Preço do Amanhã escrita por Cristabel Fraser, Sany


Capítulo 36
Insomnia (Bônus)


Notas iniciais do capítulo

Oieeee olha quem voltou e sem demora em rss... bom estou mais que decidida em concluir PA. E voltei mais cedo que o esperado porque a FernandaG fez uma linda e emocionante recomendação. Poxa fiquei tão feliz e empolgada com o carinho. Dedico esse capítulo a vc Fe... e quero agradecer o carinho de cada leitor e peço que venham comentar, mesmo que eu tenha demorado séculos, nunca pensei em desistir, pois meu sobrenome é cumprir tudo que inicio rss, ou melhor, o significado do nome quer dizer "promessa é dívida."
Bem, sem mais delongas... aproveitem o capítulo.



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O dia está incompleto

Com pensamentos de derrota total

Eu não sei o que está acontecendo comigo

Ou se eu vou morrer pois eu apenas nunca durmo

 

Você acordou em minha noite

Você podia ver a loucura em meus olhos

 

Eu perdi o controle, por favor, salve-me de mim

Eu perdi o controle, por favor, salve-me de mim

(Insomnia – IAMX)

 

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Pov. Doryan Mackenzie

 

— Eles vão levar um tempo para chegar até a praia. Vou aproveitar e ligar para o 12. Prometi a Hope que ligaria. Ela anda tendo problemas para dormir. Aproveito e pego algo para beber. Você quer algo? – pergunto ao Haymitch.

— Não – responde mal prestando a atenção em mim.

Saio da sala indo em direção a cabine telefônica. Vago por diversos corredores a procura. Antes que eu chegue ao meu destino sou interceptado por Pacificadores.

— Preciso que venha conosco, Sr. Mackenzie.

— Não vou a lugar algum com vocês. Preciso fazer uma ligação e retornar para a sala da mentoria. Com licença. – Assim que tento seguir meu caminho sou barrado por dois deles.

— Isso não foi um pedido e sim uma ordem. – Ele não me deixa nem protestar e me algema.

— Para onde estão me levando? – questiono quando entram comigo em um elevador diferente. — Não podem me levar assim... Haymitch! – grito, mas um deles me golpeia atrás da minha cabeça.

— Ei, garoto... Garoto, acorde!— Ouço a voz me chamar ao longe e quando meus sentidos recobram um homem vestido de preto surge em meu campo de visão.

— O-onde estou? – Sinto dor por todo meu corpo, mas principalmente na cabeça.

— Você está no Centro dos Tributos.

— Onde está o Haymitch? – Tento me mexer e noto que estou amarrado a uma cadeira.

— É exatamente isso que queremos te perguntar. Onde ele está? – O homem me pergunta.

— Eu não sei. A última vez que o vi foi na sala da mentoria. – Ele me golpeia no estômago. Sinto uma fisgada e a dor que me parece esmagar por dentro. Solto um número considerável de tosse antes de vomitar um liquido amarelado.

— Não é isso que quero escutar, garoto. – Ele cospe no meu rosto. — Qual é a sua participação nesse complô rebelde? – Respiro com dificuldade e não entendo nada do que está me falando. Não satisfeito ele segura meu cabelo com força e os puxa fazendo minha cabeça se inclinar para trás. — Quero saber sua participação nesse complô – diz entredentes.

— S-solta ele... não sabemos nada sobre os rebeldes.

E pela primeira vez noto outra pessoa na sala. Peeta está amarrado a alguns metros de onde estou com uma aparência totalmente deplorável.

— Se você não me dá nenhuma informação, Mellark. Tenho que arrancar dele. – O homem caminha até ele e aperta seu rosto machucado com a mão esquerda.

— Se havia algo rolando ficamos no escuro, cara – fala Peeta com dificuldade.

O homem golpeia Peeta que desmaia na mesma hora.

— Nãããããããão... – grito vendo o homem vir em minha direção.

