O melhor encontro escrita por Senju Silvers


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Essa história se passa após o episodio 11. Espero que gostem. ^^



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Estavam no cinema comprando os ingressos para um filme de terror, o que não fazia muito sentido, já que viviam seus próprios filmes de terror.
Bou: O que vai querer beber Mai?
Mai: Pode ser um suco.
Bou: Ok, compra os ingressos que eu compro a comida.
Mai: Ok.
Ayako: Olha só, já até parecem um casalzinho kkkk.
Bou parou no meio da caminho e olhou para as duas criaturas paradas.
Bou: O que estão fazendo aqui mesmo? - perguntou para Ayako e John.
Ayako: Ora, viemos terminar o nosso encontro.
Bou: Sim, mas tinha que ser no mesmo lugar que a gente?
Ayako: Não se preocupe, vamos ver outro filme. Um de romance...
Bou: Ei, você pode desistir se quiser, eu não te culpo. - diz para o menor, ignorando completamente a sacerdotisa.
Ayako: Ele não quer desistir, e não me ignore enquanto tiver falando.
Bou: Sim, sim. Vou comprar a comida.
Ayako: Ora seu...
Mai e John riram dos dois discutindo, eles é que pareciam um casal. Olhar para aquela sena e ter esses pensamentos a deixou triste. Queria que falassem que ela e Naru pareciam um casal. Olhou para o chão desanimada, o que não passou despercebido ao loiro.
John: O que houve Mai?
Mai: Não é nada não.
John: Claro que é.
Mai: É que é tão injusto o Naru sair com a Masako...
John: Nós não estávamos falando disso? Que provavelmente o pai dela financia ele, e por isso não pode recusar?
Mai: Sim, eu sei...
Jonh: Mas?
Mai: É que eu queria que ele saísse comigo também.
A menina olha para outro lado com um olhar triste e desanimado. O padre observou a amiga sem saber o que dizer para consola-lá. Chegou a vez deles e ambos compraram os ingressos, indo logo em seguida se encontrar com os outros, que já haviam comprado as pipocas e as bebidas
Bou: Que olhar triste é esse Mai?
Mai: Não é nada. - respondeu forçando um sorriso.
Bou: Então pode tirar essa expressão triste do rosto, você está em um encontro comigo, então sorria.
Ayako: Talvez seja por isso que ela esteja com essa cara.
Bou: O filme de vocês já vai começar.
Ayako: É verdade! Vamos John.
Dizendo isso a sacerdotisa puxa o padre para a sala que iria exibir o filme que os dois veriam.
Bou: Bom, o nosso também vai começar, vamos?
Mai: Obrigada, Bou-san!
Bou: Pelo quê?
Mai: Por estar tentando me animar.
Bou: Você não tem que agradecer nada menina.
Mai: Claro que tenho, você não tinha obrigação nenhuma de me convidar para sair...
O monge segura o rosto de Mai delicadamente a fazendo olha-lo nos olhos.
Bou: Vamos, pare com isso. Eu não chamei essa menina triste e cabisbaixa para sair. Eu chamei a Mai animada e de personalidade forte. Então eu quero ela, ok?
Mai: Ok
Bou: Então sorria!
Mai dá um pequeno sorriso que foi aprovado pelo outro.
Bou: Ótimo, então vamos para o nosso filme?
Mai: Sim.
Dizendo isso ele passa o braço em volta dos ombros da menina, e a guia para a fila de entregar os ingressos. Mai dá um pequeno suspiro ao sentir o braço do monge em volta de se. Como era acolhedor e reconfortante.
Na sala eles escolhem poltronas no fundo e se sentam para ver o filme. A história era sobre uma família que se muda para uma casa no campo, e a partir de então passa a acontecer coisas estranhas com os filhos mais novos do casal.
Trinta minutos depois do inicio do filme Mai já havia terminado sua pipoca de ansiedade por causa da história. O clima vai ficando cada vez mais assustador e pesado. A menina vai se encolhendo em sua poltrona.
Em certo momento a filha mais velha do casal é atacada pelo cortador de grama, que quase a mata. Então escuta-se uma voz de criança dizendo algo impossível de entender, exceto as palavras casa e morte.
Nesse momento Mai já estava com os olhos arregalados e suando frio. Então faz um silêncio, daqueles que é pior do que qualquer musiquinha de fundo que tem na maioria dos filmes desse tipo. Então com um estrondo horrível o fantasma da criança aparece partindo para cima da adolescente.
Mai: Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
A menina se agarra a primeira coisa que encontra, o braço do monge. Ele abraça a garota de modo protetor e acolhedor.
Eles ficam abraçados por um tempo. A menina se acalma, e se perde no perfume do outro. Sente os braços fortes do monge a tranquilizando. Nunca havia se sentido tão protegida e acolhida como estava nesse momento. Como o corpo do outro era quente, como seu cheiro era único, e como os braços eram fortes. Poderia ficar assim para sempre.
