Electus escrita por Khaleesi


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Vim mais cedo, pois queria que vocês tivessem um tempo pra digerir as informações do cap 12, mas ainda estivessem com elas frescas para esse. MUAHAHAHAHAH.
Ok, parei.

Quero agradecer a todos que vem acompanhando e comentando S2

Sem mais delongas, desejo-lhes uma boa leitura.

ps:se encontrarem erros, me avisem. Fiz uma revisão rápida, então algo pode ter passado batido.



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Capítulo 13

 

Depois de ascender uma fogueira próxima a nós e nos amontoarmos nos panos que trouxemos, Leiftan começou a explicar para a Dríade o que tinha em mente.

— Nessa promessa que vocês fazem, existe algo que a impeça de passar meus pensamentos ou memórias para um terceiro?

Oh. Então era isso que ele queria dizer com me mostrar sua explicação para eu poder ter um Guerreiro juramentado.

— Não que eu lembre – Naia respondeu, pensativa – podemos tentar. Se não der certo é por que o voto impede – concluiu, dando de ombros.

Ela nos fez das as mãos como um círculo. Assim, com a mão direita segurei a de Leiftan e com a esquerda a de Naia. Em seguida ela nos instruiu a relaxar a mente e não tentar impedir a força que sentiríamos em seguida.

Respirei fundo e fiz conforme ordenado. Fechei os olhos para não ser distraída e não demorou muito para sentir uma pressão em torno da minha mente, como uma garra cutucando meus pensamentos. Apesar da urgência em meu âmago de expulsar aquela garra curiosa, mantive-me concentrada em respirar.

E então senti-me ser sugada por um furacão e já não me sentia em meu corpo e sim num local estéreo e branco. Isso significava que a ninfa conseguira criar uma ponte de conexão mental entre mim e Leiftan e que eu estava acessando as memórias dele naquele momento.

Ao fundo, quase não podendo ser vista devido a uma névoa esbranquiçada que a rodeava, notei uma porta. Dirigi-me para lá, pois era a única coisa naquele local extremamente claro. Chegando perto, reparei que sua cor era verde-escuro e era decorada com arabescos dourados.

— Tentando ir sem mim?

Virei-me, surpresa, para ver Leiftan se aproximando de mim.

— Achei que você estaria ali dentro – respondi, indicando a porta.

Ele deu um sorriso caloroso, iguais ao que me direcionava no QG.

— Naia comentou que demoraria um pouco mais comigo, pois vou conduzir sua exploração. Se você simplesmente entrasse aí, seria tragada por 25 anos de memórias e pensamentos e acabaria se perdendo.

Ergui as sobrancelhas, espantada. Não havia pensado nessa possibilidade.

Então você tem 25 anos. Pensei, curiosa. Julgava que era uns dois anos mais velho pela sua seriedade.

— Sim, eu tenho – ele falou como se pudesse ler meus pensamentos.

E eu posso, assim como você, espertinha. Temos uma conexão mental, lembra?

Senti meu rosto esquentar no exato momento. Procurei não pensar em mais nada para não me denunciar, já que estava em terreno perigoso.

— Vamos, então? - pedi, mudando de assunto.

Leiftan riu e me ofereceu sua mão.

— Por favor não me bata depois – respondeu, zombeteiro.

— Não vou prometer nada – retruquei enquanto abríamos a porta, juntos.

 

(…)

 

Senti meus pés perderem o equilíbrio no exato momento que os pousei numa superfície dura. Mas, Leiftan estava pronto para me segurar, como se soubesse do risco do terreno local. Bufei mentalmente, era óbvio que sabia, afinal eram as lembranças dele.

— Obrigada – agradeci, ainda colada no seu peitoral.

— Ao seu dispor – ele respondeu, brincalhão.

Alguém está de bom humor. Pensei, estreitando um pouco os olhos.

Digamos que é um certo alívio dividir isso com alguém. Ele respondeu do mesmo modo.

Era interessante poder trocar palavras desse modo, era quase um jeito secreto de ter uma conversa sem que ninguém pudesse suspeitar.

