O Começo de Um Novo Reinado escrita por Hyuuga Hinata Anny


Capítulo 19
Discussão


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal?
Já to cumprindo com a minha promessa, ta ai mas um novo capitulo!



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Acabei nem indo na sala do Maxon. Estava preocupada com os preparativos que nem me lembrei. Enfim, anoiteceu. Fui até o portão de entrada do castelo, para receber já alguns presentes, e as iluminarias para festa. Logo após ter acompanhado a equipe de iluminação, até o segundo andar, eu decidi ir tomar um banho para ir jantar.

Subi as escadas. Já estava no topo, quando senti umas leves tonturas. Não estava muito equilibrada, e não consegui pegar no corrimão, então acabei me curvando para trás.

— Te peguei!

Olhei em volta, e vi Aspen me segurando. Era muito constrangedor, essa situação, e tudo que estava acontecendo.

— O que aconteceu? – Maxon perguntou aparecendo atrás de Aspen.

— A Meri ia caindo, sorte que cheguei há tempo, pois se não, ela não estaria passando bem.

Notei expressão de surpresa no rosto de meu marido.

— Mas uma vez, salvando a vida de minha mulher. Nossa quanto sou grato a você, Aspen! – Maxon veio até mim, e segurou em meus braços.

— Calma lá vocês dois!! Eu estou bem. Foi só um leve mal-estar, não se precipitem, não aconteceu nada.- Bufei de raiva. Tinha que ser aqueles dois!

— Não estou te entendendo! Era para eu, ter deixado-a cair, então?

— Não mais...- Fiquei procurando palavras para me expressar.

— América, suas tonturas estão me preocupando. Algo estar errado. Fez seus exames? - Seu rosto demonstrava nítida preocupação.

— Fiz. E o Dr. Ashlar disse que comigo está tudo bem, e você não precisa se preocupar. – Virei meu rosto, me gabando um pouco.

Olhei para eles levantando-me, e sai em direção ao quarto. Maxon foi se desculpar com Aspen, pelas minhas palavras “Ofensivas”, e logo escutei passos vindo na minha direção. Entrei rapidamente no quarto, e fui até o banheiro. Me tranquei lá dentro, e fui tomar meu banho. Não queria escutar sermões naquele momento. Ele bateu na porta umas dez vezes.

— Eu estou bem, já falei! Eita. – Falei logo me irritando com tudo aquilo.

Ele resmungou palavras que não consegui entender, e depois se calou. Então continuei meu banho. Coloquei algumas essências na banheira, fiz espumas, e então entrei. Fiquei ali por um bom tempo me refrescando, e depois sai da banheira. Destranquei a porta, e entrei no quarto. Max, estava com uma expressão furiosa, e ao mesmo tempo preocupada. Ele fez bico e ficou olhando pra mim.

— A senhora poderia me explicar o que está acontecendo? – Ele cruzou os braços, e me fitou esperando uma resposta.

—Nada. Vocês é que exageram demais nas coisas.

— Você chama aquilo de exagero? Nós estávamos preocupados, e você fez piada de nossa cara.

— Por favor Max, pare. Não coloque o Aspen em nossa relação, e nem em nossas brigas.

Ele limpou a garganta, me olhou rindo.

— Isso, isso não é uma briga. Nós dois estamos conversando civilizadamente, como dois adultos, como marido e mulher.- Ele disse seco.

— Ótimo, então já que estamos conversando com civilidade, peço que vá tomar banho para irmos jantar. Até por que, já são oito horas, e sei muito bem, que já estão nos esperando.

Ele me olhou emburrado, fechou os olhos, e os abriu de novo me encarando. Até decidir baixar a guarda, e ir fazer o que eu pedi. Quando comecei a escutar o som do chuveiro, me apressei e troquei de roupa logo. Coloquei um vestido vinho, todo justo no busto, e solto em todo cumprimento. Calcei um sapato preto, não tão alto, coloquei o colar que meu pai tinha me dado e me perfumei. Prendi o cabelo bem no topo da cabeça, já que eu não estava afim de dar trabalho a Mary. Quando terminei de me arrumar, ele saiu de dentro do banheiro. Se vestiu sem falar nada comigo, e de vez enquanto me fitava preocupado. Quando ele terminou, me olhou de cima a baixo, e sorrio.

Ele pegou meu braço, e encaixou no dele. Sem trocarmos nenhuma palavra, descemos até a sala de jantar. E como eu disse, só faltava Maxon e eu. Todos estavam lá, conversando distraidamente. Demos boa noite, e eles nos saudaram de volta. O chefe veio até nós, disse algumas palavras, e então serviu o jantar.

...

Voltamos ao quarto depois de um longo jantar saboroso. A sobremesa era torta de chocolate com morango, não é que eu goste só da torta de morango, mais senti um leve desejo de comê-la com chocolate.

— Nossa, aquela torta de chocolate com morango... hum estava uma delícia! – Desconversei.

— Meu amor, não queira mudar de assunto. Eu sei muito bem que você não gosta de sobremesa, a não ser Torta de Morango. – Ele se irritou.

— Não, quem lhe falou isso? – Indaguei.

— Minha querida esposa... – Ele começou a falar a palavra tabu de novo. – Eu não nasci ontem. – Ele fez uma careta.

Primeiro me acalmei, e depois fitei-o bravamente.

— Querida uma ova!

Peguei um travesseiro e lancei em sua direção. Ele rapidamente desviou.

— Calma querida! – A essa altura ele já estava rindo de mim, e minha cara desajeitada.

— Maxon Cálix Schreave, já te falei para não me chamar assim!!!! – Argh, agora não responderia por mim.

Mesmo grávida, não aguentei. Peguei todos os travesseiros da cama e joguei nele. Facilmente ele estava se desviando, então aproveitei enquanto ele estava distraído, e fui com um travesseiro na mão, e comecei a bater nele com o objeto. Empurrei-o em cima da cama, e dei leves tapas. Ele segurou meus pulsos, e me olho.

— Para de me olhar assim! – Retruquei.

Ele me deu um sorriso, e me puxou para si.

— Me solta Maxon! – Gritei rindo muito.

— Claro que não! – Me encarou. – Só se me pedir com jeitinho.

— Logo com jeitinho? Até parece que você não me conhece, né?

Rimos.

Cai na cama do lado dele, e então ele passou a mão pela minha cintura, e depois beijou minha mão.

— Mudando de assunto... O que você queria me falar ontem? – Ele olhava agora para o teto.

— Eu? – Perguntei sínica.

— Sim, você mesmo. – Ele desconfiou, pois eu havia mudado de posição.

— Ah, me esqueci. Não era muito importante. – Falei bocejando, para que ele notasse que eu queria dormir. Eu não conseguia mentir para meu marido, até por que eu não sabia mentir. E o melhor modo de me esquiar dessa conversa, seria dormindo.

— Sei...

— Boa noite, QUERIDO. – Ironizei.

Ele sorriu, e me puxou para si. – Boa noite, meu bem.

Puxei seus braços até minha barriga, passei minhas mãos levemente em seu corpo, sentindo seu calo. E depois entrelacei nossos dedos. Ele me fez cafuné, até eu consegui dormir de verdade


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Notas finais do capítulo

Até a próxima e xerrooo no core S2



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