O Começo de Um Novo Reinado escrita por Hyuuga Hinata Anny


Capítulo 23
Surpresa parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Parei um pouco, e depois virei. Enfim sorri.

Respirei fundo e o abracei.

— Aspen! – Repreendi – Assim você me mata de susto!

Ele riu.

— Não é isso que pretendo, mas você parece que quer matar algumas pessoas... – Ele falou olhando atrás de mim. Não me dei o trabalho de seguir seu olhar para não ter que ver meu marido com a “melhor amiga” dele. Até por que, tem aquela carta ainda!

— Vamos sair daqui por favor!

—Okay, mas para onde?

— Cadê Lucy?

— Foi tomar um ar lá fora.

— Okay, então vamos lá fora também! [

Ele assentiu, tomou meu braço no dele, e assim saímos. Nem quis fazer o sinal para Marlee, até por que eu vi ela com o marido, estavam no maior papo e acariciavam a barriga dela. Então não quis interrompe-la no momento dela. E também estava muito cedo para jantarmos. Saímos do salão, e fomos até a porta mais próxima para o jardim.

— E então senhorita raiva, por que quase atacou Kriss e quase matava a Daphne?

— Essa dupla me tira do sério!

— Você e seus ciúmes como sempre! Coitadinho do Maxon.

Rimos.

— Por que está com pena dele?

— Por que te conheço muito bem, Meri. Já fomos um casal um dia. E você sempre foi possessiva com o que era seu!

— Não minta!

Rimos, e dei um tapa leve no braço dele.

Atravessamos a porta, e uma lufada de vento morno arrepiou minha pele.

— Você está esplêndida hoje, majestade! A rainha mais linda!

— Aspen Leger, já disse para não menti!

— Você quer que eu minta, para esconder a mais pura verdade?

Ele riu, e notei Lucy perdidas nos pensamentos sentada no banco, e por um momento ela nos viu, deu um sorriso e continuou olhando para o nada.

— Ela está bem?

— Mais ou menos, é que fomos ao médico hoje de manhã. E ele falou que não podemos ter filhos.

Então a expressão de Aspen mudou. Ele baixou a cabeça, e seu punho estava fechado.

—Sinto muito. Mas como isso aconteceu?

— A Lucy, ela teve alguns problemas no passado, e não pode ter filhos. Ela chegou a engravidar a um mês, mas então perdeu na segunda semana de gestação. E daí não consegui mais engravidar. Ela está totalmente enraivada com ela, mas eu entendo, e nem por isso vou baixar minha cabeça. Ela pensa que vou deixa-la por isso.

— Que pena! Acho que vou conversar com ela. Poderia nos deiar á sós?

— Claro! Meri?

— Sim?

— Quer que eu tome de conta de Maxon?

— Por favor, se não for incomodo!

— Ah não, você sempre me ajuda nesses momentos, que não seria muito tomar de conta de meu amigo e seu marido!

— Obrigada!

Dei-lhe um abraço forte, beijei o topo da cabeça. E ele se foi. Caminhei até onde Lucy estava.

— Lucy querida, como está?

Ela me olhou, e começou a chorar. Não aguentei, e corri para abraça-la.

— Calma meu amor, está bem. Aspen me contou, eu sinto muito.

— O pior é que, acho que ele está me traindo com a Sr. Brice!

— Ah não! Eu conheço ele muito bem, nunca faria uma coisa dessas! Ele te ama, e ama muito.

— Não sei, estou um pouco insegura quanto a isso.

Sequei suas lágrimas, deitei ela em meu colo e comecei a fazer cafuné no cabelo dela.

— Sabe, também sou insegura as vezes. Mesmo meu marido falando várias vezes que me ama, mas o problema não é ele. Até por que quando casamos, prometemos confiar um no outro. O problema é as piruás que ficam rodilhando ele. Aí o ciúme bate.

Ela riu. Coisa que me fez ri também.

— Vocês parecem tão normais. Nem parecem ter passado por tudo aquilo, e de serem o que são. Como conseguem ficar bem?

— Bem, nós brigamos as vezes se quer saber! Nós somos como os casais normais, só que com a coroa na cabeça.

Ela ri mais uma vez, e pegou na minha mão.

— Lucy se quiser, eu posso servir de barriga de aluguel. Eu faço qualquer coisa para esse sorrisinho seu, apagar de vez essa sua tristeza.

— Ah não! Não é querendo ser chata nem nada disso. Obrigada mesmo assim. É que ficou com raiva de mim mesma, por não poder dar um filho ao amor de minha vida! Sabe?

— Te entendo!

— E por mais que você fizesse isso, não seria a mesma coisa. – Ela suspirou profundamente, e eu fiz mesmo.

— Eu sei.

— Então. Te agradeço pela sua generosidade, mas é melhor não. Vai ser difícil de superar, mas algum dia supero.

— Então a adoção está na sua lista?

— Algum dia, talvez!

