A hóspede escrita por Jaken San


Capítulo 9
Centro da Terra


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos! Voltei rapidinho desta vez, não?
Pois bem, espero que goste de capítulo e tem mais! Como ficou muito grande eu dividi em dois. Logo em seguida postarei o outro.
Desculpe pelos erros de português e os nomes meia boca dos Jutsu da Ten, eu que inventei tudo hahahaha.
Boa leitura!



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Testes, acho que nunca odiei os testes como neste momento. Concordo com o fato de eu não passar de um idiota e dentre todas as vezes que eu a chamei assim, apenas agora percebo como isso foi errôneo. Afinal o único idiota nesta história sou eu. O gênio como os outros costumam dizer e este título é tão contraditório agora.

Na verdade, acho que Tenten foi a única que me chamou de idiota e tive que concordar no ato, pois ela está certa. Afinal ela nunca erra o seu alvo e quase sempre acerta em suas conclusões.

E eu mais do que ninguém sei que ela odeia testes, contudo quando ela questionou se o meu avanço era um teste não hesitei em concordar, mas vamos por parte.

Não consegui, não consegui ter ela a menos de um palmo de distância sustentando aquele sorriso exclusivo de quando consegue o que quer. E a beijei, não sei bem o que passou na minha cabeça para fazer isso. E vocês sabem, todo meu alto controle transforma-se em pó quando insere um nome no meio da trama: Tenten.

E me dei conta que nunca havia me interessado por outra garota, pois meu corpo, meu inconsciente, meus desejos eram saciados por ela. Tudo o que eu queria fazer era junto dela. Este conjunto já estavam em construção por Tenten e sem meu alvará de permissão, ou seja, da breve notificação no departamento da minha razão.

E reprisando nossos momentos de amizade agora, percebo que somente a meus olhos isso não era perceptível. As garotas nem ousavam se aproximar quando Tenten estava comigo e os garotos nem se fale, está certo que minha expressão não era convidativa quando um ser masculino vinha cheio de adulações para cima da minha Tenten. Quero dizer para cima da Tenten.

As indiretas de Tsunade-sama que eu nunca havia entendido em relação a “nossa amizade” e as malditas aspas que ela fazia. As perguntas descabidas dos garotos sobre Tenten, quando os mesmos falavam de suas namoradas. Tudo se encaixa perfeitamente agora, eu agia feito seu namorado sem perceber.

E eu precisei que ela se tornasse a minha hóspede para perceber que eu estou, como disse o Lee, fissurado por ela. É claro que apenas percebi isso depois que a tirei de meus braços, pois a dona razão retornou com uma brutalidade extrema para meu corpo.

E fiquei tão embasbacado com minha falta de lucidez durante todo este tempo que fiquei sem saber o que fazer, afinal era a Tenten que estava ali e se eu dissesse aparentemente do nada que gosto dela, ela na melhor das hipóteses iria rir até não aguentar. E havia um fator de extrema importância: ela gosta de um homem.

E naquele momento ao perceber, que minha constatação sentimental havia chegado tarde, me lembrar de que ela gosta de outro sujeito e estava jogando nossa amizade pela janela com aquele beijo, meu sangue fervilhou. E fiz o que sei fazer de melhor: ser um idiota.

Esfregando no rosto de Tenten que ela não gostava tanto do outro homem, porque eu não estava conseguindo aceitar este fato e caso eu não justificasse o erro que cometi ao beija-la daquela forma, teria que dizer que a beijei por que gosto dela e fui cego o suficiente para perceber isso somente naquele momento.

E isso nunca! Eu não estava afim de ser rejeitado por ela e continuo não estando. Me recordo perfeitamente do dia em que ela pronunciou a um rapaz que era apaixonado por ela a seguinte frase: “Gomen, mas eu gosto de outra pessoa”. E sinceramente não queria ouvir aquela frase, tenho quase certeza que está foi a melhor maneira de agir.

Quase, pois tenho uma certa convicção que eu perdi sua amizade e não sei se estou disposto a correr atrás. Por que magoar Tenten uma vez, já é o suficiente. Não quero fazer de novo.

O melhor que posso fazer é me afastar e deixa-la de lado por mais que isso seja difícil, sei que irei me acostumar. Por isso estou deixando a vila amanhã numa missão de longo prazo.

