Harry Potter e o último vestígio de amor escrita por escritoraativa


Capítulo 14
Décimo Terceiro


Notas iniciais do capítulo

Hey meu povo amado!
Mais um capítulo pra vcs!
Como disse antes tô atualmente com 4 fanfics em andamento, tô terminando uma, mas msm assim tá complicado de escrever e postar rapidamente.
Enfim!
Bom Ano Novo, guys!
Que 2017 seja melhor e que venha com muita luz, paz, saúde, amor, dinheiro e tudo que é de melhor no mundo!
Sem mais delongas, boa leitura!



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Uma hora depois, John deixou Lílian em nossa casa com uma pequena mala na mão. Lílian ainda estava no andar de cima arrumando suas coisas e, quando abri a porta da frente, nossa filha estava subindo a rampa de acesso.

— Oi, pai – disse ela.

Saí para a varanda.

— Oi, querida. Tudo bem?

Ela pôs a mala no chão, aproximou-se e me deu um abraço.

— Tudo – respondeu ela – Na verdade, estou achando tudo isso bem divertido. No começo estava indecisa, mas até agora tem sido ótimo. E mamãe está adorando. Você precisava ver. Há tempos eu não a via tão animada.

— Que bom – falei.

Lílian sorriu e fiquei impressionado ao constatar como ela estava crescida. Parecia que pouco tempo antes ainda era uma garotinha. Como o tempo havia passado tão depressa?

— Mal posso esperar pelo fim de seman – sussurrou ela.

— Eu também não.

— Vai dar tempo de arrumar tudo lá na Toca?

Assenti.

Ela espiou porta adentro. Ao ver a expressão em seu rosto, soube que ela iria dizer.

— Como estão as coisas entre você e mamãe?

A primeira vez que ela me fez essa pergunta foi alguns meses depois de sair de casa. No último ano, perguntava com mais frequência, embora nunca na frente de Gina. Eu no início ficava atônito, mas nos últimos tempos passara a esperar que ela abordasse o assunto.

— Bem – respondi.

Essa, aliás, era a resposta que eu invariavelmente dava, apesar de saber que Lílian nem sempre acreditava em mim.

Dessa vez, porém, ela examinou meu rosto com atenção antes de aproximar e me surpreender com outro abraço. Apertou minhas costas com força.

— Eu te amo, papai – sussurrou ela – Acho você o máximo.

— Também te amo, querida.

— Mamãe tem muita sorte – completou ela – Nunca se esqueça disso.

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— Bom – disse Ginny quando estávamos os dois em pé na entrada de veículos de casa. – Acho que é isso.

Lílian já estava esperando lá nos jardins fora da proteção para aparatarem.

— Você vai ligar, não é? Ou um patrono? Se acontecer qualquer coisa?

— Prometo – falei.

Quando abri a porta da varanda senti o calor do dia. O ar estava espesso, pesado, e fazia as casas mais acima na rua parecerem envoltas em uma espécie de névoa.

— Divirta-se – falei, já sentindo saudades dela.

Ginny assentiu e deu um passo em direção á porta aberta. Ao olhar para ela, soube que minha mulher ainda era capaz de chamar a atenção de qualquer homem.

— Você está linda – murmurei.

Ela se virou para mim com uma expressão de leve surpresa. Ao ver seu rosto, soube que Ginny estava tentando certificar de que tinha escutado direito. Eu poderia ter esperado sua reação, mas em vez disso fiz o que já tinha sido tão natural para mim quanto o ato de respirar. Cheguei mais perto e, antes que ela pudesse se esquivar, dei-lhe um beijo delicado, sentindo a maciez de seu lábios sob os meus.

Aquele beijo não foi igual a nenhum outro que houvéssemos trocado recentemente, rápido e formal, como dois conhecidos se cumprimentando. Não me afastei e ela tampouco, e o beijo adquiriu vida própria. Quando enfim nos afastamos e vi a expressão em seu rosto, tive certeza de que havia feito a coisa certa.

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Ainda relembrava o beijo em frente á casa. Depois de passar no mercado, fui até a Toca. O entanto, em vez de ir direto para o lago, entrei na casa e me dirigi ao sortão onde Arthur guardava a maior parte de pesquisas e objetos trouxas.

