Friendship for life (Hiatus) escrita por ihavetogonow
Notas iniciais do capítulo
Bom dia amores, capitulo quentinho pra vocês.
Não se esqueçam de comentar ((:
Boa leitura ♥
Felicity Smoak
Um mês depois
Estava voltando com Oliver da última consulta do nosso filho e me lembrando da conversa que com Tommy a alguns dias atrás. Ele havia me chamado para tomar café com ele em uma cafeteria próxima a Global Merlyn. Achei estranho no começo, primeiro que ele não é muito de tomar café fora da empresa raramente isso acontece e segundo depois dos últimos acontecimentos pode ser que queira só desabafar.
Flashback on
Pago para o taxista e entro na cafeteria, da entrada já consigo vê-lo em uma mesa perto da janela. Suspiro e caminho até ele, assim que me vê sorri.
— Ei! – Se levanta e me abraça
— Oi tudo bem? – Pergunto me sentando.
- Sim só queria conversar um pouco. Quer fazer os pedidos?
Assinto e ele chama a garçonete com um aceno.
— Boa tarde o que vão querer? – Toda sorridente para o Tommy
— Vou querer um macchiato e um lanche natural. – Tommy dá seu melhor sorriso molha calcinha e a menina fica vermelha, me seguro para não rir.
— Eu quero um suco de laranja com um lanche natural.
Ela fala que já volta com os pedidos e sai.
— Tommy você não presta. – Jogo um guardanapo nele e rimos
— O que eu fiz? – Fingi de desentendido
— Fica aí jogando charme pra garçonete deixa a Cait te pegar.
— Deus me livre, tá louca? Tava brincando. – Se arruma na cadeira.
Dou risada, Tommy sempre foi assim joga o charme mais na hora do vamos ver sai correndo.
— Aqui, desde quando você toma macchiato? Que eu saiba você odeia chantilly.
— Tive que começar a gostar né? Sua amiga começou a colocar chantilly até nas minhas sobremesas favoritas.
Rimos. Verdade, de uns tempos para cá a Cait começou com um surto de colocar chantilly em tudo quanto é doce.
— Fel bom te chamei aqui para conversar sobre uma coisa.
— Pode falar.
— Bom é... Você já pensou em conversar com nosso pai?
Fico com a maior cara de paisagem possível, eu sabia que um dia teria que tocar nesse assunto com o Tommy só não esperava que fosse hoje. Olho para os lados, respiro fundo e volto meu olhar para ele.
— Tommy eu não cogitei nada ainda e ele não é meu pai. – Falo tranquilamente
— Ei, eu sei o que ele fez é errado juro que te entendo Fel. Mas tente dar uma chance pra ele, conversei com a minha mãe e ela está chateada com ele. Disse que jamais ia pedir para ele negar a sua paternidade e entendi que ele agiu daquela maneira porque os medico já haviam praticamente declarado óbito para ela. A única coisa que mexeu com ela é que ele nem enterrou e já saiu correndo por aí.
— Eu não pensei em nada. Ele não me criou e na primeira oportunidade que teve “invadiu” meu trabalho e me deu um tapa na cara. Eu passei minha vida toda querendo um pai, minha mãe me criou sozinha, passamos por muitas coisas e ele nem sequer quis me conhecer.
A garçonete volta com nossos pedidos e começamos a comer. Posso ver o cérebro dele drenando um monte de coisa. Ele limpa o canto da boca com o guardanapo e volta a falar:
- Passei algumas ações da Global para você, antes que fale alguma coisa. Eu tinha a grande parte, 75% eram minhas agora são nossas. E antes de dizer algo, quero que aceite, isso não é por pena ou coisa do tipo, jamais seria. Mas entenda, sempre quis uma irmã e desde que nos conhecemos nos tratamos assim. – Bebe um pouco do café – Saber que você tem o mesmo sangue que o meu foi uma das melhores notícias que poderiam me dar. Deixei de me sentir sozinho Fel, sempre quis ter um lugar para onde correr quando as coisas saíssem do controle e chega a ser irônico, diversas vezes nos nós corremos um para o outro quando queríamos suporte ou até mesmo desabafar. Tenho a Cait e você o Ollie mas quando se tem o colo do irmão esquecemos do mundo, posso dizer que é outra coisa.
As lágrimas rolam, ele segura a minha mão sobre a mesa e aperta para me confortar. Limpo as lágrimas, ele solta a minha mão e toma um gole do seu café. Processo um pouco todas as informações tomo um pouco do meu suco e resolvo quebrar o silêncio:
— Tommy juro que já tentei odiá-lo por tudo mas não consigo, você me conhece e sabe que ódio é uma coisa muito forte pra mim. Pretendo sim conversar com ele mas isso ainda leva tempo, não vou ama-lo e nem sei se vou ser capaz de perdoar mas preciso de uma conversa cara a cara. Sobre a Global, não vou usar nenhum centavo desse dinheiro muito menos participar de reuniões com acionistas, meu caso com a Global é através da Corporações Queen o que acontece fora não me interessa. – Falo de uma vez e ele me olha assustado – Desculpa não quis soar arrogante. Mas não quero o seu dinheiro, é ótimo saber que você é meu irmão eu estou super feliz de verdade eu te amo muito Tommy. Mas por favor...