Olho no relógio e para ventania dançante lá fora e a dúvida de onde ela está me atormenta. Tenten neste horário já estaria dormindo enrolada nos lençóis e com os braços jogados para o lado. E eu deveria ir procurara-la, mas não estou arrependido das minhas ações, não totalmente. E sinceramente, eu sei que ela vai ficar bem, furiosa, mas bem.

*****

Já escutou aquele velho ditado: O bom filho a casa torna ou algo deste tipo? Pois bem, caso não, considere apenas a parte importante: retornar. Após eu deixar a casa de vocês sabem quem eu bati na porta do Gai-sensei, o qual ficou muito contente em me ver, entretanto até a página dois.

Mas foi ele mesmo que disse que eu poderia retornar a qualquer momento, não foi? Foi! Eu lembro, eu estava lá! Acabo por rir de meus pensamentos idiotas. Are, não sei quem estou tentando enganar com este positivismo todo, mas ninguém pode dizer que eu não tentei.

Abraço o travesseiro e este não tem o cheiro dele. Daquele maldito! Eu fiquei e estou furiosa com ele. Neji ultrapassou todos nossos limites. Sim! Nossos limites, pois eu tinha criado uma lista de limites em nossa amizade a um tempo atrás, quando percebi que ele seria a minha paixão platônica, a qual nunca iria se concretizar.

E como eu nunca erro meu alvo, eu estou certa de novo, mas diferente das outras vezes que esfreguei na cara de Neji minha vitória e minha alegria não posso fazer o mesmo agora. Porque eu não estou feliz e muito menos com a vitória ao invés disto sei que nossa amizade saiu de orbita e vai se perder no espaço.

A única coisa que eu podia ser dele se foi. Por que ele é orgulhoso demais para pedir desculpas, as quais eu não vou aceitar. Soma-se isso e o resultado é negativo. Eu cheguei a pensar que eu iria chorar a noite inteira, mas até agora não derramei uma lagrima. Porque como Neji está convicto em achar que eu não gosto tanto daquele cara assim, eu também posso me convencer, certo? Certo!

Eu não gosto tanto assim de Hyuuga Neji, não gosto e ponto. Solto o ar presos em meus pulmões e o teto branco do quarto parece caçoar da minha cara. Quem estou tentando enganar?

— Mas eu sei que eu posso fazer isso, afinal é apenas uma questão de tempo e distância. – Acho que terei que mudar de vila então, mas por hora apenas implorei para Tsunade me encaixar em qualquer missão. Até aquelas de resgatar gatos de arvores e pensando nelas eu até prefiro, pois a chances de Neji cumprir tais missões é menos mil.

— Aquele idiota! – Soco meu travesseiro e pela janela posso ver a forte ventania do lado de fora. Hum, provavelmente Neji já deve estar dormindo, afinal são cinco da manhã. E eu ainda não dormi nem um tiquinho.

Escuto um barulho na sala e presumo ser Gai e Lee acordando para a maratona cotidiana. Talvez eu deva ir com eles e me esborrachar do penhasco. Ou me afogar no rio estas coisas, sabe? Que pode te matar. Ou somente mesmo dizer para Neji que o cara que gosto é ele, isso também me mataria. Contudo eu irei ficar na minha cama fingindo que já morri.

3 dias depois

— Tenten! Ten-chan! – Sinto uma mão forte me sacudir pelo ombro esquerdo e logo meu nome sendo dito repetidamente. –O que foi?

Questiono sem abrir os olhos, não estou com vontade de sair da cama e muito menos de encarar quem quer seja. – Você não se sente bem?

Logo consigo discernir de quem é a voz suave e me pergunto: o que raios ela está fazendo aqui?

— Hai, Hanabi-chan. O que veio fazer aqui? – Esfrego meus olhos antes de abri-lo e a fazer isto vejo uma máscara da ANBU. Agora tudo se encaixa perfeitamente. – Tsunade-sama está te convocando.

Sento me na cama e vejo ela levantar a máscara. Seus olhos frios feito os dele, estão carinhosos feito os de Hinata-chan. Are, estou cansada destes olhos e do que eles representam.

— Pensei que você estava na casa do Neji-nii-san. –Vejo ela forçar um sorriso, pois sabe que tem culpa no que seja lá o que aconteceu. – Pois é, mas resolvi sair, seu primo é insuportável.

Não menti em nenhuma parte, nem mesmo a do insuportável. Vejo seus olhos se arregalarem por um milésimo e isso me confunde, o que foi? Impossível que apenas eu ache isso.