Um grito a tirou de seus devaneios, fazendo a menina se afastar corada. Que pensamentos foram esses?
O monge também se encontrava no mesmo estado. Como tinha gostado do corpo pequeno e macio da garota em seus braços. Como era delicioso o seu perfume, e acolhedor o seu calor. Com esses pensamentos em mente, passou o braço em volta dos ombros da menina, a trazendo para mais perto de se.
Esse movimento pegou a garota de surpresa, fazendo que levasse alguns instantes para processar o que estava acontecendo. Bou-san a estava abraçando novamente.
A mão do monge segurava seu braço firme e delicadamente, fazendo com que se arrepiasse. Movida por um impulso ela deitou a cabeça no ombro do amigo, e assim terminaram de assistir ao filme, acomodados confortavelmente um no outro.
Depois de saírem do cinema, caminharam lentamente lado a lado, ouvido a sacerdotisa falar sobre como o filme que John e ela haviam assistido era lindo.
Ayako: ...e o pedido de casamento foi simplesmente o pedido de casamento mais lindo que eu já vi, não é mesmo John?
John: Bem, acho que sim...
Ayako: E vocês, o que acharam do filme?
Bou: O que?
Mai: Como?
Ayako: O filme que vocês assistiram? O que aconteceu? Estão estranhos.
Bou e Mai: Nada - dizem corando.
Ayako: Sei, sei. E como que foi o filme?
Mai: Muito bom.
Bou: O melhor que já assisti - diz sorrindo, fazendo Mai sorrir também.
Ayako: Sei, e o que vão fazer agora?
Bou: O que quer fazer Mai?
Mai: O que você quiser está ótimo, Bou-san.
Bou: Que tal caminharmos?
Mai: Por mim está bem.
Bou: Então vamos caminhar. E vocês?
Ayako: Vamos comer algo.
John: Vamos?
Ayako: Tchauzinho, e não façam nada estranho - diz com um sorriso malicioso nos lábios pintados de vermelho.
A sacerdotisa puxa o garoto pelo braço indo em direção a uma lanchonete.
Bou: Boa sorte cara - diz para o menor rindo.
Mai e o monge ficam observando os dois irem por um tempo.
Bou: Vamos?
Mai: Claro.
Os dois começam a caminhar lado a lado em um silêncio estranho. Cada um pensando no que deveria fazer agora.
Depois de um tempo sem nenhum dos dois tomarem uma atitude, o monge pega a mão da garota, entrelaçando seus dedos. Mai fecha os olhos ao sentir a mão quente e acolhedora do outro na sua, e aprecia esse toque por um momento. Eles caminham em silêncio até chegar em uma praça, onde se sentam em um banco.
Bou: A noite está linda, não é mesmo Mai?
Mai: Lindíssima!
Eles ficam um tempo olhando para o seu estrelado. Cada um perdido em seus pensamentos. Nenhum dos dois esperavam que o encontro seria assim.
Bou olhou para Mai. Apreciou seus cabelos castanhos, e teve vontade de toca-lós. A chamará para terminar o encontro que começaram mais cedo para anima-lá, mas acabou que gostou bastante da companhia da menina.
Ao se perceber sendo observada a menina cora, o que a faz ficar ainda mais bonina aos olhos do monge. Este pega delicadamente em seu queixo, fazendo com que olhe para seu rosto.
Os dois se encaram por um tempo, até que, movido por um impulso que não pode controlar, Bou sela seus lábios ao da menina. O beijo é doce e calmo. A garota enterra os dedos nos longos cabelos do outro, sentindo sua macies e sedosidade.
Se separam por um momento para recuperar o folego, e então voltam a se beijar, dessa vez com mais urgência, com mais desejo. O monge puxa a menina para seu colo, segurando firmemente em sua cintura, e deixando seus corpos totalmente colados.
Mai desse as mão pelas costas do outro, a segurando firmemente quando este explorar suas coxas. Um gemido baixo escapa de seus lábios ao sentir o outro morder sua orelha.
E então param. O que estavam fazendo? Eram amigos e estavam em um local público.
Bou: Acho melhor pararmos.
Mai: Sim.
Eles se levantam e ficam se olhando constrangidos.
Bou: Acho que já esta tarde, melhor irmos embora.
Mai: Sim, verdade.
Bou: Vamos, eu de deixo em casa.
Mai: Não precisa se incomodar...
Bou: Não posso deixar uma garota andar sozinha uma hora dessa, eu insisto.
Mai: Tudo bem então.
Eles caminham em silêncio todo caminho até a casa da garota.
Mai: Chegamos.
Bou: É...
Mai: Então...
Bou: Acho que tchau então.
Monge se vira para ir embora, mas é impedido pela garota que segura seu braço.
Bou: Mai...
É interrompido pelos lábios da garota que o beija gentilmente. Eles se separam e sorriem um para o outro.
Mai: Boa noite, Bou-san.
Bou: Boa noite, Mai.


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Notas finais do capítulo

O filme que a Mai e o Bou-san assistiram não existe (pelo menos que eu saiba), foi um sonho que tive uma vez.
Obrigada por leram até o fim.



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