maravilhada Esse quarto é um sonho!

— Sim mamãe, é muito bonita mesmo. – concordou Regina, que mesmo não entendendo muito do jogo não tinha como negar que a estampa era muito bonita Acho que por ter um filho fã de baseball precisarei aprender mais sobre o esporte!

Um gritinho infantil fez com que todas as atenções se voltassem para Thomaz que pulava feliz – Minha cama é toda do Red Sox. – comemorou. O edredom seguia a mesma estampa da cortina. Azul escuro com os símbolos do time em vermelho. O lençol e a fronha eram brancos com bolas e tacos de baseball espalhados. Ao lado da cama tinha uma pequena mesinha com um abajur, onde a cúpula tinha de um lado um B e do outro um par de meias. Sobre a cama estava a pelúcia do leão que ele ganhou de suas mães quando foram ao zoológico, juntamente com a pelúcia do pinguim e tubarão que ganhou quando foram ao aquário Esses dois dias forma muito divertidos! Sim Emma foi, poderíamos ir novamente! Agora o foco é irmos a um parque de diversão! Será divertido também!

O menino continuou explorando o quarto olhou para sua esquerda novamente, e viu na parede ao lado da porta, ocupando um retângulo todo um jogador de baseball fazendo o movimento ao rebater a bola. O fundo todo branco e o jogador inteiro em preto. Ao lado dele tinha uma estante em madeira, que Giuseppe havia feito. Ali havia várias decorações relacionadas ao Boston Red Sox, quanto ao baseball. Na prateleira mais alta tinha dois tacos de baseball cruzados e em baixo uma luva de couro com uma bolinha no meio. Na prateleira do meio tinha algumas miniaturas de jogadores famosos do time que Thomaz torcia, além de algumas bolinhas personalizadas pelo Red Sox. Mas uma em especial, era uma bolinha comemorativa dos quinhentos Home Runs rebatidos por David Ortiz. E na prateleira mais baixa havia o livro que ele tinha pedido para comprar sobre o Red Sox no primeiro fim de semana que eles foram passear no shopping, além de mais alguns livros sobre a história do baseball e de alguns jogadores. Todos os livros em versão para crianças. Tinha também um copo estilizado, assim como uma caneca, e uma pequena réplica do capacete de proteção que os jogadores usam.

— Nossa vovó, tem uma bolinha com o David Ortiz. – comentou Thomaz observando item por item – Quanta coisa.

— Sim, meu lindo, tem bastante coisa. – sorriu a mulher vendo o neto olhando tudo admirado.

Então o olhar do menino passou para o outro lado da porta – O placar do estádio do Red Sox. – comentou ele feliz. No chão perto dessa parede havia um baú grande de madeira com brinquedos dentro. Assim que ele completou o giro pelo quarto a última parede tinha um grande guarda-roupa de madeira, nas portas havia várias flâmulas do time as decorando.

 - Olha, cada flâmula é do ano que o Red Sox ganhou a World Series. – comentou Emma olhando atentamente as pequenas bandeirinhas.

No restante da parede tinha o símbolo máximo do Boston, um par de meias vermelhas em um fundo branco. Nesse canto havia também um grande carretel de madeira, com o B do time desenhado, ali em cima também tinha um porta-lápis e algumas folhas.

— Nossa mamãe, você realmente não esqueceu nada. – disse Regina olhando tudo novamente admirada.

— Mas não acabou não. – brincou Cora sorrindo – Olhem para o chão. – pediu. Todos os olhos se direcionaram para onde ela havia dito e então encararam um grande tapete, cobrindo quase todo o chão, e claro na estampa do time do coração do neto. Era um quadrado com as bordas azul escuro, no centro o escudo do time no formato original.

Thomaz apenas dava pequenos pulinhos, feliz, não acreditando que aquele era seu quarto – Esse é o meu quarto mesmo? – perguntou com os olhos úmidos.

Emma se aproximou do filho assim como Regina, elas se agacharam para ficar na altura do menino – Sim, meu filho. – confirmou Regina com os olhos úmidos também pela emoção do menino.

— Sim Tom, esse é seu quarto e do jeitinho que você queria. – comentou Emma também não segurando a emoção – Todo decorado pelo Red Sox. – sorriu.

— Obigado. – ele disse ao abraçar as duas mulheres – Obigado por quer serem minhas mães. – confessou. Aquela confissão pegou tanto Regina quanto Emma de surpresa e foi impossível segurar as lágrimas Não! Obrigado por você ser nosso filho!

Cora limpou uma lágrima que desceu por seu rosto – Mas falta uma última coisa. – anunciou quando viu o menino soltando as mães. Ele a olhou confuso, a mulher mais velha apenas abriu um sorriso e apontou para o teto com o dedo indicador. Todo mundo olhou e viu o campo de baseball desenhado no teto, com suas cores originais.

— Vovó o campo do jogo. – comentou Thomaz olhando cada posição e detalhe do desenho.

— Sim, claro que um quarto assim não poderia faltar o principal, não? – disse sorrindo feliz – Não podia faltar o campo aonde ocorre o jogo.

— Cora, meu anjo, eu estou sem palavras. – comentou George – Você fez um belo trabalho aqui. – disse ao passar seu braço por cima dos ombros da namora e dar um beijo nos cabelos soltos da mulher. Cora apenas sorria feliz vendo todos ali olhando atentamente cada parte do quarto.

— George, por favor, feche a porta por um instante, sim? – pediu a mulher. O pai de Emma assim o fez, quando viram o que tinha os olhos se arregalaram. Atrás da porta tinha o desenho da entrada do Fenway Park.

— Praticamente virou um estádio o quarto do Tom. – comentou Regina sorrindo olhando para a felicidade do filho mais novo Estou tão feliz por ver o sorriso em seu rosto!

— Agora o meu. – disse Henry ao se aproximar de sua avó – Vamos ver o meu quarto agora? – pediu não se aguentando em ansiedade Comparando com esse deve ter ficado lindo o quarto de Henry! Não tenha dúvidas Emma!

— Claro! – concordou e as três crianças fora as primeiras a saírem correndo para o quarto de Henry.

— A vovó, você também fechou o quarto do Henwy. – disse Thomaz ao constatar que a porta estava trancada.

Cora apenas sorriu – Sim, como disse é para não estragar a surpresa. – brincou e destrancou a porta. Abriu-a totalmente fazendo outro sonoro Wow ser ouvido ali. Assim como o quarto de Thomaz a primeira coisa que viram fora as cortinas na janela. Era na cor azul escura e tinha vários cavalinhos brancos correndo em destaque na estampa. Na janela também tinha uma pequena escrivaninha, e cima havia um porta lápis feito de madeira, em um lado tinha o desenho de uma ferradura e no outro a cabeça de um cavalo. Além de algumas folhas para colorir, e uma pequena estátua de um cavalo rampante. O cavalinho de madeira que Giuseppe deu a ele. Cora assim que viu o objeto o levou na hora, principalmente porque ele parecia e muito com o cavalo do desenho que seu neto adorava.

— Tem cavalos na cortina. – disse Henry olhando atentamente cada detalhe – Assim como o cavalinho que você me deu lá em Boston. – comentou olhando sobre a escrivaninha.

— Sim. – afirmou Cora olhando atentamente para seu neto do meio – Não me esqueci de nada!

Diferente de Thomaz, Henry se virou para a direita olhando para sua cama encostada na parede da janela e a que dividia o quarto. Na parede da janela não havia nada, apenas um fundo branco. A cama tinha um edredom com as estampas do desenho do Spirit. Tanto o lençol quanto a fronha do travesseiro eram brancas com várias ferraduras pequenas. Sobre a mesma tinha todas as suas pelúcias. A zebra que ganhou no zoológico, o pinguim e o golfinho vindo do aquário e seus dois cavalos ganhados de Emma. Nessa parede havia uma estampa que a ocupava toda. Era um campo verde, cheio de cavalos iguais aos da fazenda e uma cerca branca. Logo em seguida tinha a estante feita por Giuseppe com todos os seus livros de leitura, tinha três prateleiras cheias, e ainda tinha apenas mais uma prateleira para completar. Já que a do meio tinha todos os cavalos em madeira que ele havia ganhado em seu aniversário de Peppe. Também tinha a sua coleção de Vingadores em miniaturas. Super-heróis que ele tanto gostava.

— Olha só falta uma patelera para colocar livros. – disse Henry olhando os livros todos arrumados.

— Prateleira. – corrigiu Regina sorrindo – Sim, só falta uma, mas acho que logo ela também estará cheia de livros de histórias.

Olhou para a direita e viu na parede ao lado da porta, também em fundo branco com um móvel feito em madeira. Era um palete com alguns quadros e ferraduras. Nos quadros havia fotos de Henry em cima do Bonitão e no outro ele sobre seu pônei aprendendo a andar no cavalo. Ao lado tinha um cabideiro vertical com o chapéu do menino pendurado. Na parede do outro lado da porta era toda branca também, mas cheia de pequenos cavalos rampantes na cor preta. Na última parede tinha seu guarda-roupa, onde os puxadores eram feitos de ferraduras, e Emma havia entregado a Cora todas as flâmulas das competições que a equipe tinha participado, e a arquiteta aproveitou para decorar todas as portas do móvel como fez com o guarda-roupa do Thomaz. No restante da parede havia três prateleiras pregadas na parede com decorações de cavalos e tudo que era relacionado a competição. No chão naquele canto tinha o grande baú de madeira com todos os brinquedos.

— Vovó! Eu adorei o meu quarto novo. – disse Henry girando no lugar para ver tudo novamente. Seu sorriso era contagiante.

— Mas você olhou para o chão? – perguntou Cora – Por que ainda não acabou.

Imediatamente os olhos de Henry fixaram no chão para no segundo seguinte se arregalarem mais uma vez ao longo de toda a surpresa com a decoração do quarto novo. No chão tinha um tapete o cobrindo quase todo, era todo marrom usando vari as tonalidades. Ao centro havia um cowboy montado em seu cavalo rampante, ao fundo o sol e a paisagem.

— Mamãe que tapete lindo que você comprou. – comentou Regina maravilhada com o tapete.

Cora riu – Esse tapete tem história. – disse – Quando fui comprar um tapete para o quarto estava procurando o tapete certo, então eu o vi e quando coloquei a mão sobre ele, segundos depois outra mulher colocou a mão sobre o mesmo e começamos a discutir para ver quem levaria. – riu.

— Não tinha outro? – perguntou Emma rindo.

— Não, esse era o último. – respondeu Cora – Então em um ato impensado eu ameacei quebrar o nariz da mulher se ela não soltasse.

Gargalhadas eram ouvidas no quarto – Mamãe! – repreendeu Regina, mas ainda rindo Como eu queria ter visto Dona Cora ameaçando alguém de quebrar o nariz!

— Ah minha filha, foi uma medida desesperada. – comentou Cora Mas eu teria quebrado o nariz dela se precisasse! — Então assustada a mulher falou que eu poderia levar o tapete, mas claro que depois de me chamar de louca, desvairada e selvagem. – continuou – Eu não sei o que deu em mim que eu acabei rosnando para a mulher que muito assustada saiu praticamente assustada da loja.

Risadas e mais risadas eram ouvidas no ambiente – Por meu chapéu. – comentou Emma segurando o local da cirurgia – Não posso rir tanto assim ainda. – comentou tomando fôlego – Mas que é uma cena impagável ver você rosnar, isso é.

— Então imagina a mulher que queria o mesmo tapete que eu. – brincou Cora, então olhou para Henry e viu que o menino olhava maravilhado o tapete – Se você gostou do tapete, aposto que irá adorar o teto. – disse para o menino.

Henry olhou para sua avó e então olhou para o teto. Seus olhos só não caíram do rosto por ser impossível – Vovó! – exclamou admirado – É a cena que eu mais gosto do desenho, quando Spirit está livre para correr pelos campos com a companheira dele e os amigos.

— Eu não podia deixar de colocar algo sobre o desenho que você tanto ama, meu príncipe. – comentou Cora sorrindo amavelmente para o menino.

Sem pensar duas vezes o menino deu um abraço apertado em sua avó – Obrigado vovó, ficou lindo o meu quarto. – agradeceu. Thomaz acabou imitando o irmão.

— É vovó Coia, obigado. – disse ao abraçar a avó – Meu quarto também ficou lindo.

— Fico imensamente feliz que vocês adoraram a decoração. – comentou Cora fazendo carinho nos cabelos dos dois meninos – Ah! Mas ainda falta um pequeno detalhe... – fez uma pequena pausa – George querido, por gentileza queira fechar a porta por um instante.

— Claro! – assentiu com um aceno de cabeça. Fechou a porta e o detalhe fez todos arregalarem os olhos. A parte interna dela imitava a porta do estábulo.

— Mas que ideia genial, Cora. - comentou Emma surpresa Ah porque não pensei nisso quando criança para fazer no meu quarto? Porque apesar de você gostar muito de cavalos não queria que seu quarto fosse decorado apenas com cavalos!

— Podemos ver o meu quarto agora? – pediu Júlia já demonstrando toda ansiedade para saber como havia ficado o próprio quarto.

— Só se for agora. – disse Cora sorrindo para a neta. Como anteriormente, as três crianças foram as primeiras a saírem correndo do quarto de Henry. Os quatro adultos apenas sorriram, saindo também Cora fez tanto suspense no quarto de Jú! Mas aposto que ficou maravilhoso como os outros dois, Emma! Disso não tenho dúvidas mente!

— Ué, não vão reclamar agora? – brincou a mulher mais velha.

— Não vovó, pois sabemos que o quarto está fechado por causa da surpresa. – respondeu Júlia sorrindo, fazendo os quatro adultos sorrirem também Júlia e suas respostas surpreendentes! Ah minha doce menina! Ela dará trabalho para o namorado ou namorada! Ai mente que não quero pensar nisso agora, está muito cedo para isso, quero apenas aproveitar que ela ainda é criança! Os quartos dos meninos eram voltados para o lado dos estábulos, já o quarto de Júlia era voltado para o lado oposto, ou seja, para o campo do treinamento da equipe.

A arquiteta destrancou a porta e a abriu por completo. Como havia sido nos dois quartos anteriores mais um sonoro Wow foi ouvido. Júlia vagarosamente entrou no quarto, seus olhos extremamente arregalados e atônitos. Emma e Regina tinha um pequeno sorriso nos lábios, e não perdiam nenhuma reação de sua filha Qual será a reação de Jú? Olhe Emma talvez seja a mais inesperada!

A menina se aproximou da janela, ergueu sua pequena mão e tocou no tecido grosso da cortina. Era cinza escuro com vários desenhos de um bichinho de computador em várias cores. Ali ainda havia uma escrivaninha, com porta-lápis e todos os objetos com estampas de jogos de vídeo game antigo. A sua mão percorreu cada objeto. Os únicos dois objetos que destoavam ali era o leopardo que Giuseppe havia feito em madeira que ganhou quando chegou a fazenda e seu chapéu de cowboy em um modelo igual da sua mãe loira, pendura em um cabideiro vertical.

