Beau Swan and Edythe Cullen escrita por Mrs Darcy


Capítulo 7
Capítulo 7 - Um presente para Edythe


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaar, resolvi aparecer e escrever este capítulo. Voltando ao capítulo anterior, Beau tem a ideia de comprar um presente à Edythe, e enquanto isso, em Forks às coisas andam um pouco tensas.



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Pov Beau

—Ah, todos estes livros... Todos eles me fascinam. Fico tentando imaginar o que se passou na cabeça dos autores momentos antes de escrever uma estória tão extraordinária. - Archie passou com a mão pelas prateleiras enquanto falava despreocupadamente. 

—Não sabia que era fã de livros. - Comentei com às mãos nos bolsos do meu moletom, enquanto seguia ele e Jess pela livraria.

—Livros são fascinantes! - Ele parou de repente e se virou para mim. - Tenho apreço por qualquer ser humano que saiba valorizar uma boa leitura. - Ele abriu um sorriso ao pegar um livro de Sir Arthur Conan Doyle nas mãos. - Clássico. - Ele exibiu o livro com um sorriso brilhante no rosto e eu sorri.

Eu gostava de ir em livrarias. Quando humano, eu ia em algumas em Phoenix. Tirava uma tarde e ia para à livraria, apenas para sentar e ler um pouco. Tomar um pouco de café e passar à tarde lá. Não era um tempo jogado fora, na verdade era um tempo muito bem aproveitado.

Nós paramos em uma livraria do Shopping. Me perguntei se eu iria levar alguma coisa para mim de lá. Eu tinha uns dois livros que foram salvos e estavam na casa dos Cullen. Sabia que eles tinham uma enorme biblioteca no escritório de Carine, mas achei eu poderia comprar um livro para passar o tempo. 

Afastei-me de Jess e Archie, enquanto estavam distraídos e fui procurar algo do meu interesse. Era uma grande livraria, dois andares. Repleta de humanos, tentei não pensar na queimação eminente da minha garganta. Eu estava me saindo muito bem e não iria estragar tudo agora.

Não era tão ruim quando eu não pensava à respeito. Algumas garotas que estavam sentadas em poltronas ao redor de uma mesinha, olharam para mim. Eu reconheci aquele olhar, não era um olhar que eu estava acostumado. Mas, eu sabia o que significava e o que passava pela mente delas. Sem mesmo precisar do dom de Edythe.

De repente percebi o quão certa ela estava. Quando me lembrei de algo que ela me disse já fazia algum tempo. "A humanidade é super valorizada" 

Bufei e segui meu caminho atrás do que eu queria.

Não demorei para encontrar um volume de Júlio Verne que chamou a minha atenção. Eu já havia lido vários livros dele, mas Viagem no centro da terra era um livro que sempre desejei e nunca comprei.

Decidi levá-lo. Estava em um preço bom, e eu ainda poderia comprar o presente de Edythe. E com sorte, ainda me sobraria dinheiro. Não que eu quisesse mais alguma coisa, mas no futuro eu poderia precisar.

—Já decidiu? - Archie se pôs ao meu lado.

—Hã, sim. E vocês? Vão levar alguma coisa? - Perguntei entrando na fila do caixa para pagar.

—Acho que não. - Jess se pronunciou. Ela olhava em volta distraidamente para às pessoas ao nosso redor. Imaginei o que se passava em sua mente naquele momento. Apesar de ser a mais nova da família, Jess era a mais apavorante. Mesmo pela pouca convivência que tivemos, eu ainda tentava entender a razão. 

Tirei o dinheiro da minha carteira e entreguei ao homem do caixa quando chegou à minha vez. Ele me entregou o livro dentro de uma sacola de plástico com o emblema da livraria. 

Segui Archie e Jess para fora da livraria. 

—O que gostaria de fazer agora? - Archie quis saber enquanto olhava às vitrines com interesse. 

