Entre Tapas e Beijos escrita por G_Fanfiction


Capítulo 3
CAPÍTULO II - Detenção em grupo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/70008/chapter/3

N/a: Então, espero não ter demorado muito, houve alguns contratempos. Enfim, boa leitura!

 

 

 

 

DETENÇÃO EM GRUPO -

 

Harry PDV

 

Acordei cedo demais, todos ainda estavam dormindo. Levantei-me silenciosamente, e me dirigi ao banheiro; tomei um banho rápido, e quando voltei para o dormitório, me deparo com Neville, cavoucando seu malão à procura de algo.

 

“Ah! Finalmente!” – Exclamou ele, quando retirou de seu malão uma roupa, que aparentava não ser o uniforme.- “Ah, Harry, você acordou cedo, não?” – Apenas agora ele tinha reparado minha presença.

 

“Bom...é. O que está fazendo?” – Perguntei confuso.

 

“Tentando achar uma roupa para hoje à noite.” – Disse ele, dando um sorriso nervoso.

 

Logo depois, descemos juntos para o Salão Comunal. Em seguida, Neville foi direto para o Salão Principal, e eu fiquei para falar com Hermione e Ginny que estavam descendo as escadas do dormitório feminino.

 

“Bom dia!” – Disseram elas em coro.

 

 Ginny PDV

 

“Então... Tudo certo para hoje à noite?” – Harry perguntou, um pouco sem graça.

 

“Ah, claro! Bom é... Já vou indo.” – Disse me levantando.- “Tenho a primeira aula de DCAT com o Snape, e não quero pegar detenção. Principalmente hoje à noite.” – Dei um sorriso malicioso para os dois, que logo após, retribuíram.

 

Já havia tomado café. Percebi que ia chegar cedo demais, então resolvi ir pelo caminho mais longo. Estava descendo para as masmorras, quando ouvi sussurros mais adiante.

 

“Pansy, relaxa, o Filch nunca irá nos pegar na sala de adivinhação!” – Ah, claro! Só podia ser a voz irritante e arrastada do Malfoy. – “Me encontre lá, as 11, sem atraso, odeio ficar esperando.” – Depois disso, não ouvi mais nada, apenas passos pesados se distanciando. Então quer dizer que o Malfoy e a Parkinson vão se pegar na sala de adivinhação? Tipo, eca. Já estou começando a ficar enjoada. Aguardei por um momento, e comecei a andar novamente.

 

O resto do dia foi tranqüilo, passou até rápido demais. Já era noite, e eu estava me arrumando. Revirei meu malão à procura de algo, mas por insistência da minha colega de quarto, acabei vestindo suas roupas. Dei uma ajeitada no meu cabelo, e desci para a Sala Comunal da Corvinal, para ajudar Luna a se arrumar.

 

Logo quando entrei na Sala aconchegante da Corvinal, dei de cara com a japinha/chinesa/coreana da Cho Chang, dando o maior amasso no Michael Corner, quer dizer, amasso não, estava praticamente engolindo o rapaz vivo!

 Tipo assim... Onde vou enfiar a minha cara? Bom, isso eu ainda não sei, o que eu sei é que logo que perceberam minha presença se separaram rapidamente, e sem mais nem menos ela veio ao meu encontro com um sorriso amarelo.

 

“Hmm, Ginny?” – Falou, surpresa.- “O que faz por aqui?”

 

“Vim para falar com a Luna.” – Respondi arqueando uma sombrancelha. Quem ela pensa que é?

 

“Bom, é... O dormitório dela fica por ali.” – Disse, apontando para um corredor logo à frente. Estava já me direcionando até lá – “Ginny!” – Exclamou ela, me acompanhando. “Hã, será que você não poderia esquecer o que você viu, ahm, eu e o Corner... sabe como é.” – É, eu sei como é! Se chegar aos ouvidos do Harry, será rompimento de namoro na certa!

 

“Ah, claro.” – Menti.

 

Logo subi para o dormitório da Luna. Chegando lá, percebi o barulho do chuveiro. Sempre atrasada!

 

“LUNA, CHEGUEI!” – Gritei, me dirigindo à sua cama, sentando-me. Estava impaciente com sua demora; Vi no criado-mudo a revista O Pasquim, resolvi pega-la, e ver que esquisitices iria ter nesta edição. Mal passei da primeira pagina, quando Luna escancara a porta; e para meu profundo desespero, ela estava usando um moletom mais colorido que um arco-íris, junto com uma calça de tom pêssego e para completar, seus brincos de rabanetes!