Várias vezes Emma e Regina observaram o maxilar de Júlia travar segurando a emoção. Elas mesmas também não estavam muito diferentes da filha. Os olhos já estavam úmidos observando a menina. Júlia olhou para sua direita e viu um criado mudo no formato do bloco do joguinho do encanador de macacão vermelho e bigode. Sorriu, pois o abajur que tinha ali, era do formato do cogumelo do mesmo jogo. A parede do lado da janela, na cabeceira da cama, tinha um desenho de um controle com um cordão feito de pontinhos ligando a um coração. A pequena morena sorriu com a imagem Minha cara! ~ A cara da Júlia! ~ Bem a Júlia mesmo!

Logo em seguida vinha sua cama, no canto do quarto. Seu edredom era estampado com os vários tipos de controles de vídeo games, seguindo o mesmo padrão da cortina. Era com o fundo cinza e os controles coloridos. O lençol e a fronha tinha estampas do jogo antigo chamado Pac-man, cheio de fantasminhas coloridos no fundo branco. Em cima da cama havia as suas pelúcias o leopardo que ganhou no zoológico, o pinguim e a tartaruga que ganhou quando foram ao aquário. Ela puxou o leopardo e o abraçou. A parede era toda estampada com a imagem do jogo de corrida que Júlia adorava jogar com sua mãe loira.

Júlia se aproximou e vagarosamente passou sua mão no móvel perto da cama, como na mesma, então se aproximou da parede olhando extasiada toda aquela imagem. A ponta de seu dedo percorrendo as linhas da estampa. Enquanto o outro braço abraçava fortemente a pelúcia de leopardo. Uma pequena lágrima desceu por sua bochecha. Ela foi andando até chegar a outra parede. Ali ela acariciou um baú de madeira. Abriu-o e seus olhos se arregalaram ao ver muitos jogos de tabuleiros e quebra-cabeça. Involuntariamente outra lágrima desceu por sua bochecha Será um sonho isso tudo? Espero que não seja, pois acho que não aguentaria voltar para a realidade do orfanato!

Seus olhos castanhos marejados olharam para o pedaço da parede a sua frente. Nela havia um bonequinho estilizado todo preto, em um fundo branco, era um jogador de vídeo game, como o dizer gamer na horizontal. Contente ela abriu um sorriso, mesmo em meio as lágrimas. As pontas de seus dedos passaram na parede sentindo a textura do boneco.

Emma havia puxado sua esposa para um abraço apertado enquanto elas apenas observavam sua filha olhar atenta e minuciosamente cada detalhe. Foi impossível não se emocionar Eu sei muito bem o que você está passando minha pequena morena, eu passei quando finalmente tive o meu primeiro quarto do jeito que eu queria! Regina queria ir abraçar a filha, mas os fortes braços de sua loira a manteve no lugar Não se preocupe Regina, assim que Júlia ver todo o quarto ela virá para os braços de vocês duas! Como você sabe isso mente? Por que você e Emma é o porto seguro dela, que é para onde ela sempre correrá quando precisar de apoio ou se sentir sozinha e perdida! Ai mente, eu sempre estarei aqui para ela, assim como para meus meninos e a minha loira atrevida! Eles também, Regina, eles também!

Ao lado do bonequinho haviam algumas prateleiras pregadas a parede, ali já tinha muitos livros de vários assuntos, inclusive o livro sobre o corpo humano que havia pedido no dia em que foram ao shopping no primeiro passeio junto a suas mães e irmãos. Ela passou a ponta do indicador na lateral do livro, abrindo um sorriso lindo, mesmo que seus olhos estivessem marejados quando as lembranças lhe invadiram a mente. Ela deu um passo para o lado e fechou a porta. Soltou uma breve risada ao ver escrito na parte de trás da porta Game Over em branco no fundo preto. Deu uma leve fungada, sua mão vazia limpou as lágrimas que desceram por suas bochechas.

Viu a estante feita por Giuseppe. Passou a mão por quase toda a madeira, sentindo todo o trabalho que o homem havia tido para fazer aquela bela estante, então viu algumas decorações vários de jogos. Assim como seu material escolar todo arrumado ali. Passou a mão sobre os livros da escola e mais uma lágrima teimosa desceu por sua bochecha. Virou-se novamente para a direita já passando sua mão sobre a madeira do guarda-roupa. Cada porta tinha um adesivo de um vídeo game diferente, o primeiro antigo, depois um que virou febre que tinha o encanador, e o seu concorrente logo na porta ao lado com o porco-espinho, depois o outro que modernizou tudo, ao lado o mesmo, mas numa versão mais atual e por fim o vídeo game no qual você poderia fazer parte dos jogos também se movimentando de acordo com o jogo.

No restante da mesma parede havia um pequeno quadro com fios o preenchendo, e ali Cora havia colocado algumas fotos de Júlia com toda a sua família, assim fazendo um varal de fotos. A menina olhou cada foto, e a cada foto que ela tocava seus olhos se enchiam de lágrimas. Muitas lembranças invadiam a sua mente naquele momento Quero colocar mais fotos aqui!

Quando conseguiu controlar as emoções ela olhou para o chão e viu um tapete retangular, quase cobrindo todo o chão que tinha a imagem de um jogo antigo, onde uma bolinha amarelinha comida muitos pontinhos brancos e era perseguida por fantasmas coloridos. Sorriu, então ergueu seus olhos para o teto e eles se arregalaram ao ver uma foto dela com toda a sua família, incluindo os avós do coração e as tias que moravam juntas, como se fossem personagens de um joguinho de corrida. Instantaneamente seus olhos se encheram de lágrimas e desciam por suas bochechas.

Não aguentando mais Emma e Regina se aproximaram de sua filha e a envolveram em um abraço amoroso – Shh Jú, está tudo bem. – comentou Emma dando beijos nos cabelos da menina. Regina limpava inutilmente as lágrimas que molhavam o rosto de sua filha.

— Você não gostou do quarto? - questionou Regina ao perceber que a filha não havia dito uma palavra até o momento sobre a decoração Espero que tenha gostado, minha filha!

Um sorriso marejado se abriu nos lábios da menina – Eu adorei. – murmurou.

— Então porque tantas lágrimas, minha pequena morena? – perguntou Emma ainda abraçada a filha Talvez tudo ainda seja sonho para você, não minha pequena morena?

Cora que olhava toda emocionada a cena sentiu sua blusa sendo puxada e viu que era Thomaz – Oi meu lindo?

— Porque a Jú está chorando? – perguntou ele preocupado, a olhando com o cenho franzido.

— Ela está apenas feliz com o quarto. – respondeu Cora fazendo carinho nos cabelo loiros do menino – São lágrimas de felicidade. – sorriu.

A menina olhou para suas duas mães – Eu ainda não acredito que tudo isso é real. – murmurou – As vezes acho que vou acordar e que estarei com Tom lá no orfanato e tudo isso não passou de um maravilhoso sonho. – limpou as lágrimas com a mão livre, pois a outra ainda estava abraçando fortemente a pelúcia do leopardo.

Tanto Emma quanto Regina deixaram as lágrimas descerem por suas bochechas – Então minha doce menina, pode acreditar que isso é tudo verdade sim. – disse a morena – Você tem o seu próprio quarto, decorado do jeito que você queria, tem dois irmãos e um terceiro a caminho, dois avós legítimos e três de coração, um monte de tias e duas mães que te amam muito.

— Obrigada. – agradeceu a menina. As duas mulheres souberam que aquele agradecimento era pela família que tinha agora, e por tudo que já haviam feito Ah Jú! Nós que agradecemos por você entrar em nossas vidas e fazer parte da nossa família! — Eu amo vocês também. – sussurrou.

Emma sorriu para a filha ao ver que ela já não chorava mais, limpou os vestígios das lágrimas – Melhor? – perguntou e Júlia apenas assentiu com a cabeça.

Júlia olhou para a Cora – Vovó... – chamou. A mulher apenas mais velha apenas sorriu – Obrigada pelo quarto, eu adorei.

— Fico feliz que gostou minha doce menina. – se aproximou e depositou um beijo nos cabelos castanhos da neta. Então as quatro mulheres foram rodeadas pelos três homens em um amoroso abraço.

— Abraço da família Swan-Mills. – falou Henry todo feliz Sim, meu garoto, abraço da grande e feliz família Swan-Mills.

— É! – concordou Thomaz – Abaço da gandi família Swan-Mills. – repetiu. Algumas risadas foram ouvidas Sim meus amores, abraço da nossa família Swan-Mills.

—SQ-

 - Cheguei. – anunciou Zelena ao entrar na sua casa. Ela abriu um sorriso ao ver John e sua mãe conversando sentados no sofá da sala – Tudo bom, John?

— Bem-vinda minha filha. – Glinda respondeu de volta sorrindo – Como foi seu dia?

— Tudo bem sim Zelena, e com você? – respondeu John assim que viu a ruiva mais nova se sentando na poltrona de frente para eles.

— Tudo bom, só um pouco cansada. – respondeu soltando um suspiro – Meus alunos hoje estavam com a corda toda. – riu travessamente.

— Aposto que sim. – comentou John, então se levantou – Bom, já está na minha hora. – anunciou – Zelena prazer em revê-la. – disse para mulher mais nova apenas assentiu com a cabeça – Glinda, como sempre um prazer imenso conversar com você.

— Eu que agradeço a visita, John. – comentou Glinda acompanhando o pai de Kathryn até a porta – Até amanhã. – se despediu.

— Até. – ele disse depositando um beijo na bochecha da mulher. Zelena apenas sorria travessamente olhando a cena na porta de sua casa Ah esses dois!

— Como você está mamãe? – perguntou assim que sua mãe se sentou de volta em seu lugar no sofá.

A mulher mais velha apenas soltou um longo suspiro – Ah minha filha, ainda um pouco abalada com tudo isso que aconteceu com Lilith. – fez uma pausa, ergueu o olhar para sua filha – Eu li o jornal com a reportagem... – instantaneamente seus olhos se umedeceram – Ainda não consigo acreditar que ela foi capaz de matar uma pessoa, e estava a ponto de matar outra. – as lágrimas desceram por suas bochechas, no instante seguinte Zelena estava ao seu lado a abraçando – Mesmo Lilith não sendo minha filha biológica, eu a amo do mesmo jeito, e assim como você, gostaria que ela também fosse feliz.

— Ah mamãe... – murmurou Zelena – Lilith fez as escolhas dela e agora está pagando por isso. Leopold também tem uma boa parcela de culpa no jeito dela ser.

— Assim como eu tenho, afinal se eu tivesse sido mais insistente talvez ela fosse uma pessoa diferente...

— Ou talvez você estivesse morta, já pensou nisso? – Zelena se indignou – Mamãe, aquele crápula te agredia toda vez que você tentava educar a filha queridinha dele. – fez uma pausa – Talvez você não estivesse aqui para conhecer o John, pelo que vejo a amizade de vocês está cada dia mais forte. - Glinda abriu um sorriso – Vamos esquecer Lilith por um momento... – pediu então sorriu – Me conte, como estão as coisas entre vocês?

— Como você disse, nossa amizade está a cada dia mais forte. – respondeu a mulher mais velha.

— O que ele veio fazer aqui? – perguntou curiosa.

Glinda soltou uma risada – Você está pior que seus alunos. – brincou.

— Sim, e você ainda não me respondeu. – piscou para a mãe.

— Ele está reformando o prédio que irá ser o escritório de arquitetura que irá abrir na cidade. – respondeu – Então antes dele voltar para a fazenda ele quis saber como eu estava, e ficamos conversando. Ele me contou o que já tinha feito no prédio e o que mais pretendia fazer. – fez uma pausa – Então conversamos bastante sobre o acontecido, tomamos café e então você chegou.

— Só isso? – perguntou Zelena suspeita.

— Sim. – foi firme na resposta – O que mais você acha que aconteceu?

Um imenso sorriso travesso surgiu nos lábios da filha – Talvez uns beijos, alguns amassos aqui nesse mesmo sofá. – brincou e no instante seguinte levou alguns tapas leves de sua mãe – Hey, sua violenta.

— Me respeite. – brincou Glinda rindo da infantilidade de sua filha – Não, não aconteceu nada disso, nós conversamos sobre isso e estamos de acordo que ele vai esperar os papéis do divórcio sair primeiro para então nos darmos uma chance. – comentou, mas continuou antes que Zelena falasse alguma coisa – Mesmo que meu casamento não exista mais, não acho de bom tom ficar namorando o John ainda casada. Por mais que Leopold não mereça meu respeito, mas eu me repeito e respeito o John para não envolvê-lo nesse rolo, sem falar que não quero dar mais motivos para que Leopold atrase o processo mais do que já está atrasando.

— Entendi e respeito sua decisão. – disse Zelena séria, então abriu um sorriso arteiro – Mas acho que uns beijinhos não mataria. – disse e se levantou rapidamente rindo da cara de sua mãe e fugindo dos novos tapas que provavelmente levaria – Vou tomar banho que meu corpo está pedindo por um, depois vemos o que vamos jantar. – disse já no corredor que levava para os quartos e banheiro.

Glinda apenas sorriu balançando a cabeça de um lado a outro – Tudo bem, eu espero para decidirmos o que vamos jantar.

—SQ-

Um assobio foi escutado assim que Neal desceu do carro – Não é a toa que eles querem essa fazenda. – comentou retirando seus óculos escuros – Ela é imensa e linda.

— Concordo com você. – disse Lee ao olhar ao seu redor – Mas dessa vez o tombo deles será gigantesco. – fechou a porta do carro e caminharam na direção da casa. Bateram a porta e esperaram.

— Quem será a essa hora da manhã? – quis saber Cora olhando para o pessoal que estava junto. Apenas George e as crianças não estavam, pois já haviam ido para a escola.

— Não sei, mas espero que não sejam notícias ruins. – respondeu Emma tomando um gole de seu café Agora que as coisas acalmaram um pouco, espero que não seja o olho do furacão!

Cora se levantou – Deixa que eu atendo. – se voluntariou antes que sua filha se levantasse. Minutos depois estava de volta.

— Então mamãe? – quis saber Regina olhando sua mãe colocando o copo de suco vazio sobre a mesa.

— Tem dois advogados na sala procurando por você e por Katy. – respondeu e olhou para a loira que ainda estava sentada a mesa tomando café.

— Deve ser os advogados do FBI. – disse Kathryn terminando seu café Esses pelo visto não brincam em serviço!

— Vamos falar com eles. – anunciou Regina se levantando – E você, se comporte e sem estripulias. – brincou ao deixar um selinho nos lábios de sua loira Apesar de estar melhorando ao poucos, não convém abusar!

