Electus escrita por Khaleesi


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Acharam que eu não ia rebolar meu capítulo hoje, né nom?

Aproveitem essa maré de criatividade!

E preparem os corações, que hoje eu caprichei!

Desejo-lhes uma boa leitura.



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Capítulo 9

 

Entre o esconderijo dos Revolucionários e o QG havia uma quantia territorial absurda. Se a pessoa quisesse uma viagem para pensar fazer esse caminho apé era uma ótima opção. Mas, não era meu objetivo e nem de Leiftan. Para nossa sorte existiam três portais ao longo desse caminho, o mais próximo de onde estava era o Templo Solar – o qual destruí. No momento nos dirigíamos para o segundo, escondido nas ruínas de uma vila.

— Então – comecei, causalmente alcançando meu companheiro de viagem – vai finalmente me contar o que diabos aconteceu aquele dia?

Leiftan suspirou, dando-se por vencido com a minha insistência. Não entendia seus motivos de esconder de mim, a principal interessada, o que ocorreu.

— Alguém já lhe disse que você consegue ser irritavelmente insistente? - brincou, parando.

Mostrei-lhe a língua incapaz de não entrar no clima. O modo como agíamos um com o outro mudou para próximo do que era antigamente. Camaradagem, companheirismo e, principalmente, sinceridade. Ralhei com ele por longas horas sobre não precisar carregar o mundo sozinho, que eu já havia tentado isso e aprendi da pior forma. Por fim, acordamos que contaríamos um com o outro nessa situação.

— Sim. Meus amigos do mundo humano falavam isso com frequência – respondi.

— Como eles são? - pediu, curioso.

Estreitei os olhos, notando sua estratégia.

— Não desvie o assunto. Depois que me contar o que quero lhe falo sobre meus amigos.

Um pequeno sorriso brincou com o canto da sua boca. Por um estúpido motivo meu coração se aqueceu com o gesto tão natural. Era uma emoção egoísta minha, eu sabia, mas desejava que essa viagem se tornasse um pouco mais longa para aproveitar esse pedaço de normalidade. Afinal, quando voltássemos ao QG teríamos que vestir as máscaras. Ele de poderoso malvado e eu de noiva sofrida que seria convertida pouco a pouco.

— O que aconteceu… é melhor não ser do conhecimento de todos – ele começou, escorando-se numa árvore – para o seu bem – disse, olhando diretamente nos meus olhos.

Não quebrei sua concentração.

— Você já é tida como perigosa para os dois lados. O Trio Negro não te gosta por ser uma humana com sangue faelin e com grandes conexões em Eldarya e não te conhecem para te enredarem. Os Revolucionários temem sua relação com os humanos, de que você se torne o antigo inimigo deles e acabe destruindo o mundo que precisaram criar.

Antigo inimigo. Lembrei-me das aulas sobre a história de Eldarya que tive poucos meses após chegar. O meu povo, pois ainda me agarro a minha humanidade, fez os eldaryanos sofrerem e precisaram se esconder de nós para viver.

— E saber que você não é uma simples jovem seria desastroso. Medo faz as pessoas tomarem decisões desesperadas e decisões mal feitas geram catástrofes. Bem como diz o velho ditado, ignorância é uma benção.

Inevitavelmente lembrei-me da conversa que tive com Huang Hua na biblioteca deles. Seu discurso era contrário ao dele, onde ignorância era qualquer coisa menos uma benção. Qual seria a melhor alternativa? Saber ou não saber? Em minha opinião verdades não deviam ser escondidas.

— Ignorância também baseia más decisões – comentei, tentando fazer valer meu ponto de vista.

Leiftan assentiu, concordando.

— Grandes verdades, sobre o mundo, eu concordo contigo. Mas, pequenas verdades que podem proteger vidas é melhor serem resguardadas. É por isso que não queria lhe contar o que aconteceu, Olimpya. Isso é uma pequena verdade, restrita a você e te coloca em perigo.

