On the Edge of Paradise escrita por Jana


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas!
Boa Leitura!



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POV Summer

Eu realmente pensei que tinha feito à escolha certa. Guilherme estava sentado conversando a alguns passos de mim. Porém, parecia que havia uma barreira entre nós. Ele estava me ignorando completamente desde a nossa última conversa. Nem nossas costumeiras patadas no meio do nosso grupinho ele respondia mais. Suspirei. Ele fazia falta.

Levantei com o tocar do sinal.

— Urrul Economia! – Teresa ao meu lado vibrou falsamente com a próxima aula. Dei uma risadinha.

Não estava afim e nem conseguia prestar atenção na aula. Então deixei minha mente vagar. Ela logo correu para o Guilherme. Droga! Comecei a lembrar das nossas conversas... Em um dia em que começamos a conversa sobre algo sério, e eu consegui me abrir com ele.

Flash back on

— Nunca foi muito fácil não ter um pai. É estranho quando todos ao seu redor possuem algo e você não. Mesmo aqueles que têm pais separados, sabem quem é o seu pai. Eu não. Faço a mínima ideia, nem minha mãe. Diz ela que não... – Suspirei. Guilherme e eu estávamos conversando e do nada o assunto ficou mais sério. Era a primeira vez que tínhamos decidido conversar por vídeo chamada. O que eu achava ótimo, pois podia olhar para ele.

— Mas Sum... – Gui tentou não ser estúpido ao falar. Como ele era lindo! Estava sem camisa, e seu cabelo bagunçado. – Sei lá, você é ruiva e sua mãe tão loira. E acho que ninguém mais da sua família é ruivo...

— Sim. Também penso nisso. Ela não pode ter ficado com tantos caras ruivos na vida. – Dei uma risadinha. – Não faço questão de saber também. – Dei de ombros. – Antigamente eu fazia, sabe. Era foda não ter ninguém nos dias dos pais. Meu avô e eu nunca fomos tão próximos, e meu padrinho sei lá... – Olhei pras minhas mãos. – O pior é que Barbie e Teresa sempre tiveram pais que as trataram como princesas, que são né. – Sorri. Ele deu um meio sorriso.

— Sinto muito. – Falou sinceramente.

— Ta tudo bem. A gente aprender a viver sem pai. – Dei uma risadinha.

— É nisso posso concordar contigo. – Ele deixou a frase morrer.

— Você tem problemas com seu pai né? – Perguntei na esperança de que ele também se abrisse comigo. Eu não gostava de expor minhas fraquezas e duvidava que ele também.

— É... – Suspirou. – Ter um pai e ser igual a como se não tivesse, é tão ruim quanto.

— Com certeza. Imagino que sim.

— Ele nunca me disse um eu te amo na vida. Abraços não lembro de ganhar... E quando você é um garoto tudo que faz gostaria que se o seu pai se orgulhasse... – Ele dizia olhando pra longe. Podia ver o sofrimento em sua voz. – Sempre vi o Vinicius tendo um relacionamento tão ótimo com o pai dele, eles são melhores amigos! E o seu tio é bem legal com os gêmeos também. - Concordei com a cabeça. - Mas meu pai nunca se orgulha. – Deu uma risada sem humor. – Pelo contrário. – Torceu a boca.

— Que merda. Você já comentou que ele te cobra muito nos estudos né.

— Sim. Porque terei que continuar sua empresa e blá blá blá. – Revirou os olhos. Dei uma risadinha. – Por isso que “tenho quer ser o melhor em tudo”. “Sou um Johnson”. – Citou seu pai. – Ele cobrava de mim desde pequeno. E quando não cumpria o que ele achava que eu deveria, me castigava... – Deu uma risada sombria. – Pelo menos sempre rendeu grandes histórias de brigas.

— Como assim Gui? – Perguntei surpresa. Lembrava-se de várias vezes ele chegar à escola com machucados, dizia que tinha brigado com alguma pessoa, e que esta estava bem pior do que ele. – Você não ta dizendo que seu pai te batia daquela forma né?

— Garanto que o pior estava bem escondido. – Deu um sorriso sem graça.

— Meu Deus! – Coloquei a mão na boca.

— Hoje em dia não acontece mais tanto, aprendi a concordar com o que ele fala e deu.

