Nova Geração de Heróis escrita por lauragw


Capítulo 54
Storm, Lizzie Storm.


Notas iniciais do capítulo

HEY, I'm back. Um pouco tarde mas voltei.



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Quando o mundo a sua volta se torna questionável, eu lhe digo, você pode ser um meio-sangue. Na verdade, há muitas probabilidades de que você seja um meio-sangue. Não se sinta seguro por que seus pais não são separados e você supostamente conhece os dois, isso não significa nada, sinto lhe informar. Mas você deve estar se perguntando o porque de um assunto tão fora de contexto. Eu lhe explico.

Eram sete horas da manhã, quando fomos acordadas por uma sirene. Acordamos meio zumbis e nos vestimos rapidamente. Logo depois do café, estávamos na frente do refeitório esperando o professor de Educação Física nos separar em grupos para fazermos as trilhas.

- Bom dia a todos. – ele falou esperando uma resposta.

- Bom diaaaaaaa. – ao invés de animação aquilo parecia mais arrastado.

- Ok, alunos. Vamos dividi-los em grupos de dezesseis. Dez grupos. – ele recebeu resmungos de desaprovação. – Então rápido, se dividam em grupos de oito.

Mesmo sem entender nos juntamos com os garotos.

- Ok. Agora se juntem com outro grupo de oito. – Ele falou batendo as mãos para agilizar o processo. Assim que fizemos com o outro grupo de conhecidos ele retornou a falar. – Ótimo, agora é o seguinte. Cada professor vai se juntar a vocês e irão para um lado fazer uma trilha.

O professor de História Americana ficou com a gente, o Sr. Guns, mesmo que tinha nos feito contar histórias de terror. Entramos em uma das trilhas e começamos a andar rumo a uma suposta cachoeira, eu duvido muito que encontraríamos.

Ninguém ousava abrir a boca, na verdade, o único que falava era o Guns, ele não calou a boca durante uma hora. Falou sobre as plantas, sobre o verde, sobre História Americana, sobre a roupa que pinicava. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, outras coisas também iam tomando conta do momento. Os oito desconhecidos que eram conhecidos, vou explicar, eu sabia quem eram, estudavam na minha turma, mas nunca prestei atenção neles então nem sei os nomes. Bom, retomando, esses oito estavam bem a frente prestando atenção e fazendo perguntas. Só eles.

Clara estava lendo um livro e sendo avisada de galhos que podiam fazê-la cair vez que outra. Oliver estava com um isqueiro ora queimando um galho ora uma folha. Lizzie estava com uma cara emburrada e óculos escuros. Flávia reclamava que os mosquitos eram apaixonados por ela e por isso não paravam de picá-la. Dan estava tentando matar os mosquitos. Eu já não agüentava mais tanto verde, aquilo estava me irritando. James já estava com tique nervoso de tanto passar a mão no cabelo para ver se não tinha algum bicho. O único que parecia bem era o filho de Dionísio, Liam, parecia bem no verde, não quanto um filho de Deméter mas basicamente bem.

Apesar dos pesares, tudo ocorria perfeitamente bem, nada parecia realmente ruim. Até que tudo começou a ficar ruim. Estávamos já com uma distancia do grupo original e tudo ficou ruim, quando o céu começou a escurecer. O humor de Lizzie parecia horrível e tínhamos que decidir para onde ir. A trilha tinha dado em uma bifurcação, a mata dos dois lados estava fechado e não parecíamos ter muitos sinais de onde eles haviam ido.

Tudo piorou quando começou a chover.

- Não acredito nisso! – Flávia gritou exasperada.

- O que falta dar errado agora? – Perguntei bufando.

- Precisamos decidir pra onde ir... – Dan lembrou.

- Como? Não enxergamos um metro a nossa frente. – a chuva estava realmente forte, assim como Oliver disse.

- Porra, molharam meu livro! – Clara reclamou.

- Dá pra calarem a boca?! – Lizzie gritou junto com o relâmpago.

Aquilo foi estranho. Todos ali pareciam em choque com a coincidência, exceto uma pessoa. Clara. Ela tinha um sorriso maroto nos lábios e uma expressão incomum. Eu até perguntaria pra ela, se o que viesse a seguir, não fizesse todos os meus pelos eriçarem como de um gato acuado.

Duas mulheres apareceram do nada. A primeira que estava mais a frente mantinham os olhos passando pelo rosto de cada um de nós. Seus longos cabelos pretos pareciam sujos e não tinham qualquer brilho, eram lisos escorridos e estavam jogados sobre os ombros. Pele morena e olhos escuros. Usava um vestido preto que ia até os pés, decote princesa e mangas compridas. Olhos felinos que acompanhavam qualquer movimento nosso.

A segunda era menor, mais baixa, mas mesmo assim tão assustadora quanto a primeira. Tinhas os cabelos vermelhos sangue. Olhos furtivos, mais discreta, usava uma calça jeans e camiseta escura, um casaco e o capuz na cabeça. Unhas grandes e indiscretas, pintadas de vermelho aberto. Seus olhos estudavam a todos.

- Quando disseram que estariam aqui, não pensei que seria tão fácil. – A primeira falou.

- Talvez não seja tão fácil. – Clara cuspiu as palavras.

- É fácil queridinha. – a segunda falou, fazendo que os dentes da Clara trincassem – Vocês dão o que queremos e vamos embora.

- O que vocês querem? – perguntei assim que encontrei minha voz.

James, Oliver e Lizzie pareciam perdidos em tudo que acontecia, a chuva ainda não dava nenhuma trégua. Mas oscilava toda hora, ora mais forte, ora mais fraca quase parando.

- A garota da profecia. – a primeira sibilou.

- Não sabemos quem é! – Liam respondeu sério.

- Sinceramente, Hécate, - falou a ruiva – eles acham que somos idiotas? Passem logo a filha de Zeus.

- Bia, deixe as crianças pensarem que enganam a alguém. – Hécate estava calma. – Nós vamos conseguir a garota, isso vai acontecer logo, em breve, eu vejo.

Revirei na minha mente qualquer coisa que eu sabia sobre Hécate, não vinha nada. Não sabia se era uma deusa, ninfa, ou qualquer sub divisão do mundo grego.

- Olha... eu não sei do que vocês estão falando, porra, quem são eles? – Oliver estava.

- Querido, - Hécate passou a mão pelo rosto de Oliver, o que fez Clara trincar os dentes. – não precisa saber quem somos, a gente só precisa de uma das garotas.

- Qual delas? – ele perguntou com os olhos fixos aos delas.

- A garota do céu. Que controla as tempestades e os raios. – ela respondeu brevemente, saindo de perto dele e indo em direção a Clara.

Seus olhos percorreram por toda a minha amiga. Clara bateu nos bolsos procurando qualquer coisa que pudesse usar para se defender, mas certamente não tinha nada. Nenhum de nós tinha, não esperávamos nos deparar com qualquer coisa que fosse necessário uma lamina de bronze.

- Não é ela. – Bia, falou olhando para Clara.

- Lola, o que está acontecendo, como assim filha de Zeus, ele não é um deus? – James perguntou baixo, ele estava bem perto de mim.

- Bia, veja, eles não sabem o que os amigos são. Nem o que eles são. Que meigos. –Hécate falou sorrindo escárnio. – Essa aqui?

Hécate agora estava na frente de Flávia, seus olhos percorriam minha amiga procurando qualquer indicio ou prova de que ela fosse a menina de Zeus. Bia se mantinha afastada, Flávia puxou o braço com força da mão de Hécate, deixando uma marca vermelha no mesmo.

- Não. – Bia respondeu se encostando a uma arvore e cruzando os braços. – Eu sei quem é, por que estamos fazendo toda essa cena?  

- É mais divertido. Os deixa mais apreensivos. – Hécate respondeu decidindo entre mim e Lizzie.

- Os outros podem achar que somos incompetentes por causa da demora. – Bia retrucou.

- Deixe-os, ainda temos tempo, só precisamos da garota. – Hécate respondeu parando na minha frente.

Sua mão encostou-se ao meu ombro e seus olhos fixaram nos meus. Eu não sabia o que ela via, mas algo fez com que ela cerrasse os olhos com força e isso me deixou nervosa. Eu não era filha de Zeus. Pelo menos eu pensava que não. Apolo tinha me reclamado.

Hécate soltou um grunhido e Bia uma risada fraca.

- Por que não avisou? – A morena perguntou, observando a ruiva que ria dela.

- Você disse que conseguia sozinha. Lembre-se sempre haverão os opostos a você.

- Eu não imaginava que encontraria algum com tamanha facilidade.

- Você não vai fazer nada. – reprimiu Bia, agora chegando ao lado de Hécate. – Viemos com um objetivo. O cumprimos e vamos embora.

- Mas... – Hécate ainda me encarava com fúria.

- Isso os provocaria, não precisamos deles atrás de nós. Ainda não. Deixa o nosso numero aumentar. Ainda somos os secundários. Os treze logo verão o que lhes aguarda.

- Está bem. É aquela. – Hécate respondeu apontando para Lizzie.

- Eu já sabia. – Bia respondeu.

