Eram seis da tarde, quando tudo já estava acabando. A maioria dos convidados haviam ido embora, principalmente alguns reis e rainhas. As pessoas que ficaram até o final de tudo, foram as ex-selecionadas, a família de Marlee, Aspen, Carter e a de América. Adele a tia de Maxon ainda estava lá juntamente com os filhos, enquanto segurava uma taça de vinho pela metade, á outra estava passando no filho mais novo que agora dormia, num dos quartos do palácio. Maxon, e América estavam juntos, se despedindo das famílias que já estavam indo embora. Os empregados já estavam, arrumando parte do salão, de modo que as pessoas não dessem muita atenção.

Logo após todos terem ido, até mesmo os familiares, o palácio já se encontrava em ordem. No relógio apontavam, sete horas. Todos estavam em seus cômodos, só não Maxon, Aspen e América, que já se encontravam no escritório do rei, falando sobre um novo alistamento, pois a quantidade de guardas diminuíra desde o acontecido, que virou uma tragédia.

—Maxon eu irei para o quarto, estarei esperando por você.

— esta bem, quando eu terminar aqui, eu irei para o nosso quarto.

—até daqui apouco minha rainha.

Aspen fez uma reverencia quando ela saiu, e voltou a falar sobre o assunto com o rei. E a rainha, foi diretamente para o quarto. Quando chegou no aposento real, ela tocou a campainha chamando a Mary, para que ajudasse a se arrumar para sua lua de mel. Quando ela chegou, foi preparar o banho, e dentro da água morna, colocou um pouco de essência de baunilha, pois ela sabia que o rei gostava. Em seguida, América foi para o banho, e ela logo se apressou em arrumar a cama. Ela tocou a campainha, e logo uma serviçal apareceu trazendo consigo uma bandeja que continha um jantarzinho romântico, com velas aromáticas, e mais champanhe. Colocou-as em seus devidos lugares, fez uma breve reverencia quando a rainha apareceu, e foi embora. Mary ficou para ajudar sua amiga, que agora estava se preparando para sua noite de amor.

— Mary o que eu deveria usar para esta ocasião?

— senhora, eu não entendo muito, disso não. Mais irei pensar no que a Anne faria?

— ela iria dizer que, como é uma noite especial, teria de usar..

— a camisola de seda e, algodão. A melhor de todas.

— certamente. O que será que ele está planejando?

— nem me pergunte, ele só ordenou para que, eu trouce-se aquilo.- ela apontava para sacada, para o jantar e, as velas.

— será que está faltando alguma coisa?- Mary, já pegava a camisola, entregando-o para a ames vestir- obrigada.

— acho que não!

— Mary,  estou com medo, medo não, ansiedade. Ansiedade não, será que vai dar errado?

— relaxe Vossa Majestade, você o ama, certo?

— com todas as minhas forças.

—pois então, não com que se preocupar, agora terei de ir, para não atrapalhar-vos tchau!

— tchau.

— e boa sorte. Oi Vossa Majestade?

— Oi Mary.

—Entre risos Mary se despediu-se- Tchau Vossa Majestade.

Maxon por sua vez, piscou pra ela fechando á porta.

— Minha rainha se importaria se seu rei, fosse tomar um banho agora?

— desde que meu rei não demorasse...

—claro voltarei em instantes, enquanto isso sente-se na varanda tome um ar fresco, e relaxe um pouco.

—está bem meu amor.

— até daqui  apouco.

Foi o que ela fez, foi até a varanda. A graciosa jovem, agora estava sentada olhando para lua, agora vento que era bom, nada. Em Angeles o céu estava limpo sem nuvens, e não havia vestígios de vento algum. Simplesmente o tempo se encontrava, estável, mas estava mais pra morno do que, para frio. Ela olhou para as mãos que suavam, seu rosto suava, ela respirou fundo, e procurou não pensar muito no que ia acontecer. Quando Maxon saiu, ela entrou dando um desculpinha de querer ir ao banheiro lavou  o rosto, e as mãos, em seguida pegou a toalha secando-se. Ao sair encontrou seu marido com seu terno azul, e a reação dela ao vê-lo assim, foi tipo essa. >>>

—o que é isso Maxon? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk- bom isso não era pra tanto, mas ele permanecia com a coroa na cabeça, onde o cabelo se encontrava todo bagunçado, e também, ela fez isso para acabar com a ansiedade dela.