— Mas e sua mãe? Nunca fez nada contra ele?

— Acho que ela já apanhou dele na vida tanto quanto eu. – Deu de ombros, mas seu rosto estava trincado. Sentia a raiva que emanava dele.

— Você não pode estar falando sério! – Eu odiava covardia. – E nunca fizesse nada para ajudá-la?

— Não da para você ajudar uma pessoa quando ela não quer Sum. Minha mãe sempre inventava desculpas para os machucados, nunca denunciou, e nas vezes em que falei algo sobre meu pai ela brigava comigo. Ele sempre traiu ela também...

— E ela sabe?

— Sim. E mesmo assim continua com ele.

— Que horrível! – Não acreditava em tudo aquilo que o Gui tinha que passar.

— É. Ela não quer estragar a vida perfeita que leva. – Bufou. Acompanhei-o. – Minha mãe vive de aparências. Foi criada pensando que era o centro do mundo, que merecia uma família e uma vida perfeita. E hoje, mesmo não tendo, finge que tem. Ela não iria se separar para deixar as amigas socialites terem o que falar dela. - Ele revirou os olhos. 

— Que barra. Eu... – Dei de ombros. – Sinto muito. – Não havia outra coisa que pudesse falar.

Flash back off

As pessoas sempre guardavam segredos, que muitas vezes eram motivos para muitas coisas na vida. Eu sabia bem daquilo. E descobrir tudo aquilo do Gui, fora algo tão grande.

— Do que tais rindo Tery? – Perguntei para minha amiga que ria ao lado da Barbie por algo no celular.

— Do snap que o Gui mandou. – Ela respondeu. – Você não recebeu?

— Não sei. – Falei indo olhar meu celular. Nada. – É, acho que não. – Sussurrei.

— Pena que não da mais pra ver de novo. – Bie disse ainda rindo do vídeo.

— É. – Falei andando. Nem snap mais ele me mandava? Uma semana atrás até semi nudes eu recebia.

— Oi Sum. – Vini disse me dando um beijo quando sentei perto deles Os outros não prestaram muita atenção na minha chegada. Gui estava contando algo engraçado que eu não entendia.

— Oi gatinhas. – Ele disse quando as meninas chegaram. É, talvez só para mim ele não ligava. 

— E ai dançarino, melhor snap! – Barbie disse soltando gargalhadas dos outros. Eu odiava estar por fora.

— Sei que gostasse. – Ele respondeu rindo.

— Uau em Gui! Podia me mostrar essa dança mais de perto. – Bruna disse chegando com umas outras meninas. Era uma morena bonitinha da sala do Jeff. Fechei a cara na hora, que porra é essa?