— Você consegue ler todos os meus pensamentos aqui? - perguntei mais por curiosidade do que por medo.

Ele inclinou a cabeça levemente, analisando-me.

— Nem todos. Quando você pensa algo com mais força, como a minha idade ou como agora, sim eu posso. Mas, existe uma certa proteção natural que fazemos em nossa mente por precaução.

Ergui uma sobrancelha.

— E como você soube que eu estava me perguntando se você leu minha mente?

Ele deu um sorriso de canto.

— Dava para ver no seu rosto – disse, cutucando meu nariz – depois que se aprende onde olhar, é fácil te ler, Olimpya.

Revirei os olhos, não gostando de ser tão facilmente interpretada.

Onde está o que quer me mostrar? Pensei, enquanto lhe mostrava a língua. Infantil, eu sei.

Leiftan sinalizou o local ao nosso redor, fazendo-me prestar atenção. Era uma espécie de templo, porém abandonado. Estávamos no que parecia ser a entrada dele, cercados por trepadeiras secas e pedaços de pedras deslocadas do pavimento – o item no qual havia pisado em falso ao chegar – e uma enorme porta de pedra a nossa frente.

— O templo de Velorian – ele comentou com certo respeito.

Observei-o pousar a mão sobre um quadrado mais afundado, próximo a porta, fazendo-a abrir-se devagar. Uma fraca brisa passou por nós, dando-me arrepios.

— Que tipo de pessoa vem a um lugar assim? - perguntei, erguendo uma sobrancelha.

— Do tipo curioso – ele respondeu, entrando.

Sem opções, segui-lhe depressa. A pesada porta fechou-se assim que entramos, contribuindo ainda mais com meus arrepios.

— Não se preocupe, esse local não atacará seus semelhantes – Leiftan comentou, parando ao centro do local.

Como um passe de mágica, todas as tochas se ascenderam, iluminando o interior do templo. Por pouco minha boca não se escancarou até o chão em admiração. O local que até então eu achava levemente assustador se tornou acolhedor e espetacular. O piso quebradiço do lado de fora era apenas para causar efeito ao que parece, pois aqui dentro tudo era feito do mais belo mármore.

Diretamente a minha frente, nos fundos do templo, havia um formoso arco que dava acesso para um jardim em clima de inverno. E no centro deste, encontrava-se uma grandiosa estátua em tamanho real de um dragão. Meu peito bateu mais forte ao olhar a figura poderosa, rugindo em bravura. Queria me aproximar e tocá-la, mas Leiftan me impediu.

— Preciso te contar a história primeiro – ele comentou, guiando-me para o lado esquerdo onde se iniciava um enorme painel com várias imagens gravadas nele – aqui começa a história do nosso povo.

Havia um leve sentimento de saudades emanando dele, fazendo com que eu me aproximasse e lhe rodeasse a cintura em forma de conforto. Ele apertou-me por um tempo e então se desvincilhou, tornando-se profissional.

— A um bom tempo atrás, Dragões existiam em harmonia com todas as outras raças. Entretanto, a inveja veio e acabou separando-os – disse apontando para o primeiro desenho, contendo vários dragões voando por cima de um campo repleto de demais figuras, olhando de perto notei que eram elfos, dríades, humanos e entre outros.

Leiftan se deslocou para a próxima gravura, onde dava para ver descrições de atos hediondos contra as raças, incluindo os dragões. Desviei meu olhar, enjoada. Senti a mão de Leiftan me confortar como havia feito com ele anteriormente.

— Alguns humanos queriam o poder das raças mágicas para si, inconformados com a sua capacidade. A maneira como expressaram isso foi um tanto brutal, massacrando os demais para suas pesquisas – ele pausou um pouco, o rosto se tornando pesado – porém, não eram apenas os humanos que estavam conduzindo os experimentos com seres mágicos, outras raças também se juntaram a eles em busca de acréscimo de poder. Foi aí que criou-se a Facção Sombria que varreu o mundo em terror.

