Aquilo que se Chama de Irritante escrita por ally_albarn


Capítulo 25
Minha decisão


Notas iniciais do capítulo

Espero que eu não tenha perdido leitoras pelo comentário da Larissa dizendo que o Harry é mais bonito que o Edward e pah '-'
Era só pra dar uma coisinha de "eu vou contra a maré" ou algo do tipo.
Particularmente, eu prefiro os gemeos weasley xD (Fugindo totalmente do assunto)
Mas não fiquem tristes comigo, eu gosto do Edward tbm :(
Tá, acho que vcs tão afim de ler o cap, então, aproveitem



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Quando segunda-feira chegou, Andrew estava estranho comigo. Parecia meio distante. No intervalo, sentei no banco que sempre sentava com Jenny, ele e a dupla das meninas malvadas (vocês conhecem esse filme, né), mas foi estranho. Andrew estava com o rosto sério, como se estivesse brabo ou intrigado com alguma coisa, e mal falou comigo ou sequer com Raquel ou Barbara. Jenny chegou depois, teve que ir devolver um livro na biblioteca, e quando sentou, já veio metralhando:

-Então, vai aceitar ou não?

-Jenny!

Andrew de repente ficou interessado na conversa:

-O que, vocês não tão namorando?

-Andrew! Eu não disse que queria. Não sei se vou aceitar ou não.

-Ah... – Disse ele, mas percebi que seu ânimo havia melhorado.

-Mas vai aceitar, não é? – Insistiu Jenny.

-Não sei, não sei. Vai depender de como for na minha aula de harpa.

 

##

 

 

Cheguei na casa de música, era como chamavam o lugar. Sentei no cantinho de sempre, e a garota sorridente estava lá, como sempre.

-Então, está se dando bem com David, né?

Bem até demais.

-Uh-hum.

-Ele é perfeito, não é?

-É... – só concordei, não querendo dizer muita coisa.

-Meu sonho é arrancar um beijo dele, sabe.

Acho que você me disse isso umas 10 vezes já.

-Poisé...

-E você, nunca teve esse desejo, com todas essas aulas juntinha dele?

Tá, isso você não me perguntou dez vezes.

-Ah... não sei...

Ele que já me arrancou um beijo.

-Ah, eu sei que sim. Você não é tão forte quanto imagina – e me deu um soquinho de leve no ombro.

-Larissa? – David apareceu no corredor me chamando. Eu saí correndo antes que a garota me dissesse algo pior.

Deu pra notar que ele também estava nervoso. Mais do que na nossa primeira aula juntos.

-Larissa, eu sei que não é uma boa hora pra isso, o certo é fazer a aula, mas eu não posso esperar até que ela...

-David, eu-eu não posso a-aceitar. E-eu não sinto tudo isso p-por você, e-eu não sei co-como eu poderia aceitar esse tipo de coisa – Me intrometi na fala dele, não podia guardar isso até ele terminar de dizer.

-Ah. Bem, eu sabia que você faria isso, mas eu sei o que vou fazer.

-Sabe? – Fiquei surpresa.

-Bem, eu quero fazer um... hãn... “experimento”, digamos.

-Como assim?

-Olha, veja – David segurou meus braços e me puxou para o meio da sala – Eu quero que você feche os olhos e não faça nada. Fique parada, não mexa um músculo, e quando eu fizer alguma coisa, não me bata, por favor.

-Desde que não seja nada demais...

-Não vou fazer nada demais. Bem, eu acho que não é nada de mais.

-Como assim? Você não sabe o que vai fazer?

-Eu sei, mas é que, ai, eu não sei explicar sem dizer o que é. Apenas feche os olhos e não faça nada, apenas deixe as coisas comigo.

Fiquei meio desconfiada, mas deixei. Fechei os olhos e esperei.

Não aconteceu nada em alguns instantes. Acho que ele estava mais nervoso que eu. Mas então eu senti. Senti seus lábios encostarem suavemente os meus. Pensei em me afastar, mas deixei David fazer o que queria, já que me pediu. Beijo não machuca.

Ele segurou minha cintura delicadamente, e me puxou de encontro ao seu corpo. Passou uma das mãos para as minhas costas, e foi insistindo, até que eu abri minha boca para um beijo de língua mesmo.

E que beijo. David beijava MUITO bem. E olha que não sou de ficar comparando. Mas acho que foi um dos melhores beijos que eu tive. Depois de algum tempo, David separou seu corpo do meu, terminando. Ele olhou para mim, sorrindo nervosamente.

-E então?

-Bem...

-Ainda bem que você não me bateu.

-Ah... bem, eu até pensei em fazer isso, mas como você quase implorou pra não fazer...

-Ah, brigado então. Mas... o que achou?

-Bem... foi bom... mas...

-Mas...?

-É que eu não sinto tudo que você sente, entende?

-Mas isso não tem problema.

-Como assim?

-Eu sei que você não sente tudo que eu sinto, mas isso não é a coisa mais importante. Isso pode surgir com o tempo.

-Bem... – Eu tava repetindo essa palavra demais nesse dia.

-Olha, eu sei que você tem medo de me magoar ou coisa do tipo, mas veja, se você tentar e não consegui, eu sei que você tentou, e isso vai me mostrar que, por mais que você não me ame, pelo menos se importou o bastante para tentar.

Eu entendi então o que ele quis dizer, mas ainda estava com um pouco de medo sobre isso.

-A não ser que você já esteja gostando de outra pessoa, se for isso, eu entendo perfeitamente.

-Não, não, não amo ninguém não. – Não, eu não amo Andrew a ponto de deixar David para ficar só nisso. – Eu aceito namorar contigo e... tentar... amar você.

-Sério?

-Sim, né? – Não sabia direito o que estava fazendo.

-Nossa, que demais! – Ele me abraçou forte. Senti que sua felicidade estava tão forte, que eu mesma poderia ficar feliz só por isso. Mas eu ainda estava indecisa se minha escolha estava certa.


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