— Droga! Justo agora que eu pensava em fazer uma maratona pela fazenda. – respondeu brincando, então seu olhar se tornou pidão Vamos ver se consigo dobrar a dona onça! Emma! Ah mente, é apenas um pequeno passeio! — Morena, eu posso ir com a Ruby para o consultório? Eu prometo que fico sentadinha lá, apenas não aguento mais ficar aqui dentro. – pediu Vamos morena, é só falar que sim!

Aquilo cortou o coração de Regina, pois ela sabia que estava cada vez mais difícil fazer Emma ficar dentro de casa, mesmo explicando a necessidade de ficar quieta Mas um pequeno passeio não irá fazer mal, irá? Não Regina, desde que ela realmente fique sentada, uma mudança de ambiente até ajuda!— Você promete ficar quieta lá? – repetiu o que Emma havia dito, a loira assentiu com a cabeça – Ruby, se ela extrapolar você me avisa que eu passo um castigo para ela. – olhou para a esposa de Kathryn Ela sabe que passo mesmo!

— Pode deixar Regina que eu conto tudo se Emma não se comportar. – confirmou a veterinária.

O olhar de Regina voltou para sua esposa – Vou confiar na sua palavra de que não irá fazer nada a mais do que ficar sentada e conversando com Ruby.

— Palavra de cowboy. – Emma cruzou os indicadores a frente de seus lábios Oba! Dona onça dobrada! Emma! Ah mente é apenas modo de dizer, e também não irei fazer nada a mais do que disse, eu realmente irei ficar quieta! Isso eu quero ver! Então pode sentar e ver, pois é isso que eu farei!

— Então pode ir com Ruby para o consultório. – concordou Regina e riu. Lembrou-se de quando chegou aqui e a primeira vez que Henry tinha dito aquelas palavras e não entendeu, pois quando sua loira havia dito também foi que entendeu tudo Ah meus dois cowboys!

— Nos vemos no almoço? – perguntou Emma assim que se levantou devagar Liberdade! Quanto exagero Emma! Tudo bem, concordo no exagero, mas estou feliz em finalmente sair um pouquinho de casa!

— Pode contar com isso. – sorriu Regina depositando mais um selinho nos lábios de sua esposa – Vamos Katy?

— Sim, vamos Rê. – comentou Kathryn – Você se cuide, e nada de ficar pegando peso, lembre-se que o médico falou que, principalmente, nesses três primeiros meses precisa redobrar os cuidados.

Ruby sorriu e assentiu com a cabeça – Não se preocupe, eu tenho que fazer mais trabalho de burocracia hoje no consultório do que fazer a minha visita aos cavalos. – respondeu – Mas se precisar pegar algo pesado eu peço para Emma. – brincou. Os olhos de Kathryn se arregalaram – Brincadeira, se eu precisar pegar algo pesado pedirei para algum funcionário da fazenda fazer essa gentileza.

— Melhor, afinal não quero ficar viúva tão cedo... Só quando estivermos bem velhinhas. – sorriu e depositou um beijo nos lábios de sua esposa – Até o almoço. – se despediram e as duas mulheres foram na direção da sala com os dois homens que as esperavam.

— Até. – respondeu Ruby – Vamos Loirão, que hoje você será minha ajudante, enquanto ficar sentada irá anotar todos os pedidos que preciso fazer, além de me ajudar a anotar o estoque todo.

— Oba mais trabalho burocrático. – brincou fingindo animação – Não posso reclamar, pelo menos tomarei um pouco de ar. – pegou seu chapéu, sorriu ao se lembrar quando Ruby lhe entregou o chapéu, lavado, mas o mesmo. Por um instante achou que tinha perdido de vez depois que levou os tiros. A veterinária comentou que um funcionário o viu caído no chão logo depois que Regina havia passado a toda velocidade com ela no cavalo, e quando foi devolver não tinha ninguém no consultório o deixou sobre a mesa com um bilhete. Colocou o chapéu na cabeça e por mais que ele não combinasse muito com sua calça de moletom, Emma não se preocupou com isso, apenas estava feliz por colocá-lo novamente e dar um pequeno passeio pela fazenda, mesmo que fosse até o consultório de Ruby, já era alguma coisa. A veterinária pegou seu chapéu também, sorriu para a amiga ao vê-la olhar fixamente para o chapéu em suas mãos então colocá-lo na cabeça – Até o almoço Bah. – Emma depositou um beijo na bochecha da senhora – Até John. – deu um aceno para o homem.

— Cuidado menina Emma. – disse Eugenia sorrindo, e recebeu um beijo de Ruby também. Emma se despediu de Cora com um beijo no rosto também.

 Emma olhou para todos os cachorros Vocês também vão junto hoje, nada de ficarem aqui dentro sem fazer nada! — Vem cachorrada, vamos passear um pouco. – chamou e imediatamente em uma bagunça os filhotes saíram correndo, enquanto Lola andou vagarosamente até o lado da loira para acompanhá-la Boa garota!

— Até vovó. Tchau sogrinho. – brincou e John apenas sorriu, por fim as duas mulheres saíram pela porta do fundo.

— Ah essas duas são fogo. – comentou Eugenia sorrindo. Várias lembranças delas pequenas invadiram sua mente e uma nostalgia pairou no momento – Quando crianças essas duas eram como unha e carne, não se desgrudavam, se bem hoje não está muito diferente também, e claro como não poderia ser diferente, aprontavam bastante.

Cora e John riram – Katy e Regina não foram muito diferentes, mas acho que o grau das peraltices de Emma e Ruby com certeza é bem maior.

— Não duvide. – brincou Eugenia – E agora as vendo assim tão mulheres, construindo suas próprias famílias. – fez uma pequena pausa – Eu não acredito que serei bisavó. – uma lágrima de felicidade desceu por sua bochecha – É muita emoção.

— É minha querida, todos nós seremos avós de novo. – comentou John – É tão bom ver Katy sossegada, eu tinha tanto medo dela ficar sozinha nessa vida. – confessou – Não sabem a gratidão que tenho por ela ter encontrado Ruby.

— Eu então. – Cora se pronunciou – Forcei Regina a entrar em um noivado que achei que seria a melhor coisa para a vida dela, e por fim os acontecimentos me mostraram que esse seria o maior erro da vida dela, e consequentemente da minha, afinal veria minha filha e meu neto infelizes ao lado daquele crápula. – confessou – Agradeço por Emma ter entrado na vida de minha filha e praticamente ter virado de cabeça para baixo, ou melhor, ter virado para o rumo certo. – sorriu feliz.

John ergue sua xícara de café – Um brinde a nossas filhas que viraram mulheres e estão construindo a vida.

— Opa que cheguei no momento certo. – disse George entrando na cozinha pela porta do fundo. Sentou-se ao lado de Cora – Qual o motivo do brinde?

— Estamos falando da alegria de nossas meninas vivendo a vida delas. – respondeu Eugenia – E nosso agradecimento pela família linda que elas estão formando.

George sorriu abertamente – Ah vocês não sabem a minha alegria em ver Emma sorrindo feliz desse jeito. – disse – Tinha tanto receio dela não encontrar a felicidade que tanto queria. – fez uma pausa – Sei que em parte ela era feliz, mas não era uma felicidade completa... Ela sempre quis ter sua própria família, e hoje ela está realizando esse sonho... Sou muito grato pelo velho Henry e suas visões do futuro e seus planos mirabolantes. – rui, colocou um pouco de café em uma xícara vazia – Ah nossas meninas e toda a felicidade que elas merecem. – brindaram. Continuaram ali conversando até John anunciar que precisava ir para a cidade e supervisionar a reforma. Eugenia e Cora se incumbiram da louça do café e já engrenaram no preparo do almoço. George pegou seu chapéu e saiu para a fazenda resolver as tarefas do dia.

—SQ-

— Bom dia senhores. – cumprimentou Regina entrando na sala acompanhada de Kathryn.

— Bom dia senhora Swan-Mills e senhora Lucas-Midas. – cumprimentou Lee estendendo a mão para as duas mulheres – Nós somos os advogados que o FBI enviou para ajudá-las nos processos. – explicou – Eu sou Lee Arenberg e este é Neal Cassidy. – apresentou.

— Regina. – apertou a mão dos dois homens.

— Kathryn. – se apresentou ao apertar a mão dos dois advogados.

— Desculpem por aparecer tão cedo assim, mas queríamos conversar com as duas ao mesmo tempo. – explicou Lee – Sei que a senhora Swan-Mills pouco se ausenta da fazenda ultimamente.

— Não se preocupem. – disse Regina – Vocês querem tomar alguma coisa? Nós acabamos de tomar o café da manhã.

— Obrigado, estamos bem. – respondeu Lee – Será que podemos conversar?

— Claro. – respondeu Kathryn – Vocês deram sorte que todo o meu material do caso de Leopold está aqui na fazenda. – brincou a loira.

— Vamos para o escritório, assim podemos conversarmos melhor e mostrar tudo que já fizemos. – falou Regina indicando o caminho.

— Muito bom, nós trouxemos mais provas também. – comentou Neal batendo em sua pasta.

Assim que entraram no escritório, eles se acomodaram nos sofás, enquanto Kathryn mostrou tudo que já tinha feito e esquematizado no caso de Leopold. Neal entregou mais provas que já fora adicionadas ao caso, além das provas que elas haviam conseguido com Sidney em uma conversa juntamente a Rose.

Depois foi a vez de Regina mostrar tudo que tinha feito no caso do Blanchard e tudo que ainda estava preparando. Lee deu mais provas que também já foram incorporadas ao caso Eles não saberão de onde veio a pancada!Está certo que muita coisa nos foi dada para que isso acontecesse! Mas sei que tem muita que mesmo dando todas essas provas não consegue fazer uma redação! Nisso tenho que concordar com você mente!

— Devo admitir a vocês que estou impressionado com o trabalho de vocês. – disse Lee ainda olhando para os papéis a sua frente – Vocês não deixaram nenhuma brecha e ainda pensaram nas mais prováveis hipóteses, e também em algumas improváveis. – abaixou os papéis os deixando sobre a mesinha de centro.

— Não era por acaso que nosso escritório em Boston era o mais procurado. – comentou Regina com um sorriso orgulhoso nos lábios Será que eles estão bem? Quando for a Boston, poderia dar uma passada lá para falar um oi!

Então batidas vieram – Com licença menina Regina.

— Sim, Bah? – perguntou ao ver a senhora entrar no escritório.  

— O almoço está pronto. – respondeu – Daqui a pouco o pessoal estará aqui, pode servir? Os dois visitantes também ficarão para almoçar?

— Vocês aceitam almoçar conosco? – perguntou Regina ao se virar para os dois homens Nem percebi a hora passando! — Então no começo da tarde podemos terminar com mais alguns pontos que ficaram inacabados.

— Sim, nós aceitamos almoçar com vocês. – respondeu Lee – Nem havia percebido a manhã voar.

— Isso porque estávamos todos concentrados nos dois casos. – respondeu Kathryn se levantando, e juntando as canecas com café e o copo de suco de Regina.

A morena aproveitou para se levantar também – Eu só peço desculpas pelas acomodações, pois o intuito desse escritório não é para fazer esses tipos de reuniões. – comentou ao ver os homens se levantando também e brevemente se esticando para aliviar a tensão na musculatura – Bah, por favor, pode servir o almoço e inclua dois lugares a mesa. – pediu e a senhora apenas fez um meneio com a cabeça sumindo porta a fora.

— Senhora Swan-Mills, não se preocupe com isso. – disse Lee sorrindo cordialmente.

— Por favor, é por aqui. – indicou o caminho – Ali naquela porta é um banheiro caso vocês precisem usá-lo. – ofereceu.

— Eu preciso usá-lo. – comentou Neal já caminhando na direção do cômodo. Lee indicou com a cabeça que também precisava usar o banheiro.

— Tudo bem, a cozinha é naquela porta. – mostrou Regina e os dois homens apenas assentiram com a cabeça. Regina e Kathryn continuaram o caminho até a cozinha.

—SQ-

— Como eu senti falta disso. – comentou Emma andando vagarosamente entre Ruby e Lola. Os filhotes estavam um pouco a frente caminhavam enquanto brincavam uns com os outros Como ele cresceram!

— Eu também senti falta disso, Loirão. – concordou Ruby – Mas você precisa se recuperar por completo para podermos voltar a fazer isso novamente.

— Mas logo será você que não poderá caminhar. – disse Emma olhando para a amiga – Logo estará com um barrigão que não a deixará se locomover tão facilmente assim.

— Nisso você tem razão. – mais uma vez Ruby concordou com Emma – Mas até lá ainda temos alguns meses para você ficar melhor e eu ter o meu barrigão. – sorriu radiante.

— Minha morena também terá um barrigão até lá. – agora foi a vez de Emma sorrir radiante Não vejo a hora disso! — Ai Rubs, eu nem acredito que vamos ter mais um filho. As vezes parece um sonho.

— Não tenha medo de acordar que isso não é um sonho. – sorriu para a loira abrindo o consultório – Você já para a cadeira que não quero uma morena furiosa atrás da minha pessoa por você não ficar quietinha. – brincou.

— Posso pelo menos dar água para os cachorros? – perguntou fazendo um bico igual a criança contrariada. Aquilo fez Ruby soltar uma gargalhada enquanto abria as janelas.

— Pode. – cedeu a veterinária – Você sabe aonde fica a pia e as vasilhas.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios da loira que caminhou na direção da pia chamando a cachorrada para beberem água. Quando todos estavam saciados, ela encheu mais uma vez as vasilhas e foi se sentar na cadeira de frente a mesa de Ruby – Como estão os cavalos? – quis saber. Os cachorros foram cheirar todo o ambiente para então Lola se deitar ao lado de Emma, enquanto os filhotes deitaram perto da porta e ainda estavam em clima de brincadeira entre eles Esses filhotes me lembram muito nossos filho no sentido das brincadeiras incessantes!

Ruby sorriu – Eles estão muito bem. – respondeu e pegou alguns prontuários começando a conversarem sobre os animais, colocando Emma a par de tudo que estava acontecendo Como também estou sentindo falta disso! Depois Ruby juntamente com Emma foram para o estoque fazer a contagem da medicação e do estoque. Emma aproveitou para preencher os formulários para o pedido de mais material e medição.

Elas passaram a manhã nesse ritmo vagaroso, conversando sobre os animais da fazenda. Como as coisas estavam indo, no meio da manhã George passou no consultório para conversar com Ruby sobre alguns cavalos. A veterinária prometeu dar uma olhada neles ou na parte da tarde ou no mais tardar na manhã do dia seguinte. Então ele se despediu e foi conversar com David, pois nesse fim de semana eles iriam viajar para mais uma competição. Emma pediu para seu pai dar o recado de que ela gostaria de falar com David antes quando fosse possível Ai não vejo a hora de voltar a minha rotina aqui na fazenda! Só um pouco de calma Emma que quando você estiver cem por cento bem você poderá até andar a cavalo! Ai que saudades de andar a cavalo também! Só mais um pouco, tudo bem? Tudo bem!

