Já haviam se passado dois dias depois do casamento fracassado e Sam ficou terminantemente proibido de falar com Leah, já que ela era destinada ao Embry. Sam só sabia de uma coisa. Não entregaria sua Leah de mão beijada. Ah, isso nunca!

Ele decidiu que faria da vida de Embry um inferno e usaria todos os recursos possíveis para isso. Começando pela ronda em grupo. Aproveitaria que os pensamentos estão expostos a todos, Sam torturaria o garoto que ousara estragar sua felicidade com Leah.

As coisas estavam tensas na primeira ronda que Embry participou também. Ninguém falava nada e todos temiam uma nova explosão de Sam. Ele por sua voz decidiu por o plano em prática.

Começou a lembrar do primeiro beijo dele com Leah e de como ela se derretia dizendo que ele era perfeito e que o amava. Embry rosnou baixinho, mas Sam estava apenas começando.

Agora ele pensava nas primeiras vezes em que ele e Leah se deitaram juntos. Como eles eram apaixonados e vorazes nas carícias e como ele adorava o corpo de Leah junto ao seu.

Embry soltou um uivo longo e começou a correr desesperado para o mais longe que podia. Sam ficou satisfeito com o sucesso de sua missão até ouvir em sua mente a voz de reprovação do beta.

Jacob era amigo de Embry e saiu em defesa do amigo. “Se controle, Sam. Embry é meu amigo. Sem contar que desse jeito está expondo o corpo de Leah para todos nós. Acha que ela ficaria feliz em saber que todos nós assistimos você e ela em momentos íntimos?”

Sam ficou nervoso com o que ele falou e iria dar uma resposta à altura, mas Paul foi mais rápido. “Se algum de nós sofresse um imprinting pela garota que ama, a entregaria de bandeja?”

Diferente do que todos imaginavam, Jacob atacou Paul com facilidade e só parou depois de Sam insistir usando sua voz de alfa, que quase não tinha efeito com o beta.  

Depois do fim da ronda, ninguém mais viu Embry e Sam decidiu ir até a casa de Leah. Não para falar com ela, mas para conseguir um aliado.

Seth não havia gostado da idéia da irmã não se casar com Sam. O alfa viu nisso uma oportunidade de arrumar um espião e alguém para atrapalhar as investidas de Embry. Ele foi escondido até a janela de Leah e a chamou baixinho.

_Sam!

_Psiu. Fale baixinho.

_Sam, estou com saudades de você!

_Eu também, minha pequena, mas agora não podemos falar. Quando marcarem a fogueira agente conversa melhor, está bem?

_Sim.

_Agora só me prometa uma coisa.

_Claro, meu amor. O que é?

_Prometa que não vai me trocar por Embry.

_Nunca, Sam! Nunca.

Leah beijou os lábios de Sam apressadamente e fechou a janela. Ele por sua vez andou calmamente até a janela de Seth.

O menino ainda não tinha passado pela transformação e não sabia de nada, por isso Sam precisava ser cuidadoso com o que falava perto dele. Mas isso não os impedia de serem amigos. Apesar de Seth ser pequeno, se dava muito bem com Sam.

_Seth! Ei!

_Sam! Oi.

_Oi. Quero pedir sua ajuda.

_Pode falar, Sam.

_Se lembra daquele maluco que atrapalhou meu casamento?

_Sim. Ele é amigo do Jake. Mas o que isso tem a ver?

_Ele está tentando roubar sua irmã e mim. Está dizendo a todo mundo que ele é o melhor para Leah e estão acreditando nele. Quer ele como cunhado?

_Claro que não, Sam! Você é meu cunhado.

Nesse momento Sam soube que o irmão de Leah o ajudaria. Um aliado era melhor do que nenhum.

_Seth, agora não posso proteger sua irmã. Mas sei de alguém que pode.

_Quem?

_Você! Sei que você pode ajudar Leah. Pode, não pode?

_Posso. Como farei isso?

_Me ajudando a me comunicar com sua irmã, maltratando Embry sempre que ele vier aqui e nunca deixando os dois sozinhos. Consegue fazer isso?

_Sim! Consigo e vou fazer.

_Então agora vai dormir, amanhã você tem aula.

_Tchau, Sam.

_Tchau. Diga para sua irmã que eu a amo.

Seth balançou a cabeça em afirmativa e foi dormir.

Então Sam foi indo embora, pensando. “Se Embry acha que vai ter minha Leah, isso só depois que eu morrer. Leah é minha e ninguém vai separa agente. Muito menos um bastardo!”