Num belo dia, dois amigos estavam procurando algo para comer na cozinha. Ambos se encontravam na casa de um dele, o Thomas. Tomás havia sido convidado para vir à casa de Thomas no dia anterior.

Porém, num momento brusco, enquanto procuravam algo para comer, Thomas parte para o ataque:

—Hadouken! - Ele grita, enquanto Tomás é pego de surpresa pelo súbito ataque de seu amigo.

—É assim, é? Não vou deixar barato. - Diz Tomás, já se preparando para o seu próximo golpe. - Catavento Faroeste!

—Furacão Dragão!

—Punho fenomenal!!

—Rajaaada crescente!

—Bola de relámpago?!

—Espadada penetrante!

—POOÓ de diamante!

Tudo estava indo muito bem, até que Thomas pegou em suas mãos um pedaço de presunto que se encontrava em cima da mesa.

—Presunto diabólico!

Tomás respondeu rapidamente:

—Shuriken de queijo!

—Sanduíche extravagante!

—Explosão GaLÁCTEA!

—Essa foi muito boa. Parabéns.

—Obrigado.

—Esfera de doce de pudim!

—Tiro de molho de tomate!

—Rabanete desafiador!

—Cenoura indestrutível!

—Café da manhã completo!! - Gritou Thomas, usando seu ataque mais poderoso.

—Argh... tudo bem. - Tomás estava pronto, ele iria usar sua técnica mais potente.

Macaco, boi, tigre...

—Tomás? O que você está fazendo? - Perguntou seu amigo.

Leão, tamanduá, cavalo...

—Não reconhece esse Jutsu? - Disse Tomás, continuando a técnica.

Jumento, papagaio, mico-leão-dourado...

—Espera, eu conheço essas posições de mão... NÃO!! Não faça isso! - Gritou Thomas, prestes a atacar.

Guiné, anta, chimpanzé!

—Tarde demais! O jutsu foi completo!

—Não... não é possível... você enlouqueceu...

—É isso mesmo, Thomas. Eu usei aquele jutsu que você conhece muito bem. Ele nos permite trazer todos esses super poderes que acabamos de usar para a vida real, nesta mesma cozinha! E eu tive que falar, mesmo você sabendo o que ele faz para que o público pudesse entender.

—Claro, claro. Como você foi capaz?!

—É simples, eu sou um monstro.

—Não vai ficar assim, vou tirar vantagem disto!

—Espere!

—Faca de cozinha! - Disse Thomas, arremessando sua arma mortífera.

—Ugh! Argh... D-Droga... I-Isso n-não vai ficar a-assim! - Disse Tomás, com uma faca no meio do peito. - E-Espeto de carne!

—Uaagh!! Maldito... E-Eu... N-Não sabia que era tão forte... - Thomas reagiu, espetado no estômago.

E os dois morreram.

Mais tarde, quando a mãe do Thomas chegou em casa, a primeira coisa que ela viu na cozinha foi a mistura de aproximadamente trezentos condimentos diferentes com sangue.

—Ah, droga. Bem, hora de concertar tudo! - A mãe de Tomás disse, se preparando para executar uma habilidade mágica. - Mortal da limpeza!

Infelizmente, a técnica falhou, e a mãe de Thomas caiu no chão da cozinha de cabeça, morrendo com o pescoço quebrado.

Um pouco depois, ao chegar em casa e ver a bagunça na cozinha, o pai de Thomas suspirou fundo.

—Isso de novo não, já é a terceira vez esta semana. - Disse, enquanto carregava os corpos para a lixeira mais próxima.

Depois de horas de faxina, o pai de Thomas decidiu que, para pagar seu próprio esforço, iria comer hambúrguer na melhor lanchonete da cidade. A viagem durou horas.

Deliciando-se no hambúrguer, o homem refletiu bastante no acontecido.

Depois puxou uma Colt e atirou em si mesmo.

Fim.