Radioactive escrita por Dafny Augusta


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, como vocês estão? Espero que muito bem ;)

Depois de passar um tempo fora, voltei mais inspirada que nunca e segue um capitulo de mais de 3000 palavras pra vocês ^^

Quando vocês lerem o capitulo abaixo, vão perceber que mudei algumas coisas na escrita. Acredito que melhorei ela e quero saber o que acharam. Posso contar com vocês?

Bem, boa leitura ♥



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“Eu sei que estou ficando 

“Eu sei que estou ficando sem tempo (eu quero tudo, mm, mm)

E eu queria que eles parassem de tentar me desligar

Eu quero ficar ligada, mm, mm

E eu estou me equilibrando, tentando ir mais alto

Parece que estou cercada por palhaços e mentirosos

Mesmo quando dou tudo de mim (eu quero tudo, mm, mm)  

 

Viemos aqui para comandar

Viemos aqui para comandar  

 

Assim como fogo, queimando o caminho

Se eu pudesse iluminar o mundo por apenas um dia

Veja esta louca e colorida charada

Ninguém pode ser igual a mim de qualquer forma

Assim como mágica, eu voarei livre

Vou desaparecer quando eles vierem atrás de mim

Eu explodo, o que você vai dizer?

Ninguém pode ser igual a mim de qualquer forma

Assim como fogo, uh

[...]

 

Então eu vim aqui para comandar

Só porque ninguém fez isso

Vocês não acham que eu consiga

Mas olha, eu estive aqui, eu fiz isso

Impossível? por favor

Olhe, eu faço com facilidade

Você só tem que acreditar

Venha, venha comigo”

 

(Pink - Just like fire)




A cabeça de Sofia parecia querer explodir tamanha a dor. A noite havia sido péssima como todas as anteriores e as lembranças lhe assombravam, a fazendo ter medo de fechar os olhos novamente, resultando em nada mais que duas horas de sono naquela madrugada. O copo da Starbucks na sua mão e o óculos escuro no rosto, serviam como uma tentativa de reduzir o impacto que os sonhos tinham sobre ela, mas duvidava que teria muita sorte em disfarçar alguma coisa em uma sala infestada de profilers, então pretendia apenas ficar calada durante o dia, isolada em sua mesa, enquanto orava mentalmente pedindo para ninguém lembrar da sua presença ali. A agente deveria saber que não teria muita sorte com isso, afinal Penélope não deixaria ninguém esquecer da estrangeira que despertou sua admiração ao enfrentar o gênio de ego gigantesco e como se soubesse o rumo que os pensamentos de Sofia estavam tomando a hacker apareceu sorridente, arrastando uma loira pelo braço até a mesma.

 

—Bom dia, raio de sol! -Disse alto, fazendo Sofia se encolher minimamente

—Bom dia. -Respondeu, baixo, acenando minimamente pra loira que lhe encarava com curiosidade

—Noite difícil? -Questionou a loira, com a sobrancelha arqueada

—Nada que deva se preocupar. -Respondeu, claramente desconfortável, fazendo a mulher sorrir diante a resposta direta

—Eu disse que eram parecidas. -Comentou Penélope, admirada, diversificando o olhar entre as duas mulheres

—A nossa hacker aqui está animada demais para me apresentar, então eu acho que vou ter que fazer isso. -Comentou a agente, rolando os olhos -Melinda Lahey. Temos uma missão para realizar no final de semana. -Especificou, estendendo a mão para cumprimentar Sofia

—Sofia Ferraz, mas acho que isso você já deve saber. -Comentou, após apertar a mão da mulher e acabar o resto do seu café com um longo gole

—Penélope me deixou a par da situação. Foi transferida, não é? -Questionou, cruzando os braços sob os seios

—Para aperfeiçoamento na área de montagem de perfis. -Respondeu, automaticamente

—Eu não acho que o Brasil precise de gente com esse tipo de treinamento. Lá não são todos do mesmo cacife? Todos atrás de drogas, dinheiro ou poder? -Questionou, provocativa, fazendo Sofia trincar o maxilar

—Melinda! -Alertou Penélope, segurando delicadamente o braço da loira -Desculpe, Sofia. Ela não quis fazer a fala dela parecer desrespeitosa com seu país. -Garantiu a hacker, nervosa

