Belong To Be Lovers || Hiatus || escrita por Queen B


Capítulo 8
Birthday


Notas iniciais do capítulo

Hey Sweets! ♥

Tudo bem com vcs? Alguém por aqui?

A ultima vez que falei com vocês era natal, então as coisas mudam...
Bem espero que não tenham ido embora, porque eu sinceramente gostei desse capítulos e quero comentários ♥

Então alguns de vocês estavam me pedindo um POV do Klaus e sim eu farei, mas não agora, primeiro o mistério de como Bonnie conhece os Originais tem que acontecer, o que estou fazendo aos poucos. Mas se eu acabar fazendo um ponto de vista do King ele acabará pensando em tudo e ai acaba o mistério. HIHI.
Mas assim que as coisas forem esclarecidas, teremos KingKlaus narrando ♥

Boa leitura♥



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 Em uma terra de deuses e monstros. Eu era um anjo. Vivendo no jardim do mal. Estragada, amedrontada. Fazendo tudo o que eu precisava. Brilhando como um farol de fogo. Você tem esse remédio que eu preciso. Fama, licor, amor. Dê-me isto devagar.

 

Bonnie POV.

 

A camada fica de suor se instalou em meu rosto mais uma vez, fazendo eu passar o manga da blusa ali de forma irritada, não estava calor, mas o tal esforço que eu fazia ali para subir aquela montanha não era uma coisa da qual meu corpo estava acostumado. E eu me recusava a tirar a blusa, não ficaria com frio nos braços, apenas por causa dessa estupida montanha.

Fuzilei o culpado de tudo isso que andava passos a frente de mim e Stefan, sem parecer ao menos fazendo esforço, enquanto eu, a não vampira que se cansa rápido e Stefan que carregava o corpo de um lobisomem, simplesmente parecíamos mortos, ainda mais que o loiro não havia tomado sangue isso o deixava mais cansado e volátil.

Klaus sabia sobre nossa situação a suas costas e parecia se divertir enquanto cantarolava, quase inaudível uma musica que não me vinha a mente.

Montanhas Smoky, Tennessee. Essa era a localização dos lobisomens que Klaus tanto queria. Por isso ele foi bem habilidoso em nos ameaçar para que não demorássemos para sair do hotel. Não havíamos tocado no assunto de ontem e eu ignorei quaisquer pensamentos ao acordar e não vê-lo ali do meu lado, não que eu quisesse, mas isso não vem ao caso. O estressante era como ele mudava rapidamente de humor, tão volátil e perigoso.

A cada dia eu ficava mais preocupada e repensando se eu havia tomando uma boa decisão. Era obvio que não, eu agi por impulso, oque eu ando fazendo muito ultimamente. Eu queria poder ajudar Stefan e a todos assim estaríamos em Mystic Falls e minha maior preocupação seria que roupa usaria amanhã. Mas eu havia mudado de ideia me jogando de cabeça nessa confusão sem saber se havia algo almofadado lá no fundo para que eu não me machucasse.

Eu estava correndo riscos, a qualquer momento Klaus poderia descobrir que Elena na verdade estava viva e assim descontaria sua raiva em tudo que estivesse mais próximo. E a coisa mais próxima era eu. Stefan poderia se defender ou ao menos fugir, mas agora, nesse momento. Não física, mas sentimentalmente eu não tinha chances contra ele.

Depois do que apareceu horas andando, o que eu esperava que fosse um caminho silencioso não ocorreu já que há cada quinze minutos Klaus perguntava se Stefan não queria que ele carregasse o lobisomem, mas o outro negava prontamente.  Uma clareia ampla e com mata baixa se expandiu a minha frente, entre arvores envolta, haviam pequenas cabanas e fogueiras como em um acapamento de férias.

Lobisomens andavam de lá e para cá cada um com sua tarefa, mas isso foi rapidamente mudado quando Stefan jogou o corpo do homem no chão sem nenhuma sutileza, atraindo olhares em nossa direção.

— Ray! – Uma mulher magra de cabelos castanhos acima dos ombros gritou ao se aproximou se abaixando ao lado do lobisomem fazendo o possivel para ficar o mais longe de nós. – Quem são vocês? O que fizeram com ele?

— Sou Klaus Mikaelson e o amigo de vocês está em transição. – Respondeu calmamente com um pequeno sorriso beirando nos lábios.

— O hibrido. – Falou alguém entre a pequena multidão.

— Minha fama procede, é muito bom se reconhecido. – Respondeu olhando para todos. – Bem logo o amigo de vocês acordará e ele precisa de sangue humano, alguém que não amaldiçoado?

