Beau Swan and Edythe Cullen escrita por Mrs Darcy


Capítulo 16
Capítulo 16 - Meu maior pecado


Notas iniciais do capítulo

Agradeço à todos pela paciência e desculpa pela demora do capítulo. Olar, voltei e voltei com mais um capítulo.



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Pov Archie
—Aconteceu. - Anunciei com um sorriso no rosto. Pude ouvir as lamentações de Royal e os gritos de vitória de Eleonor, vindos da sala. A risada de Jess ecoou pelo ambiente, ela estava realmente se divertindo com aquilo.
—Como você pode ter certeza? - Royal levantou ainda zangado.
—Eu acabei de ver. - Eu dei risada de sua expressão.
—Ele pode estar errado. Nem sempre suas visões estão certas.
—Mas, eu acabei de ver. - Eu continuei rindo da sua cara.
—Pode pagar, Roy! - Eleonor apontou o dedo para o seu peito com um sorriso vitorioso.
—Nós nem sabemos, se...!
—Aposta é aposta. - Jess riu dele.
—Vamos, Royal! Edy não deu para trás, o que significa que eu ganhei. - Eleonor cantarolou pela sala com um sorriso confiante no rosto. - Graças ao bom deus, Edy não foi bundona no último segundo.
Royal suspirou e se jogou no chão. Ele começou a fazer flexões no chão da sala. Sentei na poltrona e passei a observar com um largo sorriso no rosto.
—Mas, e se...!
—Um, dois, três... - Eleonor contou mais alto. - Ande, ainda faltam cento e cinquenta flexões para você. Não vou perdoar dessa vez. - Ela levantou com as mãos na cintura, observando-o.
Royal bufou de cara amarrada e continuou a fazer.
—O que está acontecendo? - Earnest apareceu na sala com as mãos no bolso. Ele olhou para o que Royal estava fazendo e para os nossos olhares de expectativa. Ele apontou para Royal com a boca aberta e um olhar confuso. - Eu devo perguntar o que vocês estão...? Qual é a razão das flexões?
—Royal só está querendo ficar sarado. - Eleonor riu.
—Archie... - Ele virou para mim.
—Os dois apostaram se Edythe e Beau realmente iriam... Você sabe. - Eu ri ao ver a sua cara. Ele cruzou os braços e olhou para ambos com uma cara desapontamento.
—Eu não acredito que vocês....!
—Quer saber quem apostou que sim e quem apostou que não? - Eleonor perguntou com um sorriso no rosto.
—Eu não quero saber. Vocês poderiam estar fazendo alguma coisa produtiva invés de estarem bisbilhotando a lua de mel da irmã de vocês! Archie, você e Jess estão envolvidos...?
—Eu só estou observando. - Jess se defendeu.
—Eu só estou no lugar errado e na hora errada. Não tenho absolutamente nada a ver com isso. - Falei com as mãos no peito.
—Mas, você viu...!
—Eu juro que...
—Não importa. Quero que vocês deem a devida privacidade aos dois. Nada de ficar espionando. Enquanto isso vocês devem aproveitar o tempo de vocês e fazer o dever de casa ou algo ainda mais produtivo. Se eu souber que vocês estão...
—Prometemos não fazer mais. - Eleonor falou.
—Então está bem... Royal, pare com essas flexões.
—Mas, ainda faltam cento e...
Earnest cruzou os braços. Eleonor bufou.
Ele apontou o dedo para nós quatro e saiu da sala tão rapidamente quanto entrou.
—Continue, Royal. Não vou dar mole para você. - Eleonor insistiu.
Eu e Jess rimos.
Royal revirou os olhos e continuou com as flexões.
Pov Edythe
A cama rangia terrivelmente indo para frente e para trás. Eu tinha certeza de que ela aguentaria nós dois, a cama era forte o bastante. Mas, não sei quanto tempo aguentaria. Nós a quebramos noite passada... E agora eu não fazia a menor ideia até onde ela poderia ir.
Toquei em seu rosto, olhando em seus olhos. Beau respirava rapidamente mantendo-se firme com rápidos movimentos. Seus músculos contraiam à medida em que ele se movimentava em cima de mim. Aquilo me deixava ainda mais excitada, uma de minhas mãos estava agarrada aos lençóis e a outra em seu ombro.