— Por kami-sama, eu pensei que você nunca iria perceber este fato. –Percebo o tom brincalhão em sua frase e acabamos por rir juntas. Nota mental: me lembre de rir de Neji mais vezes, isso será a única coisa que quero fazer dele. Mas logo vejo sua seriedade retornar e ela abaixar sua máscara.

— A Hokage te convoca com urgência, vá o mais rápido possível. – Ela deposita um pergaminho no pé da cama e pula a janela sem ao menos se despedir. Melhor ver o que Tsunade quer logo.

45 minutos mais tarde

Sabe, eu gostaria de saber qual é a definição de urgência no dicionário de Tsunade-sama, já que não deve ser muita, não é? Caso contrário não estaria plantada nesta fila sem fim. Are, eu deveria ter desconfiado, mas eu não desconfio nem da minha sombra ao contrário de Neji que desconfia da dele.

Pare de pensar nele, Tenten. Pare! Parece que isso é um habito muito forte, o qual irei cortar o mais rápido possível.

— Yo, Tenten-san. Você deve imaginar porque está aqui.- Escuto Tsunade-sama dizer assim que entro na sua sala. Na verdade, eu tenho uma certa noção, já que o pergaminho veio com instruções básicas e com permissões de retirada de material ninja do arsenal de Konoha.

— Hai, Tsunade-sama. – Digo após fazer uma referência mínima, mas antes que Tsunade prossiga Sasuke e Sakura entra pela porta. Sabe, eles poderiam esperar suas vezes.

— Tsunade-sama. – A única coisa que o Uchiha fala e Tsunade não atribui um pingo de importância. Sakura me cumprimenta com um gesto e volto a prestar atenção na única pessoa loira nesta sala. Não me diga que vamos em missão juntos?

— Tenten, você está indo para uma missão rank S e Sasuke irá te acompanhar. – Como é que é? Eu nunca tinha ido numa missão com ele, ainda mais rank S. Não brinque com minha cara, Tsunade-sama.

— Ele vai te acompanhar até a metade do percurso e depois vocês irão se dividir. –Vejo ela abrir um mapa da vila da nevoa e Shikamaru aparecer do nada. – Deste ponto em seguinte Sasuke vai se juntar com a equipe que já está no local e você segue sozinha.

Tsunade aponta uma cordilheira de montanhas onde uma equipe de shinobis devem estar apostos. Tudo bem, agora onde eu entro nesta história toda?

— Como você é especialista em armas e pode selar qualquer coisa que venha a desejar, você fica com a parte difícil. – Escuto Shikamaru dizer e riscar uma linha vermelha na direção norte do mapa parando em um ponto.

— A um tempo a ANBU vem investigando está área devidos a boatos das vilas vizinhas sobre a construção de uma arma de grande porte e de alto poder destrutivo. – Tsunade-sama conta brevemente a trama da vez e agora entendo o passe livre para pegar tudo o que eu precisar.

— A equipe que foi enviada a três dias com a finalidade de sondar a área constatou que realmente existe está arma. Tenten! O seu sucesso na interceptação desta arma nuclear é de extrema importância. Se você falhar a vila toda irá para os ares.

Sinto um frio gelar a minha espinha e a responsabilidade pesar em meus ombros. Caramba, acho que é a primeira vez que isso me ocorre.

— A arma fica alojada no subterrâneo e pela avaliação feita por um jounin seu núcleo está tolamente instável. Qualquer alteração na matriz e ela explode. – Shikamaru diz mais detalhes sobre a arma que me parece mais uma bomba.

— Com licença, Tsundade-sama. Algum membro do esquadrão de bombas avaliou o objeto? – Questiono, pois, a ideia de ser uma bomba me alivia, já que faço parte do esquadrão.

— O esquadrão de bombas já foi informado e conforme o parecer apresentado está arma não se trata de uma bomba. Seu poder é altamente destrutivo, contudo nem um ninja avaliador conseguiu enquadra-la em uma definição. -Shikamaru informa sério e percebo o nível desta missão. Afirmo positivamente.

— Sakura, a Ino já está no local exercendo a atribuição de medica e você se juntara a ela nesta função. Entendidos? –Afirmamos com a cabeça. Eu entendi a minha parte.

— Vocês partem imediatamente! Estão dispensados, menos a senhorita Tenten. – Vejo Tsunade suspirar e cerrar os olhos numa concentração sem fim. Os ademais deixam a sala e vejo ela dispensar Shizune-chan com os olhos.

— Quem é o líder da missão, Tsunade-sama? – Sasuke questiona antes de sair e Tsunade parece sair de suas reflexões para responder.

