Back to New Orleans escrita por America Jackson Potter


Capítulo 16
XVI


Notas iniciais do capítulo

Sorry ser muito, muito curto, mas eu precisei que esse capítulo fosse pequeno
Quando chegarem lá em baixo, não me matem, obg ♥



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Não sentia meus pulsos, minhas pernas e muito menos o resto do meu corpo. Não lembrava quantos dias estava ali presa. A única coisa que eu sabia era que alguém iria pagar. E era mais de uma pessoa, talvez uma família inteira: família Forbs. Lizzie e Josie, mais especificamente.

Ter os punhos em algemas de ferros que barravam a magia e ainda ficar de joelhos era algo muito ruim. Ainda sentia um pouco de sangue na minha boca, talvez um dos socos que eu levei na cara na noite anterior, ou na anterior da anterior. E talvez para piorar, o galpão não tinha iluminação direito. A questão é: eu estava dois dias presa num galpão sujo. Desmaiava toda hora, afinal minha magia que me sustentava. O gênio licantrope não tinha tanto efeito assim.

— Ora, ora, a pequena Mikaelson acordou. — uma voz rouca soou pelo galpão. Demorei para focar na pessoa. — Interrompi o soninho da pequena Mikaelson?

Encarei o Alistair. Aquilo seria minha única resposta para ele.

— Deve estar se perguntando como fiz para suas amigas falarem. — ele se aproximou de mim e me remexi nas correntes, tentativa inútil de sair. — Ou deve estar pensando o que eu fiz com aquele vampiro traidor e o amiguinho lobo de vocês.

Eddie estava seguro. Quando eu percebi que as coisas estavam um pouco erradas, pedi para Josh que o escondesse. Ele é apenas um humano que se tornou meu amigo.

— Ah! Talvez queira saber da sua família, não é? — ele riu se aproximando mais de mim. — Jurava que Hayley era mais esperta. Esconder a família no Bayou? Que coisa óbvia.

— Mas demorou para perceber o óbvio. Mais de uma vez. — rosnei. O vampiro chegou mais perto de mim e me ergueu pelo pescoço no limitado espaço que as correntes permitiam.

— Calada, Hope.

— O que está esperando para me matar? — as mãos dele apertaram mais meu pescoço, fazendo eu perder o ar. Era aquele o meu fim.

— Eu mandei você ficar calada. — Alistair me soltou e foi rápido para a porta. Cai com tudo no chão e puxei o máximo de ar que conseguia.

A porta se abriu novamente. Fechei os olhos com a luz do sol e apenas os abri quando tudo estava escuro novamente. Me arrependi. Vi minha mãe, magra e fraca, e uma outra pessoa com uma adaga no peito totalmente desidratada.

— Reunião da família Mikaelson — Alistair gritou animado. Foi ai que percebi que eu não reconheci meu próprio pai. — Quem morre primeiro? A filha, a mãe ou o pai? Hope você pode escolher, já que é a única com consciência.

Fiz uma careta e abaixei o rosto. É nessas horas que a menina em perigo fica esperando o mocinho aparecer. Mas eu duvidava de quem era o mocinho que iria aparecer.

Só que o que eu não esperava aconteceu. A porta se abriu e alguém entrou. Não vi direito, mas Alistair não estava mais com um sorriso.

— Demoraram. — O vampiro falou. — Pequena Mikaelson, mencionei que você vai poder escolher em quem mata vocês? — O sorriso maligno voltou para o rosto de Alistair. Estreitei os olhos para ver quem havia entrado e percebi que eram três pessoas: duas garotas e um garoto. — Vamos ter as duas bruxas que a traiu e seu amigo.

Amigo? Estreitei mais os olhos e vi quem eu não gostaria de ver ali segurando uma adaga.

— Como ousa, Pietro? — rosnei. — Eu... eu confiei em você. Confiei em todos vocês!

— Uma coisa que deve aprender cedo, Hope, — Lizzie falou se agachando perto de mim — os Mikaelson’s sempre mentem.

— E quando eu menti para você? — ergui um sobrancelha a encarando.

— Quem morre primeiro, Hope? — Alistair perguntou impaciente.

— Os únicos a morrerem serão vocês! — gritei me remexendo. Pietro tirou Lizzie de perto de mim e me encarou. — Não acredito! Eu...

— Você é alguém muito tola. — ele falou como se fosse obvio. — Responda, H, vai ser melhor. — Abri a boca, mas fechei assim que notei um olhar diferente nos olhos de Pietro. O que ele queria?

— Eu. — respondi ainda encarando Pietro. — Eu morro primeiro.

— Hm, nã... O que você fez? — Alistair perguntou para Pietro. Mas era tarde, ele já havia enfiado a adaga no meu pescoço, não lutei contra aquela dor e apenas abaixei a cabeça, esperando a Morte vir.


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Notas finais do capítulo

Não me matem, tenho motivos para esse capitulo ser pequeno e um pouco confuso:
esse dia se passe uns cinco dias depois do capítulo anterior e qualquer dúvida podem perguntar, mas todas vão ser esclarecidas no próximo capítulo que eu posso postar ainda essa semana! Se comentarem, eu o adianto ♥
SÓ NÃO ME MATEM! OBG!



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