Beau Swan and Edythe Cullen escrita por Mrs Darcy


Capítulo 18
Capítulo 18 - Roma


Notas iniciais do capítulo

OLÁ. Essa semana vou publicar dois capítulos e aqui está o primeiro.



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Pov Edythe

Finalmente havíamos chegado em Roma. Beau esteve impaciente durante toda a viagem. Por mais que ele tentasse disfarçar, eu poderia ver em seus olhos como ele estava inquieto e queria que chegássemos logo. Bom, eu queria que chegássemos logo. Eu estava ansiosa para mostrar para ele aquela cidade linda, sim eu já estive aqui algumas vezes durante alguns anos atrás. E essa era a primeira vez dele fora dos Estados Unidos. Fora de Forks, fora de Phoenix. 

Aquela toda coisa de recém casada era surpresa para mim. Mas, estávamos nos dando tão bem. Eu não poderia pedir por nada melhor do que estar com ele aqui. Parecia que tudo finalmente estava dando certo para mim, eu sei que é egoísta dizer... Mas, sim. Eu estava feliz. Pela primeira vez em toda a minha vida.

Quando saímos do avião, notei como ele parecia aliviado em finalmente pisar em solo Italiano. 

—Bem vindo a Roma. - O abracei e ele passou os braços em volta do meu corpo. Beau beijou o topo da minha cabeça, saíamos com às nossas malas e os passageiros atrás de nós.

—É como um sonho que se realiza. E quando me refiro ao sonho, me refiro ao fato de você estar aqui comigo em outro país. - Ele comentou e eu não pude controlar a risada. - Então... Quais são os nossos planos para hoje? 

—Estava pensando de irmos para o hotel. Passarmos apenas para deixar nossas malas e depois sairmos para dar um passeio na cidade. O que você acha? - Olhei para ele com expectativa e ele sorriu com os olhos em mim.

—Parece um bom plano. - Ele sorriu com os olhos em mim. Fiquei na ponta dos pés e ele se abaixou para me beijar. - Vamos pegar um táxi? - Ele riu.

—Não. Nosso motorista já está nos esperando. Olhe ele ali. - Apontei para o homem alto e moreno de cabelos cacheados que segurava uma placa com nossos nomes na fila.

—Oh. Homem pontual. - Beau comentou e eu ri.

—Você não faz ideia. - Beijei seu rosto e nós aproximamos do homem.

Acenei.

—Oh! Buongiorno Sr e Sra Cullen. - Ele estendeu uma das mãos. Beau a apertou e ele estremeceu um pouco. Fiz o mesmo e ele mal pode deixar de ter a mesma reação. 

—Buongiorno. Meu nome é Beaufort e essa é a minha esposa Edythe. - Beau adiantou-se e cumprimentou o homem.

—Meu nome é Giovanni e vou guiá-los e servi-los durante todo o passeio. Querem ajuda com as malas? - Ele se dispôs a nos ajudar.

—Ah, está tudo bem. - Falei com um sorriso. Giovanni fitou-me por alguns segundos e depois caiu em si. Beau segurou o riso e disse o mesmo que eu.

—Bene, bene. Vamos até o carro. - Ele saiu na nossa frente.

Beau segurou a minha mão e seguimos o homem pelo aeroporto.

—Primeira vez em Roma? - Giovanni perguntou olhando pelo retrovisor enquanto atravessávamos a cidade.

—Já estive aqui uma vez. Esta é a primeira vez do meu marido. - Segurei firme na mão de Beau que olhava atentamente na janela olhando cada monumento, cada casa e cada rua em que passávamos, atento. 

—Acabamos de voltar do Rio de Janeiro. - Beau contou.

—Oh Rio! Então nós temos muitos lugares para ir, hm? - Ele sorriu. - Quais são os primeiros lugares que vocês estão planejando ir? - Giovanni riu.

—A capela Sistina é um lugar que eu adoraria visitar. O Coliseu e também a Basílica de São Pedro são lugares excelentes. - Beau murmurou.

—Bene, bene! Então é para lá que iremos. Vocês já almoçaram? - Giovanni perguntou. Beau olhou rapidamente para mim um pouco alarmado. 

—Ah, já. Não se preocupe conosco. - Falei rapidamente. - Você pode ir almoçando enquanto arrumamos nossas coisas em nosso quarto do hotel.

Beau deu um longo suspiro aliviado.

—Então tudo bem. Vou deixar vocês no hotel. - Giovanni voltou com os olhos na estrada. 