— Ele já está no local e até chegar lá, você toma as decisões. – Sasuke afirma e deixa o local em total silêncio. Depois de uns segundos pode-se ouvir até o uivar do vento tamanho o silêncio na sala. Tsunade puxa uma gaveta e retira um pergaminho surrado com bordas vermelhas. E meu coração chega a falhar neste momento. Momento que reconheço os pergaminhos de bordas vermelhas. Pergaminhos que somente membros da minha família carregava.

— Reconheceu imediatamente, não foi? – Afirmo assim que Tsunade-sama me entrega o pergaminho. – Diferente dos pergaminhos que estavam em sua casa, este nunca chegou a ser entregue ao seu pai. Pertencia a sua mãe e estava com ela quando se encontrou o corpo.

Sua pausa é breve, mas seu suspiro longo. Hum, minha casa era tudo que tinha me sobrado de meus pais, mas pelo visto estou enganada. Agora tenho este pergaminho.

— Você sabe que sua mãe era um mestre das armas feito você e que morreu em uma missão de alto nível. Mas antes disto ocorrer ela havia ido em outra missão. – Deixo de fitar o pergaminho para encarar Tsunade.

— Nesta mesma missão que você está indo agora, abra o pergaminho! – A sua voz se eleva e meu silêncio se agrava. Faz muito tempo que não toco neste assunto com ninguém. O último a ouvir sobre meus pais foi Neji quando tínhamos treze anos.

Abro e vejo um desenho turvo de um dragão chinês azul. Apenas isso e nada mais. Tsunade levanta a sobrancelhas com expectativa de eu ter decifrado o desenho.

— E então? – Balanço a cabeça em negativo. Por um momento eu pensei que ela tivesse deixado alguma mensagem endereçada a mim, mas vejo que não. Afinal minha mãe era um iceberg feito Neji.

— Ah, Tsunade-sama. Não a nada de especial neste pergaminho, na verdade apenas um desenho e bem mal feito. – Acabo por rir e Tsunade me repreende com o olhar, mas logo abre aquele pequeno e fino sorriso.

— Engraçado me disseram que foi especialmente direcionado a você. – Era bem a cara dela fazer isso, quero dizer falar através de enigmas. – Tenten, o sucesso da missão depende totalmente de você. A única Kunoichi que podia com isso era sua mãe e agora é você.

Levanto da cadeira com a cabeça a mil. Preciso me concentrar nesta missão totalmente. Faço uma breve referência para Tsunade antes de deixar a sala dela de vez.

— A orgulhe como anda me orgulhando. E eu sei que você é a única Kunoichi capaz desta tarefa. Não me decepcione, Tenten! – Afirmo positivamente e deixo a sala o mais rápido possível.

O que será que minha mãe quis dizer com este pergaminho? Are, as vezes acho que enigmas são desnecessários. Queria que papai estivesse aqui neste momento, mas ele também já se foi. Bom, agora não me resta ninguém que posso me ajudar na decifração da mensagem. E o único que talvez poderia me ajudar eu não quero ver nem pitado de vermelho, minha cor favorita.

— Tenten-san, no portão oeste as seis da tarde. Iremos partir imediatamente. – Sasuke me assusta e o vejo encostado na parede de braços cruzados. Sabe, a presença dele na missão atribui mais veracidade ao fato de alto risco da missão. Pois, ninjas como eles apenas são inseridos em missões problemáticas demais.

— Hai, estarei lá! – O deixo de lado a perceber pela posição do sol o horário. Apenas tenho três horas para juntar todos equipamentos necessários e por sorte se tem uma pessoa neste pais que consegue elaborar tantos pergaminhos em tão pouco espaço de tempo, advinha? Esta pessoa sou eu! Afinal, eu nunca erro o meu alvo.

*****

Três dias depois. Vila da Nevoa. 02:35

— Byakugan. – Olho em direção ao subsolo e o núcleo alaranjado e negro parece cada vez mais instável. Uma chuva fina cai dos céus e a escuridão neste lugar é enorme.

— Neji-sama, um esquadrão acabou de sair em direção norte. – Naruto chega de sua rota e notifica a situação. Tem tantos ninjas protegendo está arma que nem Tenten lançando três mil objeteis abateria todos.

— Hai, vai descansar, Naruto-san, assumirei o posto. – O semblante de Naruto é sério pela concentração na missão. A qual no momento é não sermos detectados e vigiar está arma até que um membro do esquadrão de bombas chegue.