Respirei fundo e lhe encarei séria.

— Se é sobre minha vida quero encarar o que vier sabendo tudo.

— Sua coragem é cativante – ele murmurou, os olhos brilhando, deixando-me levemente desconcertada – O que aconteceu no templo foi uma liberação de sua magia através dos seus sentimentos.

Magia? Por mais confusa que estivesse permaneci calada.

— O sangue faelin em suas veias lhe deu uma herança mágica. Aí dentro de você – ele apontou o dedo diretamente em meu coração, pairando centímetros de encostar – existe um poder estrondoso que foi capaz de demolir uma construção enorme com apenas um grito seu.

Pisquei várias vezes, processando a informação.

— Como soube? - sussurrei, observando-o retrair o dedo.

— Tenho sensibilidade em relação a magia, assim senti que veio de você aquela explosão.

— Mais alguém notou? - perguntei, lembrando do modo como Mab agia sem se importar com quem usava para obter seus resultados. O quão pouco ligou para a suposta morte de Ykhar.

— Acredito que não. Assim que notei, protegi a nós dois com o meu próprio poder e disparei algumas pedras na direção delas como se aquilo fosse de minha autoria – ele respondeu – e fiz um pequeno discurso para assegurar isso.

Tomando toda a responsabilidade para si.

Agindo por impulso, abracei-o. Senti-lhe ficar um pouco tenso com a reação inusitada, mas então seus braços rodearam-me, apertando o abraço. Queria lhe transmitir toda minha gratidão por ter me protegido sem que eu soubesse. Por ser a pessoa tão maravilhosa que era.

— Obrigada – agradeci, erguendo meu rosto.

Imediatamente me arrependi do movimento, pois colocou meu rosto perigosamente próximo do seu. Meu coração bateu como uma escola de samba, enquanto sentia-me ser tragada para dentro daquela imensidão verde.

Naquele instante esqueci-me de onde estávamos, o que falávamos e o que faríamos. Aquela atração mesclada com admiração que nutria desde os primeiros meses em Eldarya me preencheu, fazendo-me incapaz de me mexer.

Senti sua respiração tocar minha bochecha, seu perfume amadeirado englobar-me. Meu sangue injetou-se com rapidez pelas veias quando centímetro a centímetro a distância entre nós foi sendo diminuída por ambos os lados.

— Socorro!

Um grito rasgou a nossa conexão, fazendo com que nos separássemos como um raio procurando a fonte do grito. Enquanto vasculhava ao nosso redor, sabia que minhas bochechas deviam estar vermelhas.

— Vem do norte – Leiftan sussurrou, aproximando-se.

Seu rosto não demonstrava nenhum indício do que quase tinha ocorrido, focado no agora. Homens!

— Não era para lá que estávamos indo? - perguntei, meu tom de voz igualmente baixo.

— Sim – respondeu.

Ele então virou-se sério para mim.

— Vamos ver o que aconteceu, mas preciso que fique escondida.

Ia reclamar e exigir meu direito de defender quem quer que fosse, mas o olhar quase suplicante dele, somado a um novo grito, fez com que concordasse.

— Só dessa vez – sussurrei, antes de nos dirigir até lá.

Usando cada gota de memória e do treinamento de Valkyon, Nevra e Ezarel, esgueirei-me na floresta. Meus pés mal faziam sons entre as folhas caídas, minha respiração calma e silenciosa. Usei as sombras naturais do local para me esconder e avançar. Sabia que Leiftan fazia o mesmo um pouco mais a frente, mas não me permiti pensar nele focando no que fazia no momento.

Não tardou para chegarmos ao limite da floresta deparando-nos com algumas casas simples de pedra abandonadas. Na pequena estrada que circulava por entre as casas havia um pequeno rastro, como se alguém ou algo tivesse se arrastado. Seguindo o modelo básico para missões em dupla, Leiftan tomou a dianteira e analisou o local enquanto eu permaneci onde estava.