—Eu estava pensando em dar uma olhada no presente da Edythe que eu te falei. - Parei em frente à ele. Jess parou no mesmo momento, mas estava com os olhos nas pessoas. E parecia alheia à nossa conversa, ou não se importava o suficiente para prestar atenção. Mas, eu sabia que ela estava ouvindo perfeitamente. Mesmo com o som incessante das vozes de pessoas no shopping.

—Oh, sim. - Archie abriu um largo sorriso e olhava para mim com expectativa e curiosidade. Me senti envergonhado de repente, ainda era novo para mim ficar tão perto dos irmãos de Edythe sem ela por perto. - Não se preocupe, ela vai adorar. Eu vi. - Ele riu da minha expressão.

Sorri aliviado.

—Mesmo? - Arqueei às sobrancelhas ainda em dúvida.

—É, claro. Mas, não vou te contar como vai ser. Se não vai ter graça e você vai perder toda a diversão. - Ele cruzou os braços e eu revirei os olhos. Ouvi a risada de Jess.

—Eu vou dar uma olhada por ai. Podemos nos encontrar na praça de alimentação daqui uma meia hora? - Perguntei com às mãos nos bolsos.

—Claro. - Archie sorriu. - Mas, cuidado. Minha irmãzinha está botando fé que estamos de olho em você e você não vai passar à perna em nós novamente. - Ele tentou agir com seriedade, mas eu vi a diversão por trás de seus olhos. Jess sorria para ele, tentava não rir. Eu revirei os olhos e sorri. 

—Prometo que vou me cuidar. - Levantei minhas mãos em sinal de rendição e os dois sorriram convencidos.

—Este é o nosso garoto. - Archie sorriu, divertido. - Nos vemos daqui meia hora. Não se perca, ou teremos que achar você. - Ele deu uma piscadela e um sorriso. E saiu de mãos dadas com Jess pelo shopping. 

Segui meu caminho pelo shopping, olhando em volta nas lojas e procurando o presente perfeito para Edythe.

...

Pov Edythe

—Como foi à caçada? - Carine levantou os olhos da papelada. 

—Foi boa. - Cruzei os braços e encostei em sua estante de mogno, repleta de livros. Carine me olhou com seriedade, com um olhar avaliativo. Ela me conhecia melhor do que ninguém, e não era fácil esconder os meus sentimentos da minha mãe. 

Talvez fosse de todos, mas com ela era diferente. Ela conseguia me ler melhor do que ninguém. Talvez fosse à nossa convivência juntas, depois que você passa meio século com uma pessoa, sabe perfeitamente ler às entrelinhas e todos os gestos ou falhas emocionais dela.

—Encontrou alguns leões da montanha? - Ela voltou os olhos para os seus papéis. Anotando devagar e preenchendo o que me parecia ser relatórios do hospital. 

—Não muitos. Não estamos na temporada, mas encontrei cervos. Eleonor ficou desapontada por não ter encontrado nenhum urso. 

Ouvi sua risada baixa.

—E como foi na escola? - Ela quis saber.

Bufei. Ela levantou os olhos novamente e largou sua caneta junto com seus papéis.

—Tudo bem... - Revirei os olhos e me sentei à sua frente em uma poltrona. Carine abriu um sorriso franco e paciente. Esperando minha resposta. - Os amigos de Beau ainda estão de luto, a garota Newton acha que eu fui a principal culpada. Eu não a culpo por isso, mas isso não muda o fato dela ser irritante.

Carine riu baixinho. Ela encostou às costas em sua poltrona e me observava pacientemente.

—E você está angustiada. - Ela concluiu.

—Acho que essa é a palavra do momento. - Concordei.

—Ele está bem, Edythe. Ele está com Archie e Jess.

—Acho que já ouvi isso antes. - Rebati. 

Nós rimos da situação. Eu pude dar uma boa olhada em seus pensamentos naquele rápido momento, e tudo o que eu pude ver foi paciência e compaixão. 

—E como andam às coisas com você? 

—Como assim? 