— Neji, está coisa parece que vai explodir a qualquer momento e nem barreiras parecem que vai conter a explosão. – Afirmo para Naruto. Está missão é realmente de alto risco e mesmo estando acostumado com missões de alto risco está é diferente, pois não tive muita preparação a respeito.

— Neji-san, o Kiba já foi estabilizado. Parece que tem algo no ar que está afetado os olfatos mais sensíveis. – Ino-san chega retirando uma luva e parece visivelmente cansada e ela está com a razão. Geralmente eles usam está técnica para despistar qualquer ninja rastreador, mas a algo a mais no ar.

— Hai, Ino-san. – Vejo Kakashi e Yamato cortando um rio a quilômetros de distância e nem um perseguidor, afinal estão preste a terminar o reconhecimento do território e tentar encontrar uma entrada aleatória para o subterrâneo além da principal lotadas por ninjas.

— Quem será que vai vir no segundo grupo? – Naruto questiona e olha em direção da vila. Kakashi informou que seria pessoas especializadas do esquadrão de bombas, mas não especificou o ninja.

— Provavelmente cheguem dentro de horas e então você verá, Naruto. – Ino o repreende e ele faz de desentendido. Bom seja quem for, espero que seja competente.

— Neji! – Viro em direção ao acampamento improvisado onde Lee está de guarda e vejo chakra diferentes enquanto Ino e Naruto correm nesta direção. – São de Konoha.

— Enfim chegaram! – Ino diz, mas não cessa sua corrida, afinal também quer saber quem são o grupo especializado. Chego no acampamento junto de Yamato e Kakashi e para minha surpresa vejo Sasuke, Shikamaru e Sakura.

— Onde está o desarmador especializado? – Kakashi questiona a Shikamaru, o qual apenas suspira e coça a nuca. – Mudanças de planos, Kakashi. Aquilo não é uma bomba, é uma arma. Tenho novas ordens.

Uma arma? De núcleo instável, mas não deixa de ser uma arma. – Então somos apenas nós? – Yamato questiona, mesmo que todos aqui sejam ótimos ninjas nenhum tem capacidade para lidar com aquilo. Shikamaru suspira e me fita diretamente, tem algo de muito errado nisto.

— Na verdade somos a equipe de apoio no momento. – Shikamaru diz antes mesmo de retirar sua mochila das costas. – Então creio que Tsunade-sama encaminhou outra equipe diretamente para a arma, mas me diz: por que ela enviou vocês três?

Kakashi questiona e Shikamaru fica em silêncio enquanto desenrola outro mapa em mãos. A fina chuva conseguiu encharcar suas roupas e um pressentimento ruim me preenche.

— Uma missão solo está sendo executada neste momento. Um membro do esquadrão de bombas está indo se infiltrar e desarmar.

— Shikamaru, você disse que isso não é uma bomba. – O corto antes mesmo que ele conclua sua frase mesmo isso não sendo um habito meu.

— E não é, mas a kunoichi pertence a este esquadrão. – Escuto ele dizer e observo o mapa com outro ponto vermelho a milhas daqui, indicado o outro acampamento e meu pressentimento ruim adquiri mais entonação. Droga, ela sempre quis ser deste esquadrão.

— Pensei que Tsunade fosse mais sensata invés de enviar a Tenten para cumprir está missão sozinha. – Dizer seu nome em alto e bom som faz minha irritação aumentar. Tsunade é mesmo louca! Colocou Tenten em perigo extremo e pior sozinha. Shikamaru me encara com a expressão neutra. Ele sabe a capacidade de Tenten tanto quanto eu, mas no momento não é isso que está em jogo e sim o fato de ela estar sozinha.

— Ela é a única Kunoichi habilitada para esta missão. – Escuto Shikamaru dizer e concordo. Eu mais do que ninguém sei disso.

— Permissão para me aproximar do alvo, capitão. – Questiono Kakashi pronto para ir atrás de Tenten, ainda há tempo de intercepta-la no meio do trajeto.

— Permissão negada, Shikamaru prazo para o cumprimento da missão solo foi definida em quantas horas? – Fecho meus olhos, então é isso? Eu irei ficar esperando sentado para agir, caso ela não retorne?

— Restam três horas. – Escuto Sasuke dizer. – Tenten já deve estar infiltrada a esta altura. Ela se separou de nós a um dia indo em direção a noroeste.

