Filha de Apolo escrita por Ivy Hale


Capítulo 4
Meu pai vem me visitar


Notas iniciais do capítulo

oooi! Esse capitulo é dedicado a Girl Secret que comentou nos outros caps, obrigada por comentar. Aproveitem o capitulo, espero que gostem. Nos encontramos lá embaixo.



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Nos dias que se seguiram cada vez mais crianças chegavam ao acampamento, mesmo antes do primeiro dia de verão. Os monstros estavam atacando ha todo momento e muitos campistas chegavam feridos ao acampamento, outros não estavam feridos porque já tinham muita experiência, mas também foram atacados por algum monstro. 

Alguns dos campistas de Apolo também chegaram e logo começaram a tratar dos feridos. Eu conheci o líder do chalé, Will Solace, que era um curandeiro, Julie Evans, Derek Banks e mais alguns filhos de Apolo. 

Eu e Ally ajudamos Will na enfermaria, só pegando as coisas que ele precisava. Um garoto novo, Anthony Black filho de Ares- ele não era nada parecido com os filhos de Ares que eu havia visto, ele era de tamanho normal pra sua idade e um tanto magricela, ao contrário dos irmãos que eram enormes e monstros de tão fortes -, foi atacado por um empousai. Ele torceu o tornozelo e estava com alguns cortes, Will enfaixou o tornozelo e limpou os cortes, depois passou uma pasta estranha e fez uma prece a Apolo. Anthony estava acordado e contou que ele estava saindo do metrô quando a coisa o encontrou, eles lutarão e ele conseguiu mata-la, mas também se machucou, foi pra casa e sua mãe o trouxe até aqui. Ele já sabia dos monstros, pois, como qualquer meio sangue, já tinha encontrado com alguns, mas foi nesse dia que sua mãe disse toda a verdade sobre os deuses. 

Depois passamos pra uma garota que havia quebrado a perna, ele a deu ambrosia, que logo começou a fazer efeito, e fez uma tala pra manter o osso no lugar até a ambrosia consertar totalmente a perna da garota. 

Entre uma e outra pessoa que nós ajudamos eu perguntei a Will: 

— O que você acha que está acontecendo? 

— Acho que eles estão de TPM. 

— Quê? 

— Temporada Para Matança. – Olhei pra ele desentendida – Desculpa, não foi uma boa piada. Na verdade não sei, provavelmente estão apenas seguindo ordens de mais alguém que quer derrubar os olimpianos. 

— Mais quem poderia ameaçar o olimpo mais que os que já o fizeram? 

— Há deuses mais antigos que os olimpianos e mais antigos até que Gaia. O pior é que Rachel está sem o dom da profecia de delfos e não conseguiram quase nada dos livros sibilinos em relação a uma nova profecia. 

— Ella não falou nada sobre isso? – perguntou Ally. 

— Não, Quíron disse que ela só recitou algumas coisas, mas nada de profecias. 

Eu já havia lido essa parte, Ella, a harpia, e Raquel, o oráculo, estavam no acampamento júpiter tentando recuperar os livros sibilinos, que eram o antigo meio dos romanos saberem profecias. 

Passamos alguns dias com uma rotina resumida a comer dormir e ajudar na enfermaria até que enfim chegou o verão, os campistas que ainda faltavam chegaram e o acampamento retomou seu cronograma. As aulas de esgrima, arco e flecha etc. começaram. 

No primeiro dia de acampamento de verdade Ally me acordou cedo e nós fomos pra aula de arco e flecha, o instrutor era Quíron, ele deu boas vindas a todos e distribuiu arcos e aljavas. Ficamos alinhados ombro a ombro e havia vários alvos à nossa frente. Quíron disse: 

— A flecha deve ser posta na linha do arco mais ou menos no meio – bem, era uma aula pra iniciantes -, mais podem desloca-la um pouco pra ficar à vontade, alinhem a parte de trás da flecha com seu queixo, mirem a flecha em direção ao alvo, mas não atirem ainda. 

Ele foi da esquerda pra direita em cada um dos campistas certificando-se de que estavam devidamente mirados. Quando chegou a Ally ele apenas mandou que ela atirasse e ela o fez. Ally acertou exatamente no meio do alvo, ela já havia tido essa aula no verão passado, mas ainda assim fiquei impressionada. Na minha vez ele alinhou minha flecha e pediu que soltasse, a flecha passou a uns trinta centímetros de distancia do alvo. 

— Talvez se você tentar de novo – disse Ally me incentivando. 

Tentei, e a flecha acertou por muito pouco no alvo, mas ainda ficou longe do meio. Continuou assim nas próximas dez tentativas e eu decidi que arco e flecha não eram pra mim. Depois deixei Ally e fui tentar um pouco de esgrima. O instrutor de esgrima era Jason Grace, eu também não era boa com espadas, elas são muito pesadas e ele pediu pra Piper, sua namorada, me ensinar a usar minha adaga. À tarde Piper me ajudou: 

— Ok, eu vou tentar te ensinar um pouco, mas não sou tão boa nisso, não quanto a Annabeth, você leu o livro? 