— eu vi que você estava pouco tensa, e acabei ouvindo sem querer a sua conversa coma Mary, e decidi te fazer rir por que é só assim, que você se acalma.

— oooh, Maxon você, né? Sempre você pra me fazer feliz.

— minha linda esposa me daria à honra de fazermos a primeira refeição de muitas, como marido e mulher?

— claro, mas só se você tirar a coroa, e pelo menos o roupão né, fique só de terno.

Ele tirou-os, e colocou no guarda roupa, pegou delicadamente no braço da amada e, acompanho-a até a mesinha na varanda. Ele puxou a cadeira para ela sentar, e logo após, se sentou, eles conversaram durante algumas horas e comeram também. Depois, Maxon tomou a taça em sua mão, a mesma coisa fez América, então ele colocou um pouco de champanhe na taça dos dois, e brindaram.

— Maxon Schreave eu estou brindando, a nossa felicidade, a prosperidade do nosso casamento, dos muitos filhos que teremos, e que uma boa família será a nossa.

—América Singer Schreave, eu brindo ao nosso amor, as nossas famílias, a este momento e todas as coisas que você falou.

Juntos eles olharam a lua, como estava tão linda, a lua estava cheia e, e repleta de luz, que iluminava até o quarto deles dois.

Eles começaram a se beijar, Maxon passou a mão suavemente pela nuca da esposa, e foi levando-a de vagar para dentro do quarto. Ao chegarem perto da cama ele sussurrou no ouvido dela, a seguinte frase: (Você deixa por essas, e outras noites, eu ser todo seu, e você ser toda minha?) e ela respondeu carinhosamente aos sussurros “hoje, e sempre meu amor.” Depois ele lançou-a na cama com cuidado.

— América, sabia que hoje, eu sou o homem mais feliz de Illéa?

— Claro, e você sabia que  eu sou a mulher mais feliz de Illéa?

— Perfeitamente. Se sou eu que estou-a fazendo feliz.

Os dois riram.

—Meu amor, eu estou um pouco insegura.

—se você não quiser que seja hoje, eu te dou o tempo necessário.

— Não é isso, será que vai ser perfeito?

— Minha linda, olhe pra mim não é pra ser “perfeito.” É a nossa primeira vez, não coloque esse peso em você, essa noite é pra ser inesquecível.

— aah, que lindo. Mas desde quando você sabe confortar uma mulher?

—tive de aprender, para te confortar em momentos delicados.

Ela tornou a beijá-lo, mas agora era diferente, no beijo havia ternura, uma paixão que queimava feito brasa. E ele, retribuía os beijos, que cada vez tornavam-se ardentes. Ela tirou a camisa dele de vagar, passando suas mãos delicadas, em suas costas, fazendo-o arrepiar-se. Ele pegou suavemente em suas pernas, que estavam macias, e fazia movimento pra cima, e pra baixo de modo que, ela também se arrepiava. Maxon começou a ficar com excitação, e ao passar as mãos nas pernas da esposa, chegou a levantar a camisola até a cintura, e á luz de velas ele parou-a de beijar e ficou observando-a.

— América você parece um anjo- realmente a luz da vela com o reflexo da lua deixava-a linda, pois reluzia a cor dos seus olhos azuis, e seu rosto estava rosado por causa do comentário.

Ela também o observou-o, desde o dia em que ela tinha tirado quase a roupa toda dele, nunca tinha visto, tamanha perfeição. Em sua cabeça vinha às frases: Que músculos, que sorriso perfeito, ele não existe, e essa ternura toda? Acho que irei vomitar arco-íris. Ele também pensava tipo assim: que corpo, que curvas são essas? Eu me casei com um anjo e nem sabia! Esses olhos e, esse sorriso inteiramente meus para toda vida.

— eu te amo.

— eu te amo.