Após sinalizar que estava tudo limpo, Leiftan seguiu para o próximo conjunto de casas enquanto eu segui-lhe com mais precaução, mantendo-me fora de vista como tinha lhe prometido. De nada adiantaria bancar a corajosa e bater de frente com o que quer que estivesse aí fora e tirar a concentração do outro. Isso seria bem mais desastroso. E permanecer “invisível” pro provável inimigo era vital se a situação ficasse ruim.

— Socorro!

Ouvimos o chamado de ajuda, mas dessa vez a voz estava mais baixa, possivelmente ferida. Guiando-nos por onde o som viera aceleramos o ritmo. Com delicadeza e agilidade movi a adaga da minha bolsa – item entregue por Leiftan antes de seguirmos – para dentro de minha bota, escondendo-a e tornando fácil seu acesso.

O cheiro de sangue me atingiu antes de ver o que acontecia. A uns bons metros de onde me escondia notei uma poça de sangue, pequena mas ainda sim uma poça. Próxima a parede que me escorava havia um poço d’água e além dele outra casa. Estava medindo o perigo de transpor aquele terreno quando senti meus pelos se arrepiarem e o clima local esfriar.

Apesar de a minha parte humana gritar por desespero, forcei-me a continuar calma e assim ritmar meus batimentos cardíacos. Um coração acelerado era um ótimo indicador para seres dotados de sentidos aguçados. Dada a natureza desconhecida e a sensação de periculosidade, revesti-me duplamente com cautela.

Mais mercadorias? - uma voz afiada como vento soou, circulando as casas.

Apurei meus ouvidos e consegui distinguir um fraco lamurio vindo do meu lado esquerdo, contrário ao poço de água. Escaneando o local, notei um fraco trilho da poça passando perto de onde estava indo para a esquerda. A vítima, ou mercadoria segundo aquela voz, devia ter sido arrastada por ali.

— Não esperava ver um rosto horrendo como este tão cedo – ouvi Leiftan na mesma direção, sua voz gélida.

Usando da distração que Leiftan causara ao possivelmente se mostrar, dei alguns passos para o lado, procurando um medo de analisar o que acontecia. Quase desejei não ter feito isso quando consegui uma boa visão. Precisei de toda concentração e vontade para permanecer invisível.

No meio do que parecia ser uma praça estava Leiftan portando uma espada longa e simples e a sua frente algo que saíra dos meus piores pesadelos. Era um demônio. Eu tinha certeza só de lhe olhar. Tinha forma humanoide, mas os olhos eram completamente negros. Havia uma névoa escura circulando-o e suas mãos terminavam em garras afiadíssimas. Mas, era mais a sua presença do que a aparência que me fez ter certeza.

Comprimi os lábios ao notar a forma caída atrás do demônio, uma jovem ninfa da floresta parente das Hamadríades – ninfas das árvores como Yvoni e Caméria – curvava-se como uma bola, protegendo o ventre que sangrava. A pele esverdeada adquiria um tom pálido e doentio, as veias dos seus pés pulsando elevadas e enegrecidas, sem dúvida ato do demônio. Ao julgar pela roupa feita de folhas e flores e sua cor, diria que era uma ninfa habitante de flores.

— Ah! O Rei de Eldarya! - o ser exclamou, balançando um braço em direção a Leiftan enquanto o outro segurava uma bolsa – veio averiguar meus serviços? Como pode ver, a mercadoria está pronta para a viagem – riu, chutando a ninfa nas costas.

Apertei com mais força meus lábios, o máximo de ação que me permitia fazer. Minha mente, no entanto, focava no que o demônio falava. Pelo canto do olho notei que Leiftan fazia o mesmo. Ele falsamente relaxou a postura e deu dois passos para frente, aproximando-se.

— Elas deveriam estar na melhor forma – Leiftan comentou, jogando verde para colher maduro, indicando a jovem com o queixo – qual seu nome mesmo? - questionou, estreitando os olhos para o demônio.