Acompanhei-o até a próxima ilustração. Nela havia um homem vestido com uma bela armadura guiando uma legião contra as figuras sombrias.

— Então surgiu um indivíduo que era contra isso e ergueu uma contra-facção, ela era guiada por Olim – seu dedo indicou a figura que tinha notado anteriormente.

— Olim Coração-Valente? - perguntei, o nome fazendo eco em minha memória. Leiftan me olhou surpreso – li o nome um relatório na torre dos FengHuang. Mas, Huang Hua apressou-se em tirar o pergaminho de minhas mãos e encerrar o assunto.

Ele assentiu.

— Digamos que ela estava fazendo seu trabalho. Os FengHuans ficaram responsáveis por documentar e proteger as informações a respeito dessa época para que não ocorressem acontecimentos semelhantes – respondeu-me.

Ele prosseguiu com o painel, parando no que ilustrava uma espécie de ritual.

— O plano para parar a guerra surgiu após se juntar as forças dos Dragões com os Demônios e os FengHuangs. Eles atuariam em conjunto através de um feitiço que exigia sacrifícios das partes envolvidas – conforme Leiftan descrevia o que eu havia aprendido nas aulas introdutórias de Eldarya no QG – mas, na hora de agir, os Demônios fugiram da responsabilidade e ficou para os Dragões realizarem o encantamento sozinhos, precisando doar a essência dragônica deles.

— A Noite Azul – sussurrei.

— Sim, esse acontecimento ficou conhecido como A Noite Azul, devido a cor do feitiço.

— O que o feitiço fez? - questionei.

— Sugou a memória dos Sombrios a respeito da magia e criou Eldarya, fazendo um portal para todos de raça mágica migrassem para cá em busca de paz. Mas, por conta dos Demônios o mundo criado tornou-se infértil.

Andando um pouco mais a frente, notei a imagem de uma cidade com dragões voando por cima dela.

— Não morreram todos os Dragões naquele dia? - pedi, confusa.

A história que ouvi contava que os Dragões se sacrificaram para a criação de Eldarya, tornando-se extintos.

— Os mais fortes, adultos e até mesmos idosos se voluntariaram para realizar o ritual. Mas, as crianças e os bebês foram poupados. Se não seria considerado um assassinato usá-los. São esses bebês que foram protegidos que você vê na imagem.

A outra gravura mostrava um ataque numa grandiosa cidade, ilustrando perseguição com os dragões remanescentes. Ver isso me fez ficar aflita, com receio sobre o que Leiftan contaria.

— Pouco tempo depois de migrarem para Eldarya, percebeu-se a infertilidade da terra, notando-se o preço da desistência dos Demônios. Alguns, irritados com a calamidade que se instalava, perseguiram os Dragões que sobraram, bem como os Demônios que vieram para esse novo mundo, já que eles também foram perseguidos.

— Como os Demônios entraram? Eles não haviam fugido?

Minha mente estava ficando embaralhada com tanta informação.

— O portal ficou aberto durante sete dias, para que todos tivessem a oportunidade de se refugiar. Então, alguns Demônios conseguiram driblar a guarnição do portal e vieram para cá – explicou, pacientemente – continuando a história – indicou o ataque com o dedo – muitos pensaram “se eles abriram esse mundo, eles podem abrir outro melhor de novo”. Assim, começaram as perseguições e ataques aos dragões que ainda viviam, querendo seu poder.

— Precisa-se apenas de uma parte de um dragão para abrir um portal – recitei o que Miiko havia me contado tempos atrás quando briguei com ela sobre querer ir para casa – eles estavam… matando para ter as partes?

A feição de Leiftan era puro nojo.

— Esquartejando para ser mais exato.

Não consegui segurar a bile que me subia. Virei-me e corri para o que parecia ser um vaso e vomitei todo o jantar, mesmo que imaginário.

— Isso é… é… hediondo! – gaguejei, contendo as arcadas.

Leiftan apenas massageou minhas costas e segurou meu cabelo, enquanto eu me vomitava novamente. Foi preciso esperar uns bons minutos antes de me recuperar.