— Mostro agora se quiser! – Gui respondeu alegrezinho. Levantei derrubando a cadeira e assustando todos ao meu redor. Saí marchando.

~~~~

A porra do dia já estava uma merda. E para fechar com chave de ouro tive que ter uma aula extra por estar ruim na matéria. Andei rápido para me livrar logo daquele colégio, até que precisei parar. Escutei uns barulhos estranhos, tinha certeza que era alguém se pegando atrás de um armário. Mas eu tinha que passar por ali, que droga! Suspirei. Foi mal galera! Pensei antes de caminhar rapidinho. Tentei não olhar pra trás, porém não consegui evitar a curiosidade.

Talvez assim aprendesse a ser menos curiosa... Foi como levar um soco no estomago. Lá estava Guilherme prensando a vadia da Bruna contra a um armário. Suas mãos fortes deslizando por ela, seus corpos tão juntos... Não conseguia mais olhar, sai correndo em toda velocidade para longe dali. Só parei quando percebi que estava bem sozinha. Sentei debaixo de um suporte para uma grande caixa d’água. Quase ninguém vinha ali. Só quando queriam dar uns beijos sem serem vistos. Beijos...

Tentei evitar, mas quando percebi já haviam lágrimas quentes descendo pelas minhas bochechas. Meu Deus como aquilo era horrível! Que sensação de merda! Parecia que tinham pego meu coração e apertavam com toda força. Como eu fazia aquilo parar? Porra! Então era assim que as gays das minhas amigas se sentiam? Que droga! Eu não podia acreditar naquilo, eu estava chorando por um cara? Dei tapas na minha própria perna, puxei meu cabelo. Que raiva que eu sentia. Aquilo era tão ruim.

— Sum? – Me assustei. Levantei o olhar pra ver quem era.

— Ah, oi Jake. – Falei limpando as lágrimas rapidamente. Esperava que ele não percebesse. Ele estava com uma camisa branca que contrastava lindamente com sua pele morena, e uma câmera na mão. Deveria ser de Miguel, Jake não era de tirar fotos. 

— Ta tudo bem Sum? O que você faz aqui? – Ele perguntou preocupado. Era um fofo. Marrento, mas sabia ser muito gente boa.

— Ah, eu só queria ficar um pouco sozinha. – Menti.

— Ok, entendi o recado. – Falou dando uma risadinha e uns passos pra trás.

— Não, fica aqui! – Pedi rindo.

— Ta, já que insiste. – Sentou dizendo ao meu lado. Ri novamente.

— E o que você faz aqui?

— Vim tirar umas fotos para um trabalho de artes. – Gesticulou para a câmera em suas mãos.

— Entendi. Pode ficar a vontade.

— Tudo bem, achei algo melhor pra fazer... Te animar. – Sorriu. Dei uma risadinha.

— Ah é? – Falei olhando para seus olhos chocolates.

— Uhum. – Respondeu me olhando profundamente também.

— E de que forma você pensa em me animar? – Perguntei mordendo o lábio.

— Da que você quiser... – Jake respondeu com cara de safado. Fiquei o olhando. Eu sabia que mesmo a Bianca negando no fundo ela era louca pelo Jake. Então pensei em dar um corte. Porém, ela já tinha ficado com outros caras recentemente depois dele! E eu precisava disso! O dia em que a Bi resolver admitir seus sentimentos eu prometo ficar longe do Jake! Promessa Sum!

— Hum... – Respondi por fim. Olhei para sua boca depois voltei o olhar nos olhos. – Você não quer subir, talvez lá consiga tirar umas boas fotos. – Falei apontando para um depósito que havia ali atrás. Era meio um monte de entulhos, coisas que a escola não usava mais, porém não queria se desfazer. Ficava escondido o suficiente para os pais não verem, e para servir de um bom lugar para os alunos fazerem o que quisessem.

— Acho que tens razão. – Jake disse levantando e esticando a mão para me ajudar. Segurei sua mão. Sorri para ele provocante e fui à sua frente, tendo certeza de que ele olhava para a minha bunda.

— Que tal aqui? – Perguntei parando quando cheguei atrás da casinha. Encostei-me a parede. – Na verdade não sei do que você precisa tirar foto, mas... – Dei de ombros.

— Não sei o professor, entretanto eu acho você uma maravilhosa beleza da natureza. – Disse me olhando. Dei uma risadinha. Ele ligou a câmera e tirou uma foto minha rindo. Deu uma olhada. – Talvez mais de perto fique melhor... – Falou enquanto se aproximava de mim. Focou em minha boca e tirou, depois no meu ombro, e no meu decote. – Acho que preciso analisar bem primeiro aquilo que vou retratar. – Colocou a câmera no chão e se virou para mim.

— Concordo! – Falei puxando suas mãos e colocando em meu corpo. – Sinta-se a vontade! – Disse provocando-o. Ele deslizou a mão por todo meu corpo e começou a me beijar com vontade. Retribui o beijo com calor. Ele apertava minha bunda e a lateral da minha cintura. Eu segurava em seu cabelo e com a outra passeava pelas suas costas, seus ombros, seu abdômen... Desci para o volume em sua calça e o senti enrijecer. Ele me beijava com ainda mais vontade. Pegou em meus seios massageando-os. Começou a descer os beijos pelo meu pescoço até o meu colo. Suspirei. Ele então puxou minha camiseta um pouco de lado e começou a me chupar. Segurei ainda mais seus cabelos. Passei a alisar com ritmo o volume em sua calça. Ele me virou e começou a morder meu pescoço, minha orelha. Enquanto apertava meus seios e me encochava por trás. Nessa hora eu não iria lembrar-me do Guilherme. A não iria!

