“E você acha que eu não tentei?”. As palavras de Tohe ecoavam na cabeça de Guz e o mantiveram acordado por mais tempo do que gostaria de admitir.

Guvensiz não gostou, entretanto sentiu uma dolorosa estreiteza no coração e seu estômago se embrulhou. A ideia de Tohemmet se apartar não o agradava minimamente. Ele não estava apaixonado pelo amigo, todavia isso não denotava que o queria longe. Por mais Guz tenha reclamado dos avós dele terem saído da Nova Zelândia, eram só birras. A verdade era que a imagem de Tohe o deixando causava-lhe desconforto. E não era o desconforto usual, aquele que sentia sempre que ponderava sobre um relacionamento com o amigo. Esse acelerava seu coração e o fazia sentir-se quente de modo intraduzível. O desconforto que sentiu quando pensou em Tohemmet se afastando era ruim, trazia o sabor de biles à boca e o fez apertar suas mãos ao redor do moreno com mais afinco.