O ser não notou que Leiftan fingia verificar se ele era ou não o encarregado do serviço, analisando os ferimentos da moça. Percebi sua ignorância pelo jeito que o demônio envergou os ombros, claramente mostrando um broche com o símbolo do Trio Negro.

— Sou Dalabh. Representante de um dos Sete Príncipes – respondeu, orgulhoso.

Pela expressão calculada de Leiftan, o seu nome e título devia representar algo. Quanto a mim, nada significou. Fiz uma nota mental para perguntar tudo o que ele sabia sobre demônios, já que o assunto era tabu entre o povo de Eldarya.

Nas primeiras aulas de história fiquei sabendo que a criação de Eldarya era para ser um conjunto entre os FengHuangs, os Dragões e os Demônios. Mas, os Demônios quebraram o acordo e fugiram, deixando sobre os Dragões toda a responsabilidade de usarem seus poderes e vida para a criação do mundo. Foi por culpa deles que o solo de Eldarya era infértil. E carregar todo o feitiço sozinho fez com que os Dragões fossem extintos.

Apesar de não existir muitos documentos datando ou descrevendo o que de fato ocorreu naquela época, a traição dos Demônios era algo claro a todos e por isso eles eram tópico proibido de se falar. Principalmente quando eles ainda vagavam pelo mundo, vivinhos da silva.

— Certo, Dalabh. Seu maravilhoso trato fez com que a mercadoria tenha riscos de morrer durante a viagem – Leiftan aproximou mais um passo, ficando perto da ninfa.

O demônio remexeu-se, inquieto.

— Eles me deram permissão para provar.

— Espero que ela viva, ou eles ficarão bem zangados contigo – meu amigo respondeu, a mão da espada casualmente deslocando-se para trás.

Dalabh estalou a língua.

— Vou levá-la através do portal – disse orgulhoso de seu plano – assim, eles podem curá-la e embalá-la para seu destino – deu de ombros, pronto para se gabar novamente, quando estagnou cheirando o ar – temos companhia – cantarolou, fazendo os pelos dos meus braços se arrepiarem – e ela é poderosa! - exclamou, sua língua bifurcava passando pelos lábios.

Eu tinha que sair dali rápido. Afastar-me para que Leiftan pudesse enganar o ser.

Ergui minha perna, pronta para dar um passo para trás, porém meu corpo não respondia. Cada centímetro estava congelado, meus olhos sendo a única coisa que se movia. Temendo, ergui o olhar para a praça e me deparei com o demônio olhando fixamente para mim.

Droga!

Mal terminei o pensamento e aquela coisa voou em minha direção. Olhei, horrorizada, aquelas garras se aproximarem perigosamente de mim, quando uma espada cortou o ar entre nós decepando parte do braço dele.

A espada enterrou-se ao meu lado, Leiftan havia lançado ela de onde estava. Imediatamente senti-me descongelar. Não tardei e peguei a adaga, bem a tempo de golpear a outra mão em garras. Pela visão periférica vi o vulto de Leiftan aproximando-se.

O demônio enraivecido urrou e continuou focado em mim, sem ligar para o braço cortado que vertia sangue negro. Usando cada grama de treinamento desviei seus ataques, contornando o prédio. Abaixei-me e usei parte da parede como escudo, retardando Dalabh. Porém ele continuava perigosamente perto.

Senti meu corpo queimar, os ferimentos quase sarados se abrindo-se com os movimentos pouco usuais. Onde está aquela droga de poder quando preciso?! Exclamei mentalmente. De que adiantava ter algo mágico nas veias se quando eu precisava, sumia?

— Abaixe!

Ouvindo o comando de Leiftan, estatelei-me no chão sem cerimônia. Isso me fez ficar no mesmo nível que a ninfa que olhava para a cena de olhos arregalados. Queria dizer-lhe algo para se acalmar, quando notei que sua preocupação não era conosco e sim com a bolsa agora pendurada nos ombros do demônio.

A flor dela.