—Não. Ela quis dizer exatamente como pareceu, mas eu não me importo. -Rebateu, acertando seu copo vazio no lixo, antes de tirar os óculos escuros, lentamente -Na verdade, se você acha que os criminosos lá, são apenas ladrõezinhos de galinha fáceis de pegar, porque não pede uma missão lá, Lahey? Tenho certeza que ia se dar muito bem. -Comentou, com um pequeno sorriso irônico

—Eu acho que não foi uma boa ideia arranjar essa missão. Vou conversar com a Erin sobre isso. -Disse Penélope, perdida

—Não se preocupe com isso. Eu, realmente, preciso sair desse escritório um pouco. -Comentou Sofia, cedendo um pequeno sorriso para a mulher

—Você acha que vai ficar bem? -Perguntou, receosa

—Ela é durona. Essa missão não vai ser nada pra ela. -Afirmou Melinda, suspirando -Te espero na sala de reuniões em 10 minutos, Ferraz. Não se atrase. -Ordenou, saindo a passos duros, fazendo o barulho de seus saltos ecoarem alto por toda a sala

—Bonequinha, desculpe por tudo isso. Eu não imaginava que ela iria agir assim. -Pediu, a encarando culpada

—Não é sua culpa. Eu que atraio o pior das pessoas. -Respondeu, sorrindo amarga em seguida

 

Isis mantinha a cabeça abaixada, enquanto seus dedos batucavam na bancada da pia, conforme o café ia sendo coado na garrafa térmica. O hematoma deixado por Marcos na noite anterior, já estava devidamente coberto com base, então tudo parecia perfeito para sua sogra que esperava seu café com um pedaço de broa, sentada a mesa da cozinha.

—Sabe, nem sempre meus filhos foram assim. -Comentou a idosa, fazendo Isis saltar de susto

—Não ouvi a senhora levantando. -Afirmou, com a mão sob o peito, tentando se acalmar

—Você sabe que não precisa esconder de mim, certo? Eu sei o que meus filhos se tornaram, Isis. -Garantiu passando calmamente o indicador sobre a área coberta de base do rosto da mulher -Marcos já foi honesto, doce e bondoso. -Afirmou, com pesar, vendo um pequeno rastro do hematoma aparecer

—Então o problema sou eu? -Questionou, sorrindo melancólica, se afastando da idosa

—Claro que não! Você é uma boa moça, tudo o que sempre sonhei pros meus meninos. Eu não sei o que houve para ele começar esse tipo de tratamento com você. -Disse, sincera, segurando a mulher pelos ombros, tentando dar algum conforto para a mesma

—É assim comigo, dona Lice. Eu atraio o pior das pessoas. -Afirmou com os olhos embaçados de lágrimas”

 

—Garota, você ouviu alguma coisa que eu disse? -Questionou Melinda, batendo na mesa irritada

—Desculpe. Me distraí. -Explicou, sacudindo a cabeça, tentando afastar as lembranças

—A forma que você age aqui dentro não é problema meu, mas acho melhor levar a sério essa missão. Eu demorei meses para conseguir a confiança desse cara.-Alertou, séria, empurrando uma foto do rapaz para a morena

—Não vai acontecer novamente. -Garantiu, pegando a foto do suspeito

—Acho bom. -Disse, encarando a agente seriamente, antes de prosseguir -Como eu estava dizendo, esse é Jason Banks, tem 21 anos, filho do advogado Alistair Banks. O cara é um filhinho de papai bem conhecido entre os jovens aqui na Virgínia. Todo mundo por aqui já ouviu falar de suas festas. -Relatou, empurrando a ficha do rapaz para Sofia

—Então estar lá é uma honra? -Questionou, passando os olhos pela ficha

—Quase um sonho para todo jovem que queira uma vida social exagerada. Se você é convidado por ele, faz parte do grupo dele e passa ter mais acesso a sua vida. -Explicou, expondo na mesa fotos da casa do rapaz

—Consequentemente, tem acesso as drogas que ele fornece. -Completou Sofia, observando as fotos com cuidado

—Exato. E é disso que precisamos.

