Nasce Um Vampiro escrita por tami_fanfics


Capítulo 14
Capítulo 12 - Quando seu mundo está desmoronando 1


Notas iniciais do capítulo

Olha mais um capítulo aí, gente! rsrsrs Boa leitura, amores!

OBS: Essa é a Parte I.
OBS ²: A parte II já é narração da Bella. (Importantíssimo, não percam!)



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Nasce um vampiro

Capítulo 12 --- Quando o seu mundo está desmoronando (Parte I)

Oito semanas.

Passaram-se oito semanas desde que eu me tornara um vampiro.

Não tenho vontade contar de forma detalhada tudo o que fiz durante este tempo. Talvez alguns pequenos fatos, só para que não pense que eu não estou “satisfeito” com as novidades.

Porque, para ser honesto, eu não estou.

Acho que ninguém estaria feliz depois de abdicar de uma coisa tão importante. E, para mim, ela era, e é, o mais importante. Talvez, se eu parasse de remoer o passado, eu pudesse esquecê-la... Mas a quem eu quero enganar? É óbvio que eu não irei me desfazer das minhas melhores lembranças.

Mas isso não quer dizer que, com o tempo, na eternidade que se estendia a minha frente, a minha rejeição seria menos dolorosa.

Se tivesse sido ela a me rejeitar, eu teria sentido dor, mas eu superaria. Eu sofreria, e tomaria um novo rumo na minha vida. Sem ela. Porque, de certa forma, foi tudo o que eu sempre esperei que ela fizesse.

Você sabe, até onde iria a ligação entre pessoas como nós? Um nerd e uma popular? Se eu não tivesse vivido para experimentar, teria jurado que era mais um filme da franquia americana. Mas foi real. Nós tivemos algo especial. Algo além do que eu pude imaginar.

Maravilhoso e sublime.

O destino, o meu destino, pelo menos, conspirou contra nós. Agora, eu era um vampiro, e ela era humana.

E, pra acabar logo com as dramatizações, fui eu o cretino que a rejeitou. Fui eu quem pisou em seus sentimentos. Eu rechacei toda a confiança que ele sentia em mim. Eu, não os que nós um dia chamamos de tolos superficiais.

Eu.

E tudo isso só fazia com que eu me sentisse mais e mais repugnante, aos meus olhos, claro. Porque, desde que Alice fizera “mágica” comigo, eu tinha qualquer coisa que um humano poderia querer.

Eu tinha poder, eu tinha status, eu tinha reconhecimento. O que, posso realmente dizer, não adianta de nada. Porque eu estive dos dois lados da moeda. Participei dos dois mundos, fui um desconhecido, e depois um popular. Digo-lhe que o mundo não ganha cores como se pensa, ele apenas muda.

Somente distinto; mas continua vazio, se você não tem em quem confiar, ou alguém para compartilhar. Porque, isso sim, torna o mundo colorido. Ou, novamente, o meu mundo, porque andar sempre de preto, depois de um tempo fica monótono. Juro que sinto falta dos habituais azul-marinho, cinca e as minhas camisas xadrez.

Como se, depois de uma simples troca de roupa – o que não é verdade, tratava-se de uma dolorosa transformação – todo o último ano, quando eu iniciei a minha formação do segundo ano na FHS – tivesse sido apagado da mente deles.

Eu virara, em outras palavras: O rei da Forks High School.

Mas eu não queria nada daquilo, eu queria a companhia da minha... Bella. Seu nome me assaltava emoções, por mais que eu fingisse que não. E nesses últimos dias, tudo o que fiz foi: fingir.

Fingi para meus pais, para meus irmãos, para toda a cidade de Forks. Mas nenhum deles se comparou ao que eu tive que fazer com ela.

Antes que me obrigue a contar o que fiz, a grande encenação, e sei que é capaz, deixe-me contar-lhe fatos mais amenos, que não me façam sentir um crápula.

Bom, primeiro: Alice tocou fogo em minhas roupas.

Sim, sim, a vampira baixinha e petulante fez isso mesmo. Dá pra acreditar?

Ela me arrastou fora de casa no dia seguinte a minha primeira caçada.

Eu estava no meu quarto, lendo o meu pequeno... Manual vampiresco: para iniciantes, digamos assim. Eram umas coisas básicas para vampiros sobre que cuidados tomarem para manter o segredo em sigilo. Dicas para se ter uma alimentação saudável.

E, também, um ajuda para o que fazer caso você encontre um vampiro “do mau” durante suas peregrinações. Os vampiros que não conseguiam completar sua transformação, se alimentando tardiamente, se arrastavam pela escuridão, rejeitando o sol.

Raramente eles eram visto, mas podiam-se ver os estragos que eles causavam... Tragédias e mais tragédias noticiadas frequentemente nos jornais...

Então, continuando a contar as perversidades da vampira maligna de um metro e meio chamada Alice, eu estava tranquilamente deitado em minha cama, apenas lendo meu manual, quando ela adentrou a porta com um pequeno estrondo, não se importando com o fato de Jasper e Esme e estarem em casa.

Eu lutei bravamente contra a ideia de passar o domingo no shopping.

Mas quando ela ficou calada, e parecia que iria desistir, em um ímpeto, correu para meu guarda-roupa e, em passos inumanos, arrancou as roupas de lá, e levou-as para fora do quarto. Não tive outra escolha a não ser segui-la.

Eu a alcançaria rapidamente, e ela sabia disso. Mas sua esperteza foi melhor, passou pela cozinha, levando o isqueiro de Esme, com o qual minha mãe acendia as bocas do fogão, e partiu para a varanda.

Naquele momento, sua mente a entregou, revelando seu plano: queimar meu vestuário.

Antes que eu pusesse minhas mãos na roupa, por uma fração de segundo como diferença, ela ateou fogo nas roupas. Boquiaberto, acompanhei, de longe, temendo a proximidade, o fogo consumindo minhas roupas.

Foi uma cena lastimável!

Depois das roupas estarem resumidas as cinzas, Alice mostrava-se radiante. Olhei feio para ela, mas isso pareceu deixá-la ainda mais feliz.

“Mini-demônio”, pensei, com azedume.

Sem mais delongas, fui arrastado para Port Angeles, de táxi, já que Emmett, levara o carro dele e de Alice (um jaguar preto, pra variar) para outro canto da cidade, para resolver “outros assuntos”. Provavelmente, mais um dos proibidos para mim.

Incrível, como eles conseguiam driblar minha telepatia. Durante o tempo que se passou, essa capacidade deles, de me afastar mentalmente me surpreendera, como se eles já tivessem praticado antes... Com outro vampiro.

Um outro telepata. Mas não quis dar importância para esses detalhes; relevei-os para questionamentos futuros.

Alice me arrastou por várias e várias ruas de Port Angeles, se eu não fosse um vampiro, provavelmente teria morrido de estafa, entre uma vitrine e o provador mais próximo.

Entramos e saímos de lojas incontáveis. Ela me mandava para os provadores masculinos com os braços cheios de camisas, casacos (para proteger do sol) e jeans. Todas as peças pretas.

E, também, com a promessa de que não teria visões sobre mim trocando de roupa. Durante a volta para casa na noite anterior, eles me explicaram um pouco mais sobre os seus dons.

Emmett carregava sua força descomunal e Alice, era movida por suas visões futurísticas, porém subjetivas.

Então, ela me revelou que suas visões vinham de duas formas: ou ela as provocava, investigando um assunto até que ele lhe desse uma amostra, ou elas apareciam de boa vontade e, às vezes (relatara com uma cara não muito boa), que podiam ser quase violentas.

Assustou-me um pouco, e agradeci mentalmente por ser um mero telepata. Que, com certeza, não me causara mais dor, apenas desconforto.

Descobri que poderia ser muito inoportuno, invadindo a privacidade das pessoas e me aproveitando de alguns detalhes. Mas também era muito útil; eu já conseguira prever alguns ataques a minha crescente popularidade, ou até mesmo no futebol, quando eu antecipava os movimentos dos outros jogadores.

Sem falar que, era muito bom poder ajudar a alguém antes que a pessoa pedisse. Fazendo isso, me sentia melhor. 

“Edward”, Alice pensou meu nome, e eu virei instintivamente para ela; a estas alturas, alguma vozes já eram conhecidas.

- Sim? – respondi. Nós já nos arrastávamos para o caixa; meus novos braços suportavam facilmente os zilhões de peças de roupas. Como já havia escurecido, tive esperanças de que aquela fosse a nossa última loja.

- Desculpa incomodar, mas... E a Bella? – ela já devia saber, através de suas visões, a minha nova decisão. – Eu sei que você leu no Manual sobre a diferença entre relacionamentos com vampiros e humanos, mas, eu realmente acho que...

- Alice – rosnei para ela, - se já sabe a minha decisão, não convém a você tentar mudá-la. – Eu sabia que havia sido rude com a pequena, mas este era um assunto que não cabia mais alternativas, estava decidido e pronto.

- Eu sei, mas você não precisa fazer isso. Sabe, eu já vi outros casos em entre humanos e vampiros. Posso até te apresentar a uma vampira, a Andresa, que teve...

[N/A: Sorria Dezza, você está na NUV!]

Parei de andar e fiquei de frente a ela, para que os outros não percebessem o conflito entre nós.

- Alice, por favor, eu já tomei minha decisão. Eu nunca colocaria vida da Bella em risco, apenas por ser egoísta demais para dizer “não”.

Já era suficientemente difícil ter que estar praticamente isolado em meu quarto, evitando uma maior aproximação com a minha família. Eu ficava apenas o suficiente para que meus pais não reclamassem. Eu tinha acabado de saber que era adotado, e qualquer mudança brusca de comportamento traria muitas desconfianças...

- Mas...

Antes que ela voltasse a importunar, afastei-me e continuei andando, até alcançar o caixa. Empurrei toda a minha raiva goela abaixo e cumprimentei educadamente a moça por trás do balcão. A atendente ficou feliz por eu ter sorrido para ela; mas era algo que eu fazia regularmente, ensinamentos de Esme.

“Sorria para as pessoas, elas serão mais gentis e generosas com você.” “Cumprimente-as e trate todos da mesma forma; seja o presidente de uma empresa ou o faxineiro.”

“Se alguém trata você de um jeito, e a um garçom de forma diferente, ela não é uma boa pessoa.”

Mas parece que se continuasse fazendo isso, as moças ficariam muito alvoroçadas.

Fui colocando vagarosamente as roupas no balcão, para que ela visse e empacotasse; sem olhar mais em seus olhos. Os meus continuavam de um verde brilhante. Da cor de esmeraldas, teria dito Bella...

Balancei minha cabeça, tentado afastá-la de meus pensamentos. Os da caixa já estavam suficientemente embaraçosos.

Alice estava parada ao meu lado; os braços cruzados e o cenho franzido demonstravam que ela deveria estar zangada por eu tê-la deixado falando sozinha.

Muito zangada, se considerasse que ela estava me ignorando em seus pensamentos; revirei os olhos.

Incêndio, desmembramento, exposição prolongada ao sol... ótimas formas de assassinato, segundo Alice

Quando a caixa terminou de passar as roupas e me informou os preços, entendi minha mão para que ela me passasse o cartão de crédito que ela havia usado nas outras lojas. Ela me entregou e eu passei-o para a caixa.

Alice logo digitou a senha, e embora descobrisse a senha, pois vi em sua mente, não disse nada. Vampiro ou não, a educação devia ser mantida, certo?

A vampira voltou a sua posição ao meu lado e a caixa me deu o cartão de crédito, aproveitei para observá-lo melhor. Ele era todo preto, não denunciando a marca, só havia o nome Alice e, como sobrenome, o mesmo da munhequeira, Volturi.

Completamente estranho, mas devolvi-o para ela.

Que só o recebeu, sem dizer nenhuma palavra, o que me fez revirar os olhos novamente.

Aquela foi realmente a nossa última loja, o que foi ótimo já que minhas mãos já estavam estufadas de segurar tantas sacolas, não que estivessem pesadas, claro, mas já não havia lugar para colocá-las. Alice levava umas 10, e eu aproximadamente 15, ou talvez, 20.

Pedimos um táxi e, ao chegarmos em casa, ela continuava emburrada.

- Alice, desculpe se...

- Tudo bem, eu perdoo você. - Respondeu de súbito e, tentou me abraçar, já que tínhamos muitas sacolas entre nós. Suspirei aliviado. – Mas eu ainda não concordo com a sua decisão. Pense mais um pouco, ok? A Bella merece que você reflita um pouco mais.

Eu assenti, mas a minha decisão já estava tomada.

Alice e Emmett haviam alugado uma casa pequena poucas quadras de distância da Mansão Cullen. Foi ali onde eu passei a maioria do meu tempo futuro. Aprendendo sobre mim mesmo e a minha nova condição.

Aprendi a dominar a minha telepatia. Agora eu só escutava a voz que eu queria e quando eu queria; exercício que levei muito tempo para aperfeiçoar, mas que Emmett continuamente me ajudou a realizar, sobretudo na escola, que era um lugar tumultuado de pessoas.

Alice me deixou comandar o meu guarda-roupa dali em diante, sempre de olho, é claro. Depois de duas semanas, chegou o meu próprio cartão de crédito. E penso, quem o enviou era muito prepotente e precipitado por ter escrito “Edward Volturi” nele.

Reclamei para Alice, exigindo o meu sobrenome “Cullen” impresso, mas ela disse que era melhor eu aceitar “o presente”, pois eu não iria querer me meter com O Conselho.

Eu entendi perfeitamente o recado.

Daí em diante foi fácil. Eu consegui uma rotina nova, sem Bella, e, do meu jeitinho, com Bella.

Eu ia para a escola, seria alguém superficial e andava com pessoas tolas, já que agora eu era atacante do time de futebol, das quais eu conseguia me distrair facilmente tentando rastrear Bella.

Sua mente, quando seus pensamentos não eram carregados de rancor a respeito de mim, eram muito bons.

Eu sempre aprendia algo novo sobre ela; por mais que eu não fosse realmente utilizá-los futuramente (ou assim eu acreditava), era bom saber as coisas que ela um dia pretendia me contar. Coisas que talvez um dia nós fôssemos íntimos o suficiente para que Bella repartisse comigo....

E foi, em uma dessas andanças que eu descobri o novo passatempo dela. E, eu tive que me conter para não rugir. “Quem ele pensa que é?”, perguntei-me.

Mas eu só estava adiando o problema, porque eu conhecia Edgar Depardieu, e ele, com certeza, não era um grande exemplo de carisma e simpatia. Edgar veio da França há alguns meses e falava inglês de forma razoável. E, acredito eu, já conseguira uma boa professora.

Sim, o ciúme me subiu a cabeça, e, se ainda tivesse sangue correndo em minhas veias, eu teria ficado vermelho de raiva. Mas eu fiz um grande esforço, e fingi uma indiferença surreal ao passar diante deles.

Edgar era simples e determinado, e muito sereno; ficara tão estarrecido quanto eu com o jeito ativo e enérgico de Bella. Só não fiz nada, porque logo descobri a questão: ela sentia a minha falta. Bella queria apenas alguém com quem conversar sobre a ausência do sol, ou como o cabelo da pobre Sra. Johnson era de um ruivo espantado e intenso.

Ela queria alguém para me substituir.

E, por dois segundos inteiros, eu fiquei transtornado, mas foi só o suficiente para lembrar-me de que eu não estava mais presente em sua vida. Eu me exilei deste privilégio e não deveria queixar-me agora.

Passava algum tempo em casa, com Esme e meus irmãos (cujos destinos já estavam traçados) e depois me mandava rumo à casa de Alice e Emmett.

Discutíamos sobre alguns assuntos e nos adaptávamos bem um aos outros, o que era um alívio. Com eles eu não me sentia um anormal, somente... Eu mesmo. E, à noite, o período mais longo e inquietante do dia, eu passava com ela.

Bom, não que ela estivesse consciente disso, é claro, mas era um alívio ficar lá, vendo-a bem, seguindo em frente, ou quase. Gostava de chegar depois da meia-noite, quando ela já estivesse dormindo, assim, não teria lágrimas para me destruir ou palavras para me destroçar.

Ela chorava muito nos primeiros dias (somente quando estava sozinha, é claro; era do tipo que sofria calada), e a própria Bella não sabia se era pela minha traição, o sentimento de humilhação, ou porque simplesmente sentia a minha falta.

Depois, ela já havia, de certa forma, se conformado. Passara a reclamar muito de mim. (Para Robert Pattinson, o ator, cuja foto ela mantinha em um porta-retrato, bem perto de si. “É para dar sorte”, dizia.) Contava a ele as barbaridades que eu cometia e quanto tinha vontade de me matar; mas que jamais faria isso, por consideração a Esme.

Eu sempre escutava tudo, encantado. Gostava ao menos de ouvi-la falar de mim, bom ou ruim, não importava.

Acompanhava seus sonhos e pesadelos; confortáveis e turbulentos. Ela chamara por mim, ou por sua mãe, muito frequentemente.

Só saía de lá perto do amanhecer, quando evitava o sol. Alimentava-me de forma regular, duas, ou até três vezes por semana. Mas a luz solar ainda me fazia sentir desconfortável.

Já passava da meia-noite e eu seguia em direção a casa branca onde os Swans moravam. Eu olhava para a árvore e quando estava a um passo de saltar sobre ela para me esgueirar pela janela, eu o ouvi.

Charlie.

No canto mais afastado da calçada, na parte escura sombreada pela árvore, ele se escondia. Esperava por mim, ou por um assaltante, fosse o que fosse... Ele sabia que havia alguém rondando seu domicílio, e zelava pela proteção de Bella.

Mas havia algo mais, um canto bloqueado em sua mente. E era lá que estava o problema. Um problema grave, e que se referia a Bella. Mas havia uma droga de uma parede que me impedia de ver!

- Edward – disse ele, sua voz clara e serena.

Não disse nada, apenas olhei-o. Ele não parecida querer me prender, ou pelo menos, ainda não.

“Como eu não o vi antes?”, castiguei-me mentalmente.

Recuei um passo e ele avançou para luz. Foi nesse momento que sua boca se entreabriu e eu escutei um pequeno silvo. A parede cedeu em uma parte, e eu pude ver uma mulher linda, segurando livros velhos cheios de escrituras e símbolos, com um sorriso abrangente no rosto.

Renée, a mãe de Bella. Ele, Charlie, reconheceu minha nova face. Tudo que conseguia pensar era “Como ele...?” “O que aconteceu?”. Ele sabia que eu era um vampiro. Meus olhos bailavam de um lugar para o outro, assim como eu fazia, analisando um pedaço obscuro da mente de Charlie Swan.

E, nesse momento, fui atingido pela memória do dia em que me fez prometer que nunca machucaria Bella.

Foi demais pra mim. Eu o decepcionei, decepcionei a ela, e a mim mesmo. Não merecia nem sequer um vislumbre dela, não merecia.

Comecei a recuar mais rápido, e quando Charlie percebeu que eu batia em retirada conseguiu murmurar:

- Não, Edward, volte! Eu preciso falar com você!

Mas não queria ouvir. Não iria querer que ele me confirmasse o tão cruel estava sendo com Bella. Não mais.

Então fugi.

Fugi para onde a escuridão pudesse me engolir e, quem sabe, não tivesse que enfrentar o meu tenebroso futuro. Pois ele me esperava; iria tragar-me de uma só vez, sem me dar a chance para respirar.

Eu não pertencia mais a mim mesmo. Só não sabia se isso significava algo bom ou ruim.

--- Fim do Cap. 12 ---


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Notas finais do capítulo

É isso aí, amores, espero que tenham gostado! ;D

Capítulo 13 - Quando seu mundo está desmoronando (Parte II) (Bella Swan)

Beijos, amores, e até a próxima!