Vivendo com o Crime escrita por Tuany Nascimento


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bella será revelada! Enjoy



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(BPOV)

 

Eu congelei. Eu não tive reação. Fiquei olhando para o arquivo, enquanto Thom tentava obter algo de mim. Ele me balançava, mas eu não conseguia responder. Por que eu? Por que os Cullen? Por que? Eram as únicas perguntas que martelavam minha cabeça. Thom parou de me balançar, e me deu um tapa na cara.

 

- AI! Você enlouqueceu? – perguntei enquanto massageava minha bochecha.

 

- Você estava parecendo aquelas idiotas que ficam fitando o nada. Tive que fazer alguma coisa. – ele disse inocente.

 

- Eu é que vou fazer alguma coisa na sua cara. – disse brava

 

- Calma Bells. Vamos nos preocupar com isso. Temos que tentar entender o por que do assassino pegar a sua ficha, do seu namorado e da sua cunhada. Você está em perigo, não poderá ficar sem proteção um minuto sequer. Acho que está na hora de se revelar.

 

- Eu não sei o que fazer. – disse apoiando o rosto em minhas mãos.

 

- Eu sei. Vamos conversar com Charlie, depois vamos para a sua casa, pegamos a sua arma, o seu colete, e tudo o mais que você usa, voltamos para a escola e você vai ter que se revelar.

 

- Ok. – disse baixinho.

 

Thom foi à procura de meu pai, enquanto eu ainda tentava absorver tudo o que acontecia. E minha mente ficava vagando para o diamante marcado no rosto da vítima. Logo depois Charlie entrou preocupado e veio me abraçar

 

- Thom já me contou tudo. Você e ele irão para casa com a escolta de dois policiais, trará o meu colete também. Não dá mais para ficarmos disfarçados. Depois conversaremos com os Cullen, eles precisarão de segurança também. Carlisle está vindo para fazer a autopsia do corpo, então conversaremos com ele.

 

- Claro pai. Vamos Thomas?

 

Ele acenou com a cabeça. Jogamos fora as luvas e fomos caminhando pelo corredor, enquanto ele mantia o braço por cima de meu ombro. Quando chegamos ao refeitório, todos nos olhavam curiosos, e Edward nos fulminava com o olhar.

 

- Eu vou indo para o carro, pegue meus materiais e não fale com ninguém. – disse.

 

Fui mancando até o carro e abri a porta que já estava destravada, sentei-me no banco do passageiro, apoiando minha cabeça no vidro. Foi então que Thom veio carregando todas as minhas coisas, mas ele mantinha uma cara um pouco assustada.

 

- O que foi? – perguntei.

 

- Edward me dá medo. Quando eu me abaxei para pegar seus materiais, ele me perguntou onde eu iria te levar, mas eu fiquei quieto, ele então me falou: “Responda!”, então eu disse: “Ela já voltará, só estou acatando ordens de Charlie!” E saí andando, enquanto eu sentia o olhar fulminante dele em minhas costas.

 

- Oh Não! O que Edward pensará quando saber de tudo? Ele ficará muito bravo.

 

- Protetor?

 

- Super!

 

- Se ferrou! Se ferrou! Se ferrou! – ele cantarolava.

 

- Cala a boca Thom.

 

- Se ferrou! Se ferrou! Se ferrou! – ele continuou.

 

Dei um soco no braço dele e ele parou. Fomos em silêncio até minha casa, ele estacionou e saímos do carro, abri a porta e fomos para o segundo andar, enquanto os dois policiais ficaram parados em frente à porta. Entrei em meu quarto, fui até a gaveta de meias e digitei a senha. Entramos pelo espelho e peguei a minha arma, meu crachá e meu colete.

 

- Thom vá até ao quarto do Charlie, pegue o crachá dele e o colete dentro do guarda-roupa e me espere na sala, enquanto eu troco de roupa.

 

Ele acenou com a cabeça e foi para o quart de Charlie. Tranquei a porta e fui me arrumar. Prendi meu cabelo em um alto rabo de cavalo, coloquei um par de brincos de argola, passei uma sombra preta. Coloquei uma calça skinny jeans preta, uma blusa regata preta, tirei minha bota ortopédica, percebi que meu pé já estava desinchado – mas já trabalhei bem pior – coloquei uma meia imobilizadora preta e um scapin preto alto. Coloquei meu colete e meu crachá me identificando. Peguei meu suporte de arma e o coloquei na cintura, apoiando o meu revólver. Peguei minha algema e a coloquei no meu bolso traseiro. Desci as escadas, encontrando Thom e fomos correndo para o carro. Sentia a adrenalina viva em mim.

