"Is in here..." escrita por April Criatividade Brooke


Capítulo 1
Waking up... Do I know you?


Notas iniciais do capítulo

Olá, April aqui falando e eu vou ser sua narradora durante esta pequena aventura. Vou procurar fazer meu melhor, é uma honra narrar para você e se gostar, por favor, não deixe de comentar!



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Acordando... eu conheço você?

 

Abri os olhos...

Onde estou? O que aconteceu?

Minha garganta estava seca, talvez estivesse rouca. Tento me sentar, minha cabeça dói muito, mas essa não fora a primeira dor ou a mais forte, estava com faixas ao redor da minha cintura onde senti uma dor semelhante à ponta de uma lâmina fria espetada no meu corpo.

— Ai... – Minha voz parecia um sussurro.

Com muito esforço, fico de pé.

Daí eu caí.

Eu não sentia uma das minhas pernas, olhei para trás e descobri o motivo, eu aparentemente não tenho uma das pernas, mas essa não é a minha maior questão. A real e maior duvida agora era...

Quem sou eu?

***

         April Creativity Brooke P.O.V

         Enquanto isso, no Grande Salão, a líder do povo de Berk andava de um lado para o outro, preocupada com sua filha em coma faz três dias e sem nenhum sinal de que iria acordar.

         - Ela vai ficar bem, Stone (Stoico) – Tranquilizava Tagarela (Bocão) – Se Sardenta (Soluço) sobrevivera ao dragão Morte Rubra e as confusões que ela se mete todo dia, não vai ser uma pequena tempestade que vai pará-la.

         - Eu sei, eu sei – Dizia a chefe sentando-se finalmente.

— Mas você sabe disso não sabe? – Tagarela limpava um de seus dentes com o gancho que tinha no lugar da mão.

— É que antes dela partir tínhamos tido uma briga...

— Outra? A relação de vocês é bem agitada, hein? Não que seja lá novidade...

— Acho que desta vez peguei muito pesada com ela, o problema é que ela é muito cabeça-dura.

— Cabeça de javali teimosa igual a mãe – Comentou Tagarela.

A conversa das duas fora interrompida por uma pequena menina viking correndo desesperadamente na direção da conversa. Aquela era a filha de um comerciante local, seu nome era Gunna (Gustav), a garota era conhecida pelo rastro de destruição, admito isso. Porém tudo isso era uma desesperada/esforçada tentativa de ser um membro dos pilotos de dragões.

         - Gunna, o que você fez desta vez? – Suspirou Stone.

         - Ela... – Gunna tentava recuperar o fôlego – Sardenta... acordou...

         - O quê? – Stone chacoalhou a menina pelos ombros.

         - Eu a vi andando pelo vilarejo agora a pouco, vim correndo avisar à senhora.

         Antes que Stone corresse para a fria noite lá fora, Gunna segurou seu braço.

         - Perdão... minha senhora – Diz a menina acanhando-se – Mas ela parece meio... ela não... bem

         - Desembucha, Gunna! – Stone diz.

         - Sardenta está diferente, como se estivesse perdida. Há algo muito estranho com ela.

         Toda a culpa do mundo veio aos ombros de Stone naquele momento, a responsabilidade de ser mãe era algo inimaginável para uma líder, ser mãe e chefe era algo que ela estava acostumada a lhe dar sozinha desde... desde sempre.

         Estava nevando lá fora, pequenos flocos de neve na brisa indicavam o começo de mais um inverno rigoroso em Berk, mas aqueles que tinham sorte ficavam com os que amam se aquecendo naquela madrugada estrelada.

         A neve começava a entardecer a caminhada de Sardenta, seus pequenos olhos verdes pelas casas tentando recordar... Recordar as coisas que não sabia ainda, sua intuição lhe dizia para seguir caminho pela vila, não sabia o que era, mas era um pressentimento muito mais forte que qualquer coisa.

Em certo ponto ela parou de andar... Estava cansada, faminta e ainda com muita, muita sede. Sua respiração misturando-se com o ar estava começando a lhe deixar enjoada, sentia que cairia a qualquer momento.

— O que, em nome de Thor, eu estou fazendo? – Sua voz agora não era tão alta quanto os roncos dos vikings das casas atrás de si.

Antes de dar meia volta e tentar refazer o caminho por aonde veio, ela viu o seu real objetivo, mais alguns passos e ela chegaria numa grande construção, mal ela sabia que aquela era a arena.

Mas seu caminho fora interrompido por uma criatura negra como a noite, ela sabia muito bem quem era, mas não do jeito bom.

— Fúria da Noite! – Mas nem com todo aquele medo, ela conseguira gritar ou falar alto o suficiente para que socorressem enquanto ela corria – Socorro! Socorro! Socorro... socorro...

Porém o dragão não parou de segui-la calmamente, Sardenta não sabia que Banguela estava com saudade.

Sardenta correu até cair sem forças, Banguela a segurou antes da queda, ela não entendeu o porquê, mas confiou seu corpo sem forças ao dragão que a carregou de volta para casa.

Banguela correu até a casa das Haddocks tentando não derrubar sua amiga, Sardenta segura o estomago sentindo uma forte dor em todo o seu corpo.

Ao chegar lá, o dragão encontra Stone que estava ofegante, pois correra para todo o lado atrás de sua filha, seus olhos marejados ficaram aliviados, porém preocupados ao vê sua filha.

— Sardenta! – Ela balançou seus ombros –Sardenta, minha filha, você está bem?

— Água... – murmurou a garota sem ouvir uma palavra dita por aquela que ela não reconhecia como própria mãe.

Stone correu para cozinha e, depois de mais de três canecas cheias da mais límpida e cristalina água, sardenta suspirou em paz.

— Obrigada – Ela agradece entregando a caneca de volta para Stone.

Banguela a colocara sentada no sofá perto da lareira para que ela se aquecesse, o dragão deitou-se perto do fogo preocupado com os olhos vazios da garota que ele conhecia tão bem. Enquanto isso, Stone estava tão preocupada em fazer as pazes que não notara aqueles mesmos olhos verdes e vazios percorrendo a casa que um dia conhecera como sua.

— Está tudo bem?

— Pode me dar algo para comer, por favor? Estou faminta... – Pede Sardenta conseguindo falar um pouco mais alto.

Stone assentiu sem saber o que dizer, apenas fora pegar um pouco da sopa que havia comido no almoço.

— Olhe, Sardenta... Sobre a nossa discussão antes de isso tudo acontecer, eu acho que deveria me desculpar, nós podemos resolver isso – Stone dizia a servindo.

— Espero que isso não pareça rude, mas... – Ela deitou a tigela sobre as pernas frias e encarou bem os olhos da mulher que a servira – Eu conheço você?


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Notas finais do capítulo

E aí, gostou? Te vejo no próximo capítulo!



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