Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 20
Reencarnação


Notas iniciais do capítulo

Um importante aliado se une à batalha. Marin, Eve e Hope são encurraladas por Deucalin, e Marin terá que enfrentar seus medos para derrotar o poderoso inimigo. Diante de uma revelação, Eve e Hope despertam um maravilhoso poder.



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Marin, Orfeu, Mayura e Shaina continuam sua busca pelos riscos dos deuses, objetos que possuem cosmo dos 12 deuses do Olimpo. Ao tocarem no Risco de Atena, todos eles adquiriram instintos que os levavam misteriosamente a locais do planeta onde estavam os outros objetos, e automaticamente os fazendo integrar a batalha contra Prometeu e seus Réquiens subordinados. Marin segue na Grécia acompanhada por suas amigas Eve e Hope, e coletou por enquanto os riscos de Atena e Zeus. Orfeu se encontra na companhia de Algol de Perseu e Babel de Centauro, e possui no momento os riscos de Hades e de Ares. Mayura se encontra saindo da Rússia, acompanhada da pequena Alma, uma garotinha nômade. Elas guardam os riscos de Hera e Afrodite. Shaina e Misty de Lagarto estão fugindo de Jasão e Ésquilo. No memento eles possuem apenas o risco de Poseidon. A batalha está cada vez mais difícil, pois agora, quatro dos cinco Réquiens Maiores de Prometeu, Goethe de Uipata, Jasão de Usba, Deucalin de Elbrus e Ésquilo de Dyktau estão perseguindo os cavaleiros. O quinto réquiem ainda possui paradeiro desconhecido, mas é dito que também já está participando das batalhas. Um amigo parte em busca de ajudar seus amigos cavaleiros:

— Preciso me apressar e reunir os cavaleiros. Acredito que fiz mal em mandar apenas os cavaleiros de prata nessa missão. De qualquer forma, estou a caminho para ajudar.

No castelo de Prometeu, uma aura dourada surge diante do trono de Strella, que se encontrava esperando o retorno dos Réquiens.

— Ora ora, então não há ninguém protegendo o castelo?

— Quem é você? Como não senti seu cosmo entrando aqui? - Se assusta Strella

— Não se preocupe, não irei demorar aqui.

Das sombras, revela-se uma armadura dourada e longos cabelos cinza.

— Não pode ser! SAGA DE GÊMEOS? - Grita Strella.

 

—--

Enquanto isso, Marin, Eve e Hope continuam caminhando pela Grécia:

— Marin, não aguentamos mais andar. - Reclama Hope.

— Você tem certeza que sabe onde esse tal risco está? - Questiona Eve.

— Olhem, eu não tenho certeza. Sinto que o risco está exatamente ao meu lado, mas não consigo encontrá-lo. Talvez devêssemos sentar e esperá-lo cair do céu.

— Boa idéia! - Grita Hope.

— Eu não reclamaria. - Diz Eve.

As três então se escoram em grandes pedras e se sentam, esperando o risco aparecer. Alguns minutos se passam, e alguns vultos surgem ao redor do local onde elas estavam. Marin sente um cosmo agressivo e conhecido, enquanto Eve e Hope se levantam.

— Mais réquiens? - Questiona Eve.

— Dessa vez, há um dos grandes. Deixe ele comigo. - Diz Marin.

Dentre uma espessa fumaça, surge Deucalin, com seus longos cabelos dourados que esvoaçavam com o vento, e sua imponente Nota de Elbrus.

— Eu te conheço, Réquiem. - Levanta-se Marin, com os cabelos também ao vento e sentindo uma familiaridade no réquiem.

— Você não era discípula de Pérola de Apus? Pois bem, fui eu que a matei há algum tempo no santuário.

— Pérola e toda a vila das amazonas será vingada! Mas não é disto que eu estou falando... Eu conheço você de antigamente...



Nota: Ao colocar uma máscara no rosto, uma amazona jura largar seu passado, suas lembranças e sua faminilidade para proteger Atena a qualquer custo. Esta é uma prática que vinga desde os tempos mitológicos, e uma forma das amazonas garantirem serviço a Atena, uma vez que muitas das amazonas serviam a Artemis nas eras mitológicas. Ao colocar a máscara, uma mulher perde todas suas lembranças do passado, conseguindo se lembrar apenas de que é uma guerreira a serviço de Atena. Porém, algumas amazonas dizem ter flashes, se lembrar de presenças e energias. Como consequência disso, a maioria das amazonas partem em busca de revelações do seu passado.



— Acho que você devia parar de falar, amazona fraca. Irei te fazer sofrer da mesma forma que Pérola morreu.

O réquiem então passa a mão por dentro da fumaça que estava no local, e retira três flechas e um arco.

— Vamos ver quanta dor você pode suportar, amazona! FLECHA DENSA!

Marin esquiva da primeira flecha lançada pelo réquiem, enquanto dispara um meteoro, sem sucesso. Deucalin consegue converter seu corpo em fumaça, fazendo o ataque de Marin passar direto por seu corpo. Enquanto isso, Eve e Hope mostram dificuldades para lidar com os soldados no meio da fumaça densa.

— Eve... Não consigo enxergar, cadê os réquiens?

— Hope, fique atrás de mim. Irei te proteger.

Ambas levam ataques dos réquiens menores, que se aproveitam da fumaça para se esconder e atacá-las.

Marin tenta novamente atacar Deucalin, agora com o lampejo da águia. Ela dá um grande salto, agora conseguindo enxergar a fumaça do alto. Ela então mira no centro, onde se encontra o réquiem.

