A noite escrita por UghFitz


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic foi totalmente inspirada nas entrevistas do SDCC2016. Especialmente sobre Fitz (ou Iain, Elizabeth não decidiu) sendo um bom pai.



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Um choro despertou Fitz de seu sono. Ele sentiu Jemma se mexendo em seu sono, já pronta para responder o chamado da pequena que se remexia no berço no quarto do lado. Ela passava o dia todo se dividindo entre as tarefas no laboratório da Shield e os afazeres como mãe, e o marido queria apenas lhe dar uma noite de sono descente.

—Pode deixar, minha vez. - ele disse, se levantando e calçando os chinelos que se encontravam do lado da cama. Ele se aproximou do berço, a bebê mexia no cercado incomodada. - Olá Peggy. O que minha princesinha precisa? -Fitz a pegou no colo e balançou-a para ambos os lados, a acalmando.

 A gravidez de Jemma foi uma verdadeira surpresa para todos da equipe, principalmente para Fitz. Eles tinham acabado de fazer um ano de namoro e ele se preparava para pedi-la em casamento quando ela chegou com a notícia. O casamento ocorreu às pressas, pois a noiva queria usar o vestido da mãe na cerimônia e em pouco tempo perderia as medidas. O casamento ocorrera um mês e meio depois, por conta das damas de honra mais exigentes e eficientes do mundo, Melinda May e Daisy Johnsson.

E depois de algumas brigas sobre o nome do bebê- que duraram exatamente em todo primeiro trimestre - chegaram a decisão que se fosse um menino Fitz escolheria o nome e se fosse uma menina, a escolha seria de Jemma. Na semana seguinte a ultrassonografia deu a vantagem a mamãe.

Jemma fizera questão de viajar para o Reino Unido antes do último trimestre da gravidez e permanecer na casa dos Simmons até a bebê nascer. Assim a pequena Margaret Elizabeth Fitzsimmons viajara para os Estados Unidos com apenas uma semana de vida. "Isso não vai evitar que essa criança seja americana Simmons", Daisy disse, assim que a bioquímica preparava as malas para o parto na terra da rainha.

Peggy, ainda no colo no pai, recomeçou a chorar, claramente incomodada.

—Bem, com fome você não está. -Fitz numerava as necessidades de uma criança. -Talvez fraudas? - o engenheiro soltou as abas e levantou as perninhas dela, retirando a peça plástica e substituindo por uma nova. Peggy permaneceu tranquila por alguns segundos, mas retomou o choro.

Fitz a pegou novamente nos braços:

—Talvez podemos dar um pequeno passeio na base para distrair. - ele pegou uma das mantinhas e enrolou a bebê, um pouco mais calma.

Os corredores do playground estavam vazios, mas o resmungo da criança dava eco pelas salas em direção aos demais quartos. Daisy foi a primeira a acordar. O cabelo preto bagunçado e a blusa de alguma banda de rock não identificável mais confirmavam que a garota estava sonhando.

—Qual o problema Peggy? - ela perguntou, acostumada com os choros da pequena. -Papai estava te entediando com alguma teoria física? - a garota perguntou brincando com as mãos da pequena.

—Acordada no meio noite. Jemma está muito cansada, não quis perturba-la. - Fitz respondeu, surpreso com a quietude da filha.

—Só precisava de uns minutos com a tia Dais- e Peggy voltou a chorar.

Os próximos a acordarem foram Coulson e Mack saindo um de cada lado do corredor.

—Peggy está trocando a noite pelo dia de novo? Eu vou passar a colocá-la em medida disciplinar. -Coulson brincou, pegando a pequena agente nível -1 (nomeação que ele mesmo fizera) no colo. - Acho que ela precisa de uma mamadeira.

Os cinco seguiram para a cozinha, Daisy e Fitz preparando o leite enquanto Mack distraia a neném. Peggy consumiu todo conteúdo da mamadeira no colo do pai e arrotou no colo do Diretor enquanto Fitz limpava a louça. Porém, em poucos minutos ela voltou a chorar, cada vez mais alto.

May apareceu do outro lado do cômodo, claramente em alerta, com a expressão mortal, pronta para qualquer invasão e qualquer um que desafiasse a cavalaria. Quando percebeu que era apenas sua Equipe, com a Peggy esperneando, sua expressão se suavizou, mas ainda disse séria para Fitz:

—Leve-a para a mãe. Ela sabe o que fazer. - Se virou, desaparecendo na porta do quarto.

Fitz se despediu dos amigos, e voltou ao quarto. Sacudiu a esposa levemente, ela resmungou sem abrir os olhos.

—Jemma, você precisa acordar porque eu não consigo fazer isso sem você. - Fitz quase implorou enquanto a neném gastava todo fôlego no choro.

Jemma abriu os olhos, se sentando e tomando a bebê nos braços.

—Oi meu amor. - Jemma sorriu para a neném que parou de chorar com o som da voz da mãe. - Vamos descobrir o que seu papai com dois PhDs antes dos dezesseis anos não conseguiu? - ela sorria e balançava a neném enquanto ela apalpava a barriga dela. Peggy voltou a chorar. - Fitz, deite-se. -Jemma completou, seria.

Ele assumiu o seu lugar de costume na cama. Ela deitou a bebê de bruços no peito dele.

—O que eu faço? - ele perguntou meio aterrorizado.

—Bata de leve nas costas dela. - Jemma escorou-se na cama e começou o movimento leve nas costas do bebê, sendo substituída por Fitz. Peggy relaxou e depois de algum tempo fechou os olhinhos e suspirou.

—O que exatamente aconteceu? - Fitz perguntou quando tinha certeza que ela não iria acordar.

—Cólica. - Jemma deitou no ombro de Fitz. - É comum no terceiro mês de vida. Peggy está indo bem. - ambos a observavam sorrir no sono. Jemma se esticou um pouco, beijando os lábios de Fitz com todo cuidado para não movimentar a bebê. -Nós estamos indo bem.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem..
Muito obrigada