O Começo de Um Novo Reinado escrita por Hyuuga Hinata Anny


Capítulo 11
O esclarecimento do acontecido parte 1


Notas iniciais do capítulo

Eu de novo aqui galera, o que eu havia dito? Por causa da demora postarei dois capítulos, falando o que aconteceu com Maxon e com os outros, quando houve o sequestro do rei. Esse é o primeiro e essa semana postarei o outro okay? E também postei esse capitulo no mesmo dia do capitulo anterior que também postei hoje. Presentinho da Anny. Não sei se perceberam. É isso boa leitura!



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Subi as escadas, e fui diretamente tomar um banho e me deitar. Pedi a Gravil, que desse a notícia de que Maxon, estava bem e estava fora de perigo. Cheguei ao quarto, e vi que Mary estava ocupada, organizando as roupas no armário. Peguei o roupão, e fui ao banheiro. Coloquei essências diferentes, eram de rosas brancas. Gostava desse cheiro, era reconfortante. Fiquei no banho por vinte minutos, e sentir que era hora de sair. Quando sai do banheiro, vi que Mary não estava só. Marlee, Adele, minha mãe, May e Lucy estavam lá. Fiquei rosada, estava com vergonha.

— Boa tarde vossa majestade! – Diz Marlee.

— Boa tarde. – Falei, olhando a hora, para conferir se tinha demorado tanto no banho. – A que devo a visita de vocês aqui? – Falei irônica, pra ver o que elas iriam dizer, por ter roubado a minha privacidade.

— Desculpa, filha é que viemos ver como você está. Aspen nos contou, que você estava passando mal. – Disse minha mãe.

— Há, não. Foi um pequeno desagrado que senti, quando Dr. Ashlar entrou no quarto, com o remédio de Maxon. – Falei por fim.

— Quer que alguém fique aqui? Por precaução. – Perguntou Lucy, relembrando os tempos que ela me fazia companhia, quando eu era selecionada.

— Não é preciso, quero descansar um pouco. Estou sobrecarregada, mas eu quero que vocês façam uma coisa pra mim. – Observei que todas pararam, e me olharam fixamente. Então, decidir continuar. – Marlee, quero que fique de olho em Maxon. Mamãe, e May vocês duas façam companhia aos convidados. Lucy, supervisione o palácio. E tia Adele, a senhora poderia ficar no gabinete do rei, enquanto estou descansando?

— Claro, vossa majestade. - Falou ela sorrindo.

Então, vi todas acenar com as cabeças, aceitando as “ordens”. Ri consigo mesma, pensando que essa fora minha primeira ordem dada. Agora parecia que eu, realmente era uma rainha. Não era fácil admitir isso, eu ainda continuava sendo da casta cinco. Quando elas saíram, fui me trocar. Coloquei um vestido bege, de tecido fino. Ele não tinha mangas grandes, era justo na cintura, mas não apertava. Deitei-me, e olhei para as fotografias, que estavam na parede. Lá estava eu, na janela olhando a lua. Maxon havia tirado essa foto, ele me dissera que estava passeando no jardim, e me viu resolvendo tirar a foto. Outra do casamento, onde estávamos brindando. Uma leve brisa entrou no quarto, sentir meu corpo pesar. Minhas pálpebras, foram baixando aos poucos. Dormir.

Abri meus olhos, e vi Mary arrumando umas coisas de Maxon. Sem dúvida ele viria dormir aqui, e desviei os olhos para o relógio. Eram duas horas, havia dormido demais. Num pulo me levantei.

— Onde a senhora pensa que vai? – Perguntou Mary.

— Eu não posso ficar aqui deitada dormindo, enquanto que Illéa tem de ser governada.

— Bom, não há nada para fazer. Suas ordens foram dadas, e já tem pessoas cuidando para administração do país, e do palácio.

Realmente, tinha gente por minhas ordens, cuidando de tudo. Mas seria abusivo de minha parte, se não retomasse meu lugar. Levantei, e fui caminhando até a janela. Lá estava no jardim, meus irmãos brincando com os filhos de Adele. Sorri. Olhei Mary organizando a cama, por uns segundos. Depois caminhei até o espelho ver minha aparência. Meu cabelo estava desajeitado, meu vestido todo amaçado.

