Entrei pela escada de incêndio,sentindo uma nostalgia, ao lembrar de todas as vezes que eu e Annabeth subimos essas escadas correndo,brincando de pega pega, o quando íamos para a casa da árvore escondidos ou quando era Halloween e ficávamos a espreita esperando o momento certo de assustarmos nosso pais.
Eu não sabia o que falar, nem como te-la de volta, eu só sabia que a teria.
Ouvi vários sons ao longe e me apressei , do jeito que minha sorte era grande, não queria correr o risco de me encontrar com Tia Atena.
–Mãe você viu minhas botas?-Annabeth estava sentada em sua cama com uma mala em seu colo,seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, deixando várias mechas caindo pelo seu rosto , os óculos encostados na cabeceira,um sorriso bobo no rosto, e a segurava na mão o que parecia uma rosa, a nossa rosa, deiz do dia que começamos a nomorar em que eu havia lhe dado uma rosa branca, ela me fez prometer a cada dia, lhe dar uma e eu fiz, só que a meses a rosa havia deixado de ser branco, agora era vermelho, amarelo, um mistura de todas as cores , mesmo quando estávamos brigados eu deixava uma rosa na porta de sua casa, e desse vez não foi diferente eu trazia uma rosa branca nas mãos,usava a mesma roupa daquela noite, como se naquele momento eu fosse pedi-la em namoro, como se estivéssemos naquela mesma noite em que tudo começou.
–Nao acredito que você iria embora sem se despedir de mim.
Ela se sobresaltou assustada,virou seu rosto em minha direção, em uma clara expressão de surpresa, suas mãos foram inconsciente até sua boca.
–Não precisa ficar com medo, não sou tão feio assim-brinquei tentando aliviar o clima, o que claramente não deu certo.
Ela me encarou por alguns segundos, e saiu do seu torpor indo em direção a porta eu pensei que ela iria me mandar para fora, mas ela apenas a trancou, e se virou para mim.
–O que esta fazendo aqui?
–Você não me falou que iria embora amanhã-falei com um tom de voz amargurado ignorando sua pergunta.
Ela olhou para os seus pés, envergonhada
–Eu não queria piorar as coisas-ela sussurrou mesmo sem ter necessidade
–Acho que mesmo que você quisesse não conseguiria- respondi no mesmo tom.
–Desculpe me-ela falou me surpreendendo.
A encarei mais ela não retribuiu meu olhar.
–Então é o fim?
–Acho melhor-ela assentiu e vi seus olhos brilharem, e uma lágrima solitária escorregar pelo seu rosto, como eu queria poder seca-la antes que chegasse a seus lábios e ela sentisse o gosto salgado de seu choro contido.
Passei minha
–Só me diga o porque? E por favor não diga que é porque não me ama mais, que eu não acredito, eu consigo ver e seus olhos, em suas lágrimas, o seu amor contido e sei que ele é recíproco-me aproximei , e continuei-Só me diga o porque, e eu prometo não lhe atrapalhar mais.
Ela me encarou.
–Percy. ..
–Por favor-a interrompi.
–Você é tão bonito-ela se aproximou e acariciou meu rosto-O sonho de qualquer garota, E minha realidade, e provavelmente eu estou sendo uma idiota, por querer te deixar ir. -ela deixou suas mãos escorregarem do meu rosto, e eu as segurei.
–Então não deixe.
–Não é tão simples, você não pode simplesmente deixar sua vida passar esperando por mim,você só tem 17 anos não se prende a mim, eu sou tão confusa, tão inconstante, e eu vou embora, e talvez eu fique por lá um ano, dois não posso deixar você aqui esperando por mim-ela suspirou e continuou.
–E você merece alguém melhor, alguém que você não passe quase todos os dias brigando alguém que não tenha tanto ciumes, alguém que te ama, e que cuide de você, alguém melhor, e por mais que eu queira ser esse alguém eu não consigo, eu tenho sonhos Percy, eu quero viajar, conhecer o mundo, me tornar uma arquiteta famosa, eu quero o mundo-Ela suspirou-somos muitos diferentes nossas ambições, nossos desejos,não daria certo, e é melhor acabarmos em quanto o sentimento ainda não se tornou amor.
–Tarde demais.