Um amor tímido escrita por mikki yamada


Capítulo 12
Capitulo 12




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Chegamos ao café, e mal nos sentamos, surpreendentemente fomos logo atendidos, coisa que não é normal naquele café (já que é um dos melhores do Japão) eu pedi uma tarte de morango Ichigo e o Hiroto pediu o mesmo. Mas é normal que ele também tenha pedido uma, realmente tinha um aspeto ótimo

Hiroto olhou para mim sorriu e perguntou:

—Também gostas de tarte de morango?

—Claro, é o meu bolo preferido!

—O meu também! É ótimo!

Realmente era engraçado estar a comer uma tarte de morango com o Hiroto, quando era pequena, eu tinha um amigo com quem eu me zanguei, e para nos fazer-mos as pazes a minha avó fez-nos uma tarte, ficamos muito amigos, desde então, mas depois ele mudou de cidade e nunca mais o vi, agora já nem me lembro do nome dele, ou da cara dele! Pela primeira vez senti o desejo de partilhar o meu pensamento com o Hiroto por isso contei-lhe:

—Quando era pequena, a minha avó fazia-me muitas tartes! Uma vez até fez para mim e para um amigo meu!

—Agora que falas nisso quando eu era pequeno também havia a avó de uma amiga minha que fazia muitos bolos e um dia quando eu me zanguei com ela, ela fez-nos uma tarte tão ou mais deliciosa que esta!

Era uma grande coincidência, e por algum motivo a minha curiosidade despertou então perguntei:

—E ainda falas para essa rapariga?

—Sim, mas acho que ela nem me conhece provavelmente já não se lembra de mim! Pensei que se lhe mostra-se e agisse de uma forma parecida, ao que aconteceu antes de nos zangar-mos ela me reconheceria mas nada, e ainda me bateu!- riu-se olhou para mim com cara de gozo.

—Estas a gozar!- ri- não me acredito nisso!

—Não, não estou, alias tu até a conheces muito bem, é da tua turma!

— Eu… bem a Kilari não é, essa tenho a certeza… a Ana ou  a Fábia também não já que ela são gémeas que vieram do exterior, a Jéssica Tsukeda talvez…

—Não, nenhuma delas! Tu sabes quem é só não queres dizer!

Ele tinha razão eu tinha a certeza que sabia quem era mas esperava seriamente que não fosse quem eu pensava então a medo perguntei:

— Então sou… eu…-balbuciei a medo.

—Finalmente acertas-te redondamente!

Não podia acreditar, ele soube este tempo todo, escondeu tudo, não disse uma única palavra, brincou comigo e eu a burra que sou, não entendi nada!

Foi naquele momento que me lembrei do nome do meu amigo de infância Hiroto Yamada, o meu antigo melhor amigo e a minha primeira paixão…

E agora o que farei?


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