Os empregados só iriam chegar depois do almoço para arrumar às coisas. O que nos dava a maior liberdade para transar. Mesmo assim, eu tinha que tentar manter os meus gritos baixos.
Ambas as mãos de Beau estavam agarradas contra o lençol. Fechei os olhos tentando evitar o grito que escapava de minha garganta. Ao notar isso, Beau me beijou. Senti sua língua serpentear para dentro da minha boca. Ele mordeu meus lábios e deu um sorriso malicioso por entre o beijo que me deixou completamente maluca.
Ele era tão grande, era notável a nossa diferença de tamanho. Seus braços eram enormes, musculosos e ainda mais chamativos depois da transformação. Eu poderia tentar negar, mas depois da transformação... Ele ficou ainda mais atraente. O abdômen muito bem definido e braços grandes e fortes.
Estávamos do lado oposto da cabeceira. Rolamos tanto naquela cama que mal sei como fomos parar lá. Geralmente não conversávamos durante o sexo, apenas gritávamos o nome um do outro de vez em quando.
Seus dedos entrelaçaram-se contra os meus prensando-os contra o lençol. Eu precisaria trocar aqueles lençóis depois, meus olhos encontraram o brilho das alianças prateadas em nossos dedos entrelaçados.
Beijei sua boca. Beau relaxou deixando-se levar pelos meus beijos, minha língua deslizou pelo nóbulo de sua orelha. Apertei os cabelos de sua nuca enquanto o fazia, ouvi um gemido baixo escapando por sua boca.
Em resposta Beau aumentou o ritmo indo com tudo o que tinha. A cama reclamou em resposta rangendo ainda mais alto, mas eu não. Eu não reclamei, colei minha boca à sua invadindo sua boca com minha língua. Beau desabou em cima de mim, deixando nossos corpos ainda mais colados.
Nos beijávamos intensamente enquanto ele ainda se movimentava. Eu estava perto, eu sabia que estava. E eu não conseguiria aguentar quando viesse. Seus lábios deslizaram para longe dos meus e deles foram para os meus seios. Beau os apertou com as mãos, fechei os olhos. Segundos depois senti um certo desconforto, mordi os lábios.
—Não morde! - Queixei-me.
Os lábios dele voltaram para os meus.
—Não vou morder, princesa. - Ele sussurrou em meu ouvido.
Mordi os lábios, ele estava me enlouquecendo. Estava fazendo de propósito, eu sabia.
Beau foi diminuindo o ritmo. Olhavámos nos olhos um do outro agora.
Até que ele parou. Beau se jogou para o lado se desconectando de mim.
Nós rimos ao olhar um para o outro com sorrisos no rosto. Ele passou um braço para trás da cabeça e o outro me trouxe para perto dele. Eu acariciava seu peito com a ponta dos dedos.
Nunca eu pensei que faria isso. E em todos os meus anos de vida... Nada poderia ser comparado... Nada era tão bom quanto aquilo. Voltei meus olhos para ele, ele parecia pensativo.
—O que está pensando? - Toquei em seu rosto com um sorriso.
—Que eu sou um cara de sorte. - Ele riu ao voltar os olhos para mim.
Não pude deixar de rir.
—Alguma hora vamos ter que parar. - Falei ainda rindo.
—Quero fazer isso para sempre. - Ele falou e eu ri de sua expressão.
—Eleonor e Royal eram terríveis. Eu mal conseguia ficar perto deles, quando não estavam em casa, estavam na casa deles. E Eleonor não é do tipo que consegue guardar seus próprios pensamentos para si. Mas, agora com você... Não acho que sou capaz de julgá-los.
Beau riu de mim.
—Vamos ser muito piores.
—Vamos mesmo. - Eu acompanhei a sua risada.
—Olha, já está amanhecendo... - Beau voltou seus olhos para a janela. O sol estava começando a nascer, deveria ser umas cinco ou seis da manhã.
Nós não poderíamos ficar nossa lua de mel toda na cama. Sentei na cama segurando o lençol junto do meu corpo.
—Aonde vai? - Ele perguntou ao me ver levantar.
—Bem, chega de ficar na cama. Vamos fazer algo.
—Meus planos incluem ficar com você bem aqui. - Ele apontou para a cama e eu ri.
—Não, senhor. Vamos fazer alguma coisa.
