A face do amor escrita por Just Dream Girl


Capítulo 19
As dores do silêncio parte II


Notas iniciais do capítulo

ta quase acabando..



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Pov. Peeta

Depois de mais um dia de praia aprendendo a surfar, eu estava fadigado, deitado na cama do hotel só de bermuda pensando no que estará fazendo meu anjo. 

— Ei Dude , os coroas estão chamando por nós na sala.  Diz Cato

— Vamos lá então.  Digo e fomos até a sala onde nossos pais nos aguardam.

— Rapazes, seu pai e eu conversamos muito e resolvemos conhecer mais deste lindo país, e esticar mais um pouco nossas férias.  Ela diz e eu penso , o que diabos eles tem na cabeça .

— E antes de vocês surtarem , quero dizer que essa será uma viagem de lua de mel.  Meu pai diz e eu já abro um sorriso.  - Tendo dito isso, vocês podem voltar quando quiser pra casa. Ele diz e Cato pega logo o telefone

— Valeu gente. Digo e vou Onde está meu irmão

— Pra quem você ta ligando. ?Pergunto

— Companhia aérea, oras. Ele diz e em questão de minutos ele marca duas passagens para amanhã de manhã. Pego meu celular e ligo para kat, não digo que vou pra casa amanha , apenas que tenho uma surpresa para ela. Desligo o telefone e corro para nosso quarto arrumar minhas malas e por incrível que pareça meu Irmão já está quase terminando a dele. 

— Cara você parece que tá mais ansioso que eu. Digo e ele rir

— Você não faz idéia da falta que aquela baixinha faz.  Ele diz  e senta na mala afim de fechar

— se for do tanto que eu sinto da Kat , eu faço uma idéia.  Digo , terminamos de arrumar tudo e fomos nos deitar , pois teríamos que acordar cedo .

Chegamos cedo no aeroporto , pois de acordo com o pessoal do hotel , quanto antes sairmos melhor, pois o trânsito daqui é muito conturbado principalmente nos horários de pico. Fazemos nosso chek in e logo embarcamos , eu só conseguia pensar " tô chegando meu anjo, tô chegando. " . Depois de quase Oito horas dentro do avião finalmente chegamos em casa. No aeroporto buscamos um táxi , mais parece que tá difícil hoje, depois de longos minutos conseguimos um e seguimos para casa, nossa casa. Queremos tomar um banho antes de encontrarmos as garotas.  

— Finalmente em casa.  Cato diz

—Lar doce lar. Digo e a campainha toca insistente . 

— Cara você atende, eu vou direto pro chuveiro.  Ele diz e sobe , e eu vou pra porta e eu não poderia estar mais surpreso

— Glimmer? O que você está fazendo aqui. . Pergunto

— Vim te ver oras. Ela diz invadindo a casa e pelo cheiro ela andou bebendo. 

— Acho melhor você ir pra sua casa, você não parece bem.  Digo tentando por ela pra fora 

—  Como bem Pee se aquela vadia me tirou tudo, primeiro você, minha popularidade e a coroa do baile . . Ela diz e vai para sala

— Não se tira aquilo que nunca foi seu.  Digo ríspido. 

— Foi sim, você era meu, você me desejava, me queria. Ela diz alto  e fica de frente pra mim , do nada ela abaixa o vestido tomara que caia , até o chão e me empurra no sofá, onde caio sentado, tento me levantar e ela senta no meu colo e tenta me beijar pego na sua cintura para tira- la de cima de mim quando escuto

— Seu desgraçado.  Era a voz de Chloe me viro e vejo a Kat quase chorando

— Katniss não. .....  tento dizer mais ela não me escuta e sai correndo, me levanto de uma vez jogando Glinmer bêbada no chão e vou atrás da Kat, saio porta a fora e vejo a Chloe gritando

— Katniss cuidado.  Olho em volta vejo uma Katniss desorientada pela falta dos óculos indo em direção a rua movimentada

— Katniss sai da rua. Grito enquanto corro em sua direção, mais tudo aconteceu muito rápido , o carro até tentou frear mais o baque foi inevitável, eu olho mas não acredito, meu anjo, meu amor caida na rua com muito sangue pelo seu rosto. 

— Anjo fala comigo , fica acordada amor, não fecha os olhos por favor.  Ela então apaga.  - Alguém liga pra emergência, por favor. Grito chorando sentindo os batimentos dela ficarem cada vez mais fracos.. - Alguém faz alguma coisa , anjo ouve minha voz , me escuta por favor eu te amo, eu te amo muito, não me deixa , por favor não me deixa. Escuto cirenes se aproximando , uma Chloe histérica ao telefone , is paramédicos pedem que eu me afaste, eles examinam ela ainda ali

— Sem batimentos . Diz um deles

— Naaãaaaaaaao . Grito e sinto meu irmão me abraçando, e o outro paramédico trás uma máquina de ressuscitação

— Afastem. ....bang .......nada

— 1 2 3 . Massagem cardíaca.  1 2 3  massagem cardíaca.  Nada ainda

— afastem. ....... bang......... pulso . Rápido levem ela para a ambulância.  Algum familiar aqui

— Eu sou o namorado.  Digo me levantando do chão. 