—Mas você já não foi convidada? Isso é um bom sinal, certo? -Perguntou, receosa, desviando o olhar das fotos

—Quem me colocou lá dentro não me explicou como funciona lá. Por isso os dispositivos de espionagem, vamos ter que descobrir se ele me considera do grupo dele o bastante para compartilhar seus brinquedinhos. -Respondeu, sorrindo animada

—E o que eu devo fazer para ajudar? -Indagou, cruzando as mãos sobre a mesa

—Vamos colocar uma câmera e uma escuta em você. A única coisa que vai ter que fazer é observar atividades suspeitas nessa festa e gravar tudo, para podermos colocar esse moleque atrás das grades -Explicou, calmamente, colocando a pequena câmera em forma de colar e a escuta sobre a mesa

—E os nossos disfarces?

—Tudo o que precisa saber sobre sua nova identidade e sobre nosso suspeito está nesse relatório. Estude ele e qualquer dúvida me procure. -Orientou, deixando uma pasta parda cheia de papéis sobre a mesa, antes de se levantar

—Certo. Qualquer coisa a acrescentar, me procure. -Pediu, pegando a pasta, recebendo apenas um aceno da mulher, antes de sair

 

*********************************************

 

—Pode entrar! -Pediu Penélope, ao ouvir baterem na porta de sua sala

—Penélope, está muito ocupada? -Perguntou Sofia, colocando a cabeça pela porta

—Nunca para você, bonequinha. -Respondeu, sorrindo amigável, antes de voltar a teclar rapidamente

—Preciso de uma opinião sincera sua. -Começou, entrando na sala, nervosa -Acha que eu exagerei? -Questionou, indicando seu vestido, fazendo Penélope arregalar os olhos, animada

—Você está maravilhosa! -Disse, tentando conter a animação -Sabe, se eu não tivesse certeza do quão hétero eu sou, me arriscaria a te convidar pra tomar uns drinks comigo. -Comentou, fingindo malícia, fazendo Sofia gargalhar

—Então eu acho que realmente deve ter ficado bom. -Comentou, sorridente, alisando o vestido

—Esse Jason Banks que se cuide. -Comentou, com uma piscadela, sorrindo amigável

—Eu vou lá apenas para observar e filmar. Melinda que vai fazer contato direto. -Explicou, se sentando no pequeno sofá, de frente a cadeira da hacker

—E eu agradeço a Melinda por deixar você fora dessa. Se algo acontecesse com você, Hotch pediria minha cabeça em uma bandeja de prata. -Comentou, com uma careta de desagrado

—Falando nisso, tem notícias dele e da equipe?

—Eles estão achando que foi a esposa da última vítima. Foram até a casa dela confirmar algumas suspeitas. -Respondeu, se virando novamente para o computador

—Ela teve motivos aparentes para fazer isso? -Questionou, interessada, se ajeitando no sofá

—Bem, se conseguirmos ligar ela como amante de um suspeito de roubo e assassinatos conhecido pela equipe, teríamos motivos de sobra. -Explicou, dando de ombros, enquanto digitava concentrada

—Espero que dê tudo certo. Eles já estão há quase quatro dias atrás de tudo isso.

—É normal esse período fora, Sofia. E não se preocupe com Hotch, Erin vai cuidar de contar para ele sobre essa missão. Você não vai ter que enfrentar a fúria dele. -Garantiu, a olhando sobre o ombro, antes de voltar a digitar

—Eu apenas não quero causar problemas. -Afirmou, com um suspiro, secando o suor das mãos na parte de baixo do vestido

—Não se preocupe, ok? Apenas vá até lá e mostre para aqueles rapazes como se faz. -Ordenou, divertida, indicando a porta

—Certo. Se o Hotch ligar, diga que mandei um oi, ok? -Pediu, saindo da sala

Penélope ficou apenas alguns segundos encarando a porta por onde a mulher acabara de sair e com um sorriso de satisfação, voltou ao trabalho

 

*********************************************

—Está pronta? -Questionou Melinda, ajeitando o próprio colar com a câmera

—Pronta. -Confirmou, estalando os dedos, claramente nervosa

—Hey, eu preciso que relaxe. Se perceberem seu nervosismo, podem desconfiar de alguma coisa. -Alertou a agente, segurando a perna de Sofia a fazendo parar de balança-lá

—Certo. Desculpe. -Pediu, respirando fundo -Vamos lá. -Chamou, saindo do carro em seguida