Droga! Ela já deve estar junto daquela bomba. Por favor, Tenten. Você não pode morrer, eu a proíbo... eu tenho que te pedir desculpas.

****

Localização a 23 horas do acampamento de Konoha, Vila da Nevoa.

— Nakamura! Não está ouvindo? Preciso que jogue mais água naquele negócio senão iremos para os ares. – Escuto um superior gritar em meus ouvidos. Acho que foi do tal do Nakamura que roubei este traje a horas.

— Hai! – Engrosso a voz e sigo para qualquer quanto. Droga, tem tantos ninjas aqui que se eu for descoberta irei para o céu num piscar de olhos. O chão é lamacento e a entrada para o subterrâneo está abarrotada de ninjas.

Caminho nesta direção com a maior frieza que consigo, mas saber que minha mãe já esteve aqui, este fato mexe comigo um pouco. Mas não irei me desconcentrar. Elaborei um pergaminho com suporte para selar até navios. Selagem de objetos grandes e instáveis requer muito uso de chakra e mesmo que eu viva fazendo isso, estou com receio de apagar logo em seguida.

E ainda tem a questão da alteração em matriz, caso isso venha ocorrer a arma explode e eu vou para o céu novamente. Eu e a vila da nevoa inteira mesmo a localização sendo muito afastada, quase no meio do nada. Pela preocupação em manter este negócio resfriado a destruição deve ser em massa.

— Nakamura, precisamos que jogue água na lateral do objeto. O aço está demonstrando oscilação. – Ajeito minha mascara no rosto e o chapéu na cabeça. A escolher o ninja que eu iria usurpar as vestes e apagar eu apenas pensei em achar um alvo que fosse do meu tamanho e fragilizado.

E poxa, este ninja era o responsável pelo resfriamento do objeto que irei descobrir em instantes. Um golpe de sorte, mas como diria Neji: Sorte não existe. Estou suando por debaixo desta roupa e o ar no subterrâneo está pesado devido ao nível de radiação.

Agora entendo o motivo das máscaras e roupas grossas. Decoro o caminho e vejo as rotas que poderei usar caso meu disfarce venha a cair, mas isso parece um labirinto. Acompanho o cientista que me informou a oscilação do aço. Isso é incrível, pois o nível de concentração de radiação, calor e chakra deve ser muito grande. E pelos meus conhecimentos creio eu que o último elemento está se fundindo ao aço. Por isso a necessidade de resfriamento com um jutsu de água.

Dobro mais um corredor e percebo uma falha na memorização da rota. Droga, este calor vai me matar antes da explosão. Isso está parecendo uma missão suicida e ainda tem aquele pergaminho sem pés e nem cabeça que minha mãe deixou.

Eu não posso morrer, não ainda! Eu tenho que... eu tenho que falar com o Neji. Uma porta de metal range e meu foco retorna para a missão. Vamos lá! A porta se abre e deixa visível o tamanho do objeto que irei selar assim que puder e fico embasbacada. Como isso veio parar aqui embaixo? A base do objeto sem forma definida é estreita e fina e sua composição aparenta ser de titânio e está quase virando lava.

A parte direita parece ser uma grande bolha preste a estourar e sua secreção deve ser lava. Observo as partes mais estáveis se mexer num movimento simétrico, creio eu que está parte ainda não se instabilizou. Sua matriz está se corroendo e vai parar de controlar o restante do corpo a qualquer momento.

— Está na fase dois, precisamos de mais urânio enriquecido para igualar com o tanto de chakra. – Escuto um homem de jaleco dizer e com está nova informação entendo a complicação. Esse negócio está se transformando em uma arma mortífera.

Pego um pergaminho com água selado e lanço na grande bolha, quando deixo de ser o centro das atenções. A água evapora instantaneamente e isso me preocupa, afinal não tenho o oceano selado em nenhum pergaminho...eu tenho sim, mas não posso usá-lo. Seria o mesmo que me denunciar. E os outros com quantidade menor são poucos, enfim ou eu selo esta arma antes que ela exploda ou sou descoberta.

Droga, e eu nem descobri para que serve o dragão azul.


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Notas finais do capítulo

Uma missão, Tia? Sim uma missão hahaha.
Bom e já viram que não é moleza não, né? Mas não se preocupem eu não irei focar nas lutas e ou em nada deste tipo, apenas inseri a missão para me auxiliar em um probleminha.

Vocês gostaram? Eu até que achei legal fazer, mas digo foi bem superficial, né?
Enfim, até mais!



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