— Agora você já era, Deucalin!

Marin cai, percebendo que o réquien desviou novamente de seu ataque. Ao lado, ela vê Deucalin soltando uma gargalhada:

— Hahahaha! Você é tão fraca! Gostaria de ver o rosto de Pérola, decepcionada por sua discípula!

— Seu maldito! Lampejo da águia!

Marin dá um salto novamente, mas Deucalin a agarra por trás no ar, dizendo em seu ouvido:

— Muito lento! CÍRCULO VENENOSO!

Um círculo de fumaça densa e escura se forma ao redor da cintura de Marin, que cai ajoelhada no chão.

— Esse é seu fim, amazona. Essa fumaça foi a mesma que desintegrou todas as amazonas da sua vila, e que transpassou o corpo de sua mestra, Pérola. Agora, esse anel irá se comprimir até te partir ao meio.

Marin, exasuta, começa a se perguntar:

— Por quê sou tão fraca? Eu deveria conseguir derrotá-lo! Agora irei morrer sem saber quem sou eu... quem são essas vozes do meu passado e quem era aquele garoto de cabelos ruivos... Sou um fardo!

Neste momento, a armadura de Marin brilha e ela se levanta.

— Eu.. eu estou aqui para proteger todos! Meu instinto principal é a proteção! Porém, sua presença me incomoda tanto que tudo que eu sinto agora é desejo de vingança!

O anel de fumaça está apertado na cintura de Marin, prestes a partir seu corpo no meio. Quando de repente, a armadura de Marin se torna dourada, e duas longas asas se abrem de suas costas, destruindo o anel do réquiem.

— Não... não pode ser! Quem é você?

Os olhos de Marin brilham e sua armadura dourada parece vibrar de energia. Ela então se pociciona para atacar novamente o réquiem.

— Eu não deixarei você me derrotar, amazona.

O réquiem libera bastante cosmo negro, e a fumaça ao seu redor se torna mais densa. O céu escurece. Eve e Hope se encontram desmaiadas em um lugar próximo. Deucalin, furioso, ataca com seu ataque mais poderoso:

NÉVOAS DA DESORDEM!!!!!!!!!

Toda a fumaça ao redor se transforma em milhões de lâminas afiadas, que partem em direção a Marin. A garota, meio em transe não consegue desviar rapidamente, e as lâminas se fecham todas no mesmo ponto. Era o fim de Marin.

— Adeus, amazona. Pena que não saberei qual é este poder que você guarda dentro de si.

Neste momento, dentre os resquícios de fumaça que sobraram do ataque, Deucalin ouve grossos passos que se aproximavam. Uma armadura prateada e roxa brilha entre a fumaça escura e um curto cabelo ruivo surge segurando alguém pelos braços: Se tratava de Asaho, o cavaleiro de taça. Em seus braços, Marin.

— Então foi você que matou minha querida amiga Pérola, não é? CORRENTEZA DO SONO!

Asaho levanta uma correnteza de água ao redor do réquiem, que é transportado para uma outra dimensão.

— Não se preocupe, Marin. Ele não voltará por algum tempo.

— A-Asaho... muito obrigado! - Diz Marin, levantando-se de seus braços.

— Eve, Hope, onde vocês estão?

Asaho e Marin percebem a fumaça se dissipando aos poucos, e revelando as duas garotas, que se levantavam para lutar contra os réquiens que ainda restavam.

— Vamos ajudá-las!

Asaho segura Marin, impedindo-a de ajudá-las:

— Não Marin. Veja.

As duas entram novamente num estado de transe, mas agora exalavam um cosmo muito maior e brilhante. Uma espada de cosmo surgiu na mão de Eve, e um escudo nas mãos de Hope.

Uma presença se revela no meio de Asaho e Marin:

— Muito obrigado por protegê-las.

Eve dá um golpe com a espada de energia, derrotando a maioria dos réquiens. Hope utiliza seu escudo para protegê-las das lanças dos inimigos, e lança o escudo como um bumerangue, derrotando o restante.

A presença entre Asaho e Marin caminha em direção a Eve e Hope. Se tratava de uma garota de cabelos castanhos, portando uma armadura prateada no formato de víbora.

— Eu me chamo Lascoumoune, e sou uma serva de Artemis. Eve e Hope são as reencarnações da guerreiras lendárias, Xena e Gabrielle. Devo escoltá-las até o templo da lua agora. Novamente, muito obrigado por protegê-las.



— Vamos, Marin. - Diz Asaho.

— Calma aí! - Diz Eve.

— Não vai se depedir da gente, Marin? - Diz Hope.

Marin, bastante machucada, dá um abraço e Eve e Hope, dizendo estar muito orgulhosa das duas.

— Espero que nos encontremos novamente, Eve e Hope!

— Com certeza! Diz Hope.

— Marin, antes temos um presente para lhe entregar.

Eve saca novamente sua espada de energia, e Hope faz o mesmo com seu escudo. Eve ataca o escudo com sua espada, e nisso um brilho emana do ataque. Lascoumone, Eve e Hope se transformam em estrelas e seguem para o templo da lua. Um pingente na forma de uma espada e escudo se cruzando cai nas mãos de Marin.

— O risco de Artemis. Haha, obrigada garotas!

 

—--

Longe dali, no castelo de Prometeu...

— Saga, o que alguém como você veio fazer aqui?

— Não está óbvio? Vim tomar a cabeça de Prometeu!




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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo, Saga trava uma batalha contra Strella no castelo de Prometeu. Shaina enfrenta Jasão em um lugar sombrio enquanto Misty procura os riscos dos deuses.



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