—Bem, desde a transformação de Beau... Você anda um pouco preocupada demais com ele. Ele está bem, ele é surpreendentemente um dos vampiros mais bem controlados que já vi em toda a minha existência. 

—Sim, mas tudo o que ele está passando...

—Eu entendo. Não é fácil a escolha que ele fez, mas você deu a ele uma escolha e ele escolheu você. Você merece ser feliz. Todos estes anos eu a vi sozinha, e finalmente encontrou sua metade.

—E por quê eu me sinto como se eu tivesse tirado tudo dele? Ele me deu tudo e eu tirei tudo o que ele tinha. Isso não me parece justo.

—É o preço pela imortalidade. Você ganha e se perde. Nunca vai conseguir balancear às coisas. A balança nunca vai estar em equilibro, sempre uma parte vai pender. E às coisas são assim desde que a humanidade se formou. 

Encarei às minhas mãos, eu podia sentir os olhos de Carine em mim.

—Quero que você seja feliz. Somos uma família e agora Beau faz parte dela também. Ele está apaixonado por você, e aposto que tudo o que ele quer é ficar ao seu lado.

—É tudo o que eu quero também. - Umedeci os lábios. Carine sorriu para mim com um sorriso reconfortante nos lábios.

—Você ganhou uma chance de ser feliz. Então faça valer a pena e viva como se não houvesse amanhã. - Ela disse com um sorriso e eu sorri de volta.

—Tem razão. Você está certa, é exatamente isso o que eu vou fazer. Eu vou fazê-lo feliz. Não importa o que aconteça, sempre vou estar ao lado dele. 

—É assim que se fala. - Ela riu.

...

Pov Beau

—É a última peça da exposição. É uma beleza, não é? - O vendedor sorriu para mim. Fitei em minhas mãos a caixinha de música. Era pequena e oval. Rica em detalhes e muito bem feita. 

—Eu quero levar. - Falei decidido. Edythe iria adorar, ela iria amar quando ver o presente que eu iria dar à ela. 

—Tem certeza? Não vai sair muito barato, mas...

—Tenho. - Apoiei minhas mãos no balcão. - Me dê o preço e eu levo. -Olhei firme nos olhos dele e ele pareceu entender.

Acabei pagando setenta pratas na caixinha de música. Para mim valeu a pena. Eu apenas queria ver o olhar dela quando abrisse o presente e visse o que era. 

Pedi para que ele embrulhasse para presente. Sai da loja com a caixinha de música guardada em um pequeno embrulho. Olhei no grande relógio do shopping e notei que faltava alguns minutos para dar a meia horada combinada.

Segui meu caminho até a praça de alimentação aonde iria encontrá-los. Demorei um pouco para chegar devido à minha localização, mas logo os encontrei. Archie e Jess parados feito duas estátuas no meio da praça de alimentação.

—Veja só, ele voltou inteiro. - Archie abriu um sorriso ao me ver. Sorri de volta e seus olhos vagaram pelo presente.

—Aonde está? - Ele perguntou.

—No meu bolso. - Apalpei o bolso do moletom.

Seus olhos acompanharam e ele sorriu.

—O que acham de pegarmos à estrada? 

—Me parece uma ótima ideia. 

...

Pov Edythe

Desci o lance de escadas e me deparei com Eleonor e Royal sentados assistindo TV. Eles não pareciam muito entretidos com programa, mas mantinham os olhos na tela. Mesmo sem haver nenhum interesse por parte de nenhum dos dois. 

—Pensei que estivessem na casa de vocês. - Cruzei os braços e olhei para tela da TV e vi que passava um filme de gênero de ficção científica. Me perguntei quem foi que colocou naquele filme.

—Ah, estávamos. Decidimos vir para cá, estava ficando exaustivo só nós dois em casa. - Eleonor me entregou um sorriso sugestivo e eu ri.

—Quando é que seu namorado volta? Se é que ele volta. - Royal abriu um sorriso malicioso e franziu o cenho para mim.

