A filha de Esme e Charles - versão 1 escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Carlisle aparece!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ^_^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/697059/chapter/13

Entretanto alguém viu seu corpo na praia e a levou até o hospital. “Não! Me deixe morrer. Eu quero morrer” Ela podia sentir seu corpo sendo erguido do chão. Tudo doía, principalmente onde a pessoa a segurava no colo.

...XXX...

 

No hospital ela podia ouvir alguém dizer, não era a voz do Dr. Melville, era outro médico ou enfermeiro talvez:

— Ela não tem nenhuma chance. Levem ela para o necrotério.

Quando ela não podia ouvir mais ninguém falando, sabia que estava no necrotério. Ela não queria pensar nos outros defuntos que também estavam ali. Se concentrou e podia ouvir seu coração batendo irregularmente e tão baixinho que logo ele iria parar.

É claro que ela poderia ter ficado em casa, reclusa e deixado de se alimentar para morrer. Mas assim a morