Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 9
Separação


Notas iniciais do capítulo

Inicia-se um novo arco na história, recheado de novos personagens. Marin, Shaina, Mayura e Orfeu vão atrás do primeiro Risco dos Deuses. Ao encontrá-lo, surge um estranho inimigo e por alguma razão todos resolvem se separar. Marin encontra-se com um homem poderoso de cosmo gentil.



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"Vocês precisam reunir os doze Riscos dos Deuses! "

 

Capítulo 8. Separação.
Marin, Shaina, Mayura e Orfeu chegam ao santuário. Marin ainda se encontrava em estado de alerta por estar próximo de sua inimiga Shaina, e algo a incomodava profundamente: O que aconteceu na floresta de Atena, antes de ficar desacordada?
— Certo pessoal. Segundo o Mestre Ancião, temos que chegar à fonte de Atena. - Diz Orfeu.
— Este é um lugar lendário, não se sabe se realmente existe. - Afirma Shaina.
— De fato é um local que existe. A fonte somente é encontrada pelo cavaleiro que se encontra em profunda dor. Atena concede a água da fonte para curar o cavaleiro de suas dores. - Explica Mayura.
— Eu e Shaina ainda estamos feridas. Talvez possamos encontrar a fonte com facilidade. - Diz Marin.
— Não. Deixem comigo. Disse Orfeu.
Orfeu se direciona à entrada do santuário, onde se encontravam vários guardas:
— Eu sou Orfeu de Lira, o cavaleiro que fugiu do santuário! Agora quero tomar a cabeça de Atena!
Os guardas correm para parar Orfeu. Este não reage, deixando os guardas o atacarem com seus machados. Marin, Shaina e Mayura correm para ajudar o amigo, derrotando os soldados facilmente.
— Está querendo se matar? - Pergunta Shaina.
— Algo do tipo. Responde um irônico e machucado Orfeu.
O cavaleiro ferido então caminha em direção a um bosque. "Posso sentir, é naquela direção." Seus amigos o acompanham. Logo, chegam a um pequeno templo no meio do bosque, rodeado por árvores e flores.
— Reza a lenda que uma gota de lágrima caiu da estátua de Atena nesta fonte. Desde então, os cavaleiros que chegam aqui feridos são curados. - Diz Mayura.
— Mestre Ancião disse que o Risco de Atena se encontrava aqui. Mas o que seria esse tal risco? -Pergunta Marin.
Orfeu bebe aquela água, recuperando todos seus cortes. Alguns momentos depois, algo imerge de dentro das águas da fonte. Uma espécie de porta-incenso no formato de Nike, a deusa da vitória.
— O Risco de Atena! Exclama Shaina.
Porém, algo se materializa ao redor do artefato. Ervas se contorcem, abraçando o incenso e revelando a silhueta de uma mulher. "Ora ora, como são lindos os cavaleiros de Atena..."
— Quem é você? - Pergunta Marin.
— =Meu nome é Goethe. Eu sou uma Réquiem.
— Réquiem? - Pergunta Shaina.
— É como somos chamados nós, os guerreiros de Prometeu. Ótimo encontrar vocês aqui. Levarei comigo o Risco de Atena e aproveitarei para matar alguns cavaleiros!
Orfeu rapidamente segura o incenso, tomando-o da erva que segurava o artefato: - Não, você não vai levar isto.
— Ora moleque, deixe de ser atrevido e me entregue isso! Garra Venenosa!
Algumas ervas surgem das costas da Réquiem, que vestia uma armadura totalmente verde brilhante, como se várias ervas encobrissem seu corpo. De cabelos ruivos e compridos, era uma bela mulher com rosto sombrio. Orfeu lança o incenso nas mãos de Mayura.
— Fujam! Eu cuido dela! Diz Orfeu, defendendo-se do ataque da Réquiem.
— Ora, não posso deixar vocês fugirem assim. Garra Venenosa!
O ataque agora vai em direção a todas as amazonas. Mayura é pega por uma das garras, e acaba deixando o incenso cair. Shaina rapidamente a segura.
— Está comigo. Venha pegar se quiser! Esnoba Shaina.
— Ora seus idiotas. Não me subestimem! Ondas espinhosas!
O ataque da Réquiem lança espinhos em todas as direções, ferindo os quatro. Shaina então lança o artefato para Marin, pedindo para que esta fuja. Porém, uma imponente presença é sentida por todos antes que alguém pudesse fazer qualquer movimento.
— O que.. o que é este cosmo dourado? Pelo visto não posso continuar aqui. Por ora podem ficar com o risco. Mas em breve eu vou recuperá-lo! - Foge a Réquiem, assustada com o misterioso cosmo.
Marin lança um ataque de meteoros na fonte de Atena, fazendo gotejar água em cima dela e de seus amigos, recuperando a força de todos.
— Aqui está o primeiro Risco! Mas o que o Mestre Ancião quis dizer com este Risco possuir algo especial?
— Eu não faço idéia. Mas estou com uma sensação estranha. Deixarei com vocês o restante desta batalha. Por hora, não me interessa mais participar desta batalha. - Diz Shaina.
— Hã? Como assim, Shaina? Você não quer vingar nossa mestra Pérola? - Retruca Marin.
Shaina lança um olhar para todos e desaparece entre as árvores do bosque.
— Bom, meu trabalho aqui também terminou. Irei me retirar. - Diz Orfeu.
— Mas pessoal, ainda temos que encontrar outros 11 artefatos... - Exclama Marin.
— Não se preocupe, Marin. Tudo irá se resolver. - Diz Orfeu, também desaparecendo em outro sentido.
Mayura não diz uma palavra sequer, mas também segue em uma outra direção. Marin, decepcionada, resolve ir atrás dos outros Riscos sozinha. Segurando o Incenso de Atena, algo parecia magnetizá-la em alguma direção. Ela decide então seguir este magnetismo, confiando nas palavras do Mestre ancião.
Não muito tempo depois, Marin sente uma presença estranha. Eis que surge novamente a Réquiem, em busca do Risco de Atena.
— Ora ora, agora está sozinha, menina? Será mais fácil tirar o Risco de você...
Marin se prepara para a luta com a Réquiem. Porém, a presença estranha volta a incomodar a inimiga.
— Esse cosmo novamente... O que se esconde por trás das árvores deste bosque?

O cosmo se materializa por entre os arbustos. Surge caminhando um alto homem de cabelos castanho-claro, portando uma roupa de treinamento. Um cosmo dourado emanava de seu corpo, impondo respeito. Marin observa o homem chegar, e se espanta pela serenidade no olhar do rapaz. "Pelo que este homem já deve ter passado?" A Réquiem já preparava um ramo afiado de raiz, quando o homem diz:
— Saia daqui agora, intrusa. Você não é bem-vinda neste lugar. Diz uma severa e rígida voz.
— Argh... Foge novamente a Réquiem, ao presenciar o imponente homem.
Então restou uma amazona... Seja lá o que são estes inimigos sinto que você terá um papel importante nesta batalha, não é mesmo? - Diz o homem, ajudando Marin a se levantar.
— Você... quem é você?
— Eu me chamo Aiolia. - Dessa vez, dizendo com a voz mais suave.
Após o homem ajudar Marin a se levantar, ele se despede e some novamente por entre as árvores. Marin agradece a ajuda e segue normalmente sua jornada.
"Este homem... ele parece ser muito forte e gentil..." Pensa Marin, seguindo pelo bosque.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, Orfeu encontra uma maneira de ir ao encontro de Eurídice. Porém, precisa fazer uma importante escolha.



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