— Uma hora ou outra vocês terão que abrir a boca e contar todos os detalhes. – Ele pega uma seringa e injeta na minha nuca. — Quem sabe mais tarde você colabore. – É a última coisa que me lembro antes de apagar.

 

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— Shhh... não chore querido.

— Eu quero o papai.

— Eu sei, eu também quero muito vê-lo.— Ouço um lamento e ao abrir meus olhos com dificuldade os vejo.

Annie e Andy Odair. Meu corpo parece não reagir aos comandos que meu cérebro tenta enviar. Com muita dificuldade consigo me levantar, mas logo me sento no chão. As dores que sinto é demais para que consiga me manter de pé. Algemas prendem minhas mãos e pés. Meus olhos não conseguem focar corretamente, mas percebo jaulas em toda parte.

— Finalmente você acordou! – exalta Johanna. — Achei até que tinha morrido. Seria melhor se isso acontecesse – gargalha ela.

Esfrego meus olhos com as costas da minha mão e fixo nela. Essa não parece a mesma Johanna Mason que conheci. Seus cabelos estão raspados. Os olhos fundos e arroxeados. Toda sua pele está coberta por algum tipo de cicatriz.

— O que está acontecendo? – pergunto confuso.

— Não é óbvio? – Johanna rasteja até a grade e com dificuldade tenta se segurar nas barras de metal. — Eles nos pegaram... – cochicha. — Não vão nos matar até contarmos o que querem saber.

— Mas eu não sei de nada – confesso.

— É claro que não sabe.

— O que fizeram com você, Johanna?

— Gostou do corte militar?

— Sinto muito por tudo – lamento, ela está magra e com uma aparência abatida.

— Não sinta. A verdade é que, não era pra você estar aqui – sussurra. Fico em alerta e me aproximo mais das grades. — O Haymitch era para ter te protegido.

— Ele está vivo? – questiono confuso.

— Acredito que sim. Não posso contar mais nada a você. – Escuto um choro na cela ao lado da minha. — Pobre Annie e Andy. De nada servirão a eles aqui, a não ser, para quebrar o Finnick se estiver vivo.

Conto a ela como fui pego e não me diz nada. Desconfio de que ela obtenha tais informações das quais não faço ideia, mas pelo que me disse há pouco não posso saber de nada.

Não sei quantos dias passam, mas eles tentam a todo custo tirar informações de nós. O mais difícil é quando eles me levam e me torturam na frente de Peeta. Logo ele que sempre cuidou de mim como ninguém tinha feito antes. Ver todo seu sofrimento me deixa destruído por dentro. Ele não merece estar passando por isso. Reúno o pouco de força e coragem que tenho e insulto um dos pacificadores que agride Peeta. Não sei o que aconteceu depois, pois assim que abro meus olhos estou novamente na cela.

— Peeta, está aí?— Escuto Johanna chamar Peeta. Ele só emite um grunhido. Sua cela fica ao lado de Johanna. — Eles estão criando o maior caos com nossas mentes, não é?.

Peeta não diz mais nada. Desconfio que deva estar inconsciente. De repente, escutamos as portas se abrirem e logo um grupo de Pacificadores entram no local.

— O chefe quer vê-lo novamente, mas desta vez ele não voltará para cá – comenta um deles.

— Para onde o levarão? – pergunta outro.

— Para um novo setor. O que estão olhando seus vermes? – ralha ao passarem por nós. — Será que está morto? – questiona antes de adentrarem a cela.

— Não. As ordens do presidente é para que nenhum deles morram.

Ao entrarem na cela um deles retira algo do bolso e leva em direção a cintura dele.

— Ahhhh... – reage Peeta soltando um som gutural.

— Deixem ele em paz! – digo quando passam por nós arrastando Peeta.

— Cale a boca moleque! – Um deles chuta a grade e acabo me afastando.

— Cansaram de brincar comigo bebês? – zomba Johanna.

— Sua hora chegará. – Então eles se vão.