Pov Beau
Eu estava sentado na cama com a TV do quarto ligada. Mudando de canal esperando encontrar algo que realmente me agradasse, mas não achei nenhum filme que eu estava a fim de ver naquele momento.
A porta do banheiro abriu. Meus olhos desviaram da TV e foram diretamente para a minha esposa de cabelos cor de bronze. Ainda não tinha me acostumado a chamá-la assim, era tão dificil me acostumar... Nunca me acostumaria com a visão de Edythe ao meu lado.
Ela saiu do banheiro enrolada na toalha. Os cabelos molhados caídos pelos ombros, a pele pálida molhada com as gotas de água no chuveiro. Ela viu que eu estava olhando e me lançou um olhar curioso.
Edythe riu e foi até a sua mala. Ela a abriu habilidosamente e parecia procurar por algum conjunto de roupas acessível que ela pudesse usar.
Meus olhos abaixaram para a toalha que ela deixou cair do seu corpo.
Engoli o seco com os olhos naquele corpo... Ah, céus aquele corpo.
—Beaufort? - Ela me chamou e eu finalmente acordei para a vida.
—Hm? - Cocei a garganta.
—Você se importaria se formos fazer uma caminhada na praia ou caçarmos hoje? Claro que não vamos encontrar animais muito grandes, mas acho que podemos encontrar algo bom. - Ela se virou com um sorriso.
—Aham... - Foi tudo o que eu consegui dizer. Ouvi a sua risada e aquilo foi música para os meus ouvidos. - Eu... Eu acho que vou tomar um banho.
—Acho que seria muito prudente. - Ela encostou na mala. Agora apenas de roupas íntimas, passei por ela tentando esconder o sorriso bobo do rosto e entrei no banheiro.
Tomei uma chuveirada rápida. Ao sair do banheiro, me deparei com um conjunto de roupas para mim em cima da cama. Uma camisa branca, uma bermuda azul e sapatênis. Ela havia escolhido para mim, aquilo era tão fofo.
Vesti as roupas e o sapato que ela havia escolhido. Desci as escadas da casa e a encontrei sentada no sofá. Seus olhos voltaram-se para mim e ela sorriu ao me ver.
—Gostou? - Ela abriu um largo sorriso de covinhas.
—Isso vai se tornar um hábito? Não vou mentir, eu adorei. - Beijei seus lábios e ela riu por entre o beijo. - O que você tem em mente para fazermos? - Toquei em sua cintura e ela fez uma cara pensativa. Uma das covinhas surgiu pela bochecha e eu ri.
—Que tal uma caminhada na praia e caçamos depois? - Ela propôs com um sorriso.
—Por mim está bem. - Sorri.
Saímos de mãos dadas. Deveria ser umas sete horas agora, estava bem quente aqui fora. Mas, isso não importava mais. O calor não era um incômodo.
Ficamos em silêncio durante a caminhada. Os olhos de Edythe estavam presos no mar, parecia estar pensando em algo. Eu fitava o chão e algumas vezes me mantinha pensativo sobre o nosso novo casamento.
—Ontem à noite foi... - Ela riu e eu ri também.
—Eu acho que foi incrivelmente ótimo, se você parar para pensar que somos dois inexperientes no assunto. - A risada de Edythe foi mais alta agora. Ela parou de rir e voltou os olhos para mim. - Foi incrível para mim. Eu adorei cada segundo e eu faria tudo de novo. - Falei com um sorriso.
—Que ótimo. Nossa lua de mel ainda não acabou. - Ela disse com um sorriso e às covinhas expostas e eu abri um sorriso ainda maior. - É melhor mesmo nós ficarmos fora. Os empregados vão chegar e eu não quero estar perto para ver a cara deles quando verem a cama.
—Como vamos explicar aquilo...?
—Ah, eles sabem. Ou ao menos suspeitam.
—E isso não é...?
—Contanto que não cacemos pessoas na região, não acho que somos realmente um perigo para eles. Eles trabalham para nós, mas não vão fazer nada para nos denunciar.
Suspirei aliviado.
—Quer apostar uma corrida até a nossa primeira caça? - Ela falou com um sorriso.
—Você sabe que isso é totalmente injusto, não é?
—Eu te deixo ir na frente dessa vez. - Ela mordeu os lábios.
—Está bem. - Sorri e sai na frente.