 

 

 

Thom parou em frente ao refeitório, Charlie já estava lá nos esperando, ele veio até à porta do passageiro e abriu para mim, saí o entregando seu colete e seu crachá.

 

- Tem certeza disso, Bells?

 

- É o certo a se fazer.

 

- Tudo bem.

 

Ele terminou de se arrumar e olhou bravo para o meu pé.

 

- Não está com dor?

 

- Já trabalhei pior. – disse me lembrando das missões, quando Edward tinha me abandonado.

 

- Vamos, temos que conversar com o Dr. Cullen. – Thom nos lembrou.

 

Charlie foi na frente, Thom entrou ao meu lado e logo todos nos olhavam.

 

- Bom, vocês já serão liberados. Menos Alice Cullen e Edward Cullen. Daqui a dez minutos Thom e Bella virão lhes avisar que já estão dispensados. – meu pai se pronunciou.

 

- Bom, todos devem estar se perguntando o por quê da minha roupa. Eu sou Isabella Marie Swan, agente especial do FBI. Estou na agência há três anos, ou seja antes mesmo de vir morar em Forks eu já era uma investigadora. Meu pai, assim como eu, é um agente, porém ele é o Vice-Diretor Geral da agência. Thomas é meu parceiro desde que eu entrei lá. O caso será cuidado pelo FBI por motivos que serão revelados mais tarde. Espero que todos cooperem conosco e por favor, não se sintam intimidados em virem falar com um de nós se souberem de algo. Agora, por favor, Alice e Edward, nos acompanhem.

 

Eu falei isso saindo do refeitório e indo para a sala de Química, onde estava montada uma pequena sala de interrogação. Cheguei lá e encontrei Carlisle, que me olhou admirado e também um pouco bravo, ao olhar meu salto.

 

- Sentem-se por favor. – Charlie disse isso para os Cullen.

 

Os três se sentaram e me olharam curiosos. Alice estava meio que deslumbrada com a minha roupa, eu não a culpo, afinal, nunca liguei muito para a moda.

 

- Por que você nunca me contou, Bella? – Edward me perguntou.

 

- Eu não podia. Me desculpe.

 

Ele me olhou triste e um pouco preocupado, até que choque caiu sobre seu olhar.

 

- Você não caiu da escada, não é?

 

- Não, durante a sua viagem de acampamento, eu fui chamada para uma missão com Thom. Tínhamos que prender um dos maiores seriais-killers do país, viajei com o meu pai até a sede da agência em Washinton D.C. e eu acabei por lutar contra Christian, quando eu fui dar um chute nele, ele segurou meu pé e me virou, só que eu durante o giro, dei um outro chute nele. Mas quando ele se levantou, ele me atacou com um canivete acertando o meu braço.

 

Ele e Carlisle olharam meu braço, e viram o curativo lá.

 

- Bom, sem querer ser intrometido nessa DR, mas temos outros assuntos a tratar. Bells? – Thom falou.

 

- Sim?

 

- Aqui está a pasta com as fotos dos outros crimes, os locais, as vítimas e as insígnias, que são diferentes.

 

- Ok. – eu disse pegando a pasta.

 

Havia outras fotos dos outros assassinatos, mas eu fui direto para as fotos das insígnias. O diamante não saia de minha cabeça. Mas então veio uma relação muito nada a ver. Tinha uma gota, um olho e um cubo de gelo. Eu não conseguia entender a relação dessas marcas. Enquanto eu analisava as fotos, Charlie e Thom contavam aos Cullen o que estava acontecendo, o porque deles precisarem de proteção e tudo o mais. Eu ainda sentia o olhar perfurante de Edward em minhas costas.

 

- ... Uma unidade de policiais ficarão com vocês. Eles podem não estar só atrás de vocês dois, mas também do Dr. Carlisle, a Sra. Esme e os seus outros irmãos. – Thom disse.

 

- Nós sabemos que vocês tem muito dinheiro, estamos a acreditar que o assassino está a procura de dinheiro ou algo do tipo. – meu pai concluiu.

 

- Eu acho que não isso. – eu disse.

 

- E por que não, Bella? – Carlisle me perguntou.

 


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Notas finais do capítulo

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