Who I Am? escrita por StrangeDemigod


Capítulo 11
Number Eleven




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Anteriormente em Who I Am?:

Olhava para todos os cantos, até que viu um vulto passar correndo atrás de si e, antes que ele cruzasse por suas costas, ela colocou um pé um pouco para trás e o tal vulto tropeçou e caiu. Uma bainha com uma espada de ferro estígio apareceu na cintura de Helena. A garota chutou o vulto de forma que ele ficasse com o rosto virado para cima. Colocou seu pé no peito dele, sacou sua espada e apontou para o pescoço da pessoa, olhando-o superiormente.

—Quem é você?

Agora:

O silêncio reinava naquele local.

Helena -que permaneceu na mesma posição- soltou um leve rosnado quando não obteve sua resposta.

—RESPONDA-ME!- ela berrou, pressionando a ponta espada ainda mais contra o pescoço do tal vulto- a ponto de quase perfurar.

—C-Calma!- o ‘vulto’ respondeu. -Meu nome é Peter Evans.

Helena afastou a espada do pescoço dele e guardou-a na bainha. Ele retirou o capuz que usava até agora, revelando seu rosto. Cabelos pretos e olhos castanho-esverdeados. A garota abaixou-se para que ficassem cara-a-cara. Analisou-o por completo, com a expressão neutra. Sorriu para ele. Ele soltou um suspiro de alívio, achando que tinha se livrado. Ledo engano. A garota o surpreendeu quando agarrou sua mandíbula -com uma mão- e o levantou.

—MENTIROSO!- Ela, agora, tinha uma expressão de raiva - claramente. Era possível ouvir um burburinho - mais uma vez-. Helena, percebendo o barulho, ficou um pouco incomodada. -Tire todos daqui, Quíron.- este, rapidamente, disse para todos se retirarem. Poucos resolveram ficar (Sr. D, Liam, Quíron e Harry).

—Espere um momento!- Liam se pronunciou. Helena soltou um som de reprovação e revirou os olhos. “Esse garoto é um intrometido...”. -Por que Quíron tem que lhe obedecer?- A garota riu.

—Eu só estou tentando preservar a inocência dos semideuses.- Helena se virou -ainda segurado o homem-. Ela tinha um bico formado em seus lábios. Ela podia parecer uma criança, se não fosse pelo brilho sádico em seus olhos -que, desta vez, estavam castanhos. -A não ser que você queira que criancinhas fiquem traumatizadas.

—O que você quer dizer com isso...?- ele hesitou ao perguntar.

—Esse cara está mentindo.- ela falou convicta.

—Eu não estou mentindo!- o homem coseguiu contradizer a garota, apesar de ter a mandíbula quase estraçalhada. -Eu sou Peter Evans.

—CALE-SE!- ela gritou. -Está mentindo. E vai continuar mentindo até eu arrancar a verdade dele.- ela virou-se para ele. --E vão por mim, não é uma imagem muito bonita de se ver.- o sorriso sádico brincava em seus lábios.

—O que você pretende fazer...?- o homem pendurado -com muito esforço- perguntou.

—O meu trabalho.- ela falou calmamente e começou a andar. Parou perto de uma mesa e jogou o homem em cima dela. Pegou-o pelo pulso direito e colocou sua mão aberta na mesa. -Quem é você?

—Eu já falei... Sou Peter Evans.- ele disse com convicção.

—Resposta errada.- ela sorriu e uma adaga apareceu em sua mão. Sem dó, nem piedade, ela cortou quatro dedos da mão dele. -Quem é você?

—Peter Evans!- ele exclamou. Ela revirou os olhos e enfiou a adaga na mão com dedos cortados dele.

—Diga a verdade!- ela exigiu.

—Pare!- Liam disse. -Você fica fazendo a mesma pergunta e ele sempre responde a mesma coisa. Ele deve de estar falando a verdade.- Helena sorriu com essa afirmação.

—Você é tão idiota.- ela revirou os olhos e cruzou os braços, virando na direção do semideus.

—Do que me chamou?- ele perguntou, meio incrédulo.

—Além de idiota é surdo.- ela resmungou e olhou para ele. -Ele não diz a verdade.

—Como não?- ele indagou.