As duas mulheres estavam entretidas com a contagem do estoque quando escutaram um barulho estranho. Ruby abaixou seus olhos para sua amiga, seu olhar confuso O que foi isso? Emma apenas olhava embaraçada, novamente o mesmo barulho. No instante seguinte Ruby caiu na gargalhada – Loirão, que saudade de escutar seu estômago reclamando que está vazio. – disse quando conseguiu parar de rir.

— Eu também estava com saudades dele me lembrar que está na hora do almoço. – brincou sorrindo também Nem lembro quando foi a última vez que ele reclamou de estar vazio!

— Hora do almoço? – questionou Ruby – Ainda é cedo. – então olhou no seu celular as horas – Ops, não é cedo não, hora do almoço mesmo.

— Eu disse, meu estômago não se engana. – brincou Não quando o assunto é comida! — Vamos almoçar? Você também não pode ficar muito tempo sem comer por causa do bebê.

— Vamos, que agora que estamos mencionando comida meu estômago lembrou que está vazio também. – comentou Ruby fechando a porta do estoque a chave. Fechou as janelas enquanto Emma chamava os cachorros para voltarem para a casa principal. Porta do consultório fechada, elas caminharam vagarosamente na direção da casa e dessa vez os filhotes iam andando sem muita agitação Cansaram de brincar!

— Acho que até os cachorros estejam com fome. – brincou Emma olhando os filhotes caminharem tranquilamente a frente delas.

— Eles não negam que são nossos. – concordou Ruby rindo da cena – Chegamos. – anunciou ao entrar na cozinha pela porta do fundo. Tirou seu chapéu e o colocou no mesmo lugar de sempre. Emma entrou logo em seguida, também tirando seu chapéu e o deixando ao lado do chapéu de Ruby. A loira deixou a porta aberta para todos os cachorros entrarem.

— Vamos criançada. – chamou Emma indo na direção das vasilhas dos animais para colocar ração, que ficava em um canto da cozinha – Hora do almoço de vocês também. – disse sorrindo tratando dos animais Ainda bem que coisas simples assim eu posso fazer!

Os olhos de Neal se arregalaram quando viu Emma entrar na cozinha. Eles acompanharam Emma por todo o trajeto até as vasilhas, alimentando os cachorros, então a loira parar ao lado da esposa e depositar um breve beijo nos lábios da morena. Emma cumprimentou os dois homens, mas Neal ainda olhava fixamente para a loira. Regina havia percebido os olhos do homem para sua esposa desde que ela havia entrado na cozinha Era o que eu precisava! Um engomadinho olhando escancaradamente para a minha esposa! Lee também percebeu a indelicadeza do colega e por baixo da mesa lhe deu um cutucão, fazendo Neal parar de encarar Emma. Essa por sua vez após cumprimentar percebeu o olhar intenso do homem, mas fez questão de ignorar Que cara mais sem noção! Ignoro mesmo que não quero saber dele, só da minha morena e da minha família!

Almoçaram tranquilamente, a conversa corria solta. John havia ficado na cidade devido a reforma e também que tinha combinado de almoçar com Glinda mais uma vez. George avisou a filha que David viria falar com ela mais ao final do dia que hoje os treinos seriam intensos na parte de tarde.

Na parte da tarde Emma acabou se retirando para o quarto, precisava deitar, apesar de estar melhor ainda não podia ficar muito tempo se movimentando para um lado e outro Quero ver agora aquele babaca ficar me encarando! Ruby voltou para suas tarefas e acabou indo ver os cavalos que George havia lhe dito, enquanto o pai de Emma iria até o Bosque, pois precisavam dele no período da tarde. Cora e Eugenia se encarregaram da louça e decidiram que fariam bolo de chocolate e biscoitos para mais tarde. Os quatro advogados voltaram para o escritório para terminar as pontas pendentes do caso, quando Lee recebeu uma ligação de seu chefe, no caso, que era o mesmo de Rose, dizendo que o juiz já havia marcado a audiência do caso de Blanchard, era exatamente a um mês a partir daquele dia. Também disse que havia conseguido uma audiência para o caso de Page sobre o divórcio no dia seguinte ao de Blanchard.

— Tudo bem chefe, até mais. – Lee desligou o celular – Então senhoras as verei semana que vem. – se levantou – Só lembrando que uma semana antes precisamos conversar com a agente Hall, pois ela será uma das testemunhas. – informou, as duas mulheres imediatamente fecharam a cara – Algum problema?

— Não, nenhum. – Regina respondeu rapidamente Nenhum se ela manter aquelas patas para ela e não em cima da minha esposa! ~ Só espero que ela não se meta a besta em querer colocar aquelas garras para cima da minha morena estonteante que eu acabou com ela! Desço do salto sem problema nenhum!

— Bom, então até semana que vem. – se despediu das duas mulheres e foram embora. Regina e Kathryn se sentaram na cadeira de balanço soltando um longo suspiro quando viram o carro dos dois advogados sumirem na estrada que levava até a cidade Pelo menos esse engomadinho não tentou nada além de ficar encarando a minha loira gostosa! Mas também se ele tivesse tentado! Eu teria acabado com ele mente, sendo agente do FBI ou não!

—SQ-

— O que foi aquilo na casa da senhora Swan-Mills, Neal? – perguntou Lee assim que entraram no quarto que estavam usando.

— Eu não sei do que você está falando. – disse colocando suas coisas sobre a mesa do quarto.

Lee apenas o olhou, estreitando os mesmo – Ah sabe muito bem do que eu estou falando. – fez uma pausa – Estou falando da encarada desrespeitosa para a esposa de Regina.

— Eu não encarei a loira. – se defendeu olhando para o parceiro de trabalho.

Lee deu um passo a frente – Tanto encarou que praticamente estava babando pela mulher. – disse bravo – Foi tão descarado que Emma praticamente te ignorou todo o almoço.

— Agora é crime olhar para as pessoas? – Neal se defendeu mais uma vez – A mulher é bonita, aliás, as quatro mulheres são lindas. – fez uma pausa – Que desperdício. – murmurou, mas alto o suficiente para Lee ouvir.

— O que foi que você disse? – perguntou Lee estreitando mais ainda os olhos, mas agora com raiva.

— Eu não disse nada. – respondeu Neal tentando se safar.

— Ah você disse algo sim, e foi um comentário machista e principalmente preconceituoso. – rosnou entre os dentes – Ou você mostra mais respeito para com elas ou...

— Ou o que? – Neal perdeu a paciência e gritou encarando o parceiro.

— Olhe o seu tom de voz, rapaz. – Lee baixou o tom de sua voz e fechou a cara de vez – Eu sou seu superior. – disse duro – Ou você mostra respeito ou eu te tiro do caso e ainda entro com requerimento para sua dispensa pelo motivo de anticonduta no caso e antiética no trabalho, acrescento ainda falta de respeito com superior e as partes envolvidas. E o único emprego que você irá trabalhar será o de lavar banheiro nas lanchonetes. – grunhiu furioso.

O homem mais novo engoliu em seco - Agora é crime olhar para as pessoas? – repetiu com o tom de sua voz mais baixo.

— Não é isso que estou dizendo. – disse Lee ainda exaltado – Você faltou com respeito as donas da casa, ou você muda a sua postura ou eu te tiro do caso, não quero parceiros preconceituosos ao meu lado. – disparou – Você por ser um representante da lei tem o dever de agir sem preconceitos, afinal a vida pessoal que não seja a sua não é do seu interesse, e a única coisa que lhe cabe é agir com respeito diante das decisões que as outras pessoas fazem de suas vidas pessoais.

— Mas...

— Não tem mas, Neal! – disse Lee enfático – Eu espero ter sido claro no que eu disse. – parou esperando uma resposta que não veio – Fui claro? – repetiu.

Neal soltou uma longa respiração, contrariado – Foi.

— E o que mais? – perguntou.

— Que a vida pessoal delas não é do meu interesse... – disse Neal ainda contrariado.

— Continue.

— Mas é meu dever respeitar. – continuou Neal depois de soltar mais uma longa respiração. Lee apenas olhou esperando por mais – Eu vou agir sem preconceito. – terminou derrotado – Respeitando as escolhas delas.

Lee apenas olhou para Neal – Muito bem rapaz. – elogiou – Apesar de saber que isso não irá mudar do dia para a noite, mas espero que com o tempo você melhor esse seu pensamento arcaico sobre os relacionamentos atuais. – fez uma pausa – Bom, agora vamos arrumar algo para jantarmos, então banho e cama. – anunciou – Afinal amanhã bem cedo estaremos voltando para Boston. – Neal nada disse, apenas assentiu com a cabeça.

—SQ-

— Hey! – disse Emma saindo lentamente do banheiro, enxugando os cabelos com a toalha. Ela havia acabado de tomar banho e estava pronta para dormir. Regina apenas se limitou em levantar seu olhar do livro rapidamente para olhar sua a loira e dois segundos depois voltou sua atenção para sua leitura. Emma soltou um suspiro O que eu fiz que não estou sabendo? Bater em retirada! terminou de enxugar seus cabelos voltando para o banheiro desanimada.

Regina que coisa feia que você fez! Ah mente não me julgue, você sabe como sou quando fico com ciúme! Mas ela não tem culpa, muito pelo contrário, ela ignorou o sujeito completamente! Eu sei mente! Então parei com a criancice e quando ela voltar a encha de mimos e beijos! Regina soltou um longo suspiro e sua leitura já esquecida sobre seu colo. Alguns minutos se passaram, mas para a advogada pareceu uma eternidade – O que tanto ela demora dentro do banheiro? – murmurou para si mesma, então ouviu que Emma estava voltando para o quarto e rapidamente fingiu que estava lendo ainda Espero que dessa vez você seja mais amável com sua loira, afinal ela não fez nada que merecesse esse seu tratamento frio! Você está certa mente! Muito bom quando você me escuta!

Emma olhava para o espelho enquanto penteava seu cabelo, o desembaraçando – Eu não fiz nada para ela me olhar assim. – murmurou desolada para si enquanto passava a escova nos cabelos – Juro que não fiz nada... – soltou um longo suspiro. Recapitulou tudo que aconteceu durante o dia para tentar entender o que havia feito para que Regina lhe tratasse daquele jeito – De manhã não aconteceu nada, eu me comportei direitinho no consultório da Rubs... A tarde eu fiquei no quarto descansando, e desci quando as crianças chegaram. – terminou seu raciocínio – Bem, pode ser os hormônios da gravidez também... – murmurou terminando de pentear seus cabelos, mas ainda não muito convicta que seria isso – Bom, vamos voltar para o quarto e encarar a Dona Onça. – riu com o apelido dado por Ruby Só aquela doida mesmo para dar um apelido assim para a minha morena! caminhou vagarosamente de volta para o quarto.

— Hey! – ela disse novamente igual a primeira vez, mas dessa vez caminhando até o seu lado da cama Vamos tentar novamente!

Vamos Regina reaja e seja gentil com ela! A morena ergueu os olhos da sua fingida leitura, fechando o livro com um pouco mais de força do que queria Menos Dona Onça! Mente! Esse apelido que a Ruby lhe deu cai com uma luva em você quando age desse jeito!— Hey! – respondeu de volta dessa vez, mas seu tom foi um pouco sério e ríspido demais para o momento, fazendo Emma recusar involuntariamente Eu vou achar muito justo e muito bem-feito para você se Emma for dormir no sofá essa noite devido a sua má-criação! Melhore, vamos! Regina limpou a garganta para voltar a falar, mas seus olhos se arregalaram ao ver Emma pegar seu travesseiro e uma coberta – Aonde você vai? – seu tom era preocupado agora.

Emma a olhou Acho que não teremos muita conversa e eu não terei opção! — Eu vou dormir no sofá essa noite, pois vejo que você está brava comigo e eu nem sei se tenho culpa, então acho que para não brigarmos eu irei dormir no sofá. – respondeu – Dando tempo para você se acalmar.

Regina se desculpe, mulher! Ela não tem culpa pela inconveniência do homem, e o principal não a deixe sair do quarto!— Não Emma! Espere. – pediu apressadamente ao se levantar e segurar a sua esposa pelo braço que já se movia para se afastar da cama, enquanto estava ajoelhada na mesma. A loira apenas a olhou Juro que não fiz nada! Regina soltou um suspiro se acalmando – Desculpe. – pediu com o tom baixo e arrependido – Realmente você não teve culpa de nada. – começou a se explicar – Eu estava com ciúme da forma que aquele engomadinho do advogado mais novo ficou te encarando. – disse com a cabeça baixa Muito bem Regina, agora fiquei contente com você! — E acabei projetando isso em você... Me desculpe pela forma que te tratei agora a pouco. – pediu Por favor, não vá dormir no sofá e me deixar aqui sozinha!

Emma sorriu, colocou sua mão em baixo do queixo de sua morena e ergueu o rosto – Regina... – chamou pelo nome para enfatizar que estava sendo séria – Eu também percebi o descaramento daquele advogado, tanto que eu fiz questão de ignorá-lo no almoço inteiro... Para não dar margem a qualquer tipo de argumento depois. – então abriu seu sorriso Eu já disse isso, mas não me cansarei de dizer sempre! — Morena, eu só tenho olhos para você. – se inclinou para depositar um beijo na bochecha da esposa – Então não precisa ficar com ciúme, apesar de as vezes achar fofo você toda enciumada... – sorriu travessamente tirando um suspiro indignado fingindo de Regina, mas seu sorriso a denunciava.

— Você ainda vai dormir no sofá? – perguntou Regina angustiada Não vá!

— Você quer que eu durma no sofá? – questionou Emma Só preciso de uma palavra para ficar!

Regina balançou negativamente a cabeça, e foi se deslocando para trás e trazendo Emma para cima da cama – Não! Seu lugar é aqui comigo nessa imensa cama e abraçadinha a mim. – disse com o sorriso mais doce Como tem que ser todos os dias que você está aqui comigo e não está em viagens por causa dos negócios da fazenda!

Emma se derreteu toda colocando seu travesseiro de volta e largando a coberta ali mesmo para a se deitar acompanhando Regina Sim! Aqui é o meu lugar, ao seu lado morena! A loira não se fez de rogada e deitou sua cabeça sobre o peito de sua esposa e suspirou ao sentir os dedos de Regina se embrenhando nas madeixas loiras e as acariciando Ai isso é golpe baixo, morena! Mas desse golpe baixo você gosta, não? Não tenho do que reclamar, mente! Emma depositou sua mão sobre o ventre de Regina – Oi meu feijãozinho. – cumprimentou Faz tempo que não converso como um feijãozinho! — Não vejo a hora de você crescer e deixar sua mãe morena com um barrigão imenso. – sorriu Reclamando de dor nas costas, dos pés inchados ao final do dia e tudo que a gravidez trás! Inclusive as drásticas mudanças de humor, Emma? Com certeza, como disse o juiz que nos casou nos bons e maus momentos dessa nossa caminhada!