Pov Beau

Sim, sim. Chegamos bem. - Edythe andava de um lado para o outro pelo quarto, falando no telefone com Archie. - Também estamos com saudades, Archie. - Ela revirou os olhos e riu. 

Tirei a minha jaqueta e a deixei dobrada na cama. Chegamos ao hotel e fizemos o check in. Nem preciso acrescentar o quanto aquele hotel era sofisticado e o quanto eu estava surpreso com tudo aquilo. Realmente eu parecia estar em um sonho.

Eu nunca tinha saído dos Estados Unidos. Até me casar com Edythe e ela me levar para essa viagem maravilhosa para o Rio de Janeiro. E agora estávamos em Roma e a nossa próxima parada seria Londres de acordo com ela.

Eu estava entusiasmado com tudo aquilo. Ficar sozinho com Edythe era um sonho que se tornava realidade. O nosso quarto de hotel era uma suíte maravilhosa, de cores claras e uma cama king de lençóis de seda. Havia uma grande TV de plasma pregada na parede em frente a cama. O banheiro era enorme, com um chuveiro e uma banheira. 

Escolhemos uma temporada excelente para vir para Roma. O tempo estava nublado e o céu estava com cara de que iria chover. Ok, talvez não seja a melhor temporada para humanos, mas para vampiros era excelente. 

Nossa suíte tinha uma sacada, então eu sai para aproveitar. Debrucei na grande de ferro e mantive meus olhos na rua. Vendo os carros passar, os turistas na rua, e os pássaros voando. 

Fechei os olhos. Tudo estava perfeito.

Eu estava feliz.

Senti os braços de Edythe e o seu perfume familiar. Seus braços envolveram meu corpo e ela apoiou o rosto em meu ombro. Ela deixou um beijo em meu pescoço.

—Archie mandou um beijo. - Ela disse.

Sorri.

—Mande outro para ele. 

—Eles estão com saudades de nós dois. 

—Eu imagino. - Eu ri.

Edythe deixou outro beijo em meu pescoço. Não pude deixar de estremecer. Virei-me na direção dela com um sorriso. Edythe ficou na ponta dos pés e me beijou. Um beijo lento e apaixonado.

—Sabe o que podíamos fazer? - Murmurei entre beijos.

—O quê? - Edythe riu.

—Aproveitar que o nosso motorista está almoçando... E estrear a nossa cama nova. - Propus com um sorriso no rosto e ela sorriu de volta. Tentada a aceitar a minha oferta.

Edythe em um simples ato, pegou em minha mão e me levou para dentro do quarto com um sorriso no rosto.

—Então nós vamos... Mesmo? - Perguntei ainda hesitante.

Pov Edythe

—Não precisamos fazer sexo para nos divertimos, Beau. - Mordi os lábios e ele olhou tentando decifrar o que eu estava tentando dizer.
Afastei-me indo até a porta e trancando. Beau veio até mim ainda não entendendo o que eu queria dizer.
—Edythe, eu apenas acho que nós...
Agarrei-o e roubei um beijo.
—Quebre as regras... Comigo. - Mordi os lábios.
Beau tentou relaxar. O empurrei contra a parede olhando em seus olhos. Beaufort engoliu o seco ainda tentando entender o que eu queria.
Beijei sua boca e dela deslizei meus lábios até seu pescoço. Ele riu estremecendo sentindo meu toque. Roubei um beijo puxando-o pela gola da camisa, Beau respirava rápido pelo nariz e mantinha sua boca colada com a minha. Ele insistia em respirar, mesmo que não fosse necessário ou que ele precisasse. Sua língua trabalhando rápido com a minha em sua boca.
Desci com minha mão até sua calça. Minha mão deslizou para dentro da calça e logo depois para a cueca. Beau gemeu baixinho, ele tentou protestar, mas desistiu. De sua boca só escaparam gemidos baixos. Ele fechou os olhos aproveitando o momento.
Descolei meus lábios dos dele. Olhei em seus olhos, claramente por mais que ele tentasse negar, ele queria.
Abaixei-me ainda olhando em seus olhos sem quebrar o contato visual. Fiquei de joelhos em frente à ele. Minhas mãos foram até o cinto de sua calça.
Beau tocou em meu rosto com o polegar.
—Quantas vezes você já...?
—Relaxa. Eu sei o que estou fazendo. - Eu ri. Beau riu nervoso, tentando esconder o nervosismo. Aquilo era uma grande mentira... Eu nunca na minha vida tinha feito aquilo. Mas, não queria que ele soubesse disso naquele momento exato. Era a minha primeira vez fazendo aquilo.
Me livrei do cinto, desabotoei a calça a deixando cair no chão. A única coisa em nossa caminho era a boxer branca dele. Mesmo de cueca eu pude ver o volume, ele estava muito excitado. Beijei aquela sua região sensível ainda por cima da cueca. Beaufort suspirou baixinho.
Fiquei ali por um tempo. Massageando, fazendo com que ele fosse a loucura em questão de segundos. Abaixei sua cueca e pude vê-lo nu.
Prendi os cabelos em um coque com o próprio cabelo para não me atrapalhar. A única coisa que veio em minha mente naquele momento. A nossa primeira vez juntos e como não tivemos vergonha um com o outro.
Não podia decepcioná-lo e muito menos a mim mesma. Beau esperava meu próximo passo, olhei para ele com um sorriso.
No mesmo momento peguei seu membro com minha mão e deslizei meus lábios mandando-o para dentro de minha boca. Beaufort gemeu agarrando-se à parede de olhos fechados apreciando o momento.
Eu... Eu já tinha ouvido falar desse método. Chamado garganta profunda em que eu o mandava para dentro da minha boca completamente até chegar em minha garganta.

