Itazura Na Kiss: Future Now escrita por Evelyn Andrade


Capítulo 4
Capítulo 4




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Irie-Kun continuava paralisado.

Irie-Kun me encarava vidrado.

Irie-kun ainda me segurava.

 Espera, por que de repente eu o estava chamando de Irie-kun como se isso fosse a coisa mais normal de todo o mundo?  Balancei minha cabeça levemente tentando dispersar quaisquer que fossem os pensamentos confusos que apoderavam dela. Esse garoto era meu marido? Ele era tão lindo! Eu mal podia crer nisso, mas porque eu havia me casado? Eu estava gravida? Eu tinha um bebe? O que era tudo aquilo?

—Me solta. –Pedi.

Como se atendesse ao meu chamado ele imediatamente me soltou, todavia, continuou extremamente próximo a mim como se tivesse medo que eu fosse sair correndo, sinceramente, a minha vontade era essa.

—Eu estou grávida? –Pergunto na direção da mãe de Irie-Kun enquanto passo as mãos pela minha barriga.

Yuki franze as sobrancelhas e revira os olhos.

—Acho que a batida realmente afetou seu cérebro estúpida.

—Yuki! –Mamãe interviu.

—Então, eu tenho um bebe? –Pergunto.

—Kotoko, sobre o que está falando?  -Irei-kun pergunta atrás de mim.

Eu dou dois passos para longe dele.

—Se não estou grávida e não tenho um bebê, por que me casei com você?  -Pergunto.

Para mim aquela era a pergunta mais fundamental que poderia ser feita, mas quando observei o rosto de todos no quarto passar pelo choque de minhas palavras, hesitei.

—O que foi? –Pergunto quando ninguém me responde.

Irei-kun se aproxima de mim tão rapidamente que a próxima coisa que sinto são seus lábios quentes sobre os meus. Inicialmente paralisei, o que aquele garoto estranho estava fazendo? Mas isso só durou meio fração de segundo, pois depois foi como se milhões de fogos de artificio explodissem dentro de minha mente formando diferentes corações e estrelas coloridos de todas as formas possíveis.

Quando fechei meus olhos e comecei a beija-lo meu coração se acelerou ao extremo, tanto que pensei que fosse explodir em meu peito.

Quando nos separamos ambos estávamos sem ar.

—Por que você me ama. –Ele sussurrou.

—O que? –Eu perguntei.

—Você se casou comigo, porque me ama.

Como eu poderia saber se o amava de verdade?

“Colapso de memória” foi a palavra que o médico usou para descrever minha situação. “Você esqueceu de algumas coisas fundamentais na sua vida, mas creio que isso seja temporário. ” – Ele completou. Quando o perguntei o porquê de isso ter acontecido, ele se sentiu receoso em me dizer, mas por fim declarou que tais efeitos colaterais vinham por parte de eu ter sofrido fortes emoções, algo realmente havia me machucado, algo realmente havia quebrado meu coração antes e era por isso que eu estava assim. Talvez esse fosse um presente de Deus dado a mim, uma segunda chance, uma nova chance de recomeçar.

—O que aconteceu? –Eu pergunto. –Por que eu me machuquei?

—Kotoko sobre isso...

—Não tente me enrolar, por que me sinto tão mal toda vez que te vejo?

—Kotoko...

—NÃO! –Digo. –Não me enrole Irei-Kun, a culpa não é do Keita!

—O que? – Ele pergunta surpreso.

Eu paro imediatamente. Keita? Do que eu estava falando? Irie-kun deve ter percebido a enorme confusão em meu rosto pois se aproximou novamente pegando meu rosto em suas mãos.

—Você está se lembrando, esse é um sinal da sua memória retornando para você. –Ele disse.

Eu eu o conhecesse bem poderia afirmar com certeza que ali beirava uma ponta de desespero, mas não tinha tal luxo.

—Por favor. –Digo. –Não venha mais ao hospital enquanto eu estiver aqui.

—Isso é impossível sua boba. –Ele diz. –Sou residente daqui.

—Você é médico? –Pergunto surpresa.

Seu sorriso imediatamente murcho.

—Estou estudando para isso. –Responde cabisbaixo.

O silêncio se torna meio que constrangedor, só então percebo que estamos sozinhos no quarto, sua mãe e Yuki devem ter saído durante o beijo, Deus, no que eu havia me metido? Estava com tantas saudades de meus amigos, queria conversar e perguntar o que estava acontecendo, porque eu não me lembrava de forma alguma.

Algumas batidas na porta fizeram eu dar um pulo de susto e assim bater na cabeceira ao meu lado.

—Você está bem? –Perguntou Irei-kun.

Eu assenti rapidamente com a cabeça enquanto esfregava o cotovelo um pouco dolorido com a batida.

—Kotoko? –Perguntou a enfermeira. - Hora do seu remédio.

Quando adentrou o quarto e percebeu que eu não estava sozinha comprimento Irie-kun como se o conhecesse, claro, deveria conhecer.

Eu ando devagar até a cama e sento-me.

—Seu médico disse que você poderá ir para casa muito brevemente. –Ela comenta sorrindo. –Vou sentir falta da sua alegria energética.

Involuntariamente dou uma risadinha.

—Você pode ir até minha casa, vou fazer um bolo para você. –Digo.

—Os bolos dela são horríveis.

Meus olhos voam na direção de irie-kun que agora encostado na parede oposta à minha cama comenta de braços cruzados.

—Hey! Não são tão ruins! –Defendo.

—São péssimos. - Ele implica. – Suas chances de vida irão diminuir se ingerir algo como aquilo.

—Irie-kun! –Ralhei.

A enfermeira riu.

—Você e seu marido são tão fofos. –Ela comenta.

—Ele não é meu marido! –Digo. –Quer dizer, não lembro de marido nenhum.

—Isso é porque você tem um lapso de memória bobinha. –Diz a enfermeira. –Mesmo se quisesse lembrar não conseguiria.


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Notas finais do capítulo

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