Regina sorriu com a conversa entre seu bebê e a outra mãe – Feijãozinho Emma? Sério? – perguntou incrédula – Você não irá dar esse apelido para nosso bebê.

A loira fixou seu olhar no olhar castanho de sua esposa e um sorriso de lado pousava em seus lábios – Ah morena, ele ainda tem apenas o tamanho de um feijão, mas não se preocupe irei achar um nome melhor para nosso bebê. – disse travessamente enquanto sua mão acariciava o ventre de sua esposa. Emma voltou sua cabeça na posição inicial sem cessar seus carinhos – Você já tem três irmãos... Uma irmã mais velha, a Júlia, que é um doce de menina e muito inteligente, e também a mais emotiva dos três. – sorriu Ela tenta se fazer de dura, mas sabemos que é uma manteiga derretida como suas mães! — E mais dois irmãos, Henry que é apaixonado por cavalos como foi seu avô e como é sua mãe loira, mas que é todo sua mãe morena no jeito de ser, e por último Thomaz, nosso Tom... – fez uma pequena pausa – Sapeca, mas um garoto adorável, e extremamente apaixonado por baseball, muito provavelmente ele te fará ser torcedora do Red Sox. Não tem como não cair de amores por esses três. – sorriu Não tem mesmo! — Você ainda tem dois avós, que com certeza irão te mimar muito, além de três avós do coração que cuidará de você também. Duas tias loucas que logo darão um priminho ou priminha a vocês... Então vocês irão brincar todos juntos e fazer muita bagunça. - os olhos de Regina se encheram de lágrimas com a conversa de Emma com o bebê – Além de um monte de tias e tios que brigarão para serem os seus padrinhos, acho que vou distribuir senha... – sorriu mais ainda – Nós te daremos uma imensa e nada convencional família, mas pode ter certeza que cada um irá te amar muito, assim como já amamos quem faz parte dessa família. E você com certeza já faz parte dessa família... – fez mais um pouco de carinho, enquanto Regina limpava as lágrimas que desceram por sua bochecha – Eu te amo meu feijãozinho Swan-Mills. – confessou por fim e se acomodou de volta no seu lugar, abraçando a cintura de Regina e a olhando profundamente – Eu te amo, morena. – depositou um beijo terno nos lábios de Regina Como te amo!

Ela sorriu em meio as lágrimas – Eu também te amo, minha loira atrevida. – confessou Não tem palavras para descrever o amor que eu sinto por você Emma! retribuindo o beijo Muito bem Regina, agora tudo resolvido! Emma fechou os olhos e escondeu seu rosto no vão do pescoço da esposa Acho que estou gostando de ficar assim com minha morena! sentiu Regina se acomodar melhor e a envolver em seus braços. O silêncio que pairou foi o suficiente para fazê-las adormecerem uma nos braços da outra.

—SQ-

Os dias foram passando, era sexta-feira quando um caminhão de mudanças parou em frente a uma casa, e um veículo de passeio parou logo atrás. Uma mulher desceu olhando ao redor – Finalmente cheguei. Agora a pior parte, colocar a mudança no lugar.

— Senhora Ravin. – chamou um homem, o responsável pela mudança – Quer a mobília aqui no gramado ou já dentro da casa? – quis saber.

Ela se aproximou do caminhão – Já pode ir colocando dentro da casa, assim economiza o trabalho de vocês, o que eu tiver duvida aonde vai eu peço para deixar aqui no gramado até achar o lugar certo, pode ser? – pediu.

— A senhora quem manda. – brincou o homem – Vamos lá rapazes. – chamou os outros dois homens que veio junto a ele no caminhão. Sem demora, a mulher abriu a porta da casa para dar passagem as mobílias e aos homens. No meio da semana ela já havia vindo aqui e acertado toda a limpeza e aluguel da casa, assim como já tinha se apresentado ao chefe do hospital. Segunda-feira ela começaria em seu emprego novo no hospital.

— Eu precisava sair daquela rotina estressante e doida da cidade grande. – murmurou ao ver a tranquilidade das pessoas andando na rua – Só espero me adaptar a essa tranquilidade toda. – sorriu ao ver uma senhora passeando com seu cachorro do outro lado da rua. Sua atenção se voltou para os homens da mudança querendo saber ao o móvel que tinha em mãos iria para onde.

—SQ-

Emma tocou a campinha do consultório de August. Regina estava ao seu lado. O psicólogo havia pedido para conversar com as mães em um horário diferente das sessões de Júlia – Emma! Regina! – disse o senhor abrindo a porta – Por favor, entrem.

Com sorrisos nos abios as duas mulheres entraram e se sentaram nos lugares oferecidos – Tudo bom August?

— Sim. – ele respondeu – E você Emma, está bem? Fiquei sabendo do acontecido. – disse ao se sentar em seu habitual lugar

— Estou melhorando ao poucos... – ela disse – Acho que a cidade inteira ficou sabendo. – brincou – Afinal saiu no jornal.

August apenas assentiu com a cabeça – Bom, creio que você queria conversar conosco, August. – disse Regina mudando o foco da conversa Espero que nada de grave esteja acontecendo!

— Ah sim. – ele respondeu. Soltou uma respiração – É sobre a Júlia.

— Ela está com problemas? Não tem como ajudá-la? Júlia não está colaborando nas sessões? – a morena disparou as perguntas – O que podemos fazer para ajudá-la?

August sorriu – Calma Regina respire. – pediu e a morena acabou soltando uma respiração que estava presa e nem sabia – Mais calma? – perguntou e ela assentiu – Está tudo bem com Júlia, eu geralmente chamo os pais ou os responsáveis para uma conversa depois de algumas sessões, isso é o meu protocolo. – informou – Quando Emma vinha aqui eu também conversei na época com George e Ingrid, então não se preocupem.

— Entendi. – comentou Emma Será que o caso de Júlia é complicado? — Você quer conversar o que exatamente, August?

O homem sorriu novamente – Sobre a Júlia. – levantou a mão pedindo paciência – Nós temos feitos pequenos progressos...

— Nós percebemos isso nela em casa. – comentou Regina Pequenos progressos, mas ainda assim progressos!

— Mas confesso que foi um pouco mais difícil fazer com que ela conversasse comigo nas primeiras sessões quando ela estava sozinha. – disse o psicólogo – Porém aos poucos ela foi se acostumando e começamos a conversar melhor, então ela começou a me contar as coisas. – fez uma pequena pausa – Ela tem alguns traumas bem parecidos com os que você tinha Emma.

— Eu imaginei. – comentou a loira Acho que nos preocupamos em demasia! Sim, Emma, Júlia está com o melhor e ele a ajudará a superar os traumas! — Tinha muita coisa que eu fazia igual a ela.

— Sim, mas estamos trabalhando nisso. – sorriu olhando para as duas mulheres – Acho que eu nunca vi a Júlia tão faladeira quanto no dia que ela falou do novo quarto decorado que havia ganhado. – sorriu feliz. As duas mulheres abriram imensos sorrisos – Ela me descreveu todos os detalhes do quarto, assim como descreveu os quartos dos irmãos também.

— Foi muito emocionante vê-los surpresos com a decoração que minha mãe fez para eles. – comentou Regina tirando o celular da bolsa e abrindo a pasta de fotos – Aqui. – entregou o aparelho. August começou a passar as fotos enquanto seus olhos iam se abrindo surpreendidos.

— Realmente ficou muito bonito os quartos deles. – falou ao entregar o aparelho de volta a Regina – Júlia não esqueceu nenhum detalhe. – fez uma pequena pausa – Ela me disse que amou o quarto todo, mas uma coisa em especial que ela amou mais que tudo... Vocês saberiam me dizer?

Emma olhou para Regina que a olhou de volta, então suas atenções se voltaram para o homem – Acho que não temos ideia.

August sorriu – Ela me disse que adorou o teto do quarto dela. – respondeu. Então os olhos de Emma e Regina se arregalaram surpresos – Sabem por que?

— Tem uma foto da nossa família pintada, mas fomos desenhados como se fôssemos personagens de um jogo de vídeo game. – explicou Emma Realmente Jú ficou muito tempo olhando para o teto que eu achei que ela teria dor no pescoço mais tarde!

— Exato. – ele confirmou – Isso mostra o quanto ela preza a família que vocês deram a ela e o quanto ela está feliz por ter vocês na vida dela. – fez uma pausa soltando um longo suspiro – Em uma das nossas sessões, ela acabou comentando algumas lembranças da mãe biológica... – soltou e esperou pela reação das duas mulheres a frente. Emma apenas soltou uma longa respiração enquanto o semblante de Regina se tornou levemente triste Gostaria tanto que a nossa menina não tivesse sofrido quando mais nova! Ah mina doce menina! — Por favor, não me entendam mal, eu preciso falar isso com você para que todos nós possamos ajudar a Júlia. Isso faz parte do processo para ajudá-la a superar os traumas.

— Eu sei. – comentou Emma olhando para o homem, mas inconscientemente segurou a mão de sua esposa dizendo que estava ali para ela Só não tive esses tipos de lembrança porque eu fui para no orfanato ainda bem bebê!

— Diferente de você Emma, Júlia ainda tem algumas pequenas lembranças de quando ainda morava com a mãe biológica. – continuou August. A loira apenas assentiu – Ela apenas comentou um fato ou outro do cotidiano delas... – soltou um suspiro – O que eu gostaria de pedir a vocês, caso Júlia volte a tocar nessas lembranças, que a deixem falar, não a reprimam, pelo contrário conversem com ela. Querendo ou não isso faz parte dela, da pouca infância que teve ao lado da mãe biológica. Negar esse fato será um retrocesso enorme ao progresso que ela já fez. – explicou.

— Ela ainda não nos disse nada sobre essas lembranças. – comentou Emma Acho que eu até sei porque! — Por que será que ela não nos falou nada sobre isso?

— Talvez ela não tenha falado nada por medo que vocês fiquem bravas com ela. – disse August – Que por ela falar da mãe biológica que vocês talvez a devolverá para o orfanato.

— Nós nunca faríamos isso. – falou Regina – Ela é nossa filha e a amamos muito, nunca a devolveríamos ao orfanato. Já dissemos tantas vezes isso para ela.

— Mas ela precisa que sempre a lembremos disso. – comentou Emma olhando par ao chão Era isso mesmo o que pensei por Jú não nos ter dito nada ainda! Regina a olhou confusa – Precisamos continuar falando que ela é nossa filha que nunca a devolveremos para o orfanato até ela a mente dela aceitar, pois o coração sabe que isso nunca irá acontecer, mas por mais que ela saiba, Júlia não consegue tirar esse pensamento da cabeça ainda... – soltou um suspiro – Esse pensamento de que vamos ficar brava com ela e a devolveremos ao orfanato no momento seguinte.

— Exato. – disse August.

— Então o que faremos? – perguntou Regina preocupada Faço qualquer coisa para ajudar a minha filha!

— Nada de diferente do que vocês já estejam fazendo. – respondeu August – Apenas falar com mais frequência o que Emma comentou. – olhou para a loira que finalmente ergueu o olhar – Emma mais do que ninguém entende o que Júlia está passando. Isso é um passo fundamental no progresso de Júlia para superar os traumas.

— Nós podemos fazer isso. – falou Regina com convicção Sim, nós podemos!

— Ela também fala bastante do outros moradores da fazenda. – continuou August – Conversem com eles e peçam essa compreensão também, e caso ela comente sobre as lembranças com eles que conversem com ela.

— Iremos falar com o restante da família sobre isso também. – comentou Emma Conversarei também com a minha grande e pequena morena! — Mas no geral, como a Júlia está?

— Peço que não forcem nada, deixe que ela irá falar no tempo dela. Podem ter certeza disso. – falou e as duas mulheres assentiram com a cabeça, então August sorriu – Júlia está bem. Como disse estamos fazendo pequenos progressos e ela está começando a confiar mais em mim para conversar mais sobre ela e tudo que sente. – olhou para as duas mulheres – Confesso que nunca vi alguém que não tem parentesco de sangue ser tão parecida com alguém fisicamente e no jeito de ser parecida com outra pessoa. – confessou – Júlia lembra muito você Regina, fisicamente. No jeito de ser eu não posso afirmar afinal não tive um contato maior com você. – fez uma pequena pausa – Mas Emma, eu posso garantir que ela tem muita coisa sua no jeito de ser dela. Quanto tempo faz que eles estão morando com vocês?

— Não tem muito tempo. – respondeu Regina – Quase cinco meses, desde que os conhecemos no orfanato.

August ponderou sobre a resposta – Pouco tempo para serem tão parecidos. – comentou – Mas fico imensamente feliz que vocês entraram na vida deles.

— Nós que temos que agradecer por eles entrarem em nossas vidas. – disse Emma com um sorriso bobo nos lábios Eles trouxeram mais alegria a nossa vida, além de nos darem a oportunidade de formar a nossa família! — Você gostaria de qualquer dia conversar com Tom? Ou mesmo Henry?

— Seria interessante. – comentou August – Quando eu achar oportuno eu marco um dia para conversar com os meninos, tudo bem?

— Tudo bem. – concordou Regina e olhou para o relógio na parede – August a conversa está boa e sendo muito esclarecedora, mas nós precisamos ir pegar as crianças na escola. – se levantou Emma realmente tinha razão em procurar um especialista para ajudar a Júlia a superar seus traumas, nós chegaríamos a um ponto que não teríamos condições de ajudá-la mais e não tivéssemos procurado o August!

— Ah sim, sem problema. – concordou – O que eu precisava falar com vocês eu já o fiz. – sorriu.

— Vamos fazer uma surpresa para eles, pois meu pai estava vindo buscá-los. – disse Emma ao se levantar devagar, mas tinha um brilho infantil nos olhos – Hoje nós que vamos pegá-los.

— Já imagino a festa que eles irão fazer. – brincou August as acompanhando até a porta – Não se esqueçam do que conversamos aqui, por favor.

— Pode deixar que nós vamos seguir o que você nos pediu. – respondeu Emma já fora do consultório, de mãos dadas com Regina Ajudaremos a nossa pequena morena a superar seus traumas!

— Ah Júlia me disse que logo terão mais um irmãozinho ou irmãzinha. – disse o homem sorrindo alegremente para as duas mulheres.

— Sim! – respondeu Emma – Regina está grávida. – olhou orgulhosa e apaixonadamente para sua esposa Minha morena carrega mais um bebê nosso! — O feijãozinho Swan-Mills. – brincou Emma que recebeu um olhar em desaprovação de sua morena e uma gargalhada do homem.

— Meus parabéns! Que essa criança venha cheia de luz e que traga mais alegria para vocês e sua família. – desejou.

— Obrigada. – agradeceu e se despediram. As duas mulheres caminharam até a pick-up com Regina entrando do lado do motorista, enquanto Emma entrou no lado do carona. Claro que a muito contragosto, mas acabou acatando a decisão de sua morena, afinal ela ainda sentia algumas dores vez e outra, e precisara fazer até uma pequena força para dirigir.