Ele me interrompe.
— Ei! Está tudo bem, eu deveria ter te avisado sobre isso. Mas mesmo assim vai continuar no seu nome. Eu também te amo muito e espero que um dia possa perdoa-lo, não vou te pressionar prometo mas quero um dia poder juntar minha família numa mesa só e tentar esquecer do passado e só me preocupar com o presente.
Aperto sua mão e dou um sorriso sincero. Eu também espero poder fazer isso um dia. UM DIA!
— Eu amo você irmãozinho. – Ele abre um sorriso lindo
Se levanta e me dá um abraço.
— Eu também te amo irmãzinha.
O resto da tarde passamos a conversar sobre nossa vida, futuro e infância.
Flashback Off
Saio do meu pensamento com Oliver me avisando que chegamos em casa. Assim que entramos em casa Jones avisa que o jantar está pronto, resolvemos tomar um banho primeiro assim que saímos jantamos e voltamos para o quarto.
— O que tanto pensava na hora que estávamos voltando pra casa? – Oliver questiona me abraçando.
Deito sobre seu peito e ele começa a fazer carinho nas minhas costas.
— Na conversa que tive com Tommy.
— Vai dar tudo certo amor, vai no seu tempo. Estou com você, sempre.
— Obrigada. – Levanto o rosto, dou um selinho e volto a deitar sobre seu peito. – Não acredito que não podemos mais fazer sexo.
Ele começa a rir alto e dou risada junto.
— Também não amor, ainda tem essa bendita quarentena.
— Quando passar vamos voltar com tudo.
— Sim, mas tudo isso vai valer a pena não vejo a hora de ver o rostinho dele.
— Aí nem eu. – Bocejo e fecho os olhos
— Amor vamos dormir, você está cansada.
— Uhum – Dou um beijo nele e viro de costas, ele me abraça por trás passando a mão na barriga. –Boa noite bê.
— Boa noite vida.
(...)
— Dormiu bem?
— Tô cansada eles estão me matando.
Sara resolveu dar uma escapada da casa dela, pelo menos duas vezes na semana ela foge de lá e vem dormir aqui na parte da tarde deixando os bebês com a babá. Oliver morre de rir e Ray sempre vem buscar porque ela dorme que nem uma pedra.
— Imagino amiga, mas logo passa, diz minha mãe que no segundo mês já dá uma melhorada.
— Amiga eles estão muito agitados e morrendo de cólica. Você tem sorte de estar com a alimentação certinha pelo menos o Theo não vai sofrer, eu me arrependo de ter cagado na minha alimentação dá vontade de chorar quando vejo eles chorando.
— Amiga calma não é assim também, eu comi muita porcaria nesse período e só mudei por calça da pressão. Claro que tem o Oliver que vive no meu pé pra não comer desenfreada mas sempre dou uma escorregada. Já levou eles no médico?
— Sim ele passou um remédio mas parece não fazer efeito.
— Então leva de novo. Ou deixa eles deitados de barriga pra baixo.
— Vou fazer isso mais tarde pra ver se ajuda.
Jones aparece na sala com uma bandeja enorme de bolo de chocolate.
— Dona Sara seu bolo. – Fala
— Jones você é maravilhosa, obrigada. – Se levanta e dá um beijo nela.
— Não acredito que está abusando da Jones. Você é folgada.
— Tudo pelo melhor bolo de chocolate.
Jones sai da sala rindo
— Deixa a Cait escutar isso.
— Ela já sabe. – Fala rindo – Vai querer um pedaço?
— Deus me livre, se o Oliver sonhar que comi um pedaço disso é perigoso o Theo nascer antes da hora.
Ela ri alto
— Verdade ele e sua super proteção. Que bom que não pode assim sobra mais.
Fala na maior cara de pau
— Abusada. – Bato no seu ombro e ela ri.
— Amiga vou embora preciso ver meus filhos agora sou uma dona de casa séria. – Sinto a irônia dela e começamos a gargalhar – Sério preciso ir ver meus pacotinhos.
— Ok, talvez mais tarde apareço lá pra ver aquelas coisinhas lindas.
— Arrasou, vamos jantar lá. Vou ligar pra Cait avisando. – Se levanta do sofá e pega o bolo na mesinha de centro.
— Tudo bem.
— Agora deixa eu ir, tenho um bolo pra comer e duas crianças pra sustentar.
— Para de jogar na minha cara que você tem esse bolo.
— Só verdades amor, beijos. – Sai em direção a porta e começo a rir
— Tchau louca.
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