Nova Geração de Heróis escrita por lauragw


Capítulo 47
Algo interrompe meu caminho.


Notas iniciais do capítulo

Ahá! Nove dias depois eu voltei. Não foi tanto tempo, é que eu tava esperando uma pessoa muiiito importante pra mim voltar de viagem. E o comentário dessa pessoa é essencial pro desenrolar da fic, é tipo quem olha de fora e tem a coragem de dizer. PORRA TÁ TUDO ERRADO, que muitos que leem devem ter vontade e não dizem... podeeee diizer galeera.



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Eu não morri. Não foi dessa vez que eu me livrei da vida de meio-sangue. Da vida de alguém que a morte era algo do dia-dia com apenas 15 anos. Eu não tinha culpa, não pedi pra nascer. Mas voltando ao assunto... eu não morri. Pelo menos eu acho que não. Estava um calor infernal, da forma que eu não podia negar com certeza que Hades não estava aqui comigo, mas eu acho que não, Hades poderia me mandar para o Campo de Elísio, não é? Eu não fui uma garota má... ta já fiz coisas ruins, mas não fui má certo? Er... certo?

Eu sentia a ardência toda no meu corpo, mas eu ainda ouvia as vozes que pareciam murmúrios agoniados. Onde eu estava? Meus olhos por mais força que eu exercia não abriam. Senti mãos geladas em meus ombros. Um arrepio passou por mim quando as mãos passaram a me envolver.

- e...u...o...a... -  eu tentava dizer que era muito nova pra morrer, mas não tinha forças pra pronunciar, minha garganta ardia.

- Shhhh. – alguém distante falou. – Lola. – esse alguém agora falava o meu nome, mas eu só o compreendi na terceira vez.

- Hm... – murmurei e saiu mais como um gemido dolorido.

- Acho que deverias abrir os olhos. – a voz continuava falando.

- Mas tudo... – respirei fundo. – é tão horrível. – disse pensando no mundo inferior. 

- Não sei se você lembra, mas esse mundo é o seu. E não, ele não é horrível. – a pessoa tinha me entendido.

Eu estava na presença de Hades? Ele que me segurava? Eu sentia um forte cheiro de crisântemos, flores de velórios.

- Vamos, Lola, você tem capacidade pra isso. – a pessoa me incentivava cada vez mais.

Eu abria meus olhos e via o escuro. Eu não reconheci de imediato o local onde eu estava. Estava escuro e eu não enxergava muita coisa, na verdade, não enxergava nada. Eu tinha algo nos meus olhos, mas era um tecido claro, algo para adaptar meus olhos a claridade que deveria estar lá fora.

- Foi por pouco. – uma voz grave disse. – Mais sorte na próxima vez, não costumo fazer isso. – disse emburrada.

- A gente agradece, seria pior se não tivesse acontecido isso. – agora era uma voz conhecida que falava.

- Não, tudo aconteceria normalmente, é a ordem da vida. – a pessoa disse ríspida.

- Obrigada mais uma vez, estamos te deve.... – acho que era Flávia que falava, mas ela foi interrompida.

Meus olhos ainda enxergavam de forma nebulosa, eu via apenas os vultos, não sabia quem falava.

- Não é seguro, você me dever favores. – a voz era masculina foi o que consegui identificar – Fiz isso por que devia um favor, mas eu dever favores é diferente. Nunca os pago, apenas faço algo quando quero. Agora pessoas me devendo favores... eu cobro. – ele dizia presunçoso.

- Certo, então apenas, obrigada. – Flávia disse, sim era Flávia, a voz da minha melhor amiga era inconfundível.

- Adeus, espero não os ver tão cedo. – a pessoa disse batendo a porta.

- Nem nós. – alguém murmurou, talvez Clara. – Lola. Se você estiver acordada aperta a mão que está na sua.

Foi nesse momento que eu reparei que tinha uma mão na minha, nesse momento que eu vi que minha cabeça não estava no chão, estava em algo macio. Eu concentrei um pouco da minha força em apertar a mão.

- Ok. Você está acordada. – Clara falava devagar. – E você escuta. Isso é ótimo. Precisamos ver se você está conseguindo enxergar direitinho, se não teremos contas pra acertar. Você está com uma fronha de um travesseiro, que o trem cede pra nós. Você vai fechar os olhos e quando a gente tirar você pode abrir está bem? Se estiver tudo bem aperta a mão.