~~~~

POV Gui

            Cheguei em casa depois do colégio e da academia. Jantei, e depois subi para o meu quarto. Precisava de um banho. Comecei a mexer no meu celular enquanto entrava no banheiro. Logo me deparei com uma foto da Sum, tentei evitar, mas tive que parar para admirá-la. Era uma foto só de rosto. Ela usava uma camiseta branca com um decote em v, seus fartos seios bem lindos um pouco a mostra. Seu cabelo ruivo caindo na metade de seu rosto, seus olhos verdes com fartos cílios, seu piercing no nariz brilhando e seu sorriso ainda mais. Seus dedos com unhas grandes em um vermelho vivo estavam no canto da sua boca. O sol brilhando atrás dela. Porque ela tinha quer ser tão linda? Suspirei. Curti a foto e depois descurti. Eu não iria deixar de ignorá-la. Precisava evitá-la para o meu próprio bem. Terminei de me despir e entrei debaixo do chuveiro. Aquilo iria me acalmar. Depois de um tempo resolvi mandar uns bons snaps para algumas gatas. Eu precisava voltar à ativa. Não podia me perder por causa de uma garota. E que garota! Suspirei. Eu não podia tê-la, mas podia pelo menos imaginar certo? Certo! Deixei minha mão baixar para o meu membro. Eu era um homem!

~~~~

— Cara, a gente tem que ver as fantasias para o Halloween! – Vinicius disse do nada em uma tarde na qual Jeff e eu estávamos lá.

— Meu, pode crê! – Jefferson disse.

— Já é nesse fim de semana né! – Falei preocupado. Porque merda a gente tinha que deixar tudo sempre para a última hora?

— Mano, acho que não tem mais nada aqui na cidade. O pessoal tudo já alugou suas fantasias. – Jefferson disse rindo. Ri também. A festa do colégio e principalmente a da Barbie era o que mais se falavam. E aqui na casa deles estava uma bagunça, cheio de preparativos para a festa. Eu sabia que amanhã já não teria mais espaço para nós nessa casa. O bom disso tudo era que eu via ainda menos a Summer.

— A gente pode ir em uma mulher que a minha irmã sempre vai, mas não é aqui.

— Vamos a uma estilista em outra cidade como as meninas? Que gays! – Falei.

— Melhor do que não ter nenhuma fantasia né!

— É... – Jeff e eu concordamos.

— Vamos lá então! – Jeff disse.

~~~~

— Ai! Vocês e umas três garotas que atendi outro dia são os clientes mais lindos desse Halloween! – A estilista alegre disse. Ela era uma coroa bonita, pena que velha demais até para mim. Porém quando nova deveria ser uma gata.

— As três garotas que você se refere é minha irmã e suas amigas? – Vini perguntou a olhando.

— Oh sim! Tinha me esquecido! Você e Barbie são irmãos não é? Com certeza me refiro á elas. Todas umas bonecas!

— A loira é minha sabia! – Jeff disse orgulhoso. Revirei os olhos. Nessas horas ele se achava dizendo que Barbie era dele.

— Bela escolha rapaz! Tanto de fantasia quanto de par! – Disse rindo. Tocou o alto de sua roupa. Jefferson tinha escolhido ir de Homem de Ferro. Combinamos de ir os três de super heróis, e tivemos a sorte de encontrar com elas fantasias super mais modernas. – A sua é qual? – A estilista perguntou a Vini.

— Ah... Digamos que a morena.

— Linda mulher maravilha essa! – Falou piscando á ele que deu uma risadinha sem humor. Eu sabia bem quem era a verdadeira mulher maravilha de Vini. Sua amada Viviane. E dessa vez eu não o achava gay. Entendia como devia ser difícil não estar com ela. Vinicius estava de super homem, com uma roupa bem menos gay que a do verdadeiro. – E então a sua é a gata da ruivinha? – A mulher me perguntou me pegando de surpresa.

— Humm... – Me engasguei sem conseguir responder. Bem que eu queria que fosse minha.