 

“Ginny, aconteceu alguma coisa?” –  Perguntou ela, vendo minha cara de espanto.

 

“ONDE VOCÊ ACHA QUE VAI VESTIDA ASSIM?” – berrei incrédula. Ela ficou em silêncio, de cabeça baixa. Levantei-me, e corri para seu malão e escolhi uma roupa apresentável. Vi no fundo do malão, uma embalagem lacrada, intacta, envolvendo uma tiara de cetim preto, que combinaria com o cabelo loiro platinado da Luna. Mandei-a vestir o que escolhi. Não quero me gabar, mas ficou perfeita a roupa nela!

 

Subimos então, - já atrasadas -, para a torre de Astronomia, onde já estavam todos à nossa espera, com a garrafa de Firewhiskey  no centro.

 

“Que demora!” – Resmungou Ron.

 

 Hermione PDV

 

Ginny e Luna se acomodaram no circulo ao lado de Neville, que parecia que iria ter um AVC em pleno jogo. Enquanto isso Dean, bastante impaciente, se propôs a rodar a garrafa. A excitação tomava conta de nós, fazendo com que a cada volta que a garrafa fazia, nossas respirações hesitassem por segundos.

 

Quando a garrafa finalmente parou, os olhos de Dean brilharam, e nem parecia que minutos atrás ele estivera chateado com o atraso das meninas. A garrafa havia parado em Ginny, que estava com uma aparecia inquieta.

Nunca entendi direito o porque de que o namoro deles ter chegado ao fim. Ginny falou que não estava dando muito certo, mas Dean sempre foi extremamente atencioso em relação a ela. Mas talvez esse tenha sido o motivo principal. Está mais do que claro que ele gosta muito dela, e nunca me pareceu que ela retribuísse a altura.

 

Dean se dirigiu a Ginny e levemente tocou seus lábios nos dela, que ainda um pouco relutante levou a mão esquerda até sua nuca, enquanto a direita era colocada levemente em seu peito. Com um suspiro da parte de Dean, Ginny entre abriu os lábios, enquanto Dean aprofundava o beijo e–

 

“Ei, já chega!” – Disse Ron, totalmente vermelho, ao meu lado. Mas nem foi preciso da intervenção dele para que Ginny rapidamente se afastasse e voltasse para seu lugar.

 

Ao lado de Ginny, Neville aproximou o braço da garrafa que imediatamente começou a rodar, parando em Anna Abbot.

 

Anna virou-se para Neville que pegou delicadamente sua mão, levando-a até os lábios, onde depositou um beijo singelo, antes de envolve-la em seus braços e beijá-la com fervor.

 

Percebi que Luna ficou emocionada ao ver a cena, afinal, não se fazem mais homens tão gentis como Neville. Veja o Ron, por exemplo.

 

NÃO QUE EU JÁ TENHA FICADO COM ELE!

 

Após um pigarro de Ronald, o jogo prosseguiu, desta vez com Harry girando a garrafa. E qual não foi a surpresa de todos ao perceber que a garrafa parou em Ginny?

 

“Peraí, acho que devemos dar a chance as outras pessoas de participarem do jogo.” – Ronald disse olhando para Harry que estava alheio ao que estava acontecendo.

 

“E você sugere quem, a Hermione?” – Neville disse tentando distrair Ron, atrás dele, Harry se aproximava de Ginny.

 

“NÃO!” – Ron gritou, logo percebendo o erro. – “Quer dizer, eu... ahm...”

 

Mas nesse meio tempo Harry já estava beijando Ginny que retribuía com bastante entusiasmo, diga-se de passagem. Eu e Neville continuamos a distraí-lo até que por fim, chegou a vez de Ron girar a garrafa.

 

E então, segundos depois, a boca da garrafa estava apontada em minha direção.

 

Houve um momento de silencio; quer dizer, o momento de silencio mais cruel que já presenciei. Todos se entreolharam, enquanto Ron ficava com o rosto vermelho-púrpura, e eu cabisbaixa, muito sem graça. O silencio apenas se cessou, quando ouvimos miados vindo do hall de entrada da sala. Imediatamente todos encararam o bichano peludo e fedido, que conseguiu entrar na sala, graças a porta que estava entreaberta, à nossa frente. DROGA! GATA DESGRAÇADA!