— Como estou? – Perguntei preocupada, ao ver a expressão dela.

— Há... com uma aparência meia ... é.. Não sei como explicar.

— Há Mary! – Falei quando vi um sorriso de deboche para mim.

— Não se preocupe senhora, eu vou dar um jeito.

Ela arrumou meu vestido, fez um penteado em meu cabelo. Passou brilho em meus lábios, e passou um pó em minha face. Olhei de novo para o espelho, estava mais arrumada. Mas percebi que eu tinha mudado, não sei o que era, mas me sentia bem.

— Mary, gostaria que amanhã, você hidratasse meus cabelos, e cortasse ele um palmo.

— Senhora! – Ela falou me repreendendo, pelo tamanho que sugeri para o corte.

— Meus cabelos, já faz um tempo que não são cortados. Eles já estão ultrapassando o meu quadril. Quero mudar o visual, nada extravagante.

— Nada extravagante? – Falou com uma expressão de incompreensão.

Observei-a um pouco, e depois falei.

— Mary, por que está arrumando as coisas de Maxon?

—Bom, pedido do Dr. Ashlar. Ele acha que vossa majestade, já está bem. E que já pode vim dormir aqui. Pois simplesmente sabe que a senhora irá cuidar bem dele.

— Fale a verdade, foi ele que pediu para vim dormir aqui, não foi?

— Foi sim, ele não quer fica longe da senhora.

Rimos. Ela fez uma breve reverencia, quando notou que eu estava de saída.

Desci as escadas indo em direção aos jardins real, e vi Lucy. Ela percebeu que eu estava de volta, então sorriu e prosseguiu para o Grande Salão. Chegando no jardim, vi que todos já tinham percebido minha presença. Mas as crianças continuaram brincando, e os outros vieram em minha direção.

— Meu amor, você já descansou? – Minha mãe falou.

— Já, e já estou bem-disposta.

— Que bom, e percebe-se que a senhorita dormiu muito hein?

Fiquei um pouco constrangida, nunca tinha dormido tanto.

— Bem pessoal, obrigada por terem cuidado de tudo isso aqui pra mim. Eu vou agora em Maxon, acho que vocês também estão curiosas para saber o que aconteceu né?

— Claro! – Disse Marlee

— Então, quem quiser podem vim. Aspen deve estar lá.

— Carter, também está! – Disse Adele.

— Okay, então vamos.

Todos assentiram, e seguiram-me. Caminhamos em direção ao quarto onde Maxon estava, e íamos conversando. Ao chegarmos lá, vimos que Maxon não estava só. Como Marlee havia falado, lá estavam Aspen e Carter.

—Boa tarde cavalheiros! – Falei.

— Boa tarde, meu amor. E boa tarde as demais senhoritas. - Falou Maxon.

—O que trazem as senhoritas aqui? - Perguntou Aspen.

— Ficamos curiosas, e queríamos saber o que aconteceu definitivamente. – Disse mamãe.

Entramos dentro do quarto.

— Claro, venham nós contaremos o que aconteceu. – Disse Carter.

Marlee foi em direção de Carter, e o abraçou. Lucy, abraçou Aspen e lhe deu um beijo. Adele, acariciou o sobrinho, deu um abraço nele e foi se sentar. Minha mãe, chegou perto de Maxon e ele abraçou-a.

— Minha sogra, é uma das mais belas mulheres que já vi em minha vida. -Deu-lhe um beijo na testa, e mamãe foi sentar perto de Adele.- Onde estão seus irmãos América?

— Bom, Gerad e May, estão brincando com os filhos de sua tia. Kenna, está com o marido, amamentando Astra. E ficaram lá no jardim, tomando conta das crianças.

— Hum, certo então.

Caminhei até ele, e dei-lhe um beijo demorado. Ah como tinha sentido falta desses beijos, eram doces calorosos, meigos... sentei-me ao seu lado na cama. Ele me aconchegou em um abraço, e eu comecei a fazer carinhos em seu cabelo bagunçado. Todos juntos, restava muita gente. E como faltava. A pele de Maxon estava suave, e reluzente. Senti seu aroma, era de baunilha. Sorri por não está usando-a também. Então vi que ele virou o rosto na minha direção, e fez uma expressão de interrogação. Ri, ele é tão lindo e charmoso. E aquele pedacinho de charme era só meu, o amor da minha vida.

