Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 32
Vou esperar você dizer as palavras...


Notas iniciais do capítulo

Oii Tributos! Tudo bem? Espero que sim!

Boa Leitura! ❤



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Observo as nuvens no céu. A campina continua linda, algumas coisas nunca mudam, como a grama verde, as arvores e esse céu maravilhoso. Olho mais para baixo, todos estão sentados sobre algumas toalhas e as crianças brincam junto deles. Como minha vida tem mudado esses últimos dias. Antes eu tinha apenas uma mãe doente, uma irmã mais nova e um gato velho para cuidar. Hoje, minha mãe está curada, minha irmã morta e o gato... Bom, desse eu nunca vou me livrar, mas vendo a forma como Rye brinca com ele, talvez seja melhor assim. Mas voltando ao assunto, hoje eu tenho uma grande família, e eu percebo que tenho muita sorte por isso.

— Pensando em mim? – Ouço Peeta perguntar atrás de mim.

— Claro. – Reviro os olhos enquanto o loiro de olhos azuis se senta ao meu lado.

— É, as pessoas apaixonadas costumam pensar muito nos amores de suas vidas. – Ele sorri.

— Onde essa realidade se encaixa em mim? – Pergunto.

— Ah Katniss, assume logo. Já tá feio isso. – Ele fala olhando em meus olhos. Por Deus...! Qual o motivo de serem tão azuis?

— Não sei do que está falando. – Murmuro desviando os olhos e encarando o céu novamente.

— Estou falando sobre sua paixão por mim. – Ele diz, chegando mais perto de mim.

— Ata. – Digo apenas isso.

Ficamos em silencio por alguns minutos, eu encarava o céu, enquanto Peeta parecia muito perdido olhando para Rye, que brincava junto de Hunter e Lily, enquanto o pequeno Finn falava alguma coisa com Annie.

— Sabe... – Peeta começa. — Eu andei pensando muito ultimamente sobre algo que você disse a alguns dias. – Ele para novamente. — Sobre estarmos namorando e eu ainda não ter te pedido em namoro. – Olhei para ele e sorri. — Espero que não seja tarde demais.

Ele se ajoelhou no chão e pegou minha mão. Observei que os olhares dos nossos amigos se viraram para nós dois.

— Quer namorar comigo, Katniss? – Ele perguntou sorrindo, isso é tão ridículo. Mas ele parece falar tão sério e de repente eu sinto que estou suando, minha respiração falha e meu estomago se contorce. Droga, o que é isso?

— Responde logo aí. – Haymitch grita.

— Ah meu Deus... – Sussurro, tudo está passado muito rápido, minha cabeça lateja. E novamente flashes invadem minha mente.

“Eu e Peeta andamos de mãos dadas até a campina, estamos sorrindo um para o outro e falando coisas aleatórias. Porém, assim que chegamos no topo da colina, eu olho para baixo e então eu vejo algumas letras pegando fogo, mas não são letras quaisquer, e elas também não formam qualquer frase, mas sim a frase “casa comigo?”. Vejo lagrimas saírem de meus olhos. Peeta se ajoelha ao meu lado com um sorriso amarelo no rosto. Ele está nervoso.

— Você me daria a honra, de se tornar minha esposa? – Ele pergunta abrindo uma caixinha de veludo verde. Lá dentro possui um anel, todo em ouro e com um tordo lapidado em diamantes. Mais lagrimas saem de meus olhos e eu sorrio.

— Tenho que rever os meus conceitos... mas sabe, pensando mais um pouco. – Digo fazendo uma cara pensativa.

— Será que você pode pensar logo? Meu joelho está começando a doer. – Peeta sorri.

— Tudo bem...

— O que?

— Eu me caso com você seu bobão. – Digo e com um impulso Peeta se levanta me erguendo em seus braços fortes.”.

Suspiro.

— Tenho que rever os meus conceitos... mas sabe, pensando mais um pouco. – Digo, falando o mesmo quanto ele me pediu em casamento.

Peeta apenas sorri, entendendo bem o recado e me beijando.

— ELA DISSE SIM! – Ouço Johanna gritar e sorrio entre o beijo.

— Espero que não tenha se decepcionado. – Ele murmura em meu ouvido enquanto abraça minha cintura.

— Aquele sem dúvidas foi o pedido de casamento mais quente que alguém já fez. – Murmuro. — E eu nem estou falando do que deve ter vindo depois.

