O Sequestro de Snape 2 escrita por NiSnapeHirano


Capítulo 7
6o Dia


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem, sei que demorei DEMAIS pra atualizar. E nada do que eu disser, vai ser uma real justificativa, então não digo nada, e ofereço-lhes mais um capítulo desta fic ^^



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(6o dia de besteirol).

 

Durante o café, Aline guardava palitos de cenoura na mochila. Explicou:

- É para Milk .Os trouxas não podem vê-la, sabe...

- Aline, me deixa dar comidinha para ela? – perguntou Claudia, já no quarto, vendo Aline dar as cenouras para Milk.

- Ah, deixem. Eu como sozinha. – disse Milk.

Snape ia se simpatizando com ela:

- A independência é sempre bem vinda.Você faz bem em recusar ajuda, Milk.

- Por que você não se casa com Sirius logo, Cláudia? – perguntou Milk de repente, utilizando alguns de seus poderes. – Ele te ama!

 

Claudia ficou vermelha. Snape, talvez pela 1a vez na vida, deu uma gargalhada:

 

- Nem ela mesma tem coragem!

- Tortura do dia! – anunciou Claudia, por vingança.

- Aêê...Vamos obriga-lo a fazer o quê? – perguntou Aline, pensando besteira.

- Se vestir de anjo. Vou buscar a fantasia!

 

Claudia voltou com uma peruca loira, camisola azul celeste, harpa e asas postiças.

 

- Ué! Mas anjo não fica sem roupa? – sugeriu Aline maliciosamente.

- Aline, controle-se! – disse Claudia.

 

Snape crispou o lábio:

 

- Vocês são dementes, por acaso? No dia em que eu vestir iss...

- Aí a gente te dá poção arco – íris e faço você marcar um encontro com o salva –vidas! – disse Claudia ameaçadoramente.

 

Com um desejo irresistível de esganar as duas, Snape foi ao seu quarto vestir a roupa de anjo. Saiu do quarto, usando a camisola azul, mas estava com a peruca torta a as asas estavam ao contrario.

 

 -  Ah, assim não, Sevvie! – disseram as duas, ajustando a peruca e as asas em Snape.

 -  Quiá quiá quiá! Ficou hilário.

 

Snape estava de camisola, asas, a peruca escondia todo o seu cabelo negro e oleoso, e tinha a harpa (que estava pensando seriamente em utilizar como uma arma) na mão.

Claudia bateu inúmeras fotos. Até que, uma hora, Aline se jogou de costas aos pés de Snape e aguçou a vista, tentando ver “algo”. Snape percebeu as intenções da bruxinha pervertida:

 

- Saia daí, sua indecente! Estou usando calça por baixo...

- É, já percebi... – disse Aline, se levantando decepcionada.

- É, mas estava imaginando-o despido. – sibilou Milk com um sorrisinho.

- Mentira! Isso é um complô! (corada)

- Mentira nada! Eu consigo ver o segredo mais intimo de cada um!

 

As duas intrometi...Digo, curiosas quiseram saber:

 

- Oba! Qual é o segredo mais intimo de Sevvie?

- Nunca vou contar. – Milk respondeu, lançando um olhar de cúmplice a Snape, que suspirou de alívio.

- Já posso tirar essa fantasia de anjo?

- Já pode. E coloque uma roupa trouxa, porque vamos jogar golfe!

- E o que seria?

- Espere e verás. Coloque a roupa trouxa primeiro.

 

Aparataram e, num piscar de olhos, eles estavam num belo campo ensolarado. Snape admirou o lugar:

- Seria um ótimo lugar para o plantio de ervas mágicas...

 

Aline estalou os dedos e alguns tacos e bolas de golfe apareceram do nada. Ela pegou uma bola, colocou-a no chão, pegou um taco, posicionou-se, fez a mira (?) e bateu com toda a força.

 

Snape estava distraído, agachado, examinando a umidade da grama, a acidez do solo e etc, quando de repente uma bola de golfe veio voando em

sua direção a velocidade máxima e acertou com tudo as suas bolas (!!!!!!!!!)

 

- Aaargh!!.... – e sentando-se no chão. - QUEM FOI O DEMENTE QUE JOGOU ESSA BOLA?!?!

 

Aline veio correndo. Cláudia ria demais pra poder andar. Aline percebeu o que havia acontecido, segurou o riso e aproximou-se de Snape, que ainda sentia se contorcia de dor:

 

- Desculpe, Sevvie! Foi sem querer....Quer que eu faça uma massagem aí? – acrescentou, não perdendo a oportunidade.

 

Snape quis xingar Aline, mas não tinha forças para falar. Apenas continuou amaldiçoando-a mentalmente. Claudia se engasgava de rir.

 

(depois...)

 

 Snape já ia ficando craque no golfe. Claudia fazia buracos no chão. Aline era meio atrapalhada (meio?!) e batia o taco no próprio pé regularmente. Quando, de repente eles ouviram uma voz familiar:

 

 -  Ora ora ora! Está de férias, prof. Snape?

 Lockhart? – perguntou Snape, surpreso.

 Gilderoy lockhart? – perguntou Claudia, corada e com um sorrisinho levemente besta.

 -  VOCÊ, SEU JIM CARRY DE ARAQUE! – berrou Aline.

 

Snape e Claudia olharam Aline, estupefatos. Ela continuou:

 -  Eu estava no terceiro ano, e não esqueci que você ousou dizer que poupou o Sevvie, digo, prof. Snape, quando na verdade estava morrendo de medo de levar outro “expelliarmus”!

Gilderoy também estava irritado:

  Não me falte com o respeito, bruxinha!Eu já fui seu professor, no terceiro ano!E vai fazer o quê, duelar comigo?