 

Ela desapareceu em um piscar de olhos, para nos dedurar para o Filch. FOFOQUEIRA! Todos se levantaram, com os rostos mais pálidos do que a barba de Dumbledore.

 

“O que agente faz?” – Ron pediu em desespero.

 

“Há essa altura Filch deve estar subindo para cá.” – Falou Harry, apreensivo.

 

“Eu não vou ficar aqui, para esperá-lo!” – Declarou Anna Abbott, se dirigindo correndo para o hall, acompanhada de Dean Thomas, que desapareceram rapidamente. Ron já estava seguindo-os.

 

“Ron! Deixe de ser burro!” – Resmungou Ginny. – “A sala Comunal fica do outro lado deste andar, perto das escadas. Se quiser se esbarrar no Filch, vá em frente!” – Ele à encarou, e voltou para o centro da sala.

 

“Alguém tem alguma idéia?” – Perguntei desesperada.

 

Ginny PDV

 

Estávamos apreensivos; cada minuto que passava Filch deveria estar mais perto. E nós, mais perto de uma bela detenção. Pensa Ginny, pensa! De repente uma luz veio em minha mente.

 

“CLARO! COMO NÃO PENSEI NISSO ANTES?” – Praticamente berrei. Todos me fitaram.

 

“O que você pensou?” – Perguntou Harry confuso.

 

“A Sala de Adivinhação, é só dobrar o corredor!” – Mal terminei de falar e vi Neville correndo para a porta, sendo seguido por todos.

 

“Ótima idéia, Ginny!” – Falou Luna enquanto todos nós corríamos para lá.

 

Fui à última a entrar na sala, porque ainda me dei ao trabalho de pegar meu casaco que estava na Torre de Astronomia, mas quando cheguei lá, valeu muito a pena ver a cara do Malfoy ao nos ver.

 

“Draco, vamos embora, não quero ficar aqui com esses idiotas!” –  Disse Parkinson, com aquela voz irritante e fina. Argh!

 

“Não recomendo, o Filch está vindo.” – Falei enquanto ela abria a porta. – “Não que eu me importe que você seja pega nos corredores depois do toque de recolher, mas isso faria ele vir aqui também.”

 

Logo que eu terminei de falar, Hermione já tinha lançado um feitiço que fechou a porta e Pansy foi jogada para dentro da sala junto conosco. O tempo passava, ficamos todos calados, qualquer ruído poderia atrair o Filch ou Madame Nor-r-ra.

 

“Acho que ele já deve ter desistido.”– Arriscou Ron, em um sussurro meramente audível, depois de passados alguns instantes.

 

“Não tenha tanta certeza.”- Disse Malfoy com a voz rouca, encostando o ouvido na porta.- “É, acho que o Weasley tem razão, não estou ouvindo nada.”- Ele abriu a porta silenciosamente e depois colocou a cabeça para fora; logo após se virou imediatamente para Parkinson.- “Vamos Pansy.” – E em seguida a mesma já estava do seu lado.

 

Já havia passado um tempo, desde que Malfoy e Parkinson haviam saído. Todos continuavam lá, com medo de ser pegos.

 

“Temos que fazer alguma coisa!” – Disse Hermione, caminhando para lá e para cá, em circulo.

 

“Bom, podemos atravessar em duplas para a Sala Comunal.”– Sugeriu Ron.

 

“Mas e a Luna?” – Interrompi a animação dos demais.

 

“Eu levo ela.”- Disse Neville. Todos o fitaram; desde quando Neville tem tanta coragem?

 

“Bom, é...Tem certeza?” – Perguntou Harry incrédulo com a inesperada coragem dele também. Neville acenou positivamente com a cabeça. - “Sendo assim... Eu vou primeiro com a Ginny, o.k?”

 

“Porque EU não vou com a Ginny? EU que sou irmão dela!” – Resmungou Ron.

 

“Ron, se for vocês dois, vai ser a Ginny que vai te proteger e não você a ela.” – Harry disse. E todos abafaram o riso.- “Você vai com a Hermione.” – Ron arregalou os olhos e ficou calado.- “Esperem uns minutos, e depois vão.” – Harry escancarou a porta com cuidado e eu o segui.