— Apenas coisas boas. – Ele gargalha. — Eu te garanto.

Nos deitamos sobre a grama, com o peito de Peeta me servindo como travesseiro. Não falamos mais nada, não era necessário. Somente o tempo diria onde isso iria dar. Por agora, eu só espero que dure.

*-*

Estamos sentados no sofá. Hoje é segunda feira. SEGUNDA FEIRA. Isso te lembra algo? Ah sim, isso me lembra “Uma vadia trabalhando com meu marido”. Ótimo. Peeta acabou de chegar do trabalho, ele apenas tomou um banho e nós jantamos. Agora, estamos sentados na sala. Eu estou tentando encarar ele dá forma mais sugestiva que existe para ele abrir a boca e começar a falar como foi. Mas ele não colabora. Mantem seu olhar fixo na Tv, onde Caesar está entrevistando alguém. Levanto-me da poltrona e me sento em seu colo. Ele segura em minha cintura e beija minha cabeça. Mas não abre a porra da boca.

— Peeta? – Chamo e ele me responde emitindo um som qualquer. — Podemos conversar?

— Claro. – Ele diz. Mas não muda a posição.

— Então faz o favor de olhar para mim com esses lindos e maravilhosos olhos azuis. – Digo e ele me encara, apenas por um momento até passar a língua pelos lábios rosados. Será que tem algum batom que ele passa escondido? Só pode ser isso. — Obrigada.

— Sempre as ordens, meu amor. – Ele sorri de lado me aconchegado melhor em seus braços. Puta homem lindo.

— Peeta?

— Hum?

— Você quer?

— O que?

— Me contar o que aconteceu hoje? – Falo impaciente.

— Aah... – Ele fala. — Nada de importante.

— Delly não fez nada?

— Além de me agarrar? – Ele murmura e eu o encaro. — Brincadeira amor. Nossa.

— Você é um palhaço Peeta. – Falo com raiva. — Não brinca com isso.

— Desculpa. – Ele fala. — Bom, ela chegou lá hoje, e fez o que era para ela fazer.

— Só isso?

— Sim, por incrível que pareça. – Ele fala me olhando. — Juro para você que ela não fez nada. Só trabalhou.

— Só isso? – Pergunto.

— Sim, na verdade, ela só me cumprimentou mesmo. – Ele bocejou. — Eu disse o que era para ela fazer, e ela fez. Apenas isso.

— Estranho. – Murmuro. — Muito estranho.

— Katniss, talvez ela tenha entendido. – Ele fala.

— Serio? Acha mesmo que ela desistiu de te ter para ela? – Indago com sarcasmo.

— Sim, quem sabe ela não entendeu que a única pessoa que eu amo nesse mundo, é você? – Ele diz cheirando meu pescoço e dando um beijo em minha bochecha.

— Não confio nela, Peeta. – Digo. — Melhor ficar em alerta.

— Se ela fizer algo, coloco ela em seu lugar. – Ele fala.

— Se ela fizer algo. EU coloco ela em seu lugar. – Digo. — Mais precisamente no seu lugar dentro do caixão.

— Que mulher mais perigosa meu Deus! – Ele brinca. — E que ciumenta também.

— Não estou com ciúmes. – Reviro os olhos.

— Ata. – Ele diz. — Eu que estou.

— Não revira os olhos para mim, Peeta. – Digo.

— Por que não assume logo que está apaixonada por mim? – Ele pergunta.

— Por que eu não estou. – Digo tentando sair de seu colo, mas ele não deixa, me deitado no sofá e ficando por cima de mim.

— Não acredito em você. – Ele murmura com os lábios ameaçadoramente perto dos meus.

— Pois devia, eu não minto. – Digo.

— Tá bom que não mente. – Ele ironiza.

— Pode sair de cima de mim? – Pergunto.

— Não, não posso. – Ele responde, se deitando ao meu lado no sofá, sem deixar de abraçar meu corpo, não reclamo, é ótimo ficar assim com ele.

— Você é insuportável. – Resmungo.

— E você me ama. – Ele fala contra minha nuca.

— Não, não amo. – Digo rapidamente.

— Katniss, eu já disse que não acredito em você. – Ele sorri.

— E eu já disse que não estou mentindo. – Sinto meu rosto ficar vermelho. Agrr! Odeio ele.

— Tudo bem. – Ele suspira. — Vou esperar você dizer as palavras.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar e se estiverem gostando FAVORITEM! ❤

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ❤