—Porque Peter Evans está morto.- ela falou simplesmente. Os presentes ali arregalaram seus olhos.

—Como você sabe?- Liam perguntou.

—Eu sei quem está vivo, eu sei quem está morto.- disse ela sem expressão. -Além do mais, caro semideus, se este homem fosse Peter Evans e Peter estivesse, então, vivo, ele não deveria, sei lá, sangrar...- ela pegou um dos dedos cortados do homem e este estava limpo, sem nenhum rastro de sangue. -Ou sentir dor?- depois de jogar o dedo cortado em cima da mesa junto aos outros, ela retirou a adaga da mão dele e enfiou, dessa vez, no antebraço dele. O homem não emitiu nenhum som de dor. Apenas ficou calado. Havia sido descoberto.

—É bom vê-la animada novamente, Helena.- Sr. D falou, bebendo um gole de sua Diet Coke.

—Não por muito tempo, cara do vinho.- ela disse. -Estou batalhando e até agora consegui resistir, mas estou fraca, não vou durar muito. Provavelmente eu vou cair desmaiada dentro de alguns minutos.

—Será que só eu não estou entendendo nada?- Liam indagou.

—Se você pensasse em algo além do seu ego e de fixador para cabelos, entenderia, com certeza.- Helena falou e Sr. D riu.

—Isso ela aprendeu comigo.- Sr. D disse. Helena andou de volta à mesa, onde o homem estava preso.

—Pensei que fosse escapar.- ele falou, desolado.

—Da morte, não há fuga.- a garota falou secamente. -Quem é você?

—Edward. Edward Flinn.- ele respondeu.

—Edward Flinn.- Helena repetiu o nome do homem e estalou os dedos. Logo um esqueleto com uma prancheta apareceu ao seu lado. Ela pegou a prancheta e sussurrou algo no ouvido do esqueleto, que assentiu e se retirou.

A prancheta tinha uma quantidade relativamente grande de folhas. Observando com atenção, ela foi olhando folha por folha até que parou em uma. Analisou o conteúdo dela e arregalou os olhos levemente.

—O que é isto?- Edward perguntou.

—Então você é Edward Flinn.- ela abraçou a prancheta. -Um dos fugitivos. Um dos mais perigosos até.

—Fugitivo?- Harry, que havia se mantido como mero espectador, resolveu se pronunciar.

—Sim.- ela acenou com a cabeça. -Está vendo essa prancheta aqui?- ela balançou a tal prancheta. -Esses papéis são as fichas dos fugitivos. Os fugitivos do Mundo Inferior. Almas que se hospedam em corpos de pessoas já mortas, só para fugir da sentença.- Harry arregalou os olhos. -Nosso amiguinho aqui é um dos procurados mais perigosos.- explicou. -Por que fugiu, Edward?

—Por que eu achei que seria condenado aos Campos de Punição.- ele falou.

—E por que achou isso?- ela perguntou.

—Por causa dos erros que cometi em vida.- ele respondeu, mesmo estando um pouco confuso.

—Está falando das crianças Edward?- ela falou, provocando-o. -Das pobres criancinhas que você estuprou, torturou e matou? É DISSO QUE FALA?!- ela bateu a prancheta na mesa. -Achou que ia para os campos de punição por isso? Pois você se enganou!

—Me... Enganei?- ele hesitou ao perguntar. -Como me enganei? Estava claro que eu iria para lá! Você mesma acabou de falar os motivos que me levariam para lá! Eu estuprei, torturei e matei crianças! Sou um sadomasoquista.

—Exatamente por isso que eu não ia te mandar para lá.- ele falou calmamente.

—Por eu ser sadomasoquista?! Que tipo de julgamento é esse?!- ele exclamou.

—Isso. Pessoas como você gostam de tortura. Eu sei que você adoraria ser torturado. Eu não seria idiota a ponto de te mandar para um lugar que você gostaria.- ela cruzou os braços. -O veredicto final, naquela ocasião, era te mandar para os Campos dos Asfodélos, afinal você tratava a sua família bem. Se você ficasse em um lugar onde você se juntaria a milhares de outras pessoas que são ‘irrelevantes’ e o tédio reina, seria mais legal pra você. Mas vejo que estávamos errados.- disse, retirando a adaga do braço do homem. Pegou-o pela camisa e começou a puxá-lo para um espaço vazio. Colocou-o de joelhos e segurou-o pelos cabelos.