 

Estar com Harry era muito bom, mas em outras circunstâncias, é claro. Fomos devagar, sem fazer qualquer barulho desnecessário, atravessando vários corredores desertos, passando por vários quadros, a maioria deles em sono profundo. O silencio me perturbava; eu tenho que admitir, eu estava com um pouco de medo, com todo esse suspense e apreensão.

 

“Harry, acho que estamos sendo observados.” – Falei num fio de voz. Ele me lançou um sorriso fraco, para demonstrar uma confiança, que eu estava longe de estar sentido.

 

Estávamos dobrando um corredor; quando ouvimos passos estranhamente suaves em nossa direção. ÓTIMO! Harry me olhou com os olhos arregalados e sussurrou; “corre”, imediatamente ele começou a correr; os passos do nosso observador, que antes eram leves, agora eram firmes e pesados. Mas eu não corri. Minhas pernas não estavam me obedecendo. A única coisa que consegui fazer, foi me encostar na parede, e esperar quem quer que fosse, me encontrar. E então, inesperadamente, a parede se abre e uma mão fria me pega pela cintura, e me leva para dentro de uma sala, que não existia à um segundo atrás. Fechei os olhos com medo de saber quem era.

 

Neville PDV

 

Estávamos esperando o momento certo para irmos; cada minuto que passava eu ficava mais aflito. CALMA NEVILLE, CALMA!

 

“Neville, leve a Luna, acho que já deu tempo suficiente.”– Disse Ron, com um sorrisinho malicioso, olhando de mim para Luna, e vice-versa.

 

“Bom...é.” – Disse constrangido com os olhares de Ron. Abri a porta com cuidado, e esperei Luna atravessar o hall. Estávamos caminhando, e nem sinal do Filch ou da Madame Nor-r-ra.

 

“Obrigado por estar me acompanhando Neville, você é muito corajoso!”- Ela disse e eu senti meu corpo ficar quente. Está calor aqui, não?

 

Estávamos dobrando o ultimo corredor antes das escadas, que levavam diretamente para o Salão Comunal da Corvinal, quando ouvimos um barulho mais adiante. Recuamos e tentamos voltar, mais já era tarde; Filch e Snape já estavam em nosso ponto de vista, e nós no deles. DROGA!

 

 

Ginny PDV

 

Estava com muito medo; podia ser qualquer um, até um tarado... EPA, UM TARADO? Oh, meu Merlin! Depois desse pensamento eu virei e dei um tapa, no rosto de quem quer que fosse. O QUE? ERA O MALFOY?

 

“Weasley, eu sempre soube que você era mal agradecida, mas pensei que não ia chegar a estes extremos.”- Rosnou ele.- “Dá próxima vez vou deixar você ser pega!” – Oh! Por essa eu não esperava!

 

Nunca pensei que eu fosse agradecer alguma vez na vida um Malfoy, mas, enfim.

 

“Hmm...”- Respirei fundo – “Obrigada, Malfoy e desculpe pelo tapa.” – Eu disse com relutância, não querendo pronunciar aquilo, mas eu era educada, não era?

 

“Bem, vamos ter que esperar um tempo”- continuou ele, ignorando minhas desculpas, sempre se achando superior, argh!-, “até que não tenha mais ninguém no corredor, para chegarmos sem sermos pegos até nossas salas comunais.”

 

“Quanto tempo mais vamos ter que ficar nesse cubículo, Malfoy?” – Eu disse enquanto tirava meu casaco, colocava no chão e me sentava em cima dele.

 

“No seu caso eu não sei, mas eu pretendo ficar mais ou menos uns 45 minutos, para ter certeza que não haverá mais ninguém aqui.” – Falou ele sentando na parede a minha frente. – “E você?”

 

“Vou sair logo depois de você, se você não for pego de primeira...” – Falei irônica, abafando o riso, por ver a cara de indignação que transpareceu em seu rosto.

 

“Não serei, Weasley.” – Ele disse meio rancoroso. – “Mas se quiser, posso te ajudar a andar um pouco sem ser pega... Porque convenhamos, antes você do que eu.”