Sentando-se mais ereto na cardeira, perguntou:

— Quer dizer que Gina viajou com Lílian

— Aparataram lá. Saíram há uma hora. E Molly?

— Vai encontrá-las na França amanhã de manhã – Vai ser mesmo um dia e tanto – comentou ele – O casamento, quero dizer. Como está indo a sua parte? Aqui?

— Até agora tudo bem – afirmei – Só espero que esteja tudo pronto na quinta-feira e estou quase certo de que vai estar.

— Qual é a programação para hoje?

Contei-lhe o que tinha planejado e, quando terminei, ele deu um assobio de admiração.

— Você está com a agenda cheia – observou.

— É, acho que sim – respondi – Mas até agora dei sorte.

Ele ergueu o queixo de leve.

— E o aniversário de casamento? – perguntou.

As muitas horas que eu levara me preparando para a data me vieram á cabeça feito um clarão – todos os telefonemas, as idas das corujas e a diversas lojas. Eu passara o tempo livre no escritório e meus horários de almoço me dedicando ao presente e pensara muito na melhor forma de dá-lo. Todos no Ministério sabiam o que eu havia planejado, mas tinham jurado guardar segredo. Mais do que isso, me deram apoio total, porque não era algo que eu pudesse ter feito sozinho.

— Quinta á noite – falei – Vai ser nossa única oportunidade de ficar sozinhos. Hoje ela vai dormir fora, amanhã deve querer visitar você e na sexta James e Alvo já vão ter chegado. Por motivos óbvios, é claro que Sábado não é uma alternativa – Fiz uma pausa – Só espero que ela goste.

Ele sorriu.

— Eu não me preocuparia com isso. Nem que tivesse todo o dinheiro do mundo, você poderia ter escolhido um presente melhor.

— Tomara que você tenha razão.

— Eu tenho, sim. E não consigo imaginar um jeito melhor de começar o fim de semana.

A sinceridade na voz de meu sogro me aqueceu o coração e fiquei comovido por ele parecer gostar tanto de mim, apesar de sermos tão diferentes.

— Quem me deu a ideia foi você – lembrei a ele.

Arthur fez que não com a cabeça.

— Nada disso – falou – A ideia foi toda sua. O crédito pelos presentes do coração só pode ser atribuído a quem os oferece – Para enfatizar o que dizia, ele deu um tapinha no próprio peito – Molly vai adorar o que você fez – observou – Ela é uma verdadeira manteiga derretida para essas coisas.

Juntei minhas mãos no colo.

Arthur olhou de relance para o maço de cartas. Eu sabia que estava pensando em sua esposa e por um breve instante ele pareceu estranhamente mais jovem.

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Quantas noites eu e Ginny havíamos passado ali na companhia dos outros Weasley’s? Eram numorosas demais para contar e, se eu me concentrasse, quase podia ouvir o som das risadas e das conversas descontraídas.

Acho que eu tinha ido até ali porque os acontecimentos daquela manhã aguçaram minha insistente sensação de saudade e desejo. Ainda podia sentir a maciez dos lábios de Gina sob os meus e o gosto do batom que ela usava. Será que as coisas entre nós estavam mesmo mudando?

Eu queria desesperadamente pensar que sim, mas me perguntei se estaria apenas projetando em Gina meus próprios sentimentos. Minha única certeza era que, pela primeira vez em muito tempo, houvera um instante, um breve instate, em que ela parecera estar tão feliz comigo quanto eu estava com ela.

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No final da tarde, quando o sol já baixava no horizonte e o calor do dia já diminuía, recebi um pergaminho de Ginny. Depois de pedir notícias de Arthur, contou-me que Lílian decidiu ir á procura do vestido quando Molly chegasse amanhã. Embora eu tenha lhe garantido que já esperava por isso, pude ouvir uma nota de frustração em sua letra e forma de escrever. Ela estava mais exasperada do que angada e eu sorri, perguntando-se como é que Ginny ainda podia ficar surpresa com o comportamento da nossa filha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??

Bjs
Até a próxima...



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