Todos ficaram em silencio se entreolhando preocupados, deixando evidente que havia um humano entre eles. Me mantive afastada de todos escorada em uma arvore, não queria participar daquilo. Daquela menstrualidade que ninguém sabia se daria certo.

— Meu amigo aqui reconhece muito bem sangue humano. – Klaus apontou para Stefan do seu lado. – Mas eu acho mel fazermos do jeito fácil.

Um adolescente moreno deu alguns passos hesitantes para frente ao mesmo tempo em que o lobisomem desmaiado se sentava rapidamente arfando assustado.

— Ótimo. – Exclamou Klaus enquanto Stefan puxava o adolescente pela gola da camisa para mais perto. – Beba.

— Não. – Respondeu Ray firmemente mesmo com a voz falha.

— Então morrera. – Stefan pronunciou, mas apenas recebeu outro não como resposta. Fazendo com que o vampiro transformasse seu rosto – Então eu irei beber. O problema é que eu não sei parar.

Antes que Stefan pudesse morder o garoto como sua maior refeição, Ray gritou que faria e o menino foi jogado ao chão do seu lado, machucando sua mão e fazendo o liquido vermelho surgir. Ray sem hesitação mordeu o garoto de forma faminta e bebendo seu sangue até Klaus para-lo falando que ele teria que dividir. Antes que qualquer um respondesse, Klaus mordeu seu pulso fazendo vários lobos beberem sangue contra gosto. E depois ele quebrou o primeiro pescoço.

Me aproximei de súbito pensando em um modo de para-lo, se isso não desse certo o que tinha muitas chances de acontecer, todos morreriam. Stefan se juntou a Klaus quebrando o pescoço de todos ali, entrei na frente de ultima garota que faltava fazendo receber olhares irritadiços da parte de Klaus e uma preocupação quase invisível de Stefan.

— Saia. – Klaus falou friamente enquanto se aproximava.

— Não. – Respondi firmemente. – Isso não vai te levar a lugar nenhum, está acabando com a vida das pessoas, apenas para não ficar sozinho. Mas o caso é que você nunca esteve.

— Nunca estive? Poupe-me dos seus discursos de autoajuda Bonnie, eu tenho inimigos e para detê-los eu preciso de um exército. – Respondeu dando passos em minha direção enquanto eu me afastava empurrando a menina junto de mim.

— Não é apenas isso, você não quer ficar sozinho, mas não precisa fazer isso. Tem sua família. – Falei tentando ser coerente, mas meu coração martelava auto o suficiente para ecoarem aos meus ouvidos.

— Aqueles que sempre me abandonam? Que tentam me matar? – Perguntou cuspindo as palavras com raiva.

— Eles nunca te abandonaram, Nik. Você os afastou. – Falei as palavras com simplicidade assustando a mim mesma.

— Você me abandonou. – Sussurrou quase de forma inaudível que eu apenas escutei por estar prestando atenção em si. O mesmo ficou com um olhar perdido por frações de segundos, mas antes que eu pudesse captar. Ele se aproximou de mim em sua velocidade sobrenatural me tirando da frente da garota e quebrando seu pescoço logo em seguida. – Nada vai me impedir.

Eu iria argumentar, mas eu não falei nada apenas me afastando e me sentando sobre um pequeno tronco caído. Meu olhar caiu sobre a garota de cabelos ruivos no chão, sua expressão espantada e seu olhar sem brilho algum. Uma vida tirada que talvez não fosse estabelecida.

Eu não poderia dizer que o odeio. Talvez eu de agora sim, mas uma parte de mim que está predominando falava que ele não era o monstro que parecia. Eu estava sentimentalmente confusa em um turbilhão de sentimentos que batiam de frente com qualquer ideia que meu subconsciente tinha. Eu só queria entender tudo isso, ou não fazer parte desse mundo.

Continuei em silencio pelas horas que se passavam conosco ali, um barulho me chamou atenção me fazendo virar e olhar para Ray que respirava altamente e com dificuldade, seus olhos, boca e nariz sangravam. Stefan pareceu notar chamando por Klaus que foi verificar de modo preocupado. Um por um os lobisomens foram acordando e após tomarem sangue tiveram a mesma reação que o primeiro.

Ray saiu correndo e um Niklaus contrariado mandou Stefan o procura-lo, mas antes do mesmo sair, eles discutiram e Klaus o mordeu.

— Stefan, você está bem? – Sussurrei o ajudando a levantar enquanto andávamos rapidamente para longe dali em busca de Ray.