—O que você vai fazer comigo?- ele indagou apavorado.

—Eu vou levar-te de volta ao Mundo Inferior.- falou. -Mas antes tenho uma pergunta... Como descobriu sobre esse acampamento? Por que tentou me atingir? Na realidade, o que você faz aqui?

—Foi mais de uma pergunta, Helena.- Sr. D falou rindo, mas engasgou-se com o próprio riso quando uma adaga negra perfurou sua lata de refrigerante e esta última atingiu uma das colunas de mármore branco, ficando presa na mesma. Dionísio olhou para Helena, com indignação estampada em sua face.

—Se eu fosse você, teria a decência de calar a boca.- ela rosnou. Ele rapidamente calou-se. Nunca era bom provocar aquela garota enquanto ela faz o seu trabalho. -Responda às perguntas.- puxou mais o cabelo do homem.

—Tudo bem!- ele falou. -A resposta é: eu não sei.

—O que?! Como assim não sabe?!- ela indagou, puxando a cabeça do homem para que pudesse olhar em seus olhos.

—Eu sei lá! Eu simplesmente não sei como cheguei a esse lugar ou como eu atirei aquela flecha. Eu somente fiz.- ele disse seriamente.

—Ótimo! Ele mente agora.- Liam falou convicto.

—Escute aqui garoto...- Helena virou-se para ele -esquecendo-se do homem ajoelhado. -Será que você poderia fazer o favor de calar a boca?- ela olhou para ele com uma expressão de nojo. -Eu sei o que você pensa... Você acha que poderá me atingir enquanto a outra estiver no controle.- ela sorriu. -Se você realmente fizer isso, eu não vou hesitar em te dar um soco, seu merdi...- ela teve sua fala interrompida por uma dor lancinante na sua coxa. Olhou para baixo e encontrou um pedaço de madeira enfiado na sua coxa esquerda. O ícor manchava sua calça azul e ela arfava de dor. Ergueu seu olhar para o ser que havia feito aquilo e o encontrou de pé, rindo. Seus olhos estavam dourados e brilhavam.

—Helena!- Harry gritou, meio preocupado. Ela ergueu a mão para impedi-lo de se aproximar.

—Não se preocupe, filho de Poseidon.- ela falou e em seguida grunhiu de dor, curvando-se levemente e apertando a coxa. -Você não devia ter feito isso... Não é muito legal tratar desse jeito quem teve piedade dessa sua pobre alma. Acho que é por isso que a morte nunca perdoa.- ela riu secamente. Seus olhos ficaram negros por um milésimo de segundo e alguns esqueletos -mais precisamente dois- armados com espadas e escudos apareceram. -Πανω του*.- ela deu a ordem e eles prontamente obedecerem. -Ετοιμάστε τις αλυσίδες!**— disse quando o capturaram. Um dos soldados segurou o homem ajoelhado, enquanto o outro pegou duas correntes compridas -que apareceram misteriosamente- e amarrou-as em duas pilastras distintas e colocou o homem ao meio delas, amarrando as correntes a ele também. Helena engoliu em seco e olhou para o pedaço de madeira fincado em sua coxa. Segurou a ponta e começou a puxá-la.

—O que está fazendo? Pare!- Harry tentou alertá-la, mas ela não deu ouvidos e continuou a puxar o pedaço de madeira.

Quando o retirou por completo, um buraco de, pelo menos, seis centímetros de diâmetro ficou. A dor voltou e ela viu que sua coxa estava sangrando mais ainda. Estava tendo uma hemorragia. Jogando o pedaço de madeira no chão, ela arrancou uma das mangas de seu suéter e amarrou-a fortemente em volta de sua coxa -um pouco mais acima do ferimento- fazendo um garrote para parar o sangramento excessivo.

—Harold venha até aqui, sim.- ela chamou. Harry, meio espantado, seguiu até ela. Helena viu o olhar assustado dele. -Por que está espantado?

—Me desculpe, mas só a minha mãe me chama assim, e é quando eu faço algo de errado, o que é quase sempre.- ele explicou e Helena riu de leve.