Eu sabia perfeitamente o que ele estava pensando. Às vezes desejava não saber, sua voz mental era estridente. Mas, muitas vezes era interessante eu saber, pois eu podia jogar na cara dele. 

—Já deve estar voltando. Aliás, você prometeu tentar ser gentil com ele. E eu quero ver se vai manter à sua palavra ou se foi apenas conversa.

—Sou um homem de palavra. - Ele me olhou emburrado e cruzou os braços. - Você sabe perfeitamente disso.

—Parem vocês dois. Parecem crianças, Edy pare de provocar o Roy. Já conversamos sobre isso. - Eleonor interveio. 

—O que está acontecendo aqui? - Earnest apareceu com um sorriso no rosto. Usava um cardigã cinza, calça social. Os cabelos muito bem penteados e alinhados. 

Earnest tocou em meus ombros.

—Não está acontecendo nada. Só estávamos resolvendo às nossas diferenças. - Respondi baixinho.

—De novo? - Ele franziu o cenho. - Já conversamos sobre isso. Sem brigas, vamos tentar manter esta casa em harmonia. Assim como esta família. 

Eleonor deu uma risada monstruosa.

—Desde quando esta casa está em harmonia?

—Não seja boba, sempre está. Royal sente-se direito e tire esse bico da cara. Eleonor tire os pés de cima da mesinha de centro, é uma mesa. Não um sofá. E Edythe, pare de puxar briga com seus irmãos. - Ele saiu tão rápido quanto entrou. 

Nós trocamos rápidos olhares e caímos na gargalhada. 

—Não vai terminar seu sermão? - Royal riu.

—Não quero ter que ouvir outro monólogo sobre paz e amor de Earnest novamente. - Revirei os olhos e eles riram. - Vou tocar em meu piano. 

...

Pov Beau

—Será... Será que vocês podem me fazer um favor? - Era difícil perguntar aquilo. Eu nem sabia como fazer aquilo, mas logo depois disso, eu não sabia quando teria outra oportunidade.

—Eu sei. - Archie soltou às palavras antes que eu pudesse fazê-lo. - Eu sei o que você quer, Beau. Mas, você tem certeza disso? Está disposto à fazê-lo? Eu sei o quanto é difícil para você tudo ainda é tão recente...

 Eu queria me casar com Edythe. De uma coisa eu tinha certeza, eu queria passar o resto da minha vida com ela. Ou o que restara de mim queria. A eternidade não seria o suficiente, eu ainda queria mais.

Eu a pedi em casamento no dia do velório. Bem, aquilo não poderia ter sido chamado de pedido. Ou nem chegara perto de ser um pedido de verdade. Eu iria fazer aquilo da forma certa.

Lembro-me de quando eu era humano. E quando completei meus dezessete anos, meu pai me dera de presente o anel da Vovó Swan. Disse que era herança de família. E que eu deveria guardar para quando eu me casar e dar para à mulher que eu amasse. 

Lembro-me até do que se passou pela minha cabeça no momento. Apesar de tudo fazer mais sentido agora do que antes. Eu nunca pensei que pudesse amar tanto alguém como eu amava Edythe. E era para ela que eu queria dar o anel.

Eu sabia aonde eu havia guardado e sabia que estava na casa de Charlie. E para isso, eu tinha que ir até lá pegar. Agora como eu iria conseguir fazer isso...

—Eu posso ir até lá... - Archie se voluntariou.

—Não. É uma coisa que eu preciso fazer. 

—Tem certeza? - Jess virou-se para mim.

—Tenho. - Falei decidido. 

O carro estava parado alguns metros da casa de Charlie. Às luzes estavam apagadas e o carro dele não estava lá. Eu sabia que eu tinha uma hora ainda até que ele chegasse. E eu precisava ir rápido para que ninguém me visse. Aquilo não seria problema. Respirei fundo com todo aquele ar que havia em meus pulmões, em um salto eu estava para fora do carro.