  Não porque sou de menor ainda, mas o Sevvie pode fazer isso por mim!

 

Snape, que sempre gostou de duelos, deu um passo à frente, ainda mancando por causa da “bolada”. Gilderoy deu um sorriso ofuscante, que cegou uma criancinha que passava por ali.

  -   Desta vez, eu vou vencer, prof. Snape!

Aline cochichou algo para snape.Ele arregalou os “abissais olhos negros”:

 

  Mas isso não é imperdoável?

  Não. Agora, vença por mim! – exclamou Aline, com um sorriso maroto.

Os dois empunharam a varinha como espadas. Gilderoy começou:

  Estup...

Mas como sempre, Snape foi mais rápido:

  -   Ovada kedavra!

 

De repente, dezenas, centenas, milhares de ovos podres começam a chover sobre a cabeça de Gilderoy, lambuzando-o até os ossos. Ele corria pra lá e pra cá, berrando desesperado e não enxergando nada, com gema nos olhos. Snape tinha um sorriso malévolo no canto da boca e as duas choravam de rir, até que Gilderoy bateu a cabeça com tudo num poste e desmaiou.A chuva de ovos parou. Os três se aproximaram:

 

   -  Será que ele morreu?

   -    Não...Seria bom demais pra ser verdade...

   -    Ei, ele está acordando!

 

Gilderoy abriu os olhos subitamente, saiu correndo e berrando:

 

   -   SOCORRO! OVOS! OVOS ASSASSINOS!!

Claudia riu:

   -    Pelo visto, ele vai voltar a st.Mungus!

   -   Ou melhor! Num hospício trouxa!

 

Depois disso, eles jogaram mais um pouco de golfe a aparataram para o hotel.

 

***

 

Claudia mostrou três elegantes vassouras que pareciam pincéis, isto é, novas píncell 2005 em folha. Convidou:

 

    -  Vamos voar!É só sair pela janela.

    -     Nenhum trouxa vai nos ver? – perguntou Aline.

    -      Não se preocupe.Vamos voar tão alto que ninguém vai nos enxergar, é só ir por cima das nuvens. E podemos levar a Milk!

    -     Oba! – vibrou Milk, abanando a cauda.

 

Snape não ficou nem um pouco entusiasmado com a idéia:

 

    -  Eu não vôo muito bem...deixa pra lá.

    -  Não se preocupe, nós também não. E uma píncell voa praticamente sozinha, super fácil de manusear. – tranqüilizou Claudia.

    -    É que...vôos não me trazem boas lembranças - logicamente, ele estava referindo-se à época em que estudava em Hogwarts.

    Sevvie – disse Milk, penetrando-lhe nos pensamentos. – Ninguém aqui sabe voar muito bem... E, mesmo que soubesse, não iam zombar de você, fique tranqüilo. Agora, vamos?

 

Claudia montou na vassoura, tomou impulso e saiu pela janela, parando no ar logo em seguida. Snape e Aline fizeram o mesmo, subindo o mais alto possível. Milk acompanhava-os alegremente.

Voavam devagar, sentindo a brisa fresca no rosto.Claudia tinha razão. A vassoura era bem obediente e confortável. Snape falou, mal disfarçando um sorriso e com as vestes mais esvoaçantes do que nunca:

    Até que voar não é tão mal assim...

    -  Claro que não - disse Milk. - É maravilhoso.

 

Snape reparou que Aline tinha imensa dificuldade para se manter na vassoura, e logo o inevitável aconteceu: ela estava voando mais alto que todo mundo, quando se desequilibrou e caiu da vassoura.

 

     -  AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!

     -   VINGARDIUM LEVIOSA! – exclamaram Snape e Claudia ao mesmo tempo, apontando a varinha para Aline,que começou a flutuar no ar e parou de gritar; foi levitada até pertinho de Claudia. Ela lhe deu a mão e Aline subiu na vassoura de Claudia, acomodando-se atrás dela.

 

Mas a píncell tinha um defeito: tinha pouquíssima resistência e não agüentava muito peso. Começou a sacolejar Aline e Claudia, furiosa, até que elas caíram.

 

-   AAAAAAAAARREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!

 

Como elas estavam voando acima de Snape, este heroicamente estendeu os braços e pegou-as no ar, segurando a mão delas.É obvio que a vassoura de Snape também protestou, sacolejando e dando loopings, até que derrubou os três.

 

AAAAAAAAAAAAAAAAH!!!VAMOS MORREEEER!!! – berrava Aline.

NOSSA, COMO VOCE ADIVINHOU??!! (incrível! Ele consegue ser sarcástico até nessas horas!)

BUÁÁÁÁÁ!!!SIRIUS, QUERIA TER ME CASADO COM VOCEEEEE!!!!- berrava/chorava Claudia.

 

De repente, eles param de cair e começam a subir lentamente.

 

Ué! Será que nós já morremos e agora estamos indo para o céu?

 

Continuaram subindo, até que voltaram para seus lugares. Cada vassoura voou para seu dono e eles subiram em seus respectivos veículos, ainda não entendo nada. Até que Aline abriu um sorriso imenso:

 

Milk!! Foi você!!

Sim, fui eu. – respondeu Milk com naturalidade.

 

Claudia quase estrangulou Milk com o abraço que deu:

 

- Você salvou nossas vidas!!

 

Snape se surpreendeu:

 

-  Eu não sabia que você tinha mais poderes mágicos, Milk.

-  É. Eu tenho poucos, como accio, vingardium leviosa e lumus.

-  É, mas foram esses “poucos” que nos salvou!

Milk, estou muito orgulhosa de você! – disse Aline.

 

Voaram mais um pouco. Quando começou a chover, voltaram para o hotel rapidamente.

 

 

 


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