—Preciso que me escute com muita atenção, está bem?- ela perguntou e ele assentiu. -Eu creio que você é o único que posso confiar essa tarefa nesse momento, já que Dionísio não cumpriria com a palavra, Quíron não concordaria e o filho de Ares não é confiável o suficiente.- ela revirou os olhos. -Eu preciso que me ajude.

—Com o que?-ele questionou.

—Preciso mandar o nosso amigo ali para a nova casa dele.- ela apontou para baixo. -Mas, para eu fazer isso, tenho que utilizar outro dom dos que possuo.

—Então, isso quer dizer que...- ele se interrompeu, olhando para a mão esquerda dela.

—Exatamente. Eu preciso retirar o anel.- ela balançou os dedos da mão esquerda. -Porém, há algumas contradições.

—Quais?- ele perguntou.

—Acho que Quíron já lhe contou, meus dons saem do controle.- ela disse. -Por isso preciso do seu auxílio. Quando eu retirar esse anel, você terá de colocá-lo de volta em minha mão, pois uma vez retirado, eu não consigo colocar.- explicou.

—Quando eu devo colocar o anel de volta?- Harry estava nervoso.

—Depois que eu retirar a alma de Edward do corpo de Peter.- ela falou calmamente. -Não precisa ficar muito preocupado, eu vou tentar manter os dons sob controle.- ele assentiu. Helena foi -mancando- até a mesa onde os dedos do homem estavam e pegou-os, voltando até Harry. -Muito bem, apesar de parecer estranho, confio em você, filho de Poseidon.- ela falou, retirando o anel de seu dedo anelar esquerdo e colocando sobre a palma de Harry.

Helena engoliu em seco, sentindo o poder correr por suas veias. Era uma sensação tão boa e parecia ser tão certa... Balançando a cabeça, afastando esses pensamentos, ela olhou para o homem ajoelhado e preso nas correntes, que estava de cabeça baixa. Foi até ele. Pegou seu pulso direito e foi reconectando seus dedos à sua mão. Esse era um de seus outros dons: ela tinha total controle do corpo dos mortos. Podia regenerá-los quanto danificá-los. Ficou de frente a ele.

—Sabe que eu vou te pegar, não é Helena? Você não pode fugir de mim. Vai me ajudar a governar o Olimpo.- Edward falou de um jeito estranhamente familiar que a fez arregalar os olhos. A garota a gritou e desferiu um tapa na face direita do homem, tão estalado que foi possível ouvir o pescoço dele estralar.

Ποτέ δεν θα είμαι μαζί σας!***- Helena gritou. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. -Δεν πρέπει ποτέ να υποτιμούμε το θάνατο.****- riu secamente e após essa fala, um buraco negro se abriu atrás dele. A garota abriu a mão, deixando os dedos juntos e o polegar opositor dobrado. Desferiu um golpe no peito do homem e um vulto negro saiu de dentro dele - ao qual foi sugado pelo buraco, que rapidamente fechou-se. O corpo do homem, agora jazia sem vida, pendurado pelas duas correntes.

Harry viu que aquela era a hora de ele agir. Andou rapidamente até a garota e pegou seu pulso esquerdo. Ela assustou-se e arrepiou-se com o contato da pele quente dele contra a sua fria. Ele colocou rapidamente o anel no dedo anelar dela. Ela arfou ao sentir que seus poderes haviam ficado adormecidos novamente. Piscou algumas vezes e olhou para o garoto ao seu lado, sussurrando um ‘obrigado’. Ele sorriu em resposta. Ela, então, lembrou-se do corpo pendurado a poucos metros à frente de si e foi até ele -com certa lentidão, já que estava ferida- e soltou-o das correntes. Arrastou o corpo até uma mesa próxima e o estendeu lá. O rapaz observava tudo atônito, assim como os outros mais atrás. Um esqueleto, o mesmo que havia trazido a prancheta, apareceu ao lado de Helena segurando um paletó. A garota sorriu em agradecimento, e o esqueleto sumiu, levando a prancheta. A morena retirou o casaco que o homem usava e colocou o paletó no lugar. Ajeitou o corpo dele para que ficasse na posição correta, colocando as mãos dele juntas. Acariciou os cabelos dele, sorrindo tristemente, e sussurrou algo que Harry não compreendeu.