Eu fiz isso e fechei os olhos. Senti a fronha sendo retirada devagar. Alguém afagou meu rosto levemente.

- Ok, abre os olhos agora, devagar. – Clara disse.

Abri os olhos e a luz machucou um pouco o que me fez piscar de imediato e logo em seguida abrir ele e recuperar o foco. Não vi nenhum dos meus amigos, na verdade não vi ninguém. Logo em seguida, senti meu resto sendo afagado de novo e me virei. Liam. Pela posição em que estávamos, eu estava deitada no colo dele, ele sorria fracamente, mas quando viu que eu o olhava sorriu mais forte.

Sorri, ou pelo menos tentei sorrir, não sei se deu muito certo. Virei pra o outro lado e vi, Flávia abraçada a Dan com a cabeça no pescoço dele, os dois estavam sorrindo. Clara estava ajoelhada e me olhava apreensiva.

- Você está enxergando? – ela pareceu se odiar por perguntar, mas ao mesmo tempo parecia curiosa.

- Sim. – falei. Saiu um pouco grogue mas saiu.

- Sei que a gente pode estar pedindo demais, mas você pode se sentar? – ela disse receosa.

- Claro. – me levantei repentinamente.

Fui atingida por uma vertigem que fez minha cabeça balançar um pouco, mas aos poucos consegui parar sentada, sem nenhum problema.

- Ai, Lola! – Flávia disse sentando no lado em que o Liam não estava e me abraçando. – Sua vaca! Me deu o maior susto! Eu chorei, na verdade to chorando. – disse secando as lágrimas.

- Eu não entendi o que aconteceu. – disse perdida.

- Depois a gente explica. – Ela disse abraçada a mim ainda – Foi o pior momento da minha vida, deuses, eu não sabia de nada foi horrível.

- Calma, eu não sei o que aconteceu. – disse apertando ela mais forte – Mas eu estou aqui e prometo não sair mais.

- Lola, promessa não é promessa se não se jura pelo Styx – Clara disse.

- Então eu prometo, pelo Styx que não vou morrer tão cedo. – disse olhando pra ela. Que soltou uma piscada marota.

- Bom, o trem parou, acho que chegamos. – Dan disse olhando pela janela.

- Esperamos cinco minutos e saímos no tumulto. – Clara disse, abrindo a porta e voltando para pegar sua mochila.

Eu me levantei, dei uma arrumada nos meus cabelos pelo reflexo na janela, já que era de noite e fui procurar minha mochila.

- Ta comigo. – Liam disse perto do meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Hm,... – disse totalmente sem coerência, fazendo ele rir.

- Lola, vamos indo? – ele continuou falando perto do meu ouvido só para provocar.

- Hm? – respondi ainda sem coerência alguma.

Mas o golpe fatal veio depois.

- Obrigada por não me deixar sozinho. – e mordeu o lóbulo da minha orelha.

Eu senti minhas pernas desfalecerem, eu cairia no chão se o braço dele não estivesse na minha cintura e me segurasse.

- Bom saber que tenho esse efeito na garota que abala o acampamento. – ele disse ainda perto de mim.

Mordi o lábio inferior, num misto de raiva e... não sei bem ao certo.

- Não abalo... o acampamento... – foi só o que eu consegui dizer.

- Você pensa que não, mas meio acampamento deve ser afim de você. A outra metade é da Flávia. Até os gays viram heteros por vocês. – ele disse.

- Pode me soltar? Todo mundo já saiu. – estava com medo dos efeitos que ele tinha em mim.

- Hey, Lola. – ele disse me soltando e virando pra ele.

- Que? – eu disse olhando pra ele.

- Nada. – ele disse beijando meu nariz e saindo pela porta carregando minha mochila.

Balancei a cabeça e passei pela porta. Dei uma corridinha de leve pra chegar até onde ele e os outros estavam. Assim que saímos do trem o burburinho da estação logo me atingiu. Gente para todos os lados, correndo, voltando para casa, mas nem isso nos livrou do maquinista.

- Seus pais? – ele disse puxando eu e Flávia da multidão e não prestando atenção nos nossos amigos, isso incluía Clarisse e Mike.