—Okay então.

— Sabe, é tão nostálgico falar com você. Sinto falta de conversar com Anne. Mary e eu, conversamos de vez em quando, mas não é a mesma coisa.

— Sei. Também sinto falta dela. A propósito, não desconfie dele está bem?

— Ele está muito preocupado com a senhorita! Então, portanto, tire essa sua expressão de tristeza e coloque de felicidade. Ele te ama, e não gosta nem um pouco de te ver nesse estado!

— Okay.

Ela se levantou, ajeitou o vestido e passou a mão no cabelo. Que apesar de tudo, ainda estava impecável. Passou um lencinho ao redor dos olhos, e então olhou para mim.

— E então?

— Está magnifica. Mas quando entrar, retoque um pouco a maquiagem.

Ele assentiu, me abraçou e então me beijou no topo da cabeça.

— Você não vem?

— Não, não quero ver Maxon com aquelazinha perto dele.

— Supere, ele é o rei majestade! Sempre estarão cobertos de atenção mesmo que não gostem!

— É eu sei, e é dessa parte que não gosto da coroa.

Rimos e então me levantei. Quando nos víamos para ir até o portão, vi Maxon olhando em nossa direção. Sua expressão era bem familiar. Estava todo sorridente, algo ele aprontou. Aspen veio logo atrás dele.

— Lucy, pode ir, eu vou falar com aquele ali! – Falei olhando em direção de meu marido.

— Okay!

Vi ela caminhando até Maxon, se curvando e então Aspen tomou o braço dela e eles saíram sorrindo. Então o Max veio na minha direção. Sentei no banco. Mas ele permaneceu em pé na minha frente.

— Como foi a conversa com sua Amiga? – Estava ironizando.

— Foi maravilhosa, só não ficou melhor por que o amor de minha vida não estava comigo!

— Se estava tão bom assim, por que não ficou?

Ele mudou de expressão.

— Pode parar! Quando eu ia lhe apresentar as amigas dela, você simplesmente estava conversando com Aspen. Então te vi sair do salão. Depois de me esquivar das garotas, te procurei. Então achei o sr. Leger, e perguntei-o de você.

— Sei...

— É sério!

Ele se ajoelhou e veio me beijar. Virei o rosto. Ainda estava com raiva. Olhei de relance para ele, que estava com um rosto confuso.

— Ah vai ser assim?

— Vai sim!

— Okay então!

Ele então me fitou por um estante, e então começou a fazer cocegas em mim.

— Para!

— Só se você me implorar para te beijar!  - Piscou para mim sorrindo.

— N-nunca! – Disse em meio a risos.

Depois de alguns minutos, já ofegante, resolvi desistir.

— Okay, pode parar agora!

— Só se... – Cortei-o.

— Está bom! Maxon Schreave estou lhe ordenando que me beije!

— Uiuiui! A primeira ordem da minha rainha! Claro que irei obedecer né!

Ele me tomou nos braços e me beijou, nós só nos separamos por falta de ar.

— Maxon, já que estamos aqui, gostaria de lhe dar o meu presente!

Ele arqueou as sobrancelhas.

— Você sabe, que não precisava me dar nada meu amor. Você em si já é um presente para mim.

— Bem, não tinha planeado te dar um presente. Mas este presente surgiu por si só. – Sorri ao falar.

Então ele levantou, e me fitou.

— Muito bem, mesmo não querendo nada de ti, estou pronto! Se quiser me dar agora...

— O problema é esse! Só posso te dar daqui oito meses!

Ele me olhou intrigado. – Sério, que presente é esse que demora tanto tempo assim?

Então direcionei meus olhos, e parei até minha barriga. Não vi reação nenhuma dele, então comecei a me arrepender de ter dito.

— Bem, como lhe disse fosse inesperado, não sabia que ficaria assim, pensei que gostasse de criança e que gostaria de ser pai... me desculpe e- eu...

Ele me cortou.

— É perfeito! Melhor noticia, e melhor presente da minha vida. É menino ou menina?

— Ainda é muito cedo para descobrir.

— Entendo.

Pensei que ele pularia ou gritaria, mas nada.

— É maravilhoso sabe? Em um minuto, meus sentimentos cresceram cada vez mais, e agora te amo cem vezes, ou melhor, mil vezes mais!

Sorri. Então enfim ele soltou uma daquelas gargalhadas embaraçosas que ele fazia, e foi gostoso de ouvir.

— Te amo, te amo, te amo! E agora, estou amando aquele ser humaninho que está dentro de você!

— Também te amo meu amor!

— Minha vida! Eu juro que cuidarei e amarei vocês para sempre!

— Eu sei disso!

Então nos abraçamos.

— Eu vou ser pai?

— Vai sim meu amor, e eu vou ser mãe!

— A mãe mais bela do mundo!


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Notas finais do capítulo

Até mais! Ei gente, e a América viuu?
Braba hein?



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