— Sim, mas temos que achar aquele lobisomem logo ou se não posso dar adeus a minha vida. – Respondeu de modo irritadiço.

Andamos em silencio por alguns segundos quando Stefan pareceu escutar alguma coisa, o deixando agitado.

— Vamos procurar separados. Acharemos mais rápidos. – Falou não esperando por uma resposta minha e sumindo do meu lado.

Bufei contrariada e sai andando em silencio tomando cuidado para não tropeçar nas raízes altas, o que ficava difícil já que estávamos em uma montanha e não controlamos completamente nosso ritmo em uma decida.

Já havia escurecido e nada de eu encontrar Ray ou Stefan, tentava escutar qualquer barulho suspeito, mas apenas corujas e animais noturnos se mostravam, era muito fácil identificá-los já que eram barulhos mais baixos e toda bruxa com sua ligação com a natureza conseguia perceber detalhes pelas florestas. Acabei tropeçando em uma pedra me fazendo cair e rolar pela descida até que sentir meu corpo flutuar.

Gritei auto me segurando o mais forte possível para não cair pelo penhasco onde estava pendurada. Me esforcei ao máximo até conseguir apoiar metade do meu corpo no chão e rolando rapidamente para longe da morte. Todos meus sentidos estavam em alerta por causa da adrenalina o que fazia eu conseguir escutar meu coração disparado. Mas não foi a única coisa que eu ouvi.

Me ajoelhei olhando para mais a frente abaixo do precipício podendo ver um carro preto. Uma garota morena saiu correndo dentre as arvores em direção ao carro e apenas quando ela tropeçou e caiu eu pude ver que era Elena. A vontade de chama-la me abateu, mas me segurei ao lembrar que Klaus poderia ouvir seu nome. Damon apareceu em um piscar de olhos ao mesmo tempo em que um lobo, que provavelmente era Ray, rosnava para Elena.

Eles estavam cara a cara e Damon não poderia fazer nada. Estendi minha mão em direção a eles me concentrando no logo e logo comecei a ouvir ruídos enquanto o lobo caia no chão logo desacordado, fazendo com que Damon e Elena procurarem por alguma movimentação.

Antes que Elena alcançasse seu olhar em mim, braços envolveram minha cintura me puxando para trás de uma arvore em uma velocidade rápida o suficiente para mim enxergar apenas embaçado. Levantei a cabeça vendo Stefan olhando em direção aos dois lá em baixo, ainda me segurando pela cintura fortemente, mas não para machucar.

— Bonnie! – Ouvimos a voz de Elena nos alcançar, ela provavelmente não tinha me visto, mas viu uma movimentação e pensou que provavelmente eu tinha feito aquilo com o lobo. – Bonnie! Stefan!

— Damon a tire daqui, Klaus está próximo e pode escuta-la. Ele ainda acha que ela está morta. – Sussurrei, mas sabia que Damon escutará por estar em alerta. E sairia de lá com ela. Damon nunca arriscaria a vida de Elena por mim, sem saber se estou com Stefan e eu agradecia por isso agora.

— Não! Me solta Damon! Bonnie! – Elena gritava e vi ela sendo forçada a entrar no carro enquanto Damon saia de lá rapidamente.

Ficamos em silencio por minutos enquanto Stefan se afastava passos de mim. Pude ver o quanto ele estava abatido. Coloquei a mão sobre seu ombro tentando reconforta-lo e ele a segurou retribuindo o aperto. Ficamos assim por alguns segundos, até que ele se afastou pulando pelo penhasco e pegando o lobo. O penhasco era na altura certa para um vampiro pular, mas se um humano tentasse provavelmente quebraria alguns ossos.

Ele sumiu do meu campo de visão e segundos depois apareceu para meu lado. Nos entreolhamos enquanto eu dava um pequeno sorriso em sua direção em andávamos de volta ao acampamento.

Andamos pelo que apareceu uma hora e Stefan já demonstrava sinais de que a mordida o estava o afetando, suando e respirando pesadamente. O corpo de lobo agora já havia voltado a sua forma humana ficando mais pesado e eu não conseguiria carrega-lo, mas eu estava sempre perguntando se poderia ajudá-lo.

Pude avista uma fogueira que iluminava o local. Parei por alguns segundos ao avistar tantos corpos, todos os lobos estavam mortos assim como o Ray, ninguém os havia matado, apenas a transição para virar híbridos.

Stefan jogou o corpo do lobo no chão chamando a atenção de Klaus que estava sentado no tronco que antes eu o ocupava com uma garrafa de bebida em mão, sem ao menos se mover.

