Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 6
Morte


Notas iniciais do capítulo

A voz misteriosa se revela um poderoso inimigo. Uma tragédia acontece e as amazonas começam uma corrida pela sobrevivência.



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"Ora, já não se lembra mais de mim, invasora?"


Capítulo 5. Morte.

A floresta sagrada de Atena fica entre a vila das Amazonas e o Coliseu. É uma enorme floresta, rodeada por cavaleiros e amazonas. Dizem ser possível encontrar animais míticos nela, e há registros de várias batalhas que ocorreram ali. Dentro dela, há um local onde é guardada a Tocha de Héstia, propriedade da vila das Amazonas. Shaina estava neste local esperando para lutar com Marin, quando chega Pérola e as interrompe. No entanto, uma outra presença se encontrava ali, escondida em uma densa neblina escura...
— Quem é você? O que está fazendo aqui? - Disse Pérola.
— Ora, não sabe o que estou fazendo aqui? Tola... Respondeu a voz.
Ao lado, na vila, as amazonas iam chegando uma a uma. Algumas tinham conseguido várias ametistas de Nike, outras não tinham conseguido nenhuma. Os grupos foram se encontrando e esperavam ansiosas pela contagem da Mestra Pérola. Estranhamente, ela não estava ao centro do local de treinamento.
— Onde está a Mestra? Temos que iniciar as contagens! - Disse uma amazona.
— Acho que todas amazonas já chegara, certo? - Disse outra.
Mayura se mostra preocupada pela ausência tanto de Pérola como de Marin. Ela havia sentido uma presença estranha ali perto logo cedo, por isso voltou sem nenhuma ametista. Mesmo tentando seguir a presença, ela não conseguiu definir de onde exatamente ela vinha. Era como se espalhasse feito fumaça.
— Escutem, amazonas! - Gritou Mayura. Algo está errado com nosso vilarejo. Não vejo nem sinto a presença de Pérola. Uma integrante de minha equipe também não voltou.
— Shaina também não voltou! Disse alguém.
— Vou comunicar aos cavaleiros de Prata para que eles façam uma busca. Enquanto isso, precisamos ficar juntas!
Neste momento, surge alguém em estado de alerta, gritando:
— Amazonas! Corram agora! Há um inimigo extremamente poderoso aqui!
Era Pérola, toda ensanguentada e exausta. Esta carregava consigo Marin e Shaina, desacordadas. Também estava com a tocha de Héstia na mão.
No mesmo momento, uma nuvem escura começou a rodear a vila. As amazonas tentaram correr, mas a névoa ia ficando cada vez mais espessa e estreita. Algumas amazonas entraram na névoa, tentando escapar. Assim que entravam eram totalmente desintegradas pela fumaça.
— O que... o que é isso? - Indagou Mayura.
— Mayura... eu quero que... eu quero que você cuide dessas duas. E leve também essa Tocha. Não deixe o fogo se apagar... Pedia uma Pérola extremamente ofegante.
— Mestra... O que está acontecendo?
Neste momento a fumaça dominou completamente a vila e a floresta. Haviam poucos lugares onde ela não havia penetrado, e as sobreviventes se concentravam em fazer um campo de força de cosmo ao redor de si mesmas. Algumas não aguentavam a pressão da fumaça e morriam. Algumas corriam em desespero, se desintegrando. Bem no centro, a fumaça começou a ficar mais espessa e mais escura. Dela, se revelou a presença que Mayura se queixava: Um homem sombrio de cabelos dourados.
— Olá, minhas queridas. Meu nome é Deucalin. Eu costumava ser um cavaleiro de prata há muito tempo. Agora vocês podem me chamar de Deucalin de Elbrus, servo do grande titã Prometeu!

— Prometeu!? - Diz Mayura.
Marin recobra a consciência por alguns instantes. Nos braços de Mayura, ela olha para o sombrio homem e parece se recordar de alguma coisa, lamentando-se num grunhido: "Ryuku..." e cai novamente em sono.
— Mayura, eu vou teletransportar vocês para um lugar seguro. Asaho saberá como cuidar de vocês. Até lá, cuide dessas garotas!
— Espere, mocinha. Não vai querer perder a diversão, não é mesmo?
Deucalin formou uma poeira espessa em volta de Mayura e de Pérola, Um movimento e elas morreriam desintegradas pela fumaça.
— Maldito! Gritou Mayura.
Shaina e Marin, desacordadas, caíram dos braços da amazona, juntamente com a tocha de Héstia. Deucalin usa um fio de poeira para pegar a tocha: "Eu fico com isto."
— Agora, vejam as amigas de vocês morrerem, hahaha!
Deucalin espessou ainda mais a poeira. Todas as amazonas que mantinham um campo de força não aguentaram a pressão do ataque e cederam, morrendo logo em seguida. As únicas sobreviventes eram Mayura e Pérola, Marin e Shaina estavam desacordadas no chão, logo Deucalin as deu como já mortas e não liberou fumaça nas duas.
— ATMOSFERA MALIGNA! - Atacou Deucalin, liberando uma grossa nuvem em Mayura e Pérola.
Ambas estavam forçando com dificuldade um campo de força ao redor de si mesmas. Porém, com a pressão, Mayura não aguentou e rompeu seu campo. Achava que era seu fim, porém, a fumaça não a atingia diretamente, por usar faixas cobrindo todo o corpo.
— Mestra! A fumaça não faz efeito em mim! Lutarei contra ele!
— Não, pare! - Exclamou Pérola.
Mayura está prestes a atacar, quando Deucalin forma uma lança espessa de fumaça: "Eu vou perfurar seu corpo com essa lança!"
— PARAÍSO DE APUS! - Ataca Pérola.
O ataque da amazona cria uma atmosfera reluzente que dissolve toda a fumaça. Com as mãos cruzadas, a amazona lança raios de luz contra o inimigo, que começa a queimar.
— Maldita! Que ataque ridículo! Veja sua subordinada morrer! Lança Demoníaca!
Deucalin lança o objeto contra Mayura. Pérola, desesperada, se joga na frente da amazona de prata.
— Mestra! Nããão!
Pérola começa a ser desintegrada de dentro para fora, após ser atingida pela lança. Com dificuldade, diz a Mayura:
— Proteja... proteja as duas...
Num último suspiro, Pérola teletransporta Mayura, Marin e Shaina. Logo após, cai morta e se desintegra totalmente.
Deucalin dá um sorriso e diz:
— Pobres coitadas. Recuperar a tocha foi extremamente fácil. Meu mestre ficará contente com o presente...
O homem some juntamente com a fumaça, levando a Tocha de Héstia consigo. A vila das amazonas se encontrava completamente destruída, e todas suas habitantes foram dizimadas. Alguns guardas que passavam por ali avistaram os sinais de destruição e se aproximaram. Não acreditavam no que viam: Todos os corpos se resumiam apenas em cinzas. Não havia sobrado ninguém.

~~~

Longe dali, em uma casa, Marin acorda:
— Vamos, beba dessa água! Diz uma voz conhecida.
— Mayura, depressa! Dê a água da armadura de Taça para a outra também, rápido!


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo: As amazonas em luto, começam uma nova jornada. Surge um poderoso aliado: Orfeu, o cavaleiro triste.



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