O veículo parou do outro lado da rua em frente a escola e vagarosamente elas desceram, caminharam e se postaram na calçada em frente a escola a espera do sinal tocar e ver seus três filhos saindo do prédio Ansiedade a mil! Sim, Regina com certeza!

— Nossa que saudades de esperar por nossos filhos. – comentou Emma em um misto de alegria, saudosismo e ansiedade Vamos toca logo! Que sinal demorado!

— Eu também. – comentou Regina – Mas aos poucos iremos voltar a nossa rotina.

— Mais ou menos. – disse Emma rindo – Pois quando você ficar com um barrigão muitas coisas você não poderá fazer.

Regina riu – Acho que isso será uma das poucas coisas ruim da gravidez por assim dizer, não poder fazer as coisas como de costume. – comentou então escutaram o sinal da escola Finalmente! Olharam para a porta principal, na expectativa de verem os filhos Vamos meus filhos! Minutos depois eles surgiram na porta, Júlia segurando as mãos dos dois meninos, um de cada lado. Emma sorriu radiante e imediatamente ergueu o braço acenando para os três Muitas saudades de ver essa cena, que por causa daquela louca não teria mais a oportunidade! Tomara que ela mofe na cadeira psiquiátrica! Emma! Ah mente, é verdade, eu não desejo o mal das pessoas, mas ela quase acabou com a minha vida e por consequência a vida da minha família que não seria a mesma se eu tivesse morrido! Tudo bem Emma, entendo sua raiva e realmente aquele descompensada tem que pagar pelos crimes que cometeu! Agora vamos focar naquelas três alegrias que estão vindo na nossa direção! Nem precisa falar duas vezes mente!

— Mãe! Mamãe! – foi o sonoro grito dos três que imediatamente saíram correndo para ir de encontro com suas mães. Tanto Regina quando Emma se abaixaram para recebê-los em um abraço coletivo Nossos filhos!

— Abaço da família Swan-Mills. – brincou Tom no meio de todos por ser o menor.

— Sim, meu garotinho. – disse Emma sorrindo feliz – Abraço da família Swan-Mills.

— Vamos para casa? – perguntou Regina ao se levantar e segurar as mãos dos meninos, mantendo um de cada lado. Enquanto Emma segurava a mão de Júlia e a de Henry, que acabou ficando no meio das duas mulheres – Podemos tomar milk-shake? – pediu Henry.

Emma olhou para ele – Hoje não garoto. – respondeu e viu-o ficar triste – Eu preciso tomar meus remédios, mas prometo que semana que vem quando viermos buscar vocês novamente iremos tomar, tudo bem?

— Ou podemos vir domingo tomar sorvete. – emendou Regina – Podemos chamar todo mundo da fazenda e fazemos um passeio. O que acha? – sugeriu Quero fazer muitos programas familiares com eles!

— Passeio em família? – foi Júlia quem perguntou.

— Sim, um passeio com toda a família. O que acham? – quis saber Regina abrindo a porta da pick-up. Thomaz foi o primeiro a escalar o veículo até chegar a sua cadeirinha no meio do banco, depois foi Júlia. Emma havia dado a volta com Henry para ele entrar do outro lado. Assim que abriu a porta ele também escalou o veículo para se sentar em sua cadeirinha. Todos com cinto de segurando preso e porta fechada, as duas mulheres foram para seus lugares a frente do veículo – Vocês não me responderam... O que acham?

— Oba!! – foi geral a resposta Esses são os meus filhos! — Passeio da família Swan-Mills. – disse Tom sorrindo. Henry tinha os olhos brilhando com o passeio que iam fazer no domingo. Júlia apenas sorria feliz.

— Sim, passeio da família Swan-Mills, da família Lucas-Midas, e mais quem quiser vir junto. – disse Emma empolgada – Por meu chapéu, vai ser um imenso passeio no domingo.

— Sim! – as três crianças disseram juntas. Regina apenas sorria enquanto dirigia a pick-up de volta para a fazenda Pequenos programas familiares, adoro!

—SQ-

A manhã do sábado havia passado vagarosamente. Emma estava com Júlia na sala de tv jogando vídeo game com a filha, enquanto os meninos estavam na mesinha ao lado desenhando e pintando. Vez ou outra eles jogavam com elas, mas eles se divertiam mais nos desenhos ou brincando com os cachorros. Regina não quis ficar de fora dessa bagunça e pegou seu livro sentando-se na poltrona ao lado do sofá que sua esposa e filha estavam jogando e do outro lado tinha a mesinha com os meninos. Entre sua leitura e observar das duas no sofá, ela ainda dava atenção para os meninos quando eles pediam para ela desenhar alguma coisa que eles não sabiam, ou mesmo ajudava a pintar algo.

Elas haviam conversado com o pessoal no dia anterior a noite quando as crianças já estavam dormindo. Mesmo Júlia, Henry e Tom falando que iam dormir tarde, assim que chegou perto da hora de dormir eles já estavam capotados no sofá enquanto assistiam desenho.

Assim foi a manhã, logo veio o almoço e foi aquela bagunça gostosa de sempre com todos a mesa, inclusive Giuseppe estava presente. Conversas leves do começo ao fim, brincadeiras entre eles. As crianças contando o que haviam feito durante a manhã e o que pretendiam fazer a tarde, e o principal não viam a hora do domingo a tarde chegar já que iam todos passear para tomar sorvete. Decidiram que levariam todos os cachorros também. Henry pediu para sua mãe ligar para Elsa e ver se Violet poderia ir junto. Ele abriu um sorriso imenso ao saber que não só Violet, mas todos iriam juntos para tomar sorvete.

— Vamos brincar na casinha da árvore? – pediu Tom.

— Vamos! – falaram Júlia e Henry ao mesmo tempo – Podemos? – pediu a menina olhando para as duas mães.

Emma sorriu – Claro, eu vou junto para ficar de olho em vocês. – disse ao se levantar com cuidado Ainda bem que estou podendo caminhar por mais tempo agora!

— Eu também vou. – acrescentou Regina ajudando sua mãe e Eugenia a tirar a louça Afinal deixar essas quatro crianças sozinhas não será uma boa ideia, ainda mais na casinha da árvore!

— Eu também quero ir junto. – falou Ruby tirando seu prato e de sua esposa Correção Regina, cinco crianças!

— Eu não vou perder isso. – brincou Kathryn tirando os copos.

— Então vamos fazer o seguinte... – comentou George – Eu, John e Peppe tomamos conta da louça e da arrumação da cozinha e vocês todas vão para a casinha da árvore que daqui a pouco iremos também.

Os olhos de Eugenia se arregalaram surpresos – Vocês vão bagunçar a minha cozinha, isso sim. – comentou colocando o que havia sobrado da comida dentro da geladeira.

— Não vamos não. – disse Giuseppe indignado – Pode confiar em nós!

— Sim. Vamos deixar sua cozinha toda arrumada. – acrescentou John tentando passar confiança no que diziam os três.

Cora sorriu – Eugenia, não se preocupe. Eles irão cuidar muito bem de sua cozinha. – disse já empurrando a amiga para fora do recinto.

— Vamos para a casinha na árvore. – disse Henry empolgado se levantando. Júlia e Thomaz também se levantaram. Sem dizerem mais nada as seis mulheres e as três crianças saíram pela porta do fundo da cozinha.

— Vamos cachorrada! – chamou Emma deixando a porta aberta para que os cachorros saíssem. Eles sem precisar de um segundo chamado saíram atrás das crianças que já estavam correndo na direção da casinha. Emma entrelaçou seus dedos com os de sua esposa e sem pressa começaram a caminhar atrás do restante do grupo Nossa grande e nada convencional família! Adoro e muito isso! A frente viram Ruby e Kathryn de mãos dadas, conversando e sorrindo. Um pouco mais a frente iam Cora e Eugenia conversando tranquilamente também Minha sogra e a Bah quem diria que se tornariam grandes amigas! Fico feliz por essa amizade! mas de olho nas crianças e nos cachorros Esses nossos filhotes tanto os de quatro patas quanto nossos filhos! Emma, isso é a realização do seu sonho, não? Sem sombra de dúvidas mente! Esses corriam o mais rápido que suas pequenas pernas pudessem correr.

— Nossa família. – comentou Emma sorrindo feliz e tranquilamente.

— Sim, minha loira, nossa família. – concordou – Nossa imensa família. – assim que chegaram a mesa para se sentarem já avistaram as crianças e os cachorros subindo e descendo na escada e escorregador da casinha. Sentaram nos lugares vagos e se inseriram na conversa enquanto as crianças brincavam juntamente com os cachorros.

Não muito tempo mais tarde George, John e Giuseppe se juntaram a elas na conversa. As crianças não se aguentaram e chamaram os avôs para brincar. Não resistindo aos olhares pidões das crianças eles cederam e foram brincar também. Foi assim a tarde passou tranquilamente, entre conversas, brincadeiras e claro o delicioso café da tarde que somente Eugenia sabia preparar, com direito a bolo de chocolate para a alegria de Thomaz, e biscoito para felicidade de Emma e Júlia. Henry saía duplamente ganhando já que gostava dos dois.

Depois do café da tarde as quatro mulheres mais novas foram se sentar na varanda, enquanto as crianças foram para o gramado brincar com os cachorros.

— Ah podem ficar felizes que a alegria acabou de chegar! – disse Daniel acompanhado do pessoal da construtora assim que viraram a varanda e viram elas ali sentadas e conversando.

— Você trouxe cerveja? – brincou Emma Começando a brincadeira com ele!

— Eu tenho cara de cervejaria, meu bem? – respondeu em tom de deboche fingido – E que eu saiba, você, sapa boazuada ainda está impossibilitada de beber nada que tenha teor alcoólico ou teor de Regina. – piscou.

— Teor de Regina é o que eu sinto mais falta. – piscou para sua esposa e sorriu safadamente para Daniel que soltou uma gargalhada.

— Então trouxe café? – perguntou Kathryn sorrindo travessamente.

— Ai mais uma. – exclamou revirando os olhos – Eu não tenho cara de torrefação, sapa dondoca. – brincou.

— Hum... – começou Regina pensativa – Alguma possibilidade de ter trazido biscoitos e chá? – brincou sorrindo arteiramente.

Daniel apenas a olhou com uma sobrancelha erguida – Não sou uma pessoa inglesa para tomar chá das quatro da tarde. – soltou uma respiração indignada – E desde quando você adora chá e biscoitos?

— Garrafas de vinho? Você trouxe? – fora a vez de Ruby questionar.

— Meu bem, não sou adega para estocar suco de uva alcoólico. – terminou ao se aproximar delas. O restante do pessoal apenas ria quando entenderam o que as quatro mulheres estavam fazendo com o amigo.

— Sinto lhe informar senhor Daniel Colter... – comentou Emma fazenda uma cara séria – Já que você não trouxe nada que nos faça alegre, então digo que você não é a alegria da nossa felicidade. – respondeu então sorriu de lado.

— Ai que sapa boazuda atrevida. – brincou ele depois que deu um abraço e beijo nas quatro mulheres – Posso não ser a alegria de vocês, mas com certeza eu sou a alegria do meu Kiki. – olhou para o namorado. Killian apenas sorriu e assentiu com a cabeça depois também de cumprimentar as meninas.

— Ah gosto para tudo nessa vida. – disse Regina brincando com o amigo.

— Temos que agradecer as diferenças dos gostos, porque imagina se eu gostasse do mesmo que vocês gostam? – perguntou quando se sentou na cadeira vaga, com Killian ao seu lado – Acho que seria uma pessoa virgem. – terminou todo sério.

Aquela constatação fez todos rirem, mas principalmente Kristin que soltou uma sonora gargalhada – Você virgem? Com esse fogo todo? Duvido. – disse assim que conseguiu parar de rir – Mesmo se gostasse do que elas gostam aposto que seria mais safado do que já é. – disse. Daniel a olhou estarrecido – Digo, safado do jeito que já foi. – corrigiu com um sorriso sacana nos lábios.

— Ai gente, Kiki sabe que não fui uma pessoa santa antes de começarmos a namorar. – disse ele balançando a mão com desdém.

— Ok! Chega de lavação de roupa suja. – interrompeu Aurora que estava sentada ao lado de Rose – Vamos focar e nos lembrar do motivo que viemos aqui. – ela disse fazendo movimentos com as mãos juntando os dedos ao mesmo tempo indicando foco – Viemos aqui visitar nossas amigas, também fazer uma visita e saber se a convalescente está bem, e por fim entregar nossos presentinhos para os futuros bebês. – terminou a engenheira – E não ficar trocando farpas.

— Nossa, nem fale em farpas que eu lembro quando a Loirão conheceu Regina. – comentou Ruby com um sorriso de lado mais travesso que o de Kristin.

— Até briga na lama aconteceu. – comentou Kathryn – Ai como eu queria ter visto essa cena. – ela disse tristemente como se tivesse perdido a chance de ganhar na loteria.

— Opa! Parou tudo! – falou Daniel interessado – Como assim briga na lama? Que história é essa? – Quero saber desse babado. – pediu.

Ruby abriu um imenso sorriso – Ai lá vem. – disse Emma ao perceber que sua amiga inventaria uma história mirabolante Nem comece! — Pode parar antes de começar.

— Mas Emma eu só ia contar o que aconteceu. – ela disse fingindo inocência.

Emma a olhou – Por isso mesmo, você nem sabe o que aconteceu naquele dia. – respondeu – E já está pensando em uma história super fantasiosa que no mínimo que eu tenha dado uns quinhentos mortais para trás, enquanto Regina tirou o super salto que virou uma arma jogadora de lama.

Ruby fez um bico emburrada – Droga! Você acertou a versão que eu iria contar para ele. – Emma não resistiu e jogou uma pequena almofada na amiga que por fim voltou a sorrir assim como a loira Só a Rubs mesmo!

— Hellooowww! Alguém vai me contar esse super babado? – pediu Daniel – Não me deixem na ansiedade.

— Se não ele vai virar purpurina aqui mesmo. – acrescentou Kristin rindo. O homem apenas a olhou e fuzilou com o olhar, voltando o mesmo para as duas protagonistas da briga da lama.

Emma suspirou Agora é cômico lembrar disso, e parece que foi a tanto tempo! — Tudo bem, nós contamos... – olhou para sua esposa que tinha um sorriso divertido nos lábios – Bom, isso foi logo nos primeiros dias que Regina havia se mudado para cá, eu fui lavá-la para conhecer a fazenda... Naquela semana havia chovido muito e seu sugeri que fôssemos de cavalo por ser mais fácil andar na lama, mas minha morena bateu o pé e acabamos indo de carrinho de passeio pelo caminho... – a loira começou a contar a história. Daniel até se acomodou melhor em seu assentou para escutar o bafo.

— Não foi de propósito! – exclamou Regina tentando se defender, mas rindo Claro que foi! Mente! Não minta Regina é feio! — Eu acelerei achando que sairia do atoleiro.