— Preparada? - pediu, quando me levantei.

Assenti, muda. Comprimi meus lábios enquanto esperava a continuação dos acontecimentos.

— Os Dragões que sobraram e seus descendentes precisaram se esconder, fundando uma cidade num local longínquo e coberto por proteções – indicou a gravura de uma nova cidade, visivelmente menor – os Dragões que sobraram se recusaram a passar a espécie a diante, com medo do que viesse a acontecer, e com isso ocorreu a extinção deles, restando apenas seus descentes que não possuíam capacidade de transformação, os Drarosh.

A próxima imagem ilustrava quatro pessoas lado a lado. A primeira tinha uma coroa em sua cabeça, segurando um cajado do mesmo tamanho. A segunda tinha uma marca como ferimento de garra no peito e os olhos foram retratados de modo que pareciam brilhar. A terceira tinha um terceiro olho tatuado na testa. E a quarta era comum, sem nenhuma marca em especial destacada.

— Os Draroshiannos eram divididos conforme a linhagem que herdaram. Eles não conseguiam se transformar nas bestas como os antepassados faziam, mas os da linhagem real – ele indicou a pessoa com a coroa – conseguiam transmutar partes do corpo em forma dragônica. Os guerreiros eram mais fortes, com saúde de ferro e possuíam habilidades de manipular fogo conforme o grau de poder e também eram distinguidos pela marca de nascença que tinham – indicou a segunda pessoa, na marca de garras – os sacerdotes tinham o poder de conhecer o passado e transmiti-lo aos demais, alguns até recebiam o dom da clarividência – indicou a terceira – e haviam os demais que apenas se assemelhavam em aparência física com os demais, sem grandes habilidades – indicou a última figura.

— Você parece conhecer bem esse povo – comentei, pois jamais ouvisse falar sobre eles durante meu tempo aqui, com exceção de agora. Compreensível devido ao passado trágico.

Leiftan sorriu, um pouco triste.

— Sim, conheço. Afinal, eu pertenço a eles – respondeu, arrancando um suspiro surpreso de mim – e você também.

Precisei piscar várias vezes e ainda cocei minha orelha para ver se não havia cera impedindo-me de ouvir melhor.

— O quê?

Ele pegou-me pela mão e me levou para o outro lado da sala, a parte a direita, onde havia um novo painel.

— Lembra-se do Olim? - ele me pediu.

— Sim – respondi – o guerreiro que se levantou contra os Sombrios e encabeçou a Noite Azul.

Leiftan me parou a frente do centro do painel, onde se ilustrava uma bela mulher coroada e dois rapazes sentados aos seus pés. Os dois pareciam ser irmãos gêmeos de tanto que se assemelhavam.

— Olim – Leiftan pousou a mão sobre o rapaz a nossa direita – era o Primeiro Príncipe dos Dragões, filho de Velorian – indicou com o queixo a mulher coroada – a Rainha e dona desse santuário. E esse – ele moveu-se para a figura na esquerda – é seu irmão mais novo, o Segundo Príncipe, Orsh.

Cruzei os braços, querendo saber onde eu me encontrava nessa confusão toda. Minha pose transpareceu minha impaciência, já que Leiftan fez uma careta como se pedisse desculpas.

— Olim se apaixonou por uma humana, Phiana, durante a guerra contra os Sombrios. E depois do ritual, ele decidiu permanecer no seu mundo agora chamado de Mundo Humano, ou Terra, como preferir.

Ergui as mãos, confusa com todas as informações.

— Espera aí! Ele não morreu no ritual quando se doou como sacrifício pro feitiço?

Meu guia riu com o meu embaralhamento.

— Lembra-me de como eu fiquei atordoado nas minhas aulas. É muita informação, eu sei – ele deu um suspiro antes de continuar – os que participaram do feitiço doaram a sua forma de dragão e não sua vida, permanecendo assim na sua forma comum de pessoa. Muitos não suportaram a cisão e morreram, outros enlouqueceram por não poder mais se transformar, e existiam aqueles que conseguiram sobreviver apesar da situação.