— Te amo - eu disse.

— Também te amo, te amo e te amo. – Por que ele tinha que ser assim? Sempre me deixava melosa.- Sim, percebi que está usando um aroma diferente hoje...

— Há, você reparou. É de rosa branca, um perfume mais suave. Mas é só por hoje.

— Não, eu gostei. Combina com você.

Ouve um silêncio, uma pequena pausa. E então Maxon começou.

— Quando América, e eu saímos pelos tuneis do castelo. Notamos, que estávamos sendo seguidos. Tentamos encontrar um abrigo, só que estava muito longe. Então percebemos, que um dos rebeldes havia nos encontrado. Pedi a América que fosse a procura de um abrigo sem mim, ela hesitou por um momento. Mas depois foi correndo, se eu me lembro bem, estava mancando. Vi que América ainda estava e vista, por causa de seu tornozelo, não havia ido muito longe. Notei que um rebelde havia me encontrado, e me viu observando América. Ele então apontou a arma na direção dela, quando eu vi o ato. Corri na direção dele, vi que não dava mais tempo. Ao escutar o disparo feito, pulei na frente da arma e fui atingido. Novamente olhei na direção dela, já não era possível avista-la. Agradeci por ela já está indo longe. O cara estava transtornado, me deu um chute e foi atrás dela. – Quando Max falou essa parte, minha expressão mudou. Lhe dei um abraço forte, e ele sentiu que eu estava apavorada com aquela história de terror que realmente tinha acontecido. Ele me abraçou de volta, sussurrando em meu ouvido, dizendo que tudo estava bem agora, - mesmo sentindo uma dor forte, consegui levanta-se e ir na direção dele. Agarrei-o, e consegui atrasa-lo um pouco. Rezando para que Meri, tivesse encontrado um abrigo. Só que ele perdeu a paciência comigo, e me deu uma coronhada na cabeça. Apaguei na hora.

Houve um silêncio enorme. Vi todos sentindo as dores de Maxon, suas expressões eram de dor, angustia, pena e sofrimento.

— Então a partir daí não lembro de mais nada. – Maxon falou.

— Quando ele lhe deu uma coronhada Maxon, eu já havia te encontrado. – Disse Aspen interrompendo-o. – Mas antes disso, havia encontrado América. Estava desesperada, chorava, e pedia para ajudá-la. Pedi a ela que corresse o mais longe que podia, nessa hora, pude perceber a presença do rebelde. Ele vinha na nossa direção, não esperei nem ela se recompor e ir. Corri para cima dele, e dei os dois primeiros tiros. A primeira não acertei, mas a segunda foi em cheio. Consegui mata-lo, e então segui. E senti um dor queimando o braço, ele havia me atingido antes de morrer. Voltei, e rasguei sua roupa, e amarrei em meu braço, para conter o sangue. Prossegui. Logo a frente vi Maxon, estava sangrando muito. Se encontrava inconsciente no chão. Rasguei o casaco em que estava vestido, e amarrei em sua cintura. Percebi que outro rebelde havia nos encontrado, avancei pra cima dele. Golpeei-o, mas não vi muito resultado. Ele deu um soco no braço ferido, e deu uma coronhada em minha cabeça também. Fiquei desacordado por uma hora, e quando acordei, não me lembrava do que tinha acontecido. Eu estava nas costas de um cara, e Maxon nas costas de outro. Eram muitos, e estava a noite. Só lembro disso mesmo.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, é isso. Se gostou, deixe aquele seu comentário. Não sei se vocês sabem, mas eles me ajudam bastante em como melhorar, e até me motiva a escrever mais e mais. É só um comentário, isso não irá lhes custar nada. Obrigada aqueles que seguem esta história maravilhosa, cara vocês são demais. Amo todos vocês. Obrigada mesmo, e até a próxima. ** : ) >.



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