—Lembre-se, você é Isabella Blake e eu Serena Hastings. Você é minha melhor amiga e acabou de chegar na cidade, então eu te trouxe para aproveitar. -Repassou Melinda, encarando a morena, seriamente

—Eu passei os últimos quatro dias gravando cada detalhe daquela pasta, Melinda. Sei da história. -Rebateu, colocando a bolsa sobre o ombro, antes de caminhar em direção a mansão, que a essa altura estava lotada de pessoas

—Espero que saiba mesmo. -Murmurou a loira, bufando, antes de seguir Sofia

 

Uma batida eletrônica tomava toda a mansão, fazendo alguns móveis até estremecerem um pouco. Havia pessoas por todo lado bebendo, dançando e alguns casais se agarrando, fazendo a morena se sentir desconfortável

—Se esqueceu como agir em festas? -Perguntou Melinda, zombando, gritando devido a música alta

—Apenas não gosto de multidões. -Respondeu, se abraçando

—Não vai estragar as coisas agora, não é? -Questionou, puxando a mulher pelo braço a fazendo se virar

—Não se preocupe comigo, certo? Eu sei o que tenho que fazer. -Rebateu, irritada, puxando o braço de volta

—E o que a bela senhorita tem que fazer? -Perguntou a voz masculina, fazendo o rosto de Melinda enrijecer

—Jason! -Cumprimentou a loira, se recompondo rapidamente

—Eu estava na porta quando chegaram, mas acho que não perceberam. -Comentou, bebericando o drink em sua mão, sem quebrar o contato visual

—Desculpe por isso. Eu estava ocupada, dando uma bronca nessa aqui. -Comentou Melinda, indicando Sofia, que acenou constrangida

—E eu posso saber quem é ela? -Perguntou, sorrindo malicioso

—Minha melhor amiga, Isabella. Acabou de chegar do Kansas e eu resolvi trazer ela para uma festa de verdade. -Respondeu, cutucando Sofia com uma cotovelada

—É um prazer, senhor. -Disse, estendendo a mão, tímida

—O prazer é todo meu, Isabella. Mas não me chame de senhor, apenas de Jason. -Pediu, sorrindo galante, enquanto devolvia seu copo vazio ao primeiro garçom que passava

—Claro. Desculpe. -Pediu, encarando os próprios pés, fazendo um sorriso maldoso crescer no rosto do homem

—Sabe Isabella, acho que vamos nos dar muito bem. -Comentou, erguendo o queixo da mulher com os dedos, lhe cedendo um sorriso brilhante

 

*Prédio da UAC - 22:35 PM

—Droga. Droga. Droga. O Hotch vai me matar, ele vai me matar. -Murmurava Penélope, andando a passos rápidos em direção a sala de Erin Strauss, com as mãos suando. Ela caminhava olhando para o chão, enquanto gesticulava e murmurava xingamentos para si mesma, até que foi parada por duas mãos que a seguraram pelos ombros

—Hey amor, deveria tomar cuidado por onde anda. -Comentou Morgan, a encarando risonho

—Merda! Não era para vocês voltarem amanhã? -Perguntou, suando frio, enquanto encarava cada membro da equipe parado na recepção

—Whoa, isso que eu chamo de felicidade em nos ver. -Comentou Rossi, irônico, encarando Hotch que observava Penélope bem sério

—O que houve enquanto estávamos fora? -Perguntou se aproximando, fazendo a loira recuar alguns passos

—Por que acha que aconteceu alguma coisa? -Perguntou, soltando uma risada nervosa

—Você torcendo seus dedos e a fina camada de suor se formando em sua testa indicam que algo aconteceu e que se algum de nós souber, pode te trazer problemas. -Comentou Spencer, indicando sua testa com o indicador

—Fica quieto, gênio. -Ordenou, entre dentes, fazendo Reid dar de ombros

—Penélope! -Chamou Hotch, parando apenas a alguns centímetros da mulher

—Primeiramente, eu preciso que saiba que eu não planejava que isso acontecesse. Era uma missão simples. Ela iria acompanhar a Melinda até lá e iria se divertir enquanto a câmera no colar filmaria tudo e eu não sei o que houve. -Contou, nervosa, embolando as palavras com a rapidez usada

—Penélope, de quem você está falando? -Perguntou JJ, tentando conforta-la com um delicado aperto no ombro

