Pipopinhazinha escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 1
Choro


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoinha!
Eu planejava voltar com Eu, Meu Noivo & Seu Crush hoje, mas os contratempos tornaram impossível. Como pra mm é uma data especial, decidi postar essa one fofinha que escrevi há muito tempo.
Sei que estou sumida, mas é porque minha vida tá uma bagunça; Sim, eu ainda vou terminar Simplesmente, mas fiquei tão desanimada quando perdi o capítulo escrito que não tá saindo mais ali... Contudo, estava morta de saudades da Layla e do Team Pipopinha, por isto estou postando.
Espero que gostem!
Boa leitura!



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— Ela está chorando há cinco minutos e eu não faço ideia do porquê! — Percy exclamou assustado, abrindo a porta para que Nico entrasse no apartamento. — Está no quarto de Julian!

O Filho de Hades andou a passos largos até o cômodo indicado, encontrando uma garotinha encolhida e chorando sobre a cama.

— Lay… — Nico chamou, sentando-se ao lado dela e passando os dedos pelos cachos escuros da menina. — Meu amor, o que foi?

Perguntou suavemente, mas a filha somente se pendurou no pescoço dele, abraçando-o e chorando aos soluços. Nico sentiu seu coração doer ao apertar a filha, completamente aflito.

— Lay? Conta pro papai o que aconteceu. — Pediu, e a menininha se remexeu, olhando para a porta do quarto. Julian estava ali, olhando para a amiguinha com aflição, segurando as mãos do pai.

— Jules? Por que não pegamos um suco para Lay? — Percy chamou, aos perceber que a menina se sentia incomodada com a presença deles.

— Eu quero ficar aqui… — O menininho resmungou, os olhinhos mesclados lacrimejando em solidariedade. Ele só tinha três anos, dois a menos que Layla, mas possuía uma inteligência superior, herdada da mãe.

— Eu sei, mas vai ser rapidinho… — Percy argumentou, pegando o filho no colo e o levando para a cozinha.

Layla se apertou mais no abraço do pai ao ver que estavam sozinhos, apertando os lábios para conter o soluço.

— O que foi, mio amore? — Nico perguntou novamente, acariciando os cabelos finos da filha.

— Eu sou um monstro. — A menina resmungou, o timbre infantil em um tom choroso.

— Não é não, meu amor! — Nico exclamou, assustado. De onde ela tirara aquilo?!

— Sou sim. — Layla continuou, apesar do tom ter soado um pouco diferente, com o mesmo jeito da mãe quando retrucava algo.

— Por que você está dizendo isso?

Em vez de responder, a menina se desvencilhou dos braços do pai e pegou uma vasilha azul sobre a cama, mostrando ao pai o conteúdo. Nico piscou os olhos escuros, surpreso com as coisinhas brancas e fofas dentro do recipiente.

— Isso é… Pipoca? — Franziu a testa. Havia anos que ele não via aquelas delícias salgadas, desde que fora transformado em um pé de milho optou por resistir a elas, e Thalia não era grande fã do alimento, então nunca faziam em casa.

— Eu-eu comi. — A menininha falou em um tom baixo, como se anunciasse um pecado publicamente, antes de voltar a chorar.

Nico conteve a risada, a abraçando, ao perceber o que estava acontecendo.

— Eu sou canibal. — Layla sussurrou, soluçando.

— Layla, — Nico falou o mais amorosamente possível, tentando conter o riso. — não se preocupe filhinha. Comer pipoca não faz de você uma canibal.

— Mas a mamãe diz…

— A mamãe estava brincando, filhinha. — Nico explicou, beijando-a na cabeça. — É só uma brincadeira. Não tem problema nenhum em você comer pipoca.

— Mas você nunca come. — A menina Grace-Di Angelo retrucou, o tom irritadiço, não gostando de ser contrariada.

— Porque eu não gosto, mio amore.

— Igual a comida da mamãe? — Layla perguntou inocentemente, desvencilhando dos braços do pai para fitá-lo nos olhos.

— Não. A comida da mamãe a gente tem que comer. — Nico riu, lembrando-se de como, às vezes, Thalia ia pra cozinha e em meia hora eles tinham que pedir pizza.

— Então eu posso comer pipoca?

— Pode sim, mio amore. — Ele riu, afagando o rosto da filha para secar as lágrimas. — Só não invente de me morder.

— Mas a mamãe te morde. — Layla falou pensativa e Nico sentiu o rosto enrubescer.

— Me lembra de brigar com a mamãe quando chegarmos em casa, sim?

A menina olhou para a vasilha com receio, hesitando em pegar o alimento. Ela levou uma única pipoca a boca, mastigando com cuidado e fazendo careta ao engolir.

— Não gostei. — Fez cara de nojo e Nico riu, um pouco aliviado.

Por algum motivo, o incomodava ver as pessoas comerem pipoca e saber que sua própria filha era uma dessas pessoas...

— Então não coma, bambina. — Ele entoou, tocando-a na ponta do nariz afetuosamente. — Mas não se preocupe mais com isso.

Layla sorriu, abraçando o pai com força.

— Toma!

A menina se separou de Nico ao ouvir a voz de Julian, que oferecia um copo de plástico contendo suco. Layla aceitou com um sorriso, antes de puxar o menino pelo braço para irem brincar.

Nico assistiu ela se afastar com um sorriso, balançando a cabeça ao pensar na situação.

— Conseguiu resolver? — Percy perguntou, franzindo a testa ao ver o amigo sorrir.

— Sim. — Nico suspirou, levantando-se da cama. — Mas talvez fosse uma boa ideia não oferecer mais pipoca para minha filha.

Percy riu, guiando o amigo em direção a sala.

— Quem diria, não? Nós dois: pais exemplares.

— Hum… Eu não tenho certeza sobre exemplares. — Nico deu de ombros, com um leve sorriso, ao se sentar no sofá.

— Ah, claro que somos! — Como um bom leonino, Percy exclamou. — Julian é a cópia de Annabeth e Layla é uma ótima pipopinhazinha!


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Notas finais do capítulo

Me perdoem os erros, tive que pegar computador alheio e não estou acostumada...
E aí? O que acharam?
Adoro Nico como papai ♥
Essa história me deu vontade de comer pipoca :v
Espero que deixem um comentáriozinho e nos vemos logo!
Beijinhoskisskiss ♥
P.s.: Pode ser que eu poste mais contos aqui, por isto não vou finalizar ainda.