 

 

Hermione PDV

 

Eu e Ron já estávamos na sala de Dumbledore; fomos pegos pelo Prof. Flitwick, antes mesmo de dobrar o primeiro corredor! Parece que já tínhamos sido descobertos, e os professores estavam de guarda nos esperando. Dean e Anna chegaram primeiro, e depois Harry e a Parkinson, pelo que me contaram. Encontrávamos-nos sentados em poltronas confortáveis, de frente para a mesa do diretor, em silencio enquanto os professores e Dumbledore discutiam aos sussurros.

 

“Harry, estou preocupado com a Ginny.”- Disse Ron, em um fio de voz, inaudível para o restante da sala.

 

“É, eu sei. E o pior é que a culpa é minha.”- Disse Harry, infeliz.

 

“Você não teve culpa Harry.”- Disse, tentando acalmá-lo.- “E, bom, em todo caso, se ela não veio para cá, quer dizer que conseguiu fugir.”

 

“É, você deve estar certa.”- Disse Harry, com um sorriso fraco.

 

Ginny PDV

 

Sinceramente, não sei onde eu estava com a cabeça para confiar em um Malfoy. Hunf! Não só fomos pegos, como também estávamos nos dirigindo – acompanhados pela Prof. Sprout -, ao gabinete do Prof. Dumbledore. Estávamos já atravessando a gárgula, e eu já podia escutar sussurros vindo da sala. Meu estômago revirou.

 

No instante em que cruzamos o hall, o silêncio se manifestou. E os olhares iam de mim para o ser ao lado, e vice-versa.

 

“Apanhei mais esses dois, tentando fugir perto do Salão Comunal da Grifinória.” – Disse a Prof. Sprout, arfando, recuperando o fôlego.

 

“Oh, sim, sim. Obrigado Pomona.” – Disse Dumbledore. – “Ah, Severus, entre, estávamos apenas lhe esperando.”- Snape surgiu do hall, e percorreu os olhos em toda a sala; quando reparou na presença de seus queridos alunos – Malfoy e Parkinson -, ele empalideceu. Sentou-se em uma cadeira vaga junto aos demais professores, sem nem sequer mencionar uma única palavra.

 

“Isto é inaceitável.” - Disse a Professora McGonagall, levantando-se, e dando voltas em circulo. – “Vocês conhecem as regras, não podem andar pelo castelo à noite!”

 

“Estou chocado que dois alunos da Sonserina estejam participando disto.”- Disse Snape lentamente, não se referindo ao desrespeito ao toque de recolher, mas sim pelo fato, que dois alunos da Sonserina estivessem com os demais das outras casas.

 

“Pelo menos há algo de bom nisso.” – Sorriu Dumbledore gentilmente, observando sua fênix, Fawkes pousar em seu ombro.

 

“Eu não vejo o quê.”- Bufou a Prof. McGonagall, com os lábios finos, trêmulos.

 

“Minha cara Minerva, você se recorda da ultima vez em que alunos das quatro casas foram pegos reunidos depois do toque de recolher, juntos?”

 

“Não, perdoe-me Albus, não recordo.”

 

“Claro que não recorda, pois isto nunca aconteceu. E como este desrespeito às normas foi diferente, porque não fazer uma detenção diferente também?” – Disse ele, nos observando com diversão.

 

“Não me diga que finalmente vou poder prendê-los pelos calcanhares pelo resto da noite?” - Perguntou um Filch intrometido e animado.

 

“Não Argus, ainda não vamos chegar à estes extremos. Acho que poderíamos aproveitar a união deste grupo como castigo.” – Disse Dumbledore, mais para ele do que para os outros.

 

“O que você quer dizer com isso, Dumbledore?” – Perguntou Snape.

 

“Vocês ficarão encarregados de patrulhar os corredores da biblioteca por um mês. Estamos com problemas de furto de livros que os alunos dos N.O.M’s e N.I.E.N’s estão precisando. Todos os sábados à noite, logo após o fechamento da biblioteca, estamos entendidos?” – Todos nós maneamos a cabeça, positivamente – “Bom, já esta tarde, acho melhor os alunos irem dormir, para amanhã começar o primeiro dia de detenção.”

 

Atravessamos a gárgula, e fomos para o Salão Comunal, acompanhados pela Prof. McGonagall. Já no nosso dormitório, me despi e capotei na cama. É, amanhã iria ser um longo dia, quer dizer, noite.

 

 

FIM DO SEGUNDO CAPíTULO.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre Tapas e Beijos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.