Hogwarts, Outra História escrita por The Escapist
Depois que conseguiram a poção, Lilian e Hugo — que continuou apoiando a prima — começaram a imaginar como colocariam em prática o que tinham planejado. Quando Lily saiu do salão comunal na manhã seguinte foi logo procurar Hugo e saber se ele havia tido alguma ideia brilhante; encontrou-o sentado no salão principal ao lado de Al na mesa de Grifinória os dois tomando café da manhã.
— Bom dia, meninos! — Lilian disse sentando-se ao lado deles.
— Oi Lily! — disse Alvo entusiasmado.
— E ai Hugo, conseguiu alguma coisa? Alguma ideia?
— Não, eu não sei Lily acho que isso não vai dar certo — Hugo disse enquanto comia um pedaço de pudim.
— Urgh! E você Al, teve alguma ideia? — Lily disse sem intenção de resposta positiva; Alvo nem parecia ouvir, estava mais concentrado no livro de Poções. — Al, eu falei com você! E ai teve alguma ideia? — Lilian desviou a atenção para os gritinhos que vinham da mesa de Lufa-Lufa; uma garota acabara de receber um cartão e uma caixa de bombons que pelo visto eram os melhores da Dedosdemel, e logo teve uma ideia, não era a melhor, mas como nem Alvo nem Hugo pensaram em algo, teria que dar certo. — Al? — Lily empurrou o ombro de Alvo e ele reagiu instantaneamente.
— Ah Lily, eu já ouvi! — Alvo falou enquanto massageava o ombro.
— Acabei de ter uma ideia.
— Uma ideia sobre o que, Lily?
— Argh! Sobre como vamos unir o Mears e a Luna! — Hugo e Alvo prestaram atenção imediatamente a Lilian. — Vocês lembram quando o tio Ron contou que comeu uns bombons que estavam com uma Poção do amor para o papai? — perguntou esperando que os garotos entendessem de cara, e lembrando de que Tiago sempre dizia que algumas conversas com o tio Ron poderiam render coisas que poderia ser usadas de vez em quando!
— Ah eu lembro — disse Hugo, — o papai disse que ele ficou louco por uma tal Romilda alguma coisa.
— E o que tem isso, Lily?
— Não é óbvio? Vamos mandar uma caixa de bombons com a poção do amor para a Luna.
— Grande Ideia, Lily! — Hugo elogiou entusiasmado, Lily se encheu de orgulho. Mas Alvo não concordou.
— É uma péssima ideia, na verdade! — Alvo disse, folheando o livro
— É, pelo menos eu tenho uma ideia, já você!
— Sua ideia é péssima, Lily, por que não tem como dar certo!
— Claro que tem, é só fazer com que a Luna beba a poção do amor que o Mears preparou!
— Não é tão simples assim!
— Argh! Se você não quer ajudar, pelo menos não atrapalha!
— Ah, por favor, não vão começar a brigar né? — Alvo disse e deixou de dar atenção a irmã; Rubinho Hagrid vinha andando com seu jeito desengonçado pelo salão e sentou ao lado de Lilian, puxou um cacho de seu cabelo.
— Hey, pessoal! Ei, o que essa sonserina está fazendo aqui na nossa mesa!
— Ora, Rubinho, eu não estou de brincadeira! — Lilian empurrou a mão de Rubinho para longe dos cabelos.
— O que foi que deu nela? — ele disse, falando com os meninos, e ignorando Lilian por um instante.
— Hum, deve ser aquela coisa que a mamãe sempre diz ao papai, ahm, como é que é mesmo o nome, hum, TPM, é, isso — Loreley e Tiago iam passando pra sentar-se à mesa de Sonserina e ouviram um pouco da conversa das crianças.
— Olha que bruxinho serelepe! O que vocês estão tramando aí, hein? — nenhum dos quatro respondeu. — Poxa, conta aí, Liloca! — Loreley recebeu o “olhar fuzilador” de Lilian. — Tá, eu não queria saber mesmo! — Tiago apenas riu, e deu uma tapinha na cabeça de Alvo, e ele e Loreley sentaram à mesa de Sonserina.
— Ela é engraçada! — disse Rubinho.
— Ela é meio maluca! — Huguinho completou.
— Ela é linda! — Alvo disse, quase suspirando, os três olharam para ele admirados, o garotinho corou.
— Acho que o Alvo está apaixonado! — Lilian provocou.
— Então, vocês já sabem como vão fazer para que o professor Mears se apaixone pela Di-Lua?
— Fala baixo, Rubinho! — Lilian, Alvo e Huguinho disseram ao mesmo tempo.
— Nós ainda não temos uma ideia!
— Na verdade, eu tenho uma ideia.
— Não, essa ideia não serve, Lily! Será que você pode parar de ser teimosa?
— Mas é a única que nós temos. Bom, eu vou pensar, mas agora eu preciso ir, nós, não é, Hugo, temos aula de Defesa Contra as Artes das Trevas! E eu não quero me atrasar!
— É, vamos, não quero que o tio Harry tenha fofocas para a minha mãe.
— Ora, Hugo Weasley, meu pai não é um fofoqueiro!
— Desculpa miss Potter! Falou, Rubinho, Al, vejo vocês depois da aula.
— Falou, Huguinho. Tchau, princesa — Rubinho fez uma reverência e Lilian ficou toda “se achando”, depois saiu andando apressada, com Huguinho logo atrás.
— Tudo bem, Lily, a sala de aula não vai sair do lugar.
— Ham, acabamos nos atrasando, Hugo!
— Mas, bem, o professor é o tio Harry...
— Escute uma coisa, Hugo Weasley — Lilian parou, se virou e arrebitou o dedo na cara de Huguinho, — não é por que o meu pai é o professor que eu vou me atrasar para as aulas, é por ele ser o professor que eu não vou me atrasar.
— Está bem, Lilian, não tá mais aqui quem falou — quando Lilian e Hugo entraram na sala, Harry já tinha começado a aula. — Desculpe, ahm, professor...
— Hugo, Lilian, sentem, e abram seus livros, sim? — Lilian sentou e olhou para o pai com o cantinho do olho, ele não estava zangado, ela sorriu e se concentrou na aula.
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