Prue estava a três semanas caçando com Dean e Sam. E nesse tempo, ela tentou ligar para John é perguntar por que os garotos não sabiam que ela era uma bruxa e também não contou a verdade a Sam e Dean. Caçadores nunca se davam bem com bruxas. Ela aproveitou que Dean e Sam foram à delegacia descobrir mais sobre o caso no qual estava trabalhando e resolveu ligar para suas irmãs.

— Então o John contou a eles que somos bruxas? – Piper perguntou.

— Não. Eles nem fazem ideia.

— E você não achou assim que isso fosse importante? – Phoebe surpresa. – Digo, eles são os filhos do John. Podemos confiar neles certo?!

— Pra ser sincera não. Eu não contei – Prue deu de ombros. – E sobre confiar neles, eu não sei... tem o que? Três semanas que estou direto com eles, não sei se... – nesse exato momento Dean e Sam entraram no quarto de motel, furiosos por não terem descoberto nada demais no caso.  – Eu vou desligar, depois nos falamos.

Dean a olhou, enquanto tirava a sua gravata...

— Com quem estava falando?

— Com as minhas irmãs. – Prue logo mudou de assunto. – E aí descobriram algo?

— Nada. Acho que realmente não é um dos nossos. – Sam se jogou na cama.

Dias depois... 

Oito semanas caçando diferentes monstros e tendo que usar sua magia escondido deles. Não que Prue gostasse disso, afinal ser bruxa era uma parte dela. Mas não sabia se os filhos do John reagiriam bem. E como ele não tinha contado nada a eles, resolveu deixar assim mesmo. A quem ela queria enganar, a verdade era que ela não tinha coragem de revelar a Dean e Sam que ela era uma bruxa. No fundo tinha medo da reação que os dois pudessem ter.

Eles estavam em uma cidade qualquer dos EUA, resolvendo um caso que envolvia magia. O caso se resolveria rapidamente, se Prue pudesse usar seus poderes, com a ajuda de seu livro. Mas como explicar um livro antigo e cheio de magia pra os Winchesters? Então ela optou por deixarem Dean e Sam resolverem do jeito deles. Então preferiu ficar no motel, esperando por eles.

— John? — Prue soltou surpresa ao atender a ligação.

— A Piper me falou que você está com meus filhos?!

— É estou. E isso me leva a perguntar... John porque não contou pros seus filhos que eu e minhas irmãs somos bruxas?

— Porque talvez eles não recebam a noticia bem. E essa é uma decisão que só você e suas irmãs podem tomar.

— Maravilha! Você sempre me mandando tomar decisões difíceis. Porque não me manda matar um demônio, beeeem mais fácil.

— Eu preciso ir agora.

— John, se achar que precisa de mim, das minhas irmãs e seus filhos, avisa.

Uma semana depois...

Estavam a cinco dias do feriado dos Dias das Bruxas. E por incrível que possa parecer, eles não tinham nenhum trabalho. Finalmente um dia de folga e, Prue estava justamente falando sobre isso com suas irmãs por telefone.

 — Vocês deveriam vir para o dia das bruxas.— Piper disse. – Vamos fazer uma festa incrível.

— Você se lembra do quanto nós gostamos desse feriado?! – Phoebe disse animada.

— Não é meio estranho comemorar um feriado, que é tipo meio o que a gente é?

— Não somos más. E depois somos legados.— Phoebe respondeu.

— Ok, estão por dentro de bruxaria.

— Como você deveria estar treinando também. – Piper disse séria. – Mas, no entanto está na estrada com os Winchesters.

— Vocês sabem que não posso usar magia sempre por aqui.

— Ainda não contou a eles?— as duas soltaram surpresas.

— Não sei se é uma boa ideia. Vocês sabem que conversei com o John e...

— Ele disse que teria que vir de você.— Phoebe completou. – Olha não estou dizendo que é pra nos expor para todo mundo. Mas está com dois caçadores, filho do John. Acho que eles deveriam saber.

— Pela primeira vez vou ser obrigada a concordar. – Piper suspirou. – Antes eles souberem pela gente, do que por algum tipo de situação estranha.

— Ok! Vou pensar e vou falar com os rapazes sobre a festa.

Noite anterior ao dia das bruxas...

São Francisco

Phoebe e Piper entraram em uma loja que vendia artigos de bruxaria. Elas compraram uns amuletos de proteção e assinaram o livro da loja.

— Vocês deveriam ter cuidado. – a mulher disse.

— Por quê? – Piper perguntou.

— Porque vocês são bruxas e correm perigo.

— Mas nunca dissemos que...

— Que são bruxas?! Uma bruxa reconhece a outra. – a mulher disse. – Como eu disse, vocês deveriam tomar cuidado, hoje é sexta feira 13. Não uma qualquer.

— Por quê? – Phoebe perguntou.

— Uma vez a cada 1.300 anos há uma convergência universal de energia negativa na sexta 13. E este é o ano.

— Claro que sim. – Phoebe disse irônica.

— Ouviram isso? – a mulher perguntou. – O relógio deu 13 badaladas. Já começou.

Alguns minutos depois, que as irmãs saíram da loja, a dona da loja começou arrumar tudo. Quando apagou as luzes, escutou alguém batendo do lado de fora da loja.

— Estamos fechados! – ela gritou.

— Não minta pra mim, bruxa! – um homem apareceu bem em sua frente.

A bruxa pegou um de seus amuletos, mas nenhum deles funcionava contra o demônio que estava a sua frente.

— O seu maior temor é ser enterrada viva em um terremoto. – o demônio disse.

As portas, janelas e o chão da loja começaram a tremer, a balançar exatamente igual a um terremoto. E a bruxa estava parada sem conseguir correr.

— Não pode correr! Está paralisada. – o demônio gritou. – De medo!

— Socorro! – ela gritou.

— Ninguém vai te ouvir, você vai morrer e eu vou me tornar livre e com todos os poderes de vocês bruxas. – o homem riu, fazendo com as paredes começassem a se quebrar por todos os lados.