- Ali. – Flávia apontou para o pai dela que usava um terno impecável, o maquinista assentiu e deixou ela ir.

Eu fiquei olhando pela estação buscando qualquer pessoa que pudesse se passar pelo meu pai, mas era impossível. Meus olhos continuavam vagando.

- Com licença? – uma voz masculina veio de trás da gente.

- Pois não senhor? – o maquinista virou para ele.

Eu instintivamente sorri, lá estava ele. Camisa pólo preta, calça jeans escura, sapatos sociais, cabelos escuros e grisalhos ao mesmo tempo, extremamente sexy. Meu pai.

- É a minha filha. – ele disse me puxando para o um abraço de lado.

- Claro senhor. – o maquinista disse e voltou a entrar no trem.

- Que diabos você está fazendo aqui?! – perguntei olhando para ele quando estávamos mais afastados.

- Obrigada pai, por você ter vindo me ajudar, se não eu voltaria para o Texas. – ele disse fazendo uma falha tentativa de imitar minha voz.

Aquilo só fez com que eu cruzasse os braços e o olhasse com sobrancelhas erguidas.

- Você é minha caçula. – ele disse sorrindo. – Gosto dos mais novos. – ele disse.

- Não serei sua caçula para sempre. – disse – Aí vai me abandonar?

- Lola, querida, você será a caçula por um bom tempo. Pergunte qualquer coisa para Quíron, além do mais você foi minha primeira filha depois de anos a ir a uma missão, você colocou o nome Apolo nas paradas. – disse erguendo um braço animado.

- Ah claro! Tinha que ter algo a ver com sua vida. – disse emburrada.

Ele me deu um beijo na bochecha e sorriu.

- Você com certeza é minha filha. – virou para os lados e viu uma loira, corpo violão, que usava uma mini-saia – Mas o dever chama.

Ele disse saindo atrás da garota. Não sem antes entrar no meio de um bolo de gente que estava entrando num trem e trocar de aparência. Tinha vinte anos agora e estava caçando. Ri do meu pensamento.

- Vamos, Lola? – Flávia disse me tirando de devaneios. – Temos que voltar para o acampamento.

Saímos da estação e me deparei com uma fila de táxis, e muitos carros estacionados no nosso lado da rua. Caminhamos até a esquina, buscando o nome da rua, porém não encontramos nada do que procurávamos, exceto...

Bem havia uma van ali. Van branca com morangos vermelhos desenhados. Você pode pensar o mesmo que eu? Numa letra emendada e quase ilegível estava escrito Olympians. Pelo menos era isso que eu lia. Não sabia se todos liam isso, tinha a nevoa... Porém sem dúvida aquela era a van do acampamento e com sorte, Argos estaria ali.

Estávamos com sorte, Argos estava sentado no banco do motorista de braços cruzados quando batemos no vidro. Ele nos olhou por um tempo, até que resolveu descer da van e abrir a porta de trás.

- Entrem. – ele disse sério. – O que fazem aqui? – perguntou quando fechou a porta.

Ele voltou pra cabine do motorista e virou para trás.

- Nós é que perguntamos... – Clara replicou.

- Entrega de morangos. Annabeth inventou um novo projeto e Quíron disse que precisamos de dinheiro. – ele disse revirando pelo menos cinqüenta olhos, o que me deu um pouco de vontade de rir.

- Que projeto? – perguntei.

- Reforma nos estábulos, e em quase todo o resto do acampamento que não é novo. – ele disse rindo.

- Ok. Vamos? – sugeriu Flávia.

- Claro. Mas esperem um minuto. – ele disse apontando pra loja de onde agora saia um garoto.

Ele usava um boné com o mesmo logo da van, e uniforme branco, calçava tênis adidas que pareciam maiores que os pés dele. Era moreno e tinha sardas. Assim que entrou na van eu pude ver que na verdade era um sátiro. Ele tirou o boné e vi os indícios de chifres. Tirou os tênis que na verdade eram as proteções pros cascos e jogou pra trás nos fazendo desviar.

- Oh desculpe! – ele disse depois que viu que o tênis não fez barulho por que Dan os rebateu. – Não vi que tínhamos companhia.

- Campistas. – Argos disse tirando alguns olhos da estrada, ele diria rápido, mas era mais preciso que as irmãs cinzentas. – Estavam em missão.