Nós encontramos bons animais. Tivemos que nos alimentar o dobro dessa vez. Não eram muito grandes, mas tivemos que entrar dentro da mata para encontrá-los. Eu fiquei bem satisfeito com o que eu conseguir pegar. Desta vez não me sujei tanto como nas últimas vezes, mas minha camisa ainda estava um pouco manchada de sangue.
—Não se preocupe. A máquina dá um jeito nisso em menos de uma hora. - Edythe riu de mãos dadas comigo enquanto atravessávamos a mata.
—Não estou preocupado. Você sempre consegue se sair tão bem, e nunca consegue se sujar. - Elogiei-a. Edythe riu com os olhos em mim.
Ela estava tão linda hoje. Os cabelos cor de bronze soltos, caídos pelos ombros. Ela usava uma regata azul, uma calça jeans justa e tênis apropriado para a ocasião. Eu adorava quando ela usava regatas. Eu tinha uma bela visão de seus ombros.
—Anos e anos de prática. - Ela riu e beijou meu rosto.
Ouvi o som de uma cachoeira próxima. Edythe pareceu se empolgar ao ouvir também, em um instante ela já estava metros de mim. Ela se virou com um sorriso e eu ousei segui-la. Paramos no topo e podiamos ver a cachoeira embaixo, grande e majestosa. Um grande rio abaixo de nós se estendia.
Notei que Edythe estava tirando a regata e a calça.
—O que você...? - Virei-me.
—Vamos dar um mergulho. - Ela propôs animada.
Ela deixou suas roupas no chão. Revelando estar com um biquini branco por baixo... Meu deus, Edythe estava de biquini. Mantive meus olhos naquele corpo perfeito e ela riu.
—Eu tenho que ir... Também? - Perguntei.
—Se quiser. - Ela arqueou uma das sobrancelhas.
—Eu vou. - Disse decidido tirando a camisa e o tênis e ela riu.
Aproximei-me para tentar calcular a altura da cachoeira.
Era bem alto.
—Está com medo? - Edythe riu nas minhas costas.
—Fale por você. - Eu ri em resposta. Apertei suas coxas contra o meu quadril, segurando firmemente. Edythe apertou os braços em volta do meu pescoço e apoiou o rosto no meu ombro. Ela era bem leve. - É bem alto, não?
Ela riu.
—No mínimo uns dez metros.
—Sim. No mínimo. Pronta?
—Eu já nasci pronta.
Eu ri e em resposta dei impulso e pulamos juntos. O impacto foi bem razoável quanto ao que eu pensava que fosse. Mal caímos na água e Edythe já estava metros de mim. Era uma corrida que ela queria? Era uma corrida que ela teria. Ela submergiu com um sorriso e eu ousei segui-la.
Mergulhar e faltar ar não era mais um problema. Poderia ficar aqui para sempre agora, não era necessário respirar e eu conseguia nadar muito melhor agora.
Edythe emergiu na água e parecia procurar por mim. Agarrei-a por trás e ela riu em meus braços.
Edythe passou os braços em volta do meu pescoço e beijou a minha boca. Aquela seria uma tarde perfeita.
Pov Edythe
—Xeque mate. - Falei com um sorriso. Beau olhava-me boquiaberto ainda sem entender como eu havia conseguido vencê-lo tão rápido no xadrez.
Eu ri ao ver a sua reação.
—Como você...? Como você pode ser tão boa em tudo? - Ele passou uma das mãos pelo rosto. Eu não pude deixar de rir ao ver a sua expressão.
—Mais um jogo? - Perguntei com as sobrancelhas franzidas.
—E perder de novo? - Ele riu. - Talvez amanhã e quem sabe amanhã eu possa te dar uma surra.
—Isso é o que veremos. - Deixei o tabuleiro de xadrez em cima da mesa e passei minhas pernas no seu colo. Beau massageava os meus pés com um sorriso no rosto. Um sorriso que eu já conhecia.
Apoiei meu rosto em minha mão.
—Desde quando aprendeu a massagear tão bem? - Toquei em seu rosto.
—Anos e anos de prática. - Ele falou e eu ri.
Toquei seus lábios devagar e com cuidado. Como costumava a fazer antes, Beau apertou-me junto de si e passou a me beijar apaixonadamente.