— An-hã. 

— Então, ela ainda está em nova Roma com o Percy. Bem, vamos começar. 

Piper me ensinou que pra lutar com facas ou adaga é preciso ser rápida, que elas são bem versáteis e dá pra achar aberturas na armadura do inimigo. Ela também me ensinou alguns golpes, pelo menos eu não era tão ruim nisso quanto era no resto. 

Depois do jantar do primeiro dia Quíron finalmente falou sobre oque estava acontecendo. 

Dessa vez o pavilhão do refeitório estava completamente cheio, todos conversavam sobre o acontecido e estavam ansiosos por uma explicação. Depois do jantar fomos todos pra fogueira e Quíron tomou seu lugar, ele começou: 

— Bem vindos campistas ao primeiro dia de verão no acampamento, apesar de muitos de vocês já estarem aqui há alguns dias. Vocês com certeza sabem por que estamos reunidos aqui hoje. Eu estive procurando por respostas e tudo que sei é que os monstros estão novamente de acordo com alguém que está contra os olimpianos – nesse momento olhei pra Will que estava conversando com Nico Di Ângelo filho de Hades, ele retribuiu o olhar lembrando que era exatamente o que ele já tinha concluído - e destruindo os heróis diminui-se o exercito que lutará contra ela... 

— Ela? Então é uma deusa? – disse alguém no meio da multidão. 

— Não, eu quis dizer ela como ela, uma pessoa.Voltando ao que importa – senti o nervosismo na voz de Quíron, ele estava calculando as palavras – Os romanos ficarão do nosso lado caso haja guerra... – Ele falou mais alguma coisa, mas nada importante sobre os monstros, ele estava escondendo tudo o que sabia. 

Fomos todos para os chalés decepcionados por não conseguir nenhuma informação relevante. Não consegui dormir logo e pra me distrair li mais um pouco daqueles livros, estava lendo o extra “Os diários de um semideus”, pois já tinha acabado os outros. Pensei em tudo o que aqueles heróis passaram e os monstros que enfrentaram, eles existiam e estavam vivos, eles eram os semideuses mais fortes da historia. 

Quando enfim consegui dormir tive um sonho, dessa vez eu estava ainda no chalé, à noite, mas os beliches estavam vazios. Havia apenas um garoto comigo, ele estava olhando pela janela, a princípio pensei que fosse Will, mas ele se virou e vi que não era. Eles eram bem parecidos, mas esse cara era ainda mais bonito, era o cara que vi conversando com mamãe. 

— Você é meu pai?Apolo? – perguntei. Foi tão estranho, chamar um adolescente de pai. 

— Bem, é difícil mesmo confundir minha beleza. Sim sou, precisava falar com você. 

— Estou sonhando? 

— De certa forma sim – ele se sentou em uma cama e fez um gesto pra que eu também sentasse. - Eu preciso de sua ajuda. 

— Pra quê, o que está havendo? 

— Você saberá, na hora certa, todos saberão – disse ele infeliz 

 

— Eu só preciso saber se você irá. - continuou. 

— Pra onde? 

— Uma missão, pra recuperar algo, eu posso fazer com que seja você a ir, mas não quero te obrigar a nada. Você quer ir? 

— Uma missão? Eu não sou forte, não sou como os outros, nem mesmo sei usar um arco. 

— Você não é como os outros, porque tem algo especial. Sua mãe é filha de Hefesto e você também descende dele. É por isso que tem esse dom, não é comum pra uma filha minha, mas com alguma descendência de Hefesto fez você ser forte como o Garoto Valdez, ter poder sobre o fogo. 

— O do livro? Mas eu nunca fiz fogo, a não ser... Aquelas explosões! 

— Sim, mas você pode controlar o fogo como ele, só nunca tentou. 

Nesse momento eu olhei pra minha mão e tentei, pensei em fogo e ele apareceu, minhas mãos estavam flamejando. Rapidamente as sacudi pra que o fogo cessasse. 

— Não precisa ter medo, isso é parte de você. 

— Porque eu herdei um dom de Hefesto e não um seu? 

— Na verdade também é meu – ele fez fogo com sua mão – Eu sou o deus do sol, e como vocês veem o sol? Uma enorme bola de fogo. Eu também posso controlar o fogo, como eu poderia andar no meu carro de fogo se ele me machucasse? 

— Sendo um deus! 

— É, tem razão. Mas você não respondeu, aceitará a missão? 

Claire olhou um pouco pra seu pai, ele parecia meio que um cara normal, mas diferente de como era no livro. Ele não estava cheio de vida nem recitando haicais, parecia que estava infeliz seus olhos azuis brilhavam de tristeza. 

— Sim, irei, se você acha que eu devo. 

— Você se sairá muito bem. – disse ele. 

Apolo deu um meio sorriso e desapareceu. 


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? se acharem algum erro ou quiserem me ajudar e dar suas opiniões comentem ou mandem mp, prometo que respondo. Vou postar o próximo cap sexta, bjs!



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