— Ficaram enraivecidos. Alguns eu matei, a maioria sangrou até morrer. – Murmurou olhando para o chão. Stefan quase caiu se apoiando em mim enquanto eu fazia o máximo para sustentar seu peso, passando meus braços por sua cintura. – No fim, estavam todos mortos.

Eu e Stefan nos assustamos quando ele gritou jogando a garrafa com força que se chocou contra uma arvore se explodindo em cacos.

— Eu fiz absolutamente tudo que mandaram! – Gritou agora se virando para nós já de pé. – Eu devia transforma-los, eu quebrei a maldição. Eu matei um lobisomem, matei um vampiro e eu matei a duplicata. – Ele falou olhando para o chão, mas de repente olhou novamente para nós com um olhar muito sério.

Vi Stefan engolir cedo e senti meu coração acelerar.

— Ele precisa de sangue. – Murmurei usando essa desculpa para meu batimento cardíaco acelerado.

— Você está péssimo. – Klaus comentou.

— Até onde eu sei, estou morrendo. – Stefan respondeu olhando para a mordida cada vez maior. – E você não quer me curar. Eu tive que matar ele, não tive escolha, ele atacou a Bonnie.

Olhei para Stefan tentando entender o porquê de estar mentindo, sim eu também mentiria. Mas poderia muito bem falar que eu que matei Ray por ter me atacado. Mas Stefan tirou a culpa de mim, talvez pensasse que Klaus fosse fazer algo.

— Eu falhei com você. Desculpe. – Stefan pediu tentando se aproximar de Klaus e eu tive que ajuda-lo já que o mesmo continuava apoiado em mim.  – Faça o que for preciso comigo.

— Deveria ter funcionado. – Klaus respondeu nos dando as costas e pegando uma garrafa, ele se virou para nós então seus olhos ficaram negros com anéis dourados enquanto ele mordia o próprio pulso colocando sangue junto com a bebida. Ele estendeu para Stefan. – Beba tudo.

Stefan cambaleou para frente pegando a garrafa o logo bebendo enquanto caia sentado em frente a fogueira. Me sentei no tronco deixando espaço para Klaus e peguei uma das garrafas, a abrindo.

Klaus se sentou tomando mais um gole da sua garrafa.

— Belo aniversario não? – Perguntou baixo para mim.

— Como você...? Claro. – Respondi a mim mesma, nem entraria nesse assunto vendo Stefan nos olhando estranho.

— Eu não esqueceria. – Sussurrou tirando uma pequena caixinha do seu bolso e estendendo para mim. Pensei em não aceitar, mas seu olhar estava tão penetrante em mim que como se meu corpo tivesse vida própria, meu braço se esticou pegando a caixinha.

— Obrigada. – Sussurrei ao ver a pequena gargantilha com uma coruja pequena e prateada.

Novamente o silencio prevaleceu e Stefan e eu ficávamos olhando para Klaus que apenas encarava os vários corpos ali. Era estranho, quando eu via Elena eu voltava a ser a adolescente de antes, a que tinha melhores amigas e escola como problema, lembrava que não queria que minha amiga se machucasse e não deixaria Klaus fazer isso. Mas era apenas ele se aproximar que tudo isso sumia. Tudo respondia a Klaus, talvez ele tivesse me feito esquecer dele quando nos conhecíamos, mas tudo aquilo me fazia enxergar que éramos próximos.

Afinal se eu havia o decepcionado antigamente, por que ele simplesmente não me matou? Quer dizer, ele disse que eu o abandonei e se Klaus matará os próprios irmãos, por que não eu? Por enquanto apenas isso bastava, minhas dúvidas e ele por perto. Eu poderia estar andando no escuro, talvez em direção ao um penhasco, mas não importava, eu queria entender isso. Eu queria entender ele.

— Você não está sozinho Klaus. – Murmurei quebrando o silencio, fazendo com que ele me encarrasse, parecendo querer enxergar mais. Ele sorriu e então se levantou.

— Partimos amanhã. – Pronunciou de forma baixa e mais uma vez olhou para todos corpos ali. – Parece que eu só tenho vocês dois.

E então sumiu como se nunca tivesse estado ali, passei o olhar pelo local ignorando o olhar questionador de Stefan sobre mim e apenas dei mais um gole em minha bebida.


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Notas finais do capítulo

Então gente? O que estão achando?? Bonnie se sentindo estranha em relação a Klaus. Falando que para escolher Elena perde para Klaus. HIHI.
E claro, também notando Stefan estranho, claro ele está ripper, mas protegendo Bonnie??? Hmmmm sei não.
Bem por hoje foi isso...
Até o próximo ♥