O Melhor Amigo da Minha Garota escrita por Lizzy


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Isso é só uma idéia que eu acabei de ter. Gostaria que me dissesem o que acharam...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/721354/chapter/1

Ele encarou Remus chocado. Desviou os olhos para Sirius e percebeu que este também encarava Remus chocado.

Era o Seboso. Sua única solução era o ranhoso do Severus Snape. James estava perdido. Puxou os cabelos nervosamente. Snape nunca o ajudaria. Não quando James fosse James Potter e Severus fosse Severus Snape. Na sua cabeça, as milhares de brincadeiras e humilhação que fizera com o outro passou numa sequência torturante e rápida. Mas ele precisava de ajuda. Lily não o perdoaria daquela vez, ela foi bem clara.

— Eu não quero ver sua cara tão cedo, James Charlus Potter! Pra mim, você pode ir se danar. — Ela disse antes de fechar a porta, com seu rosto tão vermelho que poderia ser considerada uma Weasley pela característica única de todos os Weasley ou apenas quando Arthur Waesley está no memo recinto que Lucius Malfoy.

E pensar que aquela foi a única vez que ele conseguiu passar mais de algumas horas perto dela sem ser azarado. Foi realmente uma ótima idéia acompanha-lá até em casa, ele lembraria de agradecer a Sirius mas tarde. Foi até aquela capeta de menina aparecer.

Ele encarou seu melhor amigo em desespero, o outro devolveu o olhar com simpatia.

— Essa idéia é uma loucura, Moony. — James tentou trazer a razão à luz para Remus que não desviou o olhar do livro. Ele parecia até estar se divertindo.

— Loucura foi o que você fez com a irmã de Lily. Não que eu esteja reclamando, mas sério James, precisava ter enfeitiçado a Evans-júnior? — Sirius se jogou em sua cama, rindo alto.

— Eu não tenho culpa se ela me irritou.

— Eu gostaria de saber o que ela disse que te deixou tão irritado...

Na verdade, a menina não tinha dito nada demais. Ela apenas disse que iria levar uma fatia de bolo de chocolate para Snivellus e Lily brincou dizendo que a irmã gostava do Ranhoso. Realmente. Não havia o porque dele ter se sentindo incomodado, mas ele ficou. James nem viu a hora que levantou sua varinha e jogou uma maldição aleatória na menina, que fez com que sua cara ficasse com rugas nojentas e o bolo de chocolate caísse no chão. A garota subiu para o seu quarto correndo, enquanto chorava copiosamente. Lily o encarou chocada antes de subir irritada atrás da mais nova. Sorte sua que os pais de Lily não estava em casa. Seus amigos no entanto, ficaram à todo momento o olhando confuso e perguntando se James estava bem.

Sabendo que a visita já havia acabado antes mesmo de começar, os Marotos foram para casa, e enquanto esperavam o trem, James teve que aguentar o olhar de curiosidade de Remus, as perguntas idiotas de Sirius e as reclamações de Pedro sobre como ele estava faminto e desejando aquele bolo. 

— Não tem como ela gostar do ranhoso. — deu de ombros, recebendo uma sombrancelha erguida de Sirius.

— Porque não James?

— Ora, Sirius, ele com certeza deve tê-lá enfeitiçado ou dado alguma porção de amor.

— Você acha que o Seboso realmente chegaria à esse ponto, Pontas?

— É claro, Almofadinhas. Quem gostaria de um ser tão desprezível, idiota, antissocial, mau humorado, manipulador, babaca, grosso, astucioso, amigo de Lúcios, Slytherin nojento, seboso — começou à enumerar nos dedos enquanto crispava os lábios. — que não lava os cabelos e tem um nariz tão grande que é um mistério que ainda não tenha perfurado os livros da biblioteca.

— Quem não gostaria de alguém inteligente, o melhor aluno em todas as matérias, ficando atrás apenas em Transfiguração, de profundos olhos negros, com um humor negro mas ainda sim, engraçado e criativo, capaz até de criar seus próprios feitiços? — Remus interviu, folheando à folha de seu livro.

— Na verdade Remus, ele só criou esses feitiços para nós azarar, sabe. — Sirius lembrou com o cenho franzido, provavelmente revivendo o dia que Snape os pegou desprevenido e jogou azarações que só Dumbledore poderia retira-las, fazendo assim que eles ficasse o dia inteiro com cabelos pintados e um cheiro realmente fedorento em suas roupas e corpo. James tremeu levemente. Não importava o quanto de banhos que tomassem, o cheiro não saía de jeito nenhum, parecia estar empregado em suas peles. Ainda bem que eles tinham Remus, que por nunca participar e não estar na hora, estava limpo e rindo muito, para ir até Dumbledore e pedir gentilmente que Severus retirasse os feitiços porque eles já tinham aprendido a lição

O mais humilhante foi quando Dumbledore chegou á Grifinória com um tampa-nariz e acompanhado de um Snape que tinha os lábios tremendo furiosamente e as orbes ônix brilhando em divertimento claro. Desde desse dia, eles tomaram muito cuidado em desarmar primeiro o Sonserino para efetuar suas brincadeiras. É claro que nem toda vez funciona, uma vez que Lucius Malfoy estudava em Hogwarts e era, por mais que chocante que possa ser, amigo do ranhoso.

— Se foi por nossa causa ou não, sem à ajuda de Snape, Lily jamais vai perdoar James. — Remus tentou olhá-lo pensaroso, o que não funcionou.

— Mas como eu vou fazer para Snivellus me ajudar?

— Comece não o chamando desse apelido horrível — Remus com repreensão para Sirius

— Parecia legal na primeira vez. — Sirius encolheu os ombros.

— Vou tentar não chamar o ranhoso tanto de ranhoso... — os amigos o encarou com dúvida — Okay, vou tentar não chamar o ranho- digo, o Snape assim.

— Depois que você decorar seu nome, o verdadeiro, você deve se aproximar dele e...

— Você tem que ser amigo dele. — disse Sirius, como se soubesse do que estava falando. E talvez ele soubesse mesmo, afinal, uma vez que o sangue Black corre solta em suas veias, Sirius também era tão manipulador quanto os seus pais. Não era de admirar que eles escapassem das detenções com tanta facilidade. 

— Brilhante, Almofadinhas. — Remus virou-se para James. — Você deve conquistar sua amizade, Pontas, e fazer com que ele confie em você.

— E como eu faço isso? — James fechou a cara em desagrado. — Toda à maldita vez que o vejo, não consigo não brigar com ele e falar o quão nojento seu cabelo estar hoje...

— Você não é o único, Companheiro. — Sirius riu.

— Talvez vocês devessem tentar conversar, sabe, superar as diferenças..

— Claro, como se o ranho- Snape me deixasse falar uma palavra antes de me apontar a varinha e me azarar. — James afundou sua cabeça em seu travesseiro.

— Ele certamente tem motivos fortes. — debochou. 

— Você não esta ajudando, Sirius. — Remus endureceu a voz. 

James suspirou. Desde o verão passado, Sirius e Remus andavam se estranhando com freqüência. Raramente concordavam com algo e nunca dava o braço a torcer, procurando sempre uma desculpa para brigar. 

— Mas vou estar ajudando quando James estiver na enfermaria com rugas e sei lá mais o que passa pela mente daquele bastado. — os olhos de Sirius escureu. — Ele deve está morrendo de ansiedade para colocar a Marca em seu braço e servi Voldemort, junto com o desprezível do Malfoy.

— Agora você está indo longe demais, Sirius. — Remus levantou-se bruscamente de sua cama.

— Você não acha que está defendendo demais os oprimidos hoje, Moony? — Sirius também levantou.

— É você quem os julga sem conhecer. — Remus gritou.

Tanto Sirius e James o encaram chocados. Remus nunca havia gritado. Nem perdido à calma. Mas naquele momento, com a respiração ofegante, os olhos brilhando furiosamente e sua mandíbula trancada enquanto veias aparecia em sua testa, ele não parecia realmente o Remus Lupin timido e de roupas desgastadas que eles conheceram no trem.

— Moony, porque você não diz logo para Jam...— Sirius começou irritado.

— Eu vou para a biblioteca. Pelo menos Pedro não julga as pessoas apenas por sua maldita casa. — Remus o cortou, atravessando o quarto e fechando a porta com força.

— Claro que ele não julga, ele está muito ocupado lendo livros com você e seu amiguinho estúpido da Revenclaw, aquele tal de Grigorio Wesil. — Sirius gritou e virou-se para o amigo, sua cara tão vermelha quanto à própria Grifinória. — Não se preocupe, Pontas — Sirius tentou cortar o clima tenso que se instalou pelo quarto — eu vou estar lá do seu lado, rindo horrores, mas vou está.

James sorriu fracamente.

Que o Bom Merlin o ajudasse.

Porque sinceramente, ele não via como Snape poderia aceitar sua amizade e lhe ajudar com Lily. Pelo menos não de espontânea vontade...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Na minha Fic, eles podem usar feitiços fora da escola, ta gente? Eu realmente não sei como ele poderia ferir Lily profundamente que não fosse sua irmã com quem ela mantém um laço não muito seguro e que não gosta muito de bruxos, piorando o convívio delas. XD
Amanhã tem mais *-*
Eu realmente estou gostando dessa fic.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Melhor Amigo da Minha Garota" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.