—Sofia. -Sussurrou, fechando um dos olhos em expectativa dos gritos de Hotch, que apenas enrijeceu no lugar e ficou alguns segundos com o olhar perdido

—O que você quer dizer com não saber o que houve? Ela desapareceu? -Perguntou, rude, fazendo a equipe o encarar estranhando

—O suspeito teria contato direto com a Melinda já que é ela que há meses está infiltrada em seu grupo social e ele é bem restrito quanto isso, mas ele bateu os olhos na Sofia e a levou para um lugar reservado, disse que iam se divertir e Melinda não pôde fazer nada. -Contou, fazendo o homem engolir em seco

—Por que Melinda não o impediu de leva-la? -Perguntou, irritado, fazendo Penélope recuar

—Hotch, a Sofia era agente federal, ela sabe se defender. -Interferiu Derek, se colocando a frente da hacker

—Eu quero contato com a agente Lahey agora mesmo e quero que arrumem alguns agentes para se infiltrarem naquela festa. -Ordenou, afrouxando a gravata

—O acesso aquele lugar é muito restrito. Não seria fácil infiltrar muitos agentes a essa altura. -Explicou Penélope, preocupada

—Então faça sua mágica. Eu não quero saber como faremos, apenas a tire de lá. -Mandou, alterado

—O que está havendo aqui? -Perguntou Erin, saindo de seu escritório

—Você liberou Sofia para uma missão sem me avisar. -Acusou, fazendo o olhar da mulher ser tomado por compreensão

—É apenas uma missão de reconhecimento. A única coisa que ela vai fazer e se sentar em algum canto e filmar o suspeito. -Explicou, se aproximando

—O suspeito a levou, Erin. E a agente Lahey não pareceu muito interessada em impedir. -Rebateu, fazendo a mulher empalidecer

—Penélope? -Chamou, desviando seu olhar pela primeira vez do homem a sua frente

—Sim? -Atendeu, dando um passo a frente

—Mande uma equipe atrás dela agora mesmo. A encontre nem que para isso precise mandar uma equipe de busca. -Ordenou, respirando fundo

—Existe alguma coisa que precisamos saber sobre essa mulher? -Questionou Spencer, se aproximando

—Não existe nada. -Cortou Hotch, indo em direção a sala de Penélope -Vocês estão liberados para irem para casa. -Disse a equipe, enquanto tirava sua gravata

—Nos mostre onde a última imagem que teve dela. -Solicitou Erin, sendo acompanhada por Penélope

—O que foi isso? -Questionou JJ, curiosa

—Não me lembro a última vez que ele agiu assim. -Comentou Derek, cruzando os braços sobre o peito

—Ele a questionou como se tivesse maior autoridade sobre essa mulher e Erin não rebateu. -Constatou Spencer, com o olhar perdido

—Acredito que ele apenas se sente responsável por ela. -Interviu Rossi, tentando até mesmo se convencer

—Acha mesmo que apenas sentimento de responsabilidade o faria agir assim? -Questionou JJ, incerta

—Ela é uma mulher de outro país que foi enviada por seu próprio superior e teve sua segurança confiada a Hotch. Acho que qualquer coisa que a ameace sua segurança o deixaria assim. -Respondeu Rossi, indicando a sala de Penélope com a cabeça

—Isso é o que veremos. -Comentou Spencer, tirando sua pasta do ombro

—Onde vai, Spence? -Perguntou JJ, o acompanhando com o olhar

—Ajudar a encontra-la. -Respondeu, dando de ombros

—Não confia nela, não é? -Questionou, o segurando pelo braço

—Tem algo a mais por trás da história dela. Algo que parece precisar ficar escondido. -Avisou, a encarando diretamente nos olhos

—E você acha que eles sabem?

—Eu ainda não sei dizer se eles sabem de tudo, mas sabem mais do que estão falando.

—Deve ter algum motivo para eles não contarem, Spence. Não acha melhor deixar isso de lado? -Perguntou, insegura

Spencer a encarou por alguns segundos e com um pequeno sorriso de despedida, voltou a caminhar para a sala de Penélope. Ele não sabia o que tinha errado com aquela mulher, nem a história que ela prezava em manter escondida, mas estava disposto a descobrir.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima :)