Meu eterno amado escrita por victor


Capítulo 3
O país de Cinafar


Notas iniciais do capítulo

A qui esta pessoal não aguentei e estou liberando o terceiro capitulo.



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—Como ele esta _Me perguntou Yamuraiha.

—Continua a mesma coisa, quando ele fica inconsciente o sangramento, as dores até os hematomas no corpo dele, tudo passa, como se ele estivesse bem, mas quando ele acorda, tudo volta meio que automaticamente e em dobro, ele esta ficando pior a cada dia Yamuraiha, e eu não sei o que fazer._Falei.

Era duro para mim, ver a pessoa que mais amo neste mundo, sofrendo, com tanta agonia e não poder fazer nada.

Kiol não sabe o que deve dar a Sin, quando ele deu um remédio feito de ervas para acalmar seu corpo e abaixar sua dor, teve o efeito oposto, a dor que ele sentia piorou ao ponto dele as vezes gritar, seu corpo se contorcia tão violentamente que tivemos que segurar seus braços e pernas para que não se machuca-se.

—Me sinto inutil._Comentei.

—Então somos dois._Falou ela.

Olhei para ela, só agora notando as olheiras profundas seus olhos vermelhos e molhados o rosto sem cor, era como se um espelho estivesse sido colocado a minha frente, por que eu sabia que meu rosto estava igual ao dela.

Estávamos sofrendo.

—Desculpe, que indelicadeza a minha._Eu a abracei._Como esta Sharrkan._Perguntei.

—Não muito diferente de Sinbad.._Ela começou a chorar._Eu tenho tentado de tudo mas nada esta fazendo efeito nele, tenho medo de tentar algo e a situação dele se agravar._Ela soluçou.

Ela apoiou sua cabeça na minha e chorou.

Mas me mantive firme, eu não podia aceitar o que estava acontecendo, tem que ter alguma coisa faltando.

—Jafar.._Chamou Sinbad.

Eu paralisei.

Me levantei rapidamente e fui para seu lado, mas ele estava dormindo.

" Acho que estou ouvindo coisas. "

—Jafar.._Ele retrucou em seu sono.

" Ele disse meu nome. "

Sorri e acariciei seu cabelo.

—Só mais uma taça..prometo que será a ultima.._Ele falou.

Minha alegria durou pouco.

Fiz uma careta.

—Nem numa hora dessas ele.._Suspirei.

Ouvi Yamuraiha rir baixinho.

Ela era a única pessoa que sabia sobre meus sentimentos por Sinbad.

Então podia me expressar abertamente com ela.

—Não acha estranho._Comecei._Ninguém jamais ouviu falar desse tipo de doença, se é tão perigosa assim deveria haver registros a respeito dela, alguma pista por menor que sege para que possamos fazer uma cura._Falei.

Me virei para encará-la quando ela não disse nada.

Ela estava pensativa, mordendo seu lábio inferior, quando seus olhos encontraram os meus eles se desviaram.

—DIGA !_Acusei.

Ela suspirou.

—Talvez aja um jeito de curarmos eles._Ela falou._Ouvi a respeito de uma Dungeon, no país de Cinafar que segundo o povo de lá, o Djinn possui poderes de cura._ Ela disse.

Me pus de pé.

Uma Dungeon.

Um Djinn que poderia salva-los usando seu poder, é claro, sim isso funcionaria.

—Talvez eu possa.._Comecei.

—Pare Jafar._Ela interrompeu meus pensamentos, embora eu estivesse falando em voz alta.

—Eu sei que estamos desesperados para salva-los mas pode não ser nossa única opção, quero dizer e se estivermos errados e o Djinn de lá não poder curá-los, e se tudo não passar de boatos, alem disso seria loucura tentar uma coisa dessas, sabe que é perigoso._Ela falou seriamente.

Eu ponderei, ela tinha um bom ponto.

Mas eu também tinha um.

—Eu sei muito bem que é muito perigoso, mas eu já enfrentei 5 Dungeons ao lado de Sinbad, se nós realmente precisarmos tenho certeza que conseguiríamos derrotá-la e conquistá-la._Falei.

—Muito bem então, então vamos fazer um acordo, se nós realmente formos precisar, esse será nosso ultimo recurso, e nós iremos juntos enfrentar aquela caverna, tudo bem._Me perguntou ela.

Eu suspirei, ela tinha razão, mas quanto tempo eles ainda podem ter.

—Certo._Respondi.

 _Me prometa._Ela ordenou.

Suspirei.

—Eu prometo._Respondi, mesmo sabendo que não poderia cumprir essa promessa.

2 DIAS DEPOIS.

O estado de Sinbad e Sharrkan acabou por se agravar mais, aos poucos eu via seus corpos definhando.

Yamuraiha estava trabalhando feito uma louca em seu laboratório, assim como Kiol, mas nada estava adiantando.

Parecia que nada era capaz de aplacar aquela doença desconhecida.

1 DIA DEPOIS.

Eu estava em um lugar escuro.

Não havia luz alguma em nenhuma parte.

O lugar era feito de sombras.

Tentei segurar minhas laminas para me acalmar mas elas não estavam comigo.

" Onde elas estão, onde eu estou. "

Comecei a correr para ver se chegava em algum lugar, ou se tronbava em algo que me desse qualquer pista da onde eu estava.

Acabei por ver um feixe de luz bem adiante, avancei, parecia haver alguém a onde os raios de luz iluminavam.

Avancei cautelosamente, mas ao ver os cabelos púrpura quase tocando o chão eu corri desesperadamente para alcançá-lo.

" _Sin !_ O chamei. "

Ele se virou para mim e sorriu me estendendo seus braços num convite de boas vindas, eu me atirei neles.

" _A meu doce Jafar._ Disse ele ao me abraçar. "

Ele beijou o tomo de minha cabeça, me fazendo corar.

" _Mas não era você quem que eu estava aguardando._ Ele me comunicou. "

" O que. "

" Quem ele estaria esperando "

" _Haa chegou._ Ele disse e me soltou. "

Me virei para ver a quem ele estava se referindo.

Um ser feito de sombras  estava diante de nós.

" _Minha hora chegou,adeus Jafar._ Ele disse e foi em direção ao ser que lhe estendeu a mão, mas eram apenas sombras. "

" _O que esta dizendo._Perguntei. "

O ser de sombras estendeu sua mão para a frente e o chão se partiu ao meio, formando um grande abismo a frente de Sin.

Ele se virou.

" _Você me deixou morrer naquela cama, não se lembra, mas tudo bem, eu perdoou você, por..eu te amo Jafar.Adeus._Dito isso ele se lançou em direção ao abismo, que o engoliu na escuridão. "

" _Sin._Tentei impedi-lo mas era tarde demais, e eu também acabei por cair no abismo. "

Quando dei por mim estava com minhas laminas novamente, mas como elas apareceram do nada.

Eu tentei me levantar mas bati em algo, tentei levantar minhas pernas mas também bateram em algo.

Comecei a apalpar o espaço ao meu redor, que era limitado, eu estava dentro do que parecia ser uma caixa de madeira.

E tinha alguma coisa dura e irregulares abaixo de mim, pareciam vestimentas e madeira.

" _Bararak seei !_Invoquei o relâmpago do meu receptáculo para iluminar o local. "

Imediatamente me arrependi de ter feito isso.

EU ESTAVA DENTRO DE UM CAICHÃO.

Olhei abaixo de mim e chorei, gritei, entrei e dor e pânico.

Eram os ossos e roupas de Sinbad.

—NÃO !!!_Gritei ao acordar do pior pesadelo de minha vida.

Eu estava no quarto de Sin, corri para sua cama para olhá-lo.

Ele ainda estava dormindo, graças ao único medicamento de Kiol que parecia não agravar os sintomas, fazia com que Sin e Sharrkan dormissem em um sono pesado.

Era o único jeito de eles ficarem bem, pois quando estavam conscientes, a doença os atacavam.

Toquei em seu rosto e beijei sua testa.

Ele parecia tão tranqüilo agora.

Uma lagrima escorreu pelo meu rosto.

—Já chega._Disse já tomando minha decisão.

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—Jafar sama já podemos ver o porto de  Cinafar,em breve atracaremos._Me disse Asker.

—Obrigado Asker._Respondi.

Tive de sair sem que ninguém percebesse, mas sabendo muito bem o quanto Yamuraiha ficaria desolada, deixei-lhe um bilhete lhe explicando tudo.

Não trousse ninguém comigo, eles tem o dever de defender o povo, e o rei, de Sindria, essa eram suas prioridades e eu deixei isso muito claro no bilhete, o que quer que fosse que pudesse acontecer

comigo dentro daquele lugar não estava me preocupando. 

Eu só posso me permitir pensar em uma coisa apenas.

EU NÃO POSSO PERDER.

E não iria.

Sai para o convés e fiquei maravilhado ao ver aquele país desconhecido para min.

Sua arquitetura era totalmente diferente das que eu vi em meus dias de descobrimento ao lado de meus amigos, de minha família.

Toda a cidade era cercada por grandes e altos muros de concreto, parecia ser impenetrável.

Ao lado dela havia uma floresta densa e fechada.

Mas ela não pode impedir meus olhos de ver a alta torre de marfim reluzente, que parecia emanar uma luz própria vindo dela.