Bom... Não custava tentar.
Beau foi a loucura com aquilo. Fiz rápidos movimentos e delirava ao ouvir os gemidos de Beaufort chamando meu nome.
—Edy... Edythe. - Ele gemeu meu nome. - Já disse... Já disse o quanto eu fico excitado... Quando digo seu nome inteiro? - Ele confessou.
Eu trabalhava rapidamente com a boca e as mãos.
—Então diga o meu nome. - Aumentei o ritmo e ele gemeu. Eu estava muito excitada naquele momento e ele ainda mais.
—Edythe... - Ele repetiu tentando se controlar. Beaufort arrancou a camisa deixando o peitoral de fora. Meu coque havia desfeito, ele segurava meus cabelos enquanto eu trabalhava.
Beaufort já estava próximo do ápice. Percebi isso quando o vi revirar os olhos deixando escapar um longo gemido baixo.
—Edythe, e-eu... - Ele tentou me avisar. Mas eu não iria parar, Beau estava muito excitado. E eu também, não era para menos. Não iria cortar o clima agora.
Foi então que ele o teve em minha boca. Beaufort agarrava-se à parede de olhos fechados deixando escapar gemidos atrás de gemidos.
 Eu podia sentir o gosto de Beau em minha boca. Tinha um gosto doce, e era tão bom. E eu tinha certeza de que ele tinha amado aquilo.
Beau tocou em meu rosto com os olhos em mim. Ele viu aquilo em minha boca. Com os olhos nele, engoli. Sentia aquilo descer por minha garganta. Ainda havia vestígios em meus lábios.
Beau abriu um largo sorriso ao me ver fazendo aquilo. Levantei ainda com os olhos nele e fui até o banheiro.
Ao sair, Beau me surpreendeu, prensando-me contra a parede. Com os olhos em mim, ele me roubou um beijo pegando-me no colo. Apertei minhas pernas em torno de sua cintura.

Nos beijamos apaixonadamente, eu estava prestes a arrancar toda a minha roupa restante... Quando ouvimos batidas na porta.

—Signore? La signorina? - Ouvimos as batidas e a voz familiar. Como eu não ouvi aquilo? Estava tão absorta no momento que nem pude parar para ouvir... Eu deveria ter ouvido.

Beau e eu trocamos olhares. Ainda agarrados um no outro e grudados na parede. Beau olhou para mim alarmado.

—Sim? - Respondi.

—Estão prontos? Podemos ir?

—Claro, claro. Pode nos esperar lá embaixo que já vamos descer. - Falei. 

—Ok. - Ele respondeu. Ouvi seus passos saindo de perto da porta e indo até o elevador. Beau me colocou no chão, ele vestia sua calça apressadamente. 

—Que tal nós...

—Mais tarde? Acho que seria bom. - Concordei e nós rimos.

—Combinado então. - Ele sorriu.

Ajeitei meu cabelo. Quando notamos que estávamos apresentáveis novamente para podermos sair para fora do quarto, nós demos as mãos e saímos.

Tudo o que se passava pela minha mente foi o quanto essa situação foi inesperada. E o quanto Eleonor iria adorar e ficaria surpresa ao saber que quase fomos pegos no ato pelo nosso motorista.


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