Lizzie estava assustada, nós paralisados. Não havia nada que pudéssemos fazer, não havíamos levado armas. As duas se posicionaram ao lado de Lizzie. Os trovões e raios pareciam ter aumentado consideravelmente e a chuva cada vez mais forte. Uma explosão em roxo, de forma que parecia resultado de alquimia fez com que nos assustássemos.

Assim que a nevoa arroxeada saiu, vimos o lugar em que estavam. Vazio. Não havia mais nada. A chuva parecia cada vez mais revolta. Tínhamos que sair dali, mas Oliver e James pareciam assustados demais.

- Precisamos sair daqui. – Flávia comentou.

- Como? Não enxergamos um palmo a nossa frente. É meio dia e não tem sol! Está um breu. – Dan respondeu.

- Lola, você consegue fazer alguma coisa? – Liam perguntou.

- Nunca controlei o sol! Eu não consigo, isso é impossível. – eu falei chateada.

Clara caminhou até mim. Sua estatura bem menor que a minha, me obrigou a olhar para baixo. Assim que encarei seus olhos escuros e que pareciam refulgir chamas, entendi que precisava pelo menos tentar.

Pai. Pensei fechando meus olhos. Eu preciso de ajuda. Desculpa, eu preciso mais uma vez de ajuda. Precisamos sair daqui.

Eu não ouvi nenhuma resposta. Sua voz, não invadira a minha mente, a chuva não tinha dado trégua alguma. Sentia minha roupa molhada, os barulhos de trovões e de vez enquanto um pequeno clarão produzido pela luz de raios. Abri meus olhos e todos pareciam descrentes. Nada estava dando certo. Chovia, não tínhamos para onde ir e havia dois garotos que nos achavam estranhos demais.

Eu fechei os olhos novamente, eu não queria encarar nada daquilo. Apertei a ponte do nariz buscando qualquer idéia que podia nos tirar dali. Então na minha mente o caminho se iluminou. De uma forma estranha, eu conseguia ver o caminho de onde viemos, o sol estava a pino, e ele iluminava o caminho por onde eu deveria ir. Abri os olhos esperando que a sensação continuasse, que o caminho ainda estivesse iluminado.

Minha cara de incredulidade ao perceber que nada tinha mudado, superava a minha decepção. Todos estavam ali, em silencio, alguns se movendo, pensando em alguma maneira de sair dali. Clara observava o lugar onde Lizzie, Hécate e Bia haviam sumido. Nada parecia fazer sentido.

Confie. A voz grave e que tanto me passava segurança falou. Confie em mim.

Eu sabia o que ele falava.

- Gente, me sigam. – Falei fechando os olhos em seguida.

 Sabia que eles deveriam me achar maluca por guiá-los de olhos fechados, mas o máximo que poderia acontecer é ficarmos mais perdidos do que antes. No começo ouvia apenas meus passos, seguindo, mas com o tempo fui ouvido o deles atrás de mim. Eu não lembrava o caminho que nos fez parar ali. Mas quando tudo ficou escuro e o caminho apagou da minha mente, eu estava desesperada.

O desespero sumiu, assim que abri os olhos. Havíamos chegado. A chuva não deu trégua alguma, o pessoal não tinha voltado. O acampamento estava um lamaçal. Caminhamos com cuidado até o refeitório para tentar comer alguma coisa. Assim que abrimos a porta, a diretora correu em nossa direção.

- Meus jovens! Eu pensava que estivessem fazendo trilha. – ela dizia pegando algumas toalhas dos braços de uma moça. – Desculpa, mas eles podem pegar um resfriado. – dirigiu-se para mulher que assentiu sorrindo.

- Nos perdemos. – comentei envergonhada.

- Oh! Sem problemas. Eles vão ficar na cabana perto do lago e quando a chuva der uma trégua eles voltam. – ela respondeu. – Doroti, por favor, faça chocolate quente para eles, enquanto eu ligo para o Guns e aviso que eles estão aqui.

A diretora saiu às pressas, indo para uma salinha que ficava numa das portas do ouro lado do refeitório.

- Vamos nos sentar. – disse me largando em um dos bancos.

- Precisamos avisar o Quíron. – Flávia lembrou assim que se sentou na minha frente.

- Você só vai conseguir por carta. Ano passado eu tentei ligar pra vocês, mas só deu fora de área. – Dan falou dando de ombros.

Ela assentiu e foi atrás de papel e caneta, quando no meio do caminho ela vira e volta até nós.

- Vamos falar por mensagem de Íris, acabo de ver um lindo arco-íris aqui atrás pela janela. – Flávia disse radiante.

James e Oliver pareciam perdidos, seus olhos paravam vez que outra em um de nós, porém nenhum ousava falar. Até mesmo Oliver que era uma matraca ambulante, não soltava um gemido que fosse. Levantamos e demos a volta no refeitório. O sol já estava aparecendo o que possibilitava um pequeno arco-íris.