Ouvimos passos em nossa direção e eu pude ver o casal de funcionários que havia terminado com a limpeza no quarto e na casa. Ambos olharam para nós dois e ficaram uma certa distância.
Levantei do colo de Beau e fui falar com eles.
Beau nos observava a distância com um olhar curioso.
Foi uma conversa rápida. Disseram que iam voltar amanhã para dar um jeito na casa se precisasse. Perguntaram se precisavamos de alguma coisa. E eu respondi que estávamos bem e agradeci.
Voltei ao sofá com ele.
—E ai? - Ele quis saber com um sorriso.
—Foi uma rápida conversa. Amanhã eles voltam.
—E falaram alguma coisa sobre...?
—Não. - Eu ri e apoiei a cabeça em seu ombro.
—Ah, que bom. - Ele beijou o topo da minha cabeça.
Decidimos assistir um filme que passava. Beau estava quieto, ele acariciava meus cabelos e mantinha os olhos na tela. Mas, sinceramente? Eu não estava nenhum pouco interessada em saber se a mocinha iria ficar com o mocinho no final. Já tinha visto aquele filme da Audrey Hepburn milhares de vezes.
Beijei seu rosto. Beau sorriu, mas manteve os olhos na televisão. Toquei em seu queixo fazendo-o virar-se para mim. Seus olhos encontraram os meus e eu o beijei. Não com cautela ou cuidado, mas com desejo.
Agarrei em sua camisa e o trouxe para mim. Não tão delicadamente quanto costumava a fazer. As mãos de Beau passearam por minha cintura, aventurando-se por baixo da minha camisa. Senti suas mãos em contato com a minha pele.
—Mas, o filme...?
—Eu já vi esse filme milhares de vezes. Depois te conto o final. - Trouxe sua boca de novo em contato com a minha. A língua de Beau roçou contra a minha e eu mordi seus lábios aprofundando cada vez mais aquele beijo.
Beau deitou-me no sofá.
—Você quer mesmo fazer isso aqui? - Ele disse entre beijos.
—Os funcionários não vão voltar. - Beijei seu pescoço. Desabotoei alguns botões da sua camisa com pressa, ele ainda beijava a minha boca. Apertei minhas pernas contra seu quadril e eu senti a sua ereção. Beau apoiou os braços no sofá e olhou para baixo.
Em segundos ele me pegou seus braços e em um piscar de olhos estavámos na escada. Apertei-o contra a parede e rasguei a sua camisa. Beijei seu pescoço, suas mãos apertaram a minha cintura. Ele tomou o controle apertando-me contra a parede e beijando a minha boca. Beaufort rasgou a minha camisa, me deixando apenas de sutiã.
Joguei sua camisa no chão e ele fez o mesmo com a minha. Ele segurou uma das minhas pernas contra o seu quadril e me apertou contra a parede. Sua ereção estava me deixando maluca.
Nossos olhares se encontraram.
Em segundos estavávamos na porta do quarto. Eu o apertei contra a porta enquanto me desfazia de seu cinto da bermuda. Eu apertava seus cabelos da nuca enquanto o beijava apaixonadamente.
Ele gemeu quando mordisquei a sua orelha.
—Edythe... - Ele disse entre beijos. Eu o joguei contra a cama, Beau olhava apoiado nos cotovelos. Pulei em cima dele ficando em seu colo, suas mãos passearam entre o meu colo para as minhas pernas. Ele me olhava com desejo nos olhos.
Tirei minha calça com pressa e ele fez o mesmo com a bermuda.
Logo estavamos completamente nus e eu estava em cima dele. Beau gemeu alto quando o introduzi para dentro de mim e eu não pude deixar de fazer o mesmo. Apertei em seu peito enquanto eu me movimentava. Não liguei se a cama iria quebrar novamente ou não. Eu só o queria para mim.
Beau ficou por cima e segurou meus pulsos contra a cama. Ele achava mesmo que iria tomar o controle de mim?
O celular no criado mudo tocou.
Eu e ele paramos.
—Não. Não vamos parar agora. - Fiquei por cima novamente. Ele tocou em minha cintura e me ajudava com os movimentos, os olhos em mim. Beaufort sentou na cama e eu agarrei seu pescoço. Nossos olhos estavam um no outro com as testas coladas.
—Eu amo você. - Beaufort disse entre beijos.
—Eu também amo você. - Beijei sua boca.


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