— E Olim foi um desses – respondi, juntando as peças.

Leiftan assentiu, concordando.

— Como dizia, ele ficou no mundo humano com a sua esposa. Porém, Velarian queria ter notícias a respeito do filho e criou esse painel no seu templo, conhecido por poucos. Assim, ela dividiu a árvore genealógica em os que permaneceram em Eldarya e os que ficaram no mundo humano.

Segui Leiftan conforme ele se dirigia para o lado de Olim, passando por vários nomes e ramificações de descendentes. Meu coração já martelava rigorosamente quando chegamos a parte final, onde se acabava os nomes.

Soltei um grito, alarmada, ao notar um determinado nome gravado em dourado. Minha mão tremia enquanto eu corria o olho no nome. Margarita Sefle. Minha avó materna.

— Não pode ser – sussurrei, seguindo com o dedo trêmulo para o próximo – Julia Sefle – li o nome da minha mãe.

— Olimpya Sefle – Leiftan leu o último nome gravado.

O mais absurdo era que ao lado de cada nomezinho havia uma pequena espera dourada. E quando Leiftan tocou a minha esfera ela se iluminou e mostrou o meu rosto! Agindo por instinto, ainda boquiaberta com o dedo dele, cutuquei o de minha avó. Quase soltei um grito de novo quando me deparei com a sua imagem olhando pra mim, sorrindo.

— Isso. É. Loucura – falei, pausadamente, tentando processar todas as informações.

Senti meus joelhos fraquejarem, fazendo-me cair como uma jaca madura no piso. Ainda olhava para as gravuras quando ouvi Leiftan se ajoelhar ao meu lado.

— Encontrei esse templo antes de entrar na Guarda de Eel, enquanto seguia um voto que fiz ao meu pai antes dele morrer – ele contou, pegando minhas mãos, fazendo com que lhe olhasse – apenas pessoas com parentesco com os Dragões podem entrar aqui. Como você e eu. Foi então que vi seu nome gravado ali – ele indicou com um gesto de cabeça a árvore genealógica – imagine a minha surpresa quando você caiu do nada no QG, idêntica a imagem que eu vi.

— Você sabia quem eu era desde o começo – sussurrei.

Leiftan assentiu.

— E jamais me contou – apontei.

Ele suspirou, como se estivesse cansado.

— Existem coisas que me fizeram manter segredo. Em grande parte para sua proteção. Imagine o que o Trio Negro faria se soubesse que uma descendente de Olim está em Eldarya – vi seus ombros estremecerem – então permaneci calado. – seu olhar pegou firme o meu – Você pertence a realeza dos Drarosh, isso significa que você pode ter um Guerreiro juramentado.

Quase nem lembrava do motivo de estarmos aqui, neste local bizarro na mente dele. Precisei de um tempo antes de respondê-lo. Coloquei todas as informações em ordem e fui me acalmando. Muitas de minhas perguntas foram respondidas naquele momento, porém ainda haviam várias coisas a serem esclarecidas.

Fitei o rapaz a minha frente com seriedade.

— Eu aceito o seu juramento – falei.

— Sinto que tem um porém aí – ele me respondeu, erguendo uma sobrancelha.

Apesar da situação, não consegui segurar o curto riso.

— Tem. – confirmei, voltando a ficar séria – Eu quero saber tudo. Absolutamente tudo a seu respeito, sobre esse povo o qual aparentemente sou uma realeza, sobre o que aconteceu enquanto você era espião. Tudo.

Esperei uma negação, mas ele fechou os olhos e assentiu.

— Como quiser – disse, abaixando sua testa nas minhas mãos – acho que está na hora de você conhecer a minha família – completou, erguendo a cabeça, os olhos brilhando.


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Notas finais do capítulo

E então???? Eu estou LOUCA pra ver as reações de vocês! E no próximo... teremos Dona Margarita de novo!

Um bom domingo a todos e até o próximo.



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