— O que vão fazer com ele? – pergunto aflito.

— O que eles fazem de melhor – suspira Johanna. — Vão nos quebrar até não restar mais nada.

As horas passam e mal nos alimentam. Acho que estou ficando louco, pois em um momento olho para Johanna e ela está tremendo e toda molhada.

— Johanna... – sussurro e não tenho resposta. — Johanna, você está com febre?

— E-eles m-mergulharam m-minha cabeça em um t-tanque com água e gelo – pronuncia com muita dificuldade.

— Quando fizeram isso?

— V-você estava apagado quando me levaram.

Começo a escutar um movimento do lado de fora e chamo Johanna, mas ela parece delirar algo que não compreendo. Como uma bomba explodindo, toda a energia cai e ficamos no escuro. Escuto passos e uma única luz paira no corredor.

— Comandante achei todos, menos o Peeta. – Uma voz masculina entra a passos cautelosos.

— Temos pouco tempo para tirar eles antes do sistema ficar online.

— Vamos ser rápidos, senhor.

Então, como uma alucinação sou erguido por dois homens. A princípio me debato achando que são Pacificadores para mais uma sessão de tortura.

— Acalme-se Doryan, somos o resgate.

Minha mente vagueia. Como assim resgate?

 

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Não sei se isso é um sonho ou realidade. Luzes fortes ofuscam minha visão. Ouço uma agitação ao redor. A dor que antes era insuportável, agora parece amena.

— Ele está acordando. – Abro meus olhos e em meu campo de visão noto um par de olhos azuis preocupados. — Sabe quem sou eu, não é Doryan? – Sua doce voz me acalma.

— Prim... – digo sentindo um amargo na boca.

— Você foi resgatado pelos soldados do Distrito 13 – fala ela com suavidade.

Ao se afastar, Haymitch surge com a pior aparência que pude imaginar.

— Sinto muito garoto. Não era para eu tirar os olhos de você... – lamenta ele. — Jamais me perdoarei por não ter dado a atenção devida. Minha missão era te manter vivo e seguro. – Seus olhos estocam lágrimas que rapidamente escorrem por seu rosto abatido.

— Não tinha como saber o que aconteceria. Eu fui idiota de ter saído naquele momento. – Prim se aproxima com um copo e canudo.

— Beba, você ainda está desidratado.

Olho em volta e estou em um quarto hospitalar. Sinto medo em fazer qualquer tipo de pergunta. Mesmo assim, não posso fugir delas por muito tempo.

Primeiro pergunto sobre meus tios e primos. Haymitch conta que não conseguiram sair do 12. Estou com meu peito ardendo como se a qualquer momento eu vá explodir. Prim me informa que estão administrando antidepressivos em mim.

— E a Hope? – pergunto.

— A baixinha está bem. – É Haymitch quem responde.

— Katniss?

— Infelizmente no quarto ao lado – declara. — Ela soube da notícia que Peeta ficou para trás e isso a quebrou ainda mais. A doparam – conta ele.

— Como assim? – Fico apreensivo. — Peeta não veio para cá? – ele nega com a cabeça. — Alguém tem que tirar ele de lá, Haymitch! – Minha voz sai mais alterada do que quero.

— Eles tentaram e quase puseram tudo a perder.

Começo a sentir falta de ar e percebendo isso uma enfermeira se aproxima e aperta um botão no painel em que estou interligado.

— Tente descansar um pouco – diz ela.

— J-johanna... cadê ela?

— Está se recuperando— informa Haymitch antes dos meus olhos se fecharem.

Assim que estou recuperado dos ferimentos sou liberado do hospital. Um médico terapeuta foi designado para me ajudar a me ajustar à realidade e a superar o trauma de tudo o que está acontecendo. Quando consigo me encontrar com Johanna ela zomba dizendo:

— Como se algum médico desse lugar soubesse qual é a minha realidade.

— Eu ainda não consegui ver a Katniss – comento.