— O que acabou não acontecendo e sim me sujando toda. – disse Emma sorrindo sapecamente Fiquei muito brava com aquilo! — Mas confessa que você acelerou para se vingar um pouco sim.

Regina soltou uma respiração, então sorriu travessamente – Tudo bem confesso, eu acelerei um pouco para tirar o sorriso arrogante de seus lábios, além de me vingar por toda aquela chacoalhação que estava fazendo no carrinho. – se inclinou e depositou um beijo na bochecha da esposa.

— Rá! Sabia que tinha um fundo de vingança. – brincou Emma sorrindo Estava mais que na cara!

— Ok! Chega de demonstração de carinhos e continue o bafo que está ficando interessante. – pediu Daniel – Ai pena que não tem pipoca. – brincou.

O pessoal soltou uma risada – Então eu fui tirar satisfação com a Regina por ter acelerado... – a loira voltou a contar – Então Ruby e David apareceram foi quando terminamos a briga na lama.

Daniel tinha lágrimas nos olhos com história, pois ele nunca imaginou Regina descendo tanto do salto ao ponto de entrar em uma briga de lama – Ai como eu queria ter visto isso. – disse limpando as lágrimas.

O pessoal da construtora também tinha lágrimas de tanto rir com a história – Quando eu vi as duas no meio da poça de lama, bolas de lama voando pelo ar, as duas imundas... – comentou Ruby também limpando as lágrimas dos olhos. Aquela história nunca seria esquecida – Eu precisei esfregar meus olhos para ver se não estava alucinando, mas então vi que David também estava vendo o mesmo que eu e percebi que era verdade aquela cena toda.

Mais risadas eram escutadas, inclusive Emma e Regina estavam rindo junto, afinal agora aquela história era engraçada – Sabia que havia escutado mais vozes. – disse Cora vendo o grupo – Não saiam daí que daqui a pouco estaremos trazendo café para vocês.

— Ai café da Eugenia, que delícia! – exclamou Rose com os olhos brilhando em adoração – Por ter certeza que não iremos sair daqui tão cedo. – Cora sorriu e voltou para dentro.

— Ah! – comentou Aurora se lembrando dos presentinhos – Aqui! – puxou duas pequenas caixas – Essa é para você. – entregou para Regina – E essa para você. – entregou a outra para Ruby Presentes!

As duas morenas abriram os olhos, surpresas – Oh obrigada Aurora. – agradeceu Regina, começando a abrir a caixa. Ruby já tinha rasgado todo o papel sem delicadeza nenhuma.

Quando tirou a tampa da caixa, um imenso sorriso surgiu em seus lábios, assim como nos lábios de Kathryn. Elas apenas ergueram o olhar para olhar para a engenheira chefe da obra, esperando pela reação de Regina e Emma quando vissem o conteúdo do presente.

Olhos castanhos e verdes se arregalaram ao verem o conteúdo do presente. Sorrisos carinhosos se expandiram em seus lábios Que fofura! — Ah Aurora que coisa mais fofa. – disse Regina colocando a caixa sobre seu colo para pegar o presente.

— O que é? – quis saber Killian curioso – Elas compraram e não quiseram nos contar o que era, enquanto Daniel e eu dissemos a elas o que iríamos dar.

Regina sorrindo tirou um gorro e um par de meias com a estampa de um tigre – Que coisa mais fofa. – disse mostrando a todos. Imediatamente os olhos de Killian brilharam maravilhados.

— Ai que coisa mais gostosa. – comentou – Já posso imaginar o bebê de vocês dentro disso. – falou carinhosamente – Quero ser o padrinho. – soltou.

— Então entra na fila que tem mais gente a frente pelo posto. – disse Rose apaixonada pela roupinha. Afinal ela havia convencido Aurora a comprar aquele modelo, uma vez que sua namorada queria comprar algo mais sério.

— O que é o seu presente? – perguntou Killian olhando para Kathryn depois de fuzilar a loirinha com o olhar querendo dizer: veremos!

Kathryn ergueu a touca e as meias de cachorrinho – Ai que fofura. – disse Daniel – Mas azul? Se for menina?

— Daniel, muito me admira você perguntar isso. – disse Kathryn – Cor não tem gênero, vamos criar nossos filhos sem essas exigências da sociedade. Se for menina irá usar azul do mesmo jeito, como se for menino irá usar rosa também. – explicou – Quando ela tiver idade suficiente para saber que cor gosta, então passaremos a comprar mais coisas da cor preferida, até lá irá usar todas as cores. – sorriu.

Daniel olhou envergonhado – Você tem razão, foi um pensamento muito arcaico o meu, desculpe.

— Não precisa se desculpar. – comentou Ruby – Obrigada Aurora adoramos o presente.

— Sim. Muito obrigada pelo mimo. – disse Emma apaixonada pela roupinha Já imagino nosso bebê lindo como um pequeno tigre!

Daniel aproveitou para entregar o presente dele e Killian – Aqui. – disse entregando um presente para cada morena – Já adianto que apesar da minha pergunta anterior eu acho que o presente tem muito a cara das mães também. – sorriu.

As bocas das quatro mulheres formaram um perfeito O e seus olhos brilharam apaixonados – Ai Daniel e Killin, que coisa mais fofa também. – comentou Regina erguendo a pequena camiseta branca com a escrita em preto Mini Boss e o par de meias imitando um o tênis all star preto de cano alto. Já o presente de Ruby era o contrário, a camiseta era preta com o escrito Mini Boss em branco e o par de meias imitando o tênis all star branco de cano alto Fofura em demasia!

— Realmente é a cara das mães. – disse Emma ao se lembrar dos passeios que deram e viu sua esposa usando roupas mais despojadas.

— Obrigada meninos. – disse Regina apaixonada com o modelo Não vejo a hora do nosso bebê usar essa camisetinha, afinal com certeza será o novo chefe da casa!

— Bom, então acho que não errei tanto no meu presente para vocês. – disse Kristin entregando duas caixas – Mas infelizmente não sou muito criativa e acabei comprando os presentes iguais para não ter problema em brigarem pelo qual é mais bonito. – piscou, fazendo Regina e Ruby rirem. Elas abriram o presente e dentro tinha um kit de doze pares de meias de bichinhos variados cada um.

Emma olhava maravilhada cada par de meias – Um bichinho mais lindo que o outro. – comentou – Nosso bebê vai ficar a fofura em forma de mini gente. – brincou Principalmente com essas roupinhas e as outra que com certeza iremos comprar e que irá ganhar dos avós!

— Sim, com certeza vai. – concordou Regina adorando cada par de meias também, aliás, não teve um presente em si que ela tenha gostado mais, todos eram maravilhosos – Muito obrigada. – agradeceu São todos lindos!

— É! Obrigada. – disse Ruby com um sorriso aberto – Eu pareci o Tom agora.

— Sim. – disse o pessoal ao mesmo tempo e caíram na gargalhada.

— Olha o café. – disse Cora aparecendo junto a Eugenia com duas garrafas e muitas canecas, e claro que para as duas futuras mamães, suco.

Assim passou o restante da tarde, entre conversas e brincadeiras, regados a muito café e suco. Cora e Eugenia acabaram se juntando a eles por algum tempo, enquanto Regina e Ruby mostravam os presentes que haviam ganhado. As duas mulheres mais velhas caíram de amores pelas roupinhas, depois foram se juntar a seus namorados na sala de tv, pois haviam combinado em assistirem a um filme. As crianças alternavam entrem os adultos e os cachorros. Até que finalmente cansadas, se juntaram as suas mães, o pessoal da construtora aproveitou a oportunidade para irem embora, mas não sem antes de convidarem as quatro mulheres para uma noite no pub The Rabbit Hole. Elas agradeceram, mas recusaram com a promessa de que marcariam novamente para irem ao pub em outra oportunidade.

—SQ-

Todo mundo já havia se recolhido para dormir, faltando apenas Emma e Regina que estavam na cozinha terminando de cuidar dos cachorros, depois os levaram até o cômodo que era usado como quarto para eles. Silenciosa e vagarosamente subiram as escadas e ao passar na frente da porta do quarto das amigas, estranhos barulhos chamaram a atenção das duas mulheres que por instinto acabaram parando para escutar melhor e saber se estava tudo bem.

Barulhos abafados – Que estranho. – murmurou Regina preocupada – Parecem gemidos... – disse então seus olhos assim como os de Emma se arregalaram quando escutaram — Isso minha garanhona!... Acaba comigo!— as duas mulheres imediatamente colocaram as mãos sobre as bocas para segurar o riso Parecem não, são gemidos! Apressaram o passo na direção do quarto. Uma vez ali dentro não conseguiram mais segurar o riso que saiu em altas gargalhadas Ai que situação! Divertida diga-se de passagem Regina! Sim mente!

— Com que cara vamos olhar para as duas amanhã cedo? – perguntou Emma tomando fôlego Eu com certeza irei tirar um pequeno sarro da Rubs! — Minha garanhona. – brincou a loira imitando a veterinária.

Regina mais uma vez soltou uma gargalhada É mais que óbvio que eu irei fazer Katy ficar vermelha feito pimentão! — Eu não sei, mas com certeza fingiremos que não sabemos de nada, minha garanhona. – falou Regina em tom de brincadeira indo na direção do banheiro.

Emma sorriu balançando a cabeça de um lado a outro enquanto se trocava para dormir. Colocou sua camiseta de costume, tirou sua calça de moletom ficando apenas com sua calcinha box. Ela observou a pequena cicatriz em seu baixo ventre se não tinha nenhum ponto de inflamação – Está quase todo cicatrizado, só faltam essas pequenas casquinhas da retirada dos pontos caírem, e terminar de cicatriza bem. Por dentro na última vez que retornei ao médico também estava cicatrizando sem problemas.

— Falando sozinha? – perguntou Regina entrando no quarto e vendo sua esposa observar a cicatriz.

Emma ergueu a cabeça – Apenas comentando comigo mesma sobre a minha cicatrização. – disse apontando para sua cicatriz. Regina se aproximou, abaixou a calcinha o suficiente para deixar à mostra a cicatriz.

— Ela está bem sequinha e sem nenhum ponto de inflamação, isso é muito bom. – comentou a morena se erguendo e colocando a calcinha no lugar. Sentou-se em sua cadeira e começou seu ritual de creme – Quer passar um pouco de creme na cicatriz? Ajuda a diminuir a sensação de coceira, caso tenha alguma. – explicou. Emma se aproximou e abaixou sua calcinha para que Regina passasse um pouco de creme. A morena colocou um pouco de creme em sua mão e espalhou sobre a pele alva, mas levemente rosada no local da cicatriz. A loira sorriu quando aquele pequena sensação de coceira desapareceu como se fosse mágica – Pronto.

— Obrigada. – agradeceu e foi se deitar no seu lugar na cama. Ficou observando sua morena passar seus cremes. Um nos pés. Outro para as pernas e braços. Mais um para a barriga. Um outro em seu rosto, e por fim um último em suas mãos. Emma sorria bobamente vendo sua morena se cuidando. Lembrou-se quando Regina comprando os cremes falando que não queria saber de estrias na barriga Com ou sem estrias é a minha morena e eu sou completa e perdidamente apaixonada por ela!

Finalmente Regina havia se deitado, conversado mais algumas palavras e por fim apagou as luzes. A morena estava de olhos fechados esperando o sono vir Acho que Emma já deva estar dormindo! Confessa Regina que escutar Katy transando te deixou acesa! Mente! Confessa Regina! Tudo bem! Confesso, escutar os gemidos das duas me deixou acesa, satisfeita? Bastante! Mas não adianta ficar acesa se a minha loira gostosa está dormindo, sem falar que ela ainda está impossibilitada de atividades mais extenuantes! Antes que sua mente pudesse responder de volta ela sentiu o braço direito de sua esposa envolver sua cintura ao mesmo tempo em que o corpo colando ao seu por trás. Ela apenas soltou uma respiração frustrada achando que Emma estivesse dormindo, porque depois disso nenhum outro movimento aconteceu. Mais uma respiração frustrada. Dorme Regina! pensou se obrigando. Forçou seus olhos fechado para ver se conseguia dormir então imediatamente seus olhos se abriram totalmente ao sentir a mão que tinha em sua cintura começar a passear por seu abdômen por baixo do tecido de sua pequena camisola.

— Emma... – murmurou prendendo a respiração ao sentir a mão chegando perto de seus seios. Sentiu um beijo demorado em seu pescoço, exatamente aonde a respiração de sua loira lhe arrepiava os pelos Droga minha loira! Um rouco gemido frustrado se desgarrou de seus lábios – Em-ma...

— Shh... Tudo bem morena. – a loira gemeu em seu ouvido fazendo sua esposa fechar os olhos fortemente e sua mão direita se agarrar ferrenhamente no lençol – Estou aqui.

— Nã-não podemos, minha loira. – disse sussurrado adorando a mão de Emma brincando com seus seios Mas eu quero tanto!

— Eu não posso... – disse a loira aprofundando os beijos no pescoço moreno – Mas o médico não disse nada sobre eu satisfazer a minha grávida e necessitada esposa. – depositou um molhado beijo-chupão no ponto sensível do pescoço de Regina Como quero lhe satisfazer morena!

A mão que estava agarrada ao lençol imediatamente voou para os cabelos loiros de Emma – Ma-mas... – gemeu quando sentiu sua esposa apertar levemente o bico de seu seio enrijecido de tesão perdendo completamente a linha de raciocínio.

— Me deixe te amar, morena. – pediu Emma roucamente ao ouvido de sua esposa ao mesmo tempo em que o dedão de sua mão começou a rodar sobre o bico do mamilo Ai que delícia! Outro gemido se desgarrou dos lábios de Regina que estava perdendo todo o seu senso Vai Regina, deixe Emma te amar! Mas mente! Eu se fosse você deixaria, principalmente que você está toda acesa de tesão por ela! Aquele pensamento foi sua última convicção indo para o espaço – Você vai me deixar de te amar? – perguntou mais uma vez dando uma leve mordida no lóbulo da orelha mandando para o espaço o pouco senso que ainda restava na morena.

— Sim. – saiu rouco e fraco, mas foi a resposta de Regina. Sua mão esquerda estava debaixo do travesseiro, cada vez mais apertando o mesmo, enquanto sua outra mão se embrenhava mais e mais nos cabelos loiros – S-sim... Eu dei-deixo vo-você me amaaar... – disse mais uma vez gemendo ao sentir a mão em seu seio ir brincar com o outro Pois se você parar agora eu com certeza irei para o espaço!

Um imenso sorriso apareceu nos lábios de Emma – É tudo que eu mais quero. – foi a resposta da loira que se dedicou mais ainda nos beijos no pescoço e nuca, e na tarefa de sua mão nos seios de sua morena. Regina fechou novamente seus olhos aproveitando toda aquela sensação que sua loira estava lhe causando.  Sua boca levemente aberta deixava sair tanto a respiração que estava começando a ficar descompassada quanto alguns gemidos roucos.