Atravessei o gramado com passos rápidos e um segundo depois eu já estava dentro da casa. O calor convidativo, os móveis familiares... Olhei em volta e me senti em casa novamente. 

Fechei os olhos com força. Vamos, Beau você tem um propósito. A casa estava um pouco bagunçada, me perguntei com Charlie estava se mantendo? Ele estava se alimentando bem? Estava dormindo direito? 

Segui com passos lentos e subi às escadas. Notei que à porta do meu quarto estava fechada. E quando girei a maçaneta, me surpreendi ao ver o quarto exatamente intacto. Era como se nada tivesse acontecido, e tudo estava como antes.

Mordi os lábios e fui até a cômoda. Abri-a e vasculhei entre às minhas roupas. A caixinha do anel estava escondida entre elas. Logo eu a encontrei e a guardei no bolso.

Olhei em volta. Aquilo foi bem mais fácil em minha mente do que seria quando fiz. Sentei em minha cama e fiquei contemplando o vazio.

...

Pov Edythe

—É por isso que eu digo que nenhuma década foi melhor que há dos anos cinquenta. - Eleonor sorriu com um sorriso presunçoso. 

—Eu vou ter que concordar com você. Às músicas eram toleráveis nesse tempo. Já dos anos setenta... - Comentei enquanto atravessávamos o jardim em direção à casa. Eleonor teve a brilhante ideia de querer tentar competir uma corrida comigo. E ela levou uma surra, Royal nos seguia com passos lentos. Parecia distraído. 

A casa estava iluminada. Subimos às escadas e entramos. Surpreendi-me ao ver Archie e Jess no sofá conversando com Carine e Earnest. 

—Ei, vocês voltaram. Aonde está Beau? - Aproximei-me com passos rápidos. Os olhos de ambos voltaram-se para mim.

—Ah, olá irmãozinho, é muito bom ver você. É muito bom ver você também, irmã. Eu estou ótimo também, Edythe. E como você está? - Archie fingiu estar ofendido. - Bem, ele está no quarto. - Archie respondeu. Havia alguma coisa à mais em sua voz. Algo tinha acontecido. Cruzei os braços e esperei que ele falasse. - Vá até lá falar com ele.

—Alguma coisa aconteceu que eu deva saber? - Franzi o cenho.

—Não, não que eu saiba. - Ele lançou um olhar divertido.

Bufei e segui até às escadas. Não queria perder o meu tempo com a mente de Archie se o próprio Beau poderia me contar.

Empurrei à porta com cuidado e o vi sentado na cama. Ele estava lendo um livro, mas parecia distante. E não parecia estar atento ao livro.

—Olá. - Sorri para ele com às mãos em frente ao meu corpo.

Os olhos dele se desviaram para os meus e eu pude a dor neles. 

—Ei. - Ele abaixou o livro e o deixou no criado mudo.

Sentei ao seu lado na cama.

—Está tudo bem? - Toquei em sua mão.

—Agora está. - Ele sorriu para mim e eu sorri de volta.

—Aconteceu algo...?

—Nada que deva se preocupar.

—Eu me preocupo assim mesmo. Quero ver você feliz. 

—Você me faz feliz. - Ao ouvir essas palavras, relaxei os ombros. 

—Como foi seu passeio? - Perguntei.

—Foi bom, para falar a verdade foi bem interessante.

—Hm, é mesmo? O que aconteceu?

—Comprei um livro novo, e também uma coisa para você. 

—Não precisa me dar nada.

—Eu quis. - Ele ajeitou-se na cama e pegou uma pequena caixinha envolta de uma fita. Beau sorriu com expectativa e me entregou. 

Abri o presente com cuidado.

Meus olhos se iluminaram. Umedeci os lábios e olhei para ele sem saber o que dizer. Aquilo era...? Beau sorriu ao ver a minha reação e naquele momento eu sabia, que tudo estava perfeito.


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Notas finais do capítulo

Aproveitem :)