- Toma. – Liam jogou uma dracma na mão de Flávia que virou para o arco íris e lançou a dracma.

- Acampamento Meio-Sangue, Diretor de Atividades, Quíron.

James apagou uma expressão de espanto do rosto que tentava se formar quando um centauro apareceu correndo em nossa direção.

- Olá meus jovens. – ele falou sorrindo para mensagem.

- Quíron, existe algo que precisamos saber? – Flávia perguntou séria.

- Nada que exija urgência. Mas acredito que deva fazer a mesma pergunta, não?

- Quíron, Hécate e Bia apareceram aqui, elas diziam sobre achar a filha de Zeus.

- Elas encontraram o que queriam? Existe uma filha? – ele evitou o nome do senhor do céu.

- Elas levaram Lizzie... – Flávia comentou.

- Existe. – Clara interrompeu a morena. – Lizzie é filha de Zeus. Trovões, raios, chuvas, tudo isso ocorre quando ela descontrola de humor. Como isso é possível?

- A profecia. Ela avisava sobre isso. Só que não esperávamos que um dos meios-sangues tivesse tamanho poder, achamos que era uma metáfora apenas.

- Quíron, devemos voltar? – perguntei pra ele pela primeira vez.

- De forma alguma. Vocês continuem aí, o numero de campistas aqui deu uma diminuição, mas chegaram vinte novos hoje pela manhã cedo. Só tomem cuidado. Eles estão se preparando, a guerra pode estourar a qualquer momento.

- Isso não parece bom. – Dan comentou a meia-voz.

- Não é Daniel. E quem são esses com vocês?

- Nossos colegas de aula, amigos. – Liam respondeu para Quíron.

- Eles estão vendo através da névoa, eles me vêem.

Sinceramente, eu nem havia lembrado disso. Névoa. Quem ia pensar em névoa, quando você se depara com uma filha de Zeus embaixo do seu nariz?

- Vêem? – Flávia perguntou agora para os garotos.

- É para vermos um cavalo com cabeça de gente, numa nuvem flutuante? – Oliver perguntou.

- Não. – Clara respondeu séria. – É para verem um centauro numa mensagem de Íris.

- Dá no mesmo. – Oliver falou dando pouco caso.

- Eles vêem através da névoa por que são como nós? – perguntei a Quíron.

- Provavelmente, os humanos estão perdendo essa qualidade. Atarefados demais, correndo demais, é como se perdessem o interesse por aquilo que supostamente não é interessante. Aquilo que não vai cair na prova da escola, ou no próximo emprego deles. Então a névoa acaba ficando mais densa, é como se os olhos já tivessem a própria névoa. Mas não é esse o caso, vocês não desconfiam de nada?

- Eles viram Hécate e Bia, viram a mensagem, são meios-sangues. – Clara afirmou. – Só precisamos saber a paternidade, ou no caso, maternidade.

- No final desta atividade, vocês venham direto para cá. Vamos resolver isso o mais breve possível, mas tirá-los daí agora chamaria muita atenção. Enviarei uma correspondência para o colégio avisando que Lizzie foi retirada do acampamento por motivos médicos, não precisamos da imprensa sobre nossas cabeças no momento. Vamos passar despercebidos, começaremos a agir que nem eles, nos comunicaremos apenas por mensagens de íris, são mais seguras.

- Está bem, mas o que faremos com eles? Eles vão perguntar, isso é obvio. – perguntei olhando de canto para James.

- Respondam as perguntas. Expliquem pra eles. Só lembrem-se que eles ainda não foram reclamados, não lhes dêem vícios que vão ser necessários abandonar. – ele lembrou. – Até breve.

A imagem se desfez rapidamente, logo olhávamos para o nada. Antes que qualquer um dissesse algo, Clara saiu dali, caminhando até o refeitório com passos apressados. Assim que entramos no refeitório, ainda atrás de uma Clara apressada, nos deparamos com Doroti e sete canecas de chocolate quente. Assim que entramos, Zeus pareceu descobrir o paradeiro de sua filha pois uma tempestade pior que a anterior começou.

Doroti largou o chocolate em cima de uma mesa e saiu para a cozinha. Nos sentamos nos bancos. Clara, eu e Flávia, de um lado. James, Oliver, Liam e Dan, do outro. Então Clara pronunciou o que até agora todos pareciam receosos em falar.

- O que vocês sabem sobre mitologia grega?


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Notas finais do capítulo

Foi revisado, mas sabem como é né, sempre estamos com possibilidades de erros, até por que eu tenho um bilboquê que estava me atucanando para postar. bom espero que gostem, beijos, e reviews! o botão não morde, já foi adestrado!



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