— Eu sim. Numa noite dessas ela passou por mim no hospital. Estava indo visitar o mais novo bebê Mellark. – Ela gargalha antes de continuar. — Incrível como em meio ao caos, ainda conseguimos seguir em frente.

— Não deve ser fácil para ela – digo. Sinto alívio por saber que Katniss não perdeu o bebê.

— Não está sendo fácil para nenhum de nós – afirma ela. — Ficou sabendo da novidade? – pergunta e nego com a cabeça. — Vão dar uma festa em comemoração ao nosso resgate.

— Mas do que adianta se Peeta não está aqui.

— Parece que querem gravar pontoprop para mostrar à Capital que estamos bem.

— Doryan Mackenzie. – Alguém me chama e noto que é um oficial do 13. — Sou o comandante Cold, estou aqui para mostrar-lhe seu dormitório.

Me despeço da Johanna e sigo o homem por extensos corredores e escadas que parecem intermináveis. Ganho cama, comida e roupas limpas. É um luxo diante do que passei nas últimas semanas. Antes do jantar tem um pronunciamento da presidenta Alma Coin. Acabam passando alguns vídeos da Katniss e do Finnick em combate no Distrito 8. É bem impactante. E quando um hospital é bombardeado Katniss grita para uma câmera.

— Eu tenho uma mensagem para o presidente Snow.— Ela está olhando diretamente para a câmera. — Você pode nos torturar. Queimar nossos distritos.— Agora ela aponta para o hospital em chamas. — Viu isso? Está pegando fogo e se nós queimamos. Vai queimar conosco.

O salão é preenchido por palmas e um grito de guerra. No jantar procuro por Katniss ou algum rosto familiar e ao longe vejo Johanna acenando. Caminho lentamente sentindo minha perna direita latejar. Ainda sinto os cortes em cicatrização rasparem na calça que uso.

— Sente-se conosco. – Ela dá algumas batidas na cadeira ao seu lado e acabo me sentando. — Vocês lembram dele, não é? – pergunta para o Finnick que assente.

— Andy contou que você deu seu único pedaço de pão para ele. Muito obrigado pela gentileza. – Annie e o filho parecem melhor, apesar de não terem sido tão flagelados como Peeta, Johanna e até mesmo eu.

— Não há de quê. Naquele momento precisávamos uns dos outros – digo sincero.

— Você é muito gentil, Doryan. Eu disse uma vez ao Peeta que se, não fosse a diferença de idade entre vocês, ele podia ser seu pai. A forma como ele cuidou de você enquanto estava na arena e o orgulho nos olhos depois que anunciaram você como vencedor – conta ele.

Meus olhos ardem ao me lembrar dele.

— De certa forma, sinto essa conexão com ele – confesso bebericando o copo com água.

Assim que terminamos o jantar me despeço deles e quando vou depositar minha bandeja na saída, Prim me chama.

— Me desculpe, mas quando Hope te viu passar quis sair correndo.

Noto a baixinha segurando a mão da tia e ela está sorrindo quando abro meus braços para receber seu abraço.

— Nossa como você cresceu, Hope – falo a apertando enquanto a ergo.

— Você também cresceu – diz depositando um suave beijo na minha bochecha. — Fiquei com saudade. Por que não ligou pra mim?

— Sinto muito, Hope. Disseram que o telefone estava quebrado e não consegui achar outro. – Sei que é a pior das desculpas.

— E o meu papai, você trouxe ele?

— Hope, é melhor irmos ver se o Buttercup já jantou. – Prim me salva. Mesmo assim a garotinha não parece satisfeita.

— Hope, eu me perdi dele... – É tudo que consigo dizer. Ela parece chateada, pois faz um beicinho de cortar meu coração.

— A Katniss quer vê-lo – cochicha Prim próximo a mim. — Ela está no hospital. – A Sra. Everdeen surge pegando Hope no colo e Prim me acompanha até o quarto do hospital onde Katniss está.