A resposta veio rápida em minha mente. Ninfas precisavam ficar próximas a sua “casa”. Yvoni não conseguia se afastar de sua árvore e Caméria carregava sua em um terrário num enorme frasco a suas costas.

— Tire ela daqui – Leiftan ordenou, atracado com o demônio.

Permiti-me alguns segundos de apreciação. Os dois se moviam em igual agilidade. O loiro parecia dançar ao redor do inimigo, cortando precisamente. Nunca imaginei que Leiftan fosse um guerreiro, principalmente por ser um Lorialet.

Aproximei-me da ninfa, segurando-a com força. Não tinha tempo para delicadeza. Comecei a puxá-la para longe da praça, entretanto senti sua mão apertar meu braço com força.

— A bolsa – ela falou, a voz cortando – eu preciso… da bolsa.

Seus olhos caramelados imploravam para ajudá-la, mostrando um quê de ferocidade ali. Lembrei-me de como Yvoni era perigosa, mesmo para uma ninfa. E essa jovem queria que seu agressor pagasse. O único modo era conseguindo a sua flor que estava naquela bolsa.

Apertei sua mão antes de soltá-la, fazendo-a entender que a ajudaria. Concentração, era o que eu precisava. E sorte, muita sorte. Memorizei o jeito que o demônio se movia, Valkyon me dissera que as pessoas tendiam a repetir certos padrões mesmo não querendo. Uma característica natural de cada um.

Leiftan ficaria bravo comigo, mas eu não ficaria parada assistindo tudo. Contornei o poço, cuidando e medindo. Os dois estavam concentrados um no outro, Dalabh soltando maldições por ter sido enganado. E ali, quando ele se movia para contornar pela direita, suas costelas ficavam desprotegidas.

Leiftan não conseguia alcançar a abertura pois a mão em garras protegia pela frente. Mas nada me impedia. Eu só tinha uma chance e fiz o que sabia de melhor. Arremessei a adaga. No instante que o cabo da adaga deixou os meus dedos, vi o demônio girar e abrir a guarda, porém não contei com um maldito destroço que o fizera mudar o movimento no último instante, deixando o arremesso livre para Leiftan.

No mesmo instante senti todo o ar a nossa volta como uma coisa viva, contornando tudo e todos. Não sabia o que estava acontecendo, entretanto com meu golpe a centímetros do meu amigo, que concentrado no demônio não percebera o perigo, agi mergulhada em meus instintos.

O ar é meu. Rugi, mentalmente. Ordenei que aquela coisa viva que eu sentia envolvesse a adaga e mudasse seu curso para ir diretamente para o demônio em seu pescoço. O ar é meu! Coloquei minha vontade naquela ordem, reivindicando meu poder. E completamente orgulhosa, vi a arma se dirigir exatamente a onde queria, afundando até o cabo naquele pescoço.

A bolsa.

O golpe da adaga rasgou a alça da bolsa, expondo um delicado frasco contendo uma flor amarelada. Ouvi o grito da ninfa, antecipando a eminente queda. Sua preciosa casa caindo por culpa minha. Joguei minha mão para frente, ainda comandando o ar e mandei que englobasse o frasco e o arremessasse em direção a ninfa.

Senti uma dor aguda em minha têmpora, meus machucados latejando, mas continuei ordenando, continuei mandando. Ouvia a espada de Leiftan fazendo um corte limpo no pescoço de Dalabh, matando-o. Meus joelhos se chocaram com o chão, porém continuei focada.

E consegui.

As últimas coisas que vi foi o frasco caindo no colo da jovem, sua flor a salvo, e Leiftan ajoelhando-se ao meu lado, amparando-me.

 


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Notas finais do capítulo

Não me matem!!

Sei que dei vários motivos, mas se eu morrer quem continua a fanfic? Haha.

Espero que tenham notado algo importante no capítulo e isso vai margear para os acontecimentos futuros e sobre o passado de Olimpya!

Estou aguardando ansiosamente pelos seus comentários.

Um beijão a todos e até o próximo!



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