A mão de Emma que brincava com os seios começou a descer pelo abdômen o arranhando levemente, assim que chegou a cintura saiu de trás de sua esposa a deitando sobre o colchão de costas. A loira abriu um sorriso apaixonado vendo sua morena aproveitando todo aquele momento. Seus lábios voltaram a beijar o pescoço moreno Como eu adoro esse cheiro da minha morena! Ele me deixa louca! Ela acabou se posicionando com cuidado sobre sua esposa. Suas duas mãos pousaram na cintura de Regina e começaram uma exploração pelo corpo moreno.

Enquanto os lábios de Emma não deixavam um pedaço se quer de pele sem ser beijada do pescoço, as mãos começaram a subir pelas laterais do corpo levando consigo o tecido da pequena camisola Saudades de explorar todo esse corpo novamente! Seus lábios começaram a descer percorrendo a pele quente de sua esposa, deixando um rastro úmido de beijos. Quando chegaram aos seios ali os lábios da loira se perderam Olá meus amores!

As mãos de Regina voaram para os cabelos de Emma a mantendo no lugar. Seus olhos se abriram brevemente a observando enquanto Emma se deliciava em seus seios. Uma leve sensação latejante e úmida se apossou de seu sexo Eu estava com saudades de Emma explorando meu corpo, além de sentir todas essas sensações que só ela me proporciona! Quando se sentiu satisfeita com os seios de sua amada, Emma recomeçou seu caminho ao sul do corpo de sua morena.

Ao chegar sobre o ventre de Regina, Emma parou por instante seus olhos brilharam apaixonados, carinhosamente depositou um beijo terno ali Nosso bebê! mais uma vez recomeçou seu caminho de beijos até chegar ao seu objetivo. Por cima do tecido da calcinha, Emma distribuiu beijos e pequenas mordidas. As mãos morenas se embrenharam em suas próprias madeixas castanhas, e suas pernas automaticamente se abriram pra acomodar melhor sua loira e lhe garantir mais acesso ao seu sexo – Em-maaa... – gemeu ao sentir a língua de sua esposa passar por sua virilha.

A loira sorriu e acabou se sentando sobre seus calcanhares. Os dedos alvos se engancharam na lateral da calcinha e sem demora começaram a descer a pequena peça pelas pernas torneadas e morenas de Regina. Uma vez sem a impecilha peça Emma a levou até seu nariz, aspirando ao aroma Que delícia! Seus olhos verdes nunca deixaram de fitar os castanhos de Regina que acompanhou tudo. Os olhos da morena turvaram em desejo quando viu sua esposa cheirar sua calcinha. Um gutural gemido escapou de seus lábios Me come logo!

O sorriso sacana de Emma aumentou mais ainda a sensação latejante em seu sexo. Displicentemente Emma jogou a calcinha sobre seu ombro. Sem aviso sua boca pousou sobre o sexo latejante de sua esposa, ali a loira se perdeu novamente Minha fruta preferida! Saboreou aquele fruto como se fosse a última refeição de sua vida. Sua língua brincava por toda a extensão do sexo de Regina, e quando encontrava aquele pequeno ponto prazeroso lhe dava uma atenção maior.

As mãos de Regina que estavam agarradas ao travesseiro imediatamente seguraram fortemente os cabelos loiros tentando trazer o rosto de Emma para o mais perto possível de seu sexo, aumentando o contato Mais! Me dê tudo que pode! Seus lábios aberto deixavam os gemidos se desgarrarem sem empecilhos. Sua pele estava começando a criar uma fina camada de suor, pois sua temperatura havia se elevado rapidamente.

— Nããooo... – gemeu em desagrado ao não sentir mais a boca de sua esposa em seu sexo Volte aqui! Isso é uma ordem! Abriu os olhos e viu que Emma havia se sentado novamente sobre seus calcanhares, um sorriso lambuzado e sacana nos lábios. Suas alvas mãos foram para a barra da camiseta que usava e a tirou jogando para qualquer canto do quarto. Os olhos de Regina focaram naqueles pequenos montes alvos que cabiam perfeitamente em suas mãos. Observou Emma se sentar sobre a cama e estender as mãos para ela. Sem demora Regina colocou as suas mãos sobre as da loira, que a ajudou a se sentar e então a trouxe para cima de seu colo. A morena deixou uma perna de cada lado da cintura da loira, enquanto estava sentada sobre as coxas alvas. Seus seios se tocando e mandando descargas de excitação para ambos os corpos, eriçando os pelos e aumentando o prazer das duas Que delícia!

A morena abriu um sorriso safado ao sentir as mãos de Emma pegando o fim da camisola e a erguendo para tirar por completo. Ela levantou os braços para facilitar o trabalho de sua loira. A peça teve o mesmo destino que sua calcinha e a camiseta de Emma, um lugar qualquer no chão. Os braços de Regina desceram envolvendo o pescoço de sua esposa e sem pensar depositou seus lábios nos lábios de Emma iniciando um beijo terno que logo se tornou ousado e necessitado Amo te beijar morena! No meio do beijo Regina gemeu ao sentir seu gosto misturado com o gosto da boca de sua loira. Suas mãos acabaram se embrenhando nos loiros cabelos e suas unhas arranhavam a nuca deixando Emma extremamente excitada Sei que gosta disso minha loira!

As mãos de Emma apertavam com vontade o bumbum de Regina, e inconscientemente ela puxou os quadris para vir de encontro com seu abdômen. Regina entendendo também começou a mover seus quadris em um vai e vem. Seus lábios novamente se encontraram em um beijo quente e urgente. Gemidos roucos e abafados preenchiam o ambiente. A mão direita sorrateiramente se encaminhou por entre os corpos a procura do seu objetivo maior, e quando o encontrou não se fez de rogada. Emma penetrou dois dedos no sexo de Regina sem aviso Puta merda como estava com saudades disso também!

Regina imediatamente jogou sua cabeça para trás deixando um animalesco gemido desgarrar de seus lábios ao sentir ser penetrada Puta merda que delícia ser preenchida por minha loira novamente! Emma apenas grunhiu em satisfação diante daquela cena. Seus dedos começaram um vai e vem lento se lambuzando todo com toda a excitação de sua morena. O peito de Regina subia e descia pesadamente com sua respiração entrecortada. Os lábios de Emma atacaram mais uma vez o pescoço morena, aproveitando que Regina ainda mantinha a cabeça jogada para trás. As mãos morenas se entrelaçaram atrás da cabeça da loira para manter um ponto de apoio enquanto seu corpo subia e descia no ritmo da penetração dos dedos de Emma em seu sexo Ah morena você será a minha morte assim, mulher!

— Is-isso Em-maa... As-assim... – pedia Regina tentando aumentar a velocidade de seu corpo, mas sem sucesso uma vez que Emma ainda mantinha uma velocidade baixa nas estocadas. Ela abriu os olhos e voltou sua cabeça para frente fazendo com que Emma parasse com o ataque em seu pescoço. Olhos castanhos fixos nos verdes turvos em excitação – Mais rá-rápido... – murmurou.

Emma entendeu e sorriu Como queira minha rainha! Deixou Regina encostar a testa na sua e sem demora aumentou o ritmo de seus dedos dentro do sexo da esposa. Gemidos saiam da boca levemente aberta de Regina. A pele de ambas as mulheres agora estavam cobertas com uma fina camada de suor. Suas respirações pesadas e ofegantes. Seus corações praticamente batendo violentamente contra a caixa torácica. A cama gemendo levemente com toda a agitação sobre si – Ah morena... – gemeu a loira extasiada Nós ainda vamos quebrar essa cama!

— Isso Em-maaa... As-assim... – gemeu Regina – Ma-mais rápi-dooo... – grunhiu desejosamente. Sem nada dizer os dedos de Emma aumentaram a velocidade. Aquela sensação e excitação que percorria todo o seu corpo estava começando a se acumular em seu baixo ventre. Pequenos tremores percorriam ambos os corpos. Arrepios eriçavam os pelos dos corpos – Qua-seee... – suspirou a advogada.

Suas testas ainda coladas, as bocas abertas ajudando a respiração ofegante. Os olhos fixos um no outro. A mão de Emma aumentou o máximo que podia a velocidade das estocadas nos sexo de Regina – Vem morena... – murmurou a loira – Vem gostoso para mim... Deixe se levar. – falou e imediatamente seu dedão foi parar naquele pequeno ponto vibrante ajudando a aumentar o prazer de sua esposa.

Segundos depois Regina explodiu um intenso orgasmo, deixando um rouco e longo prazeroso gemidos satisfeito sair de sua boca. Seu corpo congelou por alguns segundos deixando toda aquela sensação prazerosa percorrer cada canto de seu ser. Emma não teve um orgasmo intenso como o de Regina, mas o que teve foi o suficiente para aliviar a tensão que estava sentindo com tudo aquilo. Quando se lembrou de que precisava respirar, Regina aos poucos foi amolecendo. Emma envolveu seus braços ao redor de sua amada a aninhando em um abraço amoroso e caloroso Sshh estou aqui morena! Pequenos beijos eram depositados em seus cabelos juntamente com palavras carinhosas.

Regina envolveu seus braços ao redor do pescoço de Emma, a abraçando fortemente quando conseguiu ter um pouco de controle sobre seu corpo – Eu te amo tanto Emma. – sussurrou ao ouvido Te amo demais!

— Eu também te amo tanto Regina. – confessou Emma sorrindo apaixonada ainda dentro do abraço de sua esposa Mas tanto que não cabe em meu coração! Seu sorriso se abriu mais ainda quando escutou um pequeno bocejo de sua esposa – Acho melhor nos deitarmos. – disse e aos poucos voltando para a posição confortável para se dormir. Vagarosamente se aconchegaram na cama, com Regina ainda dentro do abraço de Emma, com sua cabeça escondida no vão do pescoço alvo. Deram um último beijo apaixonado antes que o sono pudesse tomar conta de seus corpos cansados.

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo 100 chegando ao final! Tivemos as descrições dos quartos das crianças (links abaixos) e as emoções rolando soltas, principalmente com Júlia, afinal Júlia sendo Júlia. Pequeno momento entre John, Glinda e Zelena, e claro que a ruiva mais nova brincando com a ruiva mais velha. Os advogados do FBI na fazenda e Neal bancando o boçal, mas completamente ignorado por Emma, e ainda levou uma catracada federal do chefe (acho é pouco).

Cora, John, George e Eugenia conversando sobre as meninas e seus receios para com elas e o futuro, e claro a felicidade de estarem caminhando na direção certa. Regina e Emma tendo uma pequena DR por causa do idiota do Neal, mas por fim se entendendo.

Finalmente a obstetra chegou na cidade. Será que ela irá causar algum problema ou veio para acrescentar ao grupo? Me digam suas opiniões. Vamos ver o que os próximos capítulos nos reservam.

August conversando com Emma e Regina sobre Júlia e seu pequeno progresso, assim como a menina estava feliz em contar sobre o quarto. Elas fazendo surpresas para os filhos na escola. Mais momentos família Swan-Mills na casinha da árvore e a visita do pessoal da construtora com presentinhos para os futuros bebês. Não podia faltar Daniel e Krisitn com suas brincadeiras.

E para encerrar um pequeno hot para matar as saudades, uma vez que Emma ainda não pode fazer estripulias. Mas prometo que quando ela tiver condições plenas teremos um hot para comemorar ;)

Ah prometo que a noite respondo aos comentários! Postei o capítulo e saí correndo para trabalhar!

Até o próximo!

Links das coisas dos quartos e das roupinhas que ganharam:

Quarto da Júlia:

https://richardleck9.files.wordpress.com/2014/09/spaceinvaders.png cortina

https://www.renovat.ro/iata-ce-atmosfera-originala-poti-obtine-in-locuinta-folosind-doar-cateva-fotografii-p-889/Rama-de-tablou-inedita-cu-fotografii-prinse-cu-clipsuri-pp-9172/ - quadro de fotografia

https://pt.aliexpress.com/item/Boy-Gamer-Vinyl-Wall-Decal-Gamer-Play-Room-Video-Games-Teen-Heart-Mural-Art-Wall-Sticker/32377347599.html - adesivo na cabeceira da cama

https://www.portalveneza.com.br/wp-content/uploads/2013/12/Grid-pac-man-wallpaper.jpg tapete no chão do quarto

https://www.aliexpress.com/item/Boys-Game-Room-Vinyl-Wall-Decal-Video-Games-Joystick-Gamer-Decor-For-Play-Room-Mural-Wall/32378748749.html (bonequinho na parede)

Quarto do Henry:

http://neseborek.com/44465/horseshoe-decorations-for-home-simple-manificent/manificent-modest-horseshoe-decorations-for-home-best-25-horseshoe-crafts-ideas-on-pinterest-horseshoe-projects (painel de madeira)

https://www.freepik.es/vector-gratis/silueta-de-vaquero-montando-caballo-al-atardecer_1543332.htm#term=sombrero%20caballo&page=1&position=0 tapete do chão

Quarto do Thomaz:

https://en.wikipedia.org/wiki/Boston_Red_Sox ( B e o par de meias símbolos do time)

https://en.wikipedia.org/wiki/Fenway%E2%80%93Kenmore#/media/File:Fenway_Park.jpg imagem na parede inteira

https://newenglander.smugmug.com/keyword/boston%20red%20sox;fenway%20park/i-ww7hjmd/A - placar do estádio

https://www.stickersmalin.com/stickers-joueur-baseball-batteur-6-f-91036.html imagem do rebatedor

https://www.ebay.com/itm/DAVID-ORTIZ-500-HOME-RUNS-COMMEMORATIVE-BOSTON-RED-SOX-2015-CUBED-RAWLINGS-BALL/191696469606?hash=item2ca1fffe66:g:FZgAAOSw9r1V~vIh – bola comemorativa do David Ortiz

http://www.beisbolencuba.com/noticias/equipos-grandes-ligas-estarian-interesados-tener-juegos-cuba.html - tapete do chão

http://www.regrasdeesporte.com.br/wp-content/uploads/Posicoes-Beisebol.gif - desenho do teto, mas sem os escritos

Link rouinhas:

http://pre-estreia.puket.com.br/bebe--menino-/rn/meia-43446/cano-alto-51704/kit-touca---meia-recem-nascido_1763874?skuId=0101009451002 – touca tigre

https://www.google.com.br/search?biw=1517&bih=718&tbm=isch&sa=1&ei=aAfWWo6FO4fCwAScvJigDA&q=touca+de+bicinhos+e+meias+azul+escuro&oq=touca+de+bicinhos+e+meias+azul+escuro&gs_l=psy-ab.3...85657.90109.0.90228.12.10.2.0.0.0.169.820.0j6.6.0....0...1c.1.64.psy-ab..5.0.0....0.zUeoCEcz1E0#imgrc=RZ1K9NPgwtUfXM: - touca do cachorrinho azul escura

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