Antes de entrar respiro fundo e procuro reunir forças para encará-la. Assim que me vê começa a chorar. Me aproximo e a abraço.

— Sinto muito por estar acontecendo tudo isso – digo sentindo seu tremor.

 — Como ele estava, Doryan? – Ela vai se recompondo aos poucos, mas não quero detalhar. — Johanna me disse que a cela dele era vizinha a dela e que estavam bem familiarizados com os gritos um do outro. – Cerro meus punhos. Não posso acreditar que Johanna foi tão insensível a esse ponto. — Não fique com raiva da Johanna. Eu a forcei dizer.

— Eu disse ao pessoal aqui que precisam resgatar ele – afirmo veemente.

— Eles estão se preparando para a invasão na Capital. Um campo de treinamento foi montado na superfície. Todos os jovens foram recrutados. Admiro não terem te convocado – declara antes de concluir: — Duvido muito que alguém se importa em ir buscá-lo.

— Espero que não se importe de não detalhar o que passei e vi na Capital – ela assente. Talvez compreenda que não quero reviver as últimas semanas. — Mas e você? Eu assisti aos pontoprops. Se machucou no Distrito 8?

Ela me conta o que fez. Afirma que tudo foi pra ajudar a causa e que de alguma forma, pensou que isso ajudaria a nós que estávamos sendo mantidos na Capital.

— Machuquei minha costela esquerda e a perna. Já estou me acostumando com isso. – Katniss é forte e tudo que tem passado só irá fortalecê-la ainda mais.

— Sabe, um dia irá olhar para trás e vai ver que o pior já passou. É como aquele dizer antigo. “O que não nos mata, nos fortalece.”

— Você amadureceu tanto desde a última vez que o vi. – Ela segura minha mão e faz um carinho.

Movimento meu pescoço, de modo que vejo Prim do lado de fora.

— Será que eu teria uma chance, mesmo sendo mais novo que ela? – Volto a encarar Katniss e ela sorri. — Pelo menos consegui te fazer sorrir um pouco.

— Ela ainda não tem dezenove.

— E eu acabei de fazer dezessete.

— Doryan. – Ela se espanta e procuro tranquilizá-la.

— Só espero que quando envelhecer mais um ano, estejamos num mundo diferente e melhor.

— Por que não conversa com ela? – Katniss aponta com o olhar em direção a irmã.

— Assim que eu criar coragem. – Sempre admirei Primrose, mas não tinha pensado em como seria estar romanticamente envolvido.

— Não deixe o tempo passar – diz ela, apenas balanço a cabeça concordando.

— Fiquei sabendo que o bebê sobreviveu.

— Sim, é um menino. Se chama Benjen.

— Adorei e quando poderei conhecer?

— Ele ainda vai demorar um pouco para sair do hospital, mas acho que posso te levar comigo na próxima visita.

Conversamos um pouco mais e logo a deixo descansar. Alguns dias se passam e noto um movimento constante. Estão organizando a tal festa. Katniss já saiu do Hospital e conheci o pequeno Benjen. De algum jeito tentamos nos unir. Sempre me junto a família de Katniss para fazermos as refeições. Numa noite após o jantar, sou chamado para participar de uma reunião no Comando. Eles passam uma transmissão direta da Capital. O Notícias da Capital mostra os rebeldes tomando a Noz, montanha do Distrito 2. Onde são treinados homens para servirem como Pacificadores. A sala vibra e quando o nome de Peeta é mencionado, a presidenta diz que assim que tomarem a Capital, a prioridade será encontrá-lo. Olho em direção a Katniss e parece que não recebe a notícia tão bem. Ela sai antes de sermos dispensados e vou atrás dela, mas não a encontro em lugar algum.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Imaginei o Doryan assim como nessa ft... Me digam nos comentários o que estão achando e vão ter dois Povs do Peeta... bem, vem emoções por aí. Boa semana a todos vejo vcs nos comentários, bjuss



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