Quando atracamos eu procurei não perder muito tempo.

—Agradeço a carona Asker, realmente fico muito grato por sua gentileza._O agradeci.

—Por nada, mas o que planeja fazer por esses lados ?_Me perguntou ele.

—Eu vim conferir novas mercadorias para o festival que teremos em Sindria, vim conferir pessoalmente pois estão todos muito ocupados com os preparativos e tudo mais._Menti.

Ele pareceu acreditar no que disse.

—Bem as festas em Sindria são as melhores de qualquer maneira, eu preciso ir agora até mais Jafar._

—Até Asker._Disse.

Me direcionei imediatamente a floresta fechada, havia uma trilha pequena, então segui por ela, ignorei os mercadores que tentavam me oferecer suas mercadorias, eu não

 vim aqui a passeio, e não podia me dar ao luxo de perder um segundo se quer.

Adentrei na floresta ruma aquela torre.

O clima da floresta era muito refrescante, ao contrario das de Sindria cujo clima era quente e úmido.

Parei para beber um pouco de água.

—Esta mais longe do que eu imaginei._Murmurei um pouco cansado.

Ja faz quase 3 horas que estou caminhando em direção aquela torre, mas ela ainda me parece distante.

Suspirei.

—Com licença meu jovem ?_Ouvi alguém dizer atrás de mim.

Me virei e vi uma senhora de idade já avançada tentando carregar dois vasos de água.

—Você poderia me ajudar a carregar um desses vasos ate minha aldeia por favor ?_Me pediu.

Tsc, não podia perder tempo, mas também não podia dizer não para ela.

—É claro._Disse com um sorriso.

Peguei um dos vasos de água  e a segui.

—Você é de outras bandas verdade._Ela me perguntou.

—Sim venho de outro país, a negócios que preciso tratar aqui em Cinafar._Menti outra vez.

Fomos caminhando mais adiante até chegarmos a um paredão de rochedos, não havia outro caminho a seguir mais adiante.

Segurei minhas laminas, isso foi um erro, ela podia estar me levando para uma emboscada feita por ladrões.

A senhora passou por mim indo em direção as rochas.

—A senhora.._Comecei.

Mas ela não parou continuou a caminhar em direção ao paredão, foi quando ela o atravessou, como se ele não estivesse de fato ali.

Mas seria possível.

Eu hesitei por uns segundos, mas por fim também adentrei em direção ao paredão.

Quando passei por ele vi uma cidade que parecia ter sido abandonada.

Estava em ruínas, era uma favela.

—Pensei que teria que voltar para te buscar garoto, haahaha._Ela riu.

Mas em seus olhos havia tristeza.

—O que aconteceu aqui._Perguntei.

—Aquela torre acabou por arruinar esta parte da cidade._Falou ela.

Arregalei meus olhos.

Bem a minha frente a poucos metros da cidade se encontrava o objetivo de minha viagem a este país.

A senhora fez um sinal para que eu a acompanhasse, a segui.

Ela andou por entre as casas e pude ver a miséria daqueles moradores, daquelas crianças.

Muitos estavam doentes, e outros estavam sendo carregados já sem vida.

—Quando esta torre surgiu em nossa cidade, muitos almejaram suas riquezas, conforme outros países haviam contado inúmeras histórias sobre elas, as chamadas cavernas ou Dun..ge.._Tentou pronunciar.

—Dungeon._ Falei.

—Sim, nosso rei Taynsis ordenou inúmeros exércitos adentrarem nesta torre maldita, ninguém retorno, nenhum homem foi capas de derrotá-la, por causa disso nosso rei ordenou que seus magos criassem uma barreira mágica ao redor de nossa cidade para que ninguém, exceto quem nasceu aqui pudesse achá-la, as pessoas que tentassem encontrá-la ficaria vagando por um rumo sem fim por nossa floresta, até acabar se perdendo._Falou ela.

Então foi por isso que eu parecia nunca chegar ao local onde a torre estava.

—O rei em seu furor também cortou seus laços com esta parte da cidade, nos abandonando, mal temos recursos para reconstruí-la ou sequer nos manter, temo que esse sege nosso fim._Disse.

Como ele pode, mas em outros lugares a situação era a mesma.

Se não fosse por ela eu nem teria conseguido encontrar a Dungeon.

Algumas lagrimas escorriam por seu rosto.

—Não tema minha senhora._Falei.

Ela me encarou confusa.

—Talvez hoje a sorte desta cidade possa finalmente mudar._Disse confiante.


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Notas finais do capítulo

Pois bem ai esta, prometo fortes emoções no próximo capitulo então aguardem, e não se esqueçam de deixar seus comentários.

Abraço.



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