—O que você...- Liam começou a falar, mas se interrompeu. Estava confuso até agora, mas lembrou-se de algo. O sangue dela... Era dourado.

Πάρτε τον τάφο του και να θάψει πάλι. Αφήστε τα πάντα με τον τρόπο που έγινε, παρακαλώ.*****- Ela falou aos dois esqueletos que ainda estavam ali. Eles bateram continência e pegaram o corpo, carregando-o para longe da visão de todos.

—O que disse a eles?- Harry perguntou.

—Para levarem o corpo dele de volta ao túmulo.- disse, sentando-se. Gemeu de dor e apertou a coxa. -Aquele homem já sofreu demais, assim como a família dele. Essa profanação de túmulo seria mais um problema.

—Como ele entrou aqui?- Liam indagou, curioso.

—Peter Evans era um semideus. Filho de Íris, se não me engano. Estou certa Quíron?- ela olhou para ele. O centauro assentiu, meio preocupado. Aquela conversa não parecia que iria terminar bem. -Parece que as barreiras não impedem almas fugitivas em corpos de semideuses.

—Tudo bem, mas o que ele fazia aqui? Por que ele te atacou?- Harry perguntou e o olhar de Helena escureceu.

—Eu... Eu não sei.- ela falou friamente.

—Espere um minuto... Você hesitou!- Liam apontou acusadoramente para a garota. -Está escondendo algo!

—E isso lhe diz respeito? Não. Então cale a boca.- Helena disse, desviando o olhar.

—Você conhecia aquele cara? Peter Evans?- ele perguntou.

—Eu conheço muitas pessoas, mas isso ainda não lhe diz respeito.- ela revirou os olhos.

—Não ‘banque’ a sonsa!- Liam foi até a mesa onde ela estava sentada.

—Não estou!- ela exclamou.

—Então por que tratou o corpo dele como se aquele cara fosse alguém muito importante para você?!- ele bateu na mesa.

—Porque quando eu o vi, tudo o que ele sofreu durante a sua morte, eu senti no meu corpo.- Helena levantou-se e ficou cara-a-cara com o semideus. -É isso que acontece quando tenho contato direto com os corpos de pessoas mortas. Eu sinto a dor deles. E a dor é mais intensa quando se trata de semideuses.- falou, contendo um nó na garganta, tentando não chorar. Mas não conseguiu. Lágrimas rolaram por seu rosto sem sua permissão. -Aquele homem era bom! Deixou para trás dois filhos e a mulher esperando o terceiro. Não merecia o que fizeram com ele. E, aquele desgraçado sádico simplesmente usufruiu do corpo dele para me atingir!- exclamou. -Edward Flinn foi corrompido pela Escuridão. Ela quer conquistar o Olimpo e quer a minha aju...- Helena parou de falar ao curvar-se para trás levemente, como se tivesse sido atingida no meio de suas costas. Um de seus olhos ficou negro e o outro ficou em um tom dourado brilhante -como os de Peter/Edward-. Sua pele estava mais branca do que papel. Soltou uma gargalhada. -Você conseguiu sair, mas não por muito tempo, não é querida? Quase que você abre o bico... ‘Tsc.- estalou a língua. -Isso não se faz. Volte para a sua prisão.- em seguida, ela caiu desfalecida no chão. Harry correu até ela e a segurou pela nuca e cintura. Helena estava pálida. Ele pegou-a no colo e começou a andar em direção à saída.

—Você cuidar dela?- Liam, que estava meio chocado com a revelação dela, indagou a Harry.

—Sim.- ele falou, ainda caminhando.

—Ela é uma deusa.- o filho de Ares disse.

—Eu sei.- Harry disse. -Mas isso não quer dizer que ela não precise de ajuda.

Evitando qualquer outra pergunta, Harry seguiu para a enfermaria.

“Ela falou algo sobre a Escuridão querer conquistar o Olimpo... O que isso quer dizer?”

 


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Notas finais do capítulo

Peguem-no*
Preparem as correntes**
Eu nunca me juntarei a você! ***
Você nunca deve subestimar a morte...****
Sofra pela eternidade com os gritos e a dor de suas vítimas*****
Levem-no para a sua cova e o enterrem novamente. Deixem tudo do jeito que estava, por favor.******
Kissus, ~StrangeDemigod



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