— Desculpa os outros, mas vocês serão o casal que mais combina! Pode ter certeza! – Ela disse com uma piscadinha. Só consegui sorrir. Não via porque dizer a ela que eu e Summer nunca combinaríamos. Que esse Batman infelizmente não têm aquela linda ruiva ao seu lado.

~~~~

POV Narrador

           Enfim chegou o dia da festa de Barbie. Summer e Teresa dormiram lá. Tinham acordado tarde por causa da festa da escola, passado o dia ajudando Barbie com os últimos preparativos e principalmente se embelezando para a festa da noite. Todas as três esperavam muito mais dessa festa do que a anterior. Aliás, a festa da escola havia decepcionado todas. Barbie ganhou como melhor fantasia da noite em seu traje de líder de torcida, porém estava muito chateada que não teve Jefferson ao seu lado. Teresa linda de bruxa, mesmo não sabendo, não conseguira ser a bruxa mais linda da noite na opinião de seu amado Vinicius. Viviane era a pessoa mais linda naquela festa para ele. E Summer por sua vez, foi a vampira mais sem animo de todos os tempos. Pela primeira vez entendera como as amigas se sentiam quando os meninos não estavam por perto. Era uma tremenda droga. Jefferson, Vinicius e Guilherme apareceram mascarados na festa, ficaram apenas para contar na chamada e depois vazaram. Sem deixar com que ninguém os vissem direito. Por um lado tinha sido bom para Summer. Pode se divertir sem pensar nele. Mentira. Ficou a noite toda tentando controlar seus pensamentos.

   No dia de hoje as meninas amanheceram diferentes, mais determinadas a se divertirem, e não deixarem ninguém desanimá-las. Ficaram maravilhosas e tiraram muitas, muitas fotos. Faltando cinco minutos para hora marcada da festa, Barbie anunciou:

— Chega de fotos! Está quase na hora. Vamos mandar abrir os portões! – Ela disse saltitante. Em suas festas, sempre abria o portão de sua casa pontualmente. Toda família também se retirava da casa, seus irmãos como eram convidados vinham na hora marcada. Ninguém gostava de estar no caminho da Barbie nessas horas, caso desse algo errado ela surtava. – Pode começar a festa! – Disse sorrindo á alguns empregados. Logo começaram a entrar muitas pessoas. Barbie e Teresa lindas Chapeuzinho Vermelho e Bela, cumprimentavam á todos. Summer fazia a mesma coisa depois delas. Porém seu coração estava estranho, ela estava um pouco ansiosa para ver “sabe quem”. Fazia tempo que não tinham mais ficado por muito tempo no mesmo lugar.

— Ah, ali estão eles! – Terry disse. Sum e Barbie acompanharam seu olhar a porta. Lá estavam Jefferson e Vinicius, Homem de Ferro e Super Homem respectivamente. Abriram um sorriso para as meninas. Elas estavam mesmo lindas, nessa noite Jefferson queria se achar dizendo que era dono de Barbie. Vinicius por sua vez, enquanto não soubesse que Viviane estava ali, iria atrás de Teresa.

E então um pouco depois Guilherme entrou. Seu pensamento era manter distância de Summer. Pelo menos era. No segundo em que pôs o pé dentro da casa seu coração parou. Summer estava deslumbrante. Sua roupa apertada mostrava todo o seu corpo. Corpo que parecia desmanchar ao olhar para ele. Não podia acreditar como ele estava gato ali na sua frente.

— Uau! – Teresa sussurrou ao seu lado. Acompanhada por um murmúrio de Barbie. Sum percebeu que não era mais de Jeff e Vini que elas falavam.

— Poxa vida hein! – Jefferson exclamou de cara com sua prima e com aquela situação.

— Agora eu entendi o que aquela estilista falou para você! – Vinicius disse para Guilherme. Gui suspirou. Ele acabara de pensar a mesma coisa.

— Vocês estão... Combinando. – Barbie completou sem muita vontade. Sum a olhou meio extasiada com a situação e novamente para o Gui.

Guilherme e Summer juntos eram o casal mais excitante e inacreditável dos quadrinhos. E talvez também na vida real. Mesmo sem combinar, eram Batman e Mulher Gato.


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Notas finais do capítulo

Oi, oi gente!
Desculpa a demora!
Espero que tenham gostado do capítulo!
Será que agora vai? kkkk Só lendo o próximo né!
Ah, Sumy não é uma amiga ruim galera, sei que as vezes parece, mas ela é legal e fiel.
Espero que vocês tenham entendido ainda mais as dificuldades na vida de ambos os personagens principais. Tinha muito mais detalhes para colocar, mas tentei não me alongar.
Comentários são muito bem vindos!
Beijinhos ♥



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