— Não mais , isso foi culpa sua. Diz uma Chloe alterada. - Eu vou sou amiga dela. Ela diz eu perco chão.  E a ambulância sai

— Vem brother vamos para o hospital.  Diz meu irmão me ajudando a levantar, então pego os óculos dela jogado na calçada e saímos entrobem casa para pegar as chaves do carro, e vejo Glinmer dormindo no sofá alheia a tudo o que aconteceu, tive vontade de mata- la ali mesmo mais eu precisava saber da Kat. Cato foi dirigindo pois eu não tinha condições , 

— Calma mano vai dar tudo certo, ela é  forte.  Ele diz tentando me acalmar

— Minha culpa cara, minha culpa.  Digo olhando para minha roupa banhada de sangue .

— Não diz isso , foi um acidente.  Ele diz

Chegamos ao hospital e saio carro antes mesmo de desliga- lo . Corro pra recepção e antes mesmo de falar alguma coisa vejo a Chloe  sentada numa cadeira com as roupas da Kat nas mãos, chorando copiosamente  , nesse momento meu coração parou, fui até ela com as últimas forças que me restavam. 

— Chloe . Digo quase sem voz 

—Era pra ser uma surpresa pra vocês, uma surpresa. Ela diz sem olhar pra mim. Meu irmão chega e acalenta ela no colo, eu simplesmente não consigo perguntar

—Baixinha  como tá a Kat? Pergunta meu irmão , como se ele pudesse ler minha mente.

— Cirurgia, ela teve um traumatismo craniano grave do lado esquerdo, ela teve mais uma parada cardíaca na ambulância.  Ela diz volta a chorar e meus joelhos não suportam mais e vão ao chão. Logo a Sra Everdeen chega e depois a turma, assim que se aproxima de mim Johanna me da um soco na cara eu nem ao menos lembro se doeu, pois nada seria pior do que é estivesse vivendo. Ficamos ali por horas sem uma única notícia, até que a médico se aproxima 

— Família de Katniss Everdeen.  Ele diz

— Somos nós. E eu sou a mãe.  Diz  Sra Everdeen. 

— Bom a cirurgia foi um sucesso, mais não temos como prever as sequelas até que ela acorde, ela está coma induzido , porém as primeiras 24 horas são fundamentais para a recuperação dela, ela perdeu muito sangue, vai precisar de transfusões de sangue , pelo menos cinco por enquanto, até o momento é só isso, qualquer alteração no quadro clínico dela venho comunicar você.  Ele diz

— Eu posso doar sangue.  Digo 

— Eu Também,somos O - .  Diz Cato

—Nós também podemos? Dizem meus amigos

— Muito obrigada meninos . Diz a mãe de Katniss

— Muito bem então , vocês podem falar con aquela enfermeira que ela vai analisar o sangue de vocês e se estiverem aptos ela vai os encaminhar ao hemonúcleo do hospital. Ele diz e nos enfileiramos na pequena porta. Apenas Finn , Cato e eu fomos aptos a doar para Kat, os outros resolveram doar mesmo assim para que ajude outras pessoas. 

Depois da doação volto pra sala de espera , onde todos aguardavam que Kat fosse para o quarto, então mais um choque, Kat ficaria na Uti devido a natureza da sua cirurgia. Explico para mãe da Kat o que aconteceu e ela entendeu que não tive culpa. O médico pediu para que fossemos descansar, pois ela não acordaria tão cedo, me recuso a sair de perto dela,

— Você precisa descansar também , ainda tá com a roupa suja de sangue.  Diz meu irmão e olho pra minha roupa. 

— Qualquer novidade eu te ligo. Diz a sra Everdeen. 

— Amanhã cedo estarei aqui  , prometo.  Digo e saio com meu irmão , pois todos ja haviam ido embora. 

— Cara se você precisar qualquer coisa  conta comigo . Diz meu irmão 

—Valeu  cara. Digo e encosto minha cabeça na janela do passageiro e repasso todo os acontecimentos das ultimas oito horas. Chegamos em casa e Glimmer, não estava mais,agradeci a Deus por isso, pois eu cometeria um crime se a encontrasse. Subo direto pro meu quarto. Tiro a rroupa ensanguentada como sangue da mulher que amo e entro no chuveiro , até parece que carregava o mundo nas costas, ao sair fui direto para a cama, o cansaço físico superou  o emocional e eu apaguei. 

No dia seguinte fui cedo ao hospital , a sra Everdeen , disse que não houve muda no quadro clínico dela, então ela foi em casa  e eu fiquei no hospital, durante todo o dia, nenhuma alteração. E foi assim por longos cinco dias , até que ela fosse encaminhada ao quarto,foram diminuindo sua sedação aos poucos , eu estava sempre ao seu lado, já não ia mais nem em casa, Cato que sempre me trazia alguma coisa, esse é o oitavo dia e eu permaneço ao seu lado, segurando sua mão.  

Então sinto ela mexer as mãos, bem devaga

— Anjo eu estou aqui. Digo incentivando ela a acordar.

— Peeta . Ela diz com diz com dificuldade. E isso já me deixou muito feliz, em ouvir sua voz de novo.


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Notas finais do capítulo

Então



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