- Oh claro que estavam. – ele disse sorrindo para nós.

- Cala a boca! – Clarisse disse. Poderia apostar que ela não estava conosco ela não abrira a boca até agora.

O sátiro assentiu e virou pra frente.

- Que foi? Dor de cabeça! – ela disse apertando as têmporas. – Não dormi direito – resmungou.

Depois disso o pessoal ficou quieto. A viagem era curta e não demorou muito. Argos nos largou dentro do acampamento, segundo ele a van não tinha problema com as barreiras mágicas, perto do campo de morangos. Tivemos que caminhar uma boa distancia. As harpias já estavam por lá, então não deveria ser muito cedo. Alguns campistas retornavam das saídas, por que faltava pouco pro horário.

Chegamos a casa grande e tanto Quíron quanto Sr. D, jogavam seu típico jogo de cartas.

- Boa noite. – Quíron disse polido como sempre – Soube dos imprevistos... mas é ótimo que estejam todos aqui. A profecia estava certa então.

- Perfeito. – Sr. D disse carregando na ironia. – Mais videiras. Não me olhe assim Laura Dutz. – virei os olhos e voltei a encarar Quíron.

- Bom, vão para os seus dormitórios, tenho certeza que Clarisse e Michael sabem do que acontece e qualquer coisa estarei à disposição durante o dia inteiro amanhã. – ele falou. – E vocês também. – disse olhando para nós cinco. – Parabéns pelo sucesso na missão, agora vão dormir, as harpias sabem que chegaram atrasados, mas não vamos abusar da boa vontade delas.

Cada um caminhou para o seu chalé, Mike andou no meu encalço até o chalé quando abri a porta ele soltou um suspiro.

- Saudade disso tudo. – ele falou.

Miranda e Benjamim eram os únicos por ali para variar, era final de fevereiro época de aulas.

- Olá! – Ben disse saindo do banheiro.

- Lola! – Miranda pulou em mim – Voltamos hoje de manhã. – ela falou sorridente. – E quem é esse? – ela perguntou olhando pra mim.

- Michael Yew, Mike, nosso irmão. – respondi. – Ele e uma campista de Ares era a minha missão.

- Hm... Sabe a minha eram irmãos, uns gatos, vai esbarrar com eles por aí, são muito engraçados. – ela disse como se contasse o babado do ano.

- Travis e Connor Stoll estão aqui?!- Mike parecia animado.

- Eles mesmos. – Miranda disse.

- Ok! – Benjamim disse encerrando o assunto, até ele parecia farto do assunto. – Boa noite. – disse indo pra cama dele.

Joguei uma coberta para o Mike, já que ‘tava frio e apontei para uma cama que não tinha dono.

- Boa noite. – disse me cobrindo e apagando a luz.

(...)

Acordei no dia seguinte com as batidas na porta do chalé. Assim como todos ali, tinha dormido demais. Me arrastei para fora da cama e não precisei ligar a luz por que estava iluminado. Dobrei minhas cobertas, estendi minha cama e fui tomar banho. Saí do chalé em direção ao refeitório.

Chegado lá, foi colocado na minha frente um pedaço de torta de morangos. Joguei uma partícula minúscula na pira para o meu pai, eu gostava de torta de morango e comi o resto rapidamente. Flávia fez sinal para irmos a entrada e me levantei.

- Fale. – disse assim que cheguei até ela.

- Sei lá, tava a fim de conversar o Dan me trocou pelos irmãos dele. – ela falou dando de ombros.

- Quantos anos eles tem? – perguntei curiosa.

- Dezessete um e dezesseis o outro. – ela falou.

- Bonitos? – perguntei curiosa.

- Bastante... Quer conhecê-los? – ela propôs, caminhando em direção ao chalé de Hermes.

Não sei se cheguei a comentar, mas no chalé de Hermes você jamais precisara bater. Primeiro: é uma dádiva que não tenham roubado a porta ainda. Segundo: sempre há alguém entrando ou saindo, pulando uma janela ou atirando coisas de dentro para fora ou de fora para dentro. Hoje? Hoje tinha uns campistas disparando as pistolas de água e outros correndo para fora do chalé, mesmo estando frio e jogando bexigas cheias de água pela janela.

Flávia desviou de um garoto que deveria ter onze anos e entrou no chalé. Segui ela com todo o cuidado, mas parecíamos invisíveis, eles tinham foco, a guerra era entre irmãos mesmo, e eram vários, posso afirmar. No fim do chalé, perto do que deveria ser uma estante de livros e estava abarrotada de roupas, sentados no chão conversando estavam Dan, Liam e dois garotos.

Bonitos, bem bonitos. Eram fortes e malhados, tinham os cabelos castanhos aloirados. Sobrancelhas arqueadas e os olhos azuis. Quando nos olharam um sorriso malicioso surgiu nos seus lábios, mas algo me dizia que isso era com todos. Sem contar que pareciam gêmeos, mas lembrei que Flávia me falara que um deles era mais velho.

- Olá garotas, há que devo a honra da presença de vocês, tão belas, em nosso humilde chalé? – um deles falou.

- Flávia Guess. – minha amiga se apresentou dando um beijo na bochecha de cada um.

- Lola Lutz. – repeti o gesto da minha amiga.

- Hm... Sou Travis. – o que era um pouco mais alto, mesmo sentado falou.

- Eu sou Connor. – o outro se apresentou.

- Stoll. – disseram os dois juntos começando a rir.

- Prazer. – dissemos eu e Flávia juntas e não podíamos evitar tivemos que rir.

- Então, o que vieram fazer aqui? – Dan disse, era hilária a cara de ciúmes dele.

- Não, Daniel, não se trata assim damas. – Travis disse. – Queridas, o que fazem aqui, algo especial? –ele disse sorridente.

- Não, na verdade, estavam de passagem e vimos a guerra de água que acontecia. – Flávia falou.

- Hm... Acho que vocês tem mais informações nossas do que nós de vocês... – Connor comentou. – Sentem-se.

Flávia apertou o meu braço e piscou, entendi, ela queria provocar os garotos.

- Sério, qual seria? – ela disse flertando com Travis.

- Não sabemos os seus pais. – ele disse para ela.

- Oh! Sou filha de Afrodite. – ela disse devagar.

- Claro que é. – ele respondeu. – Tão bela quanto a deusa.

- E você? – Connor perguntou para mim, pude ver Liam se irritando.

- Apolo – respondi.

- Certamente. – ele disse. – Puxou os genes do pai. – e então ele se virou para Flávia. – Estão solteiras?

- Não, não. – ela disse, sem mudar nenhum pouco a atitude. – Mas eles não são ciumentos.

Soltei uma risadinha.

- Nenhum pouco. – completei.

- Gostariam de sair um dia desses? – os dois perguntaram.

- NÃO! – Liam e Dan responderam juntos.

Viramos assustadas para eles.

- Eu sou o namorado dela. – Liam disse me puxando para o seu lado.

- E eu sou o dela. – Dan disse fazendo o mesmo com a Flávia.

Travis e Connor nos olharam e viram em nossos olhos o divertimento, por que sorriram maliciosos.

- Qual o problema? Não somos ciumentos também. – disse Travis, enquanto éramos arrastadas para fora do chalé.

- Nos liguem – Connor disse já rindo.

Quando pisamos do lado de fora tivemos um acesso de risos.

- Você fica fofo com ciúmes. – apertei as bochechas do Liam.

- Para de bobagem, Lola. – ele disse tirando as minhas mãos dele.

- Own. Ficou brabo? – eu disse fazendo bico. – Não fica amor, eu gosto de você... – eu falei sincera.

Ele sorriu e beijou minha testa.

- Eu sei. – ele falou sorrindo e me abraçando.

Eu me lembrei imediatamente do incidente no trem.

- Flávia! Você precisa me contar o que aconteceu comigo, eu tenho certeza que morri. – disse séria.

Ela me olhou, olhou pro Liam e pro Dan e respondeu.

- Vou chamar a Clara, precisamos fazer isso juntos.


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Notas finais do capítulo

Acho que o capítulo, resolve umas coisas, mas complica outras né?! Bom só pra avisar, que a Lola não vendeu a alma ou algo do tipo, nem é um fantasma valeu?! Só pra sanar possiveis duvidas ela esta vivaa viiva, sabe? Tipo nós,ou até mais viva!

Capítulo dedicado a Amis, por que ela vem reviewsando e me deixando muito feliz em saber que ela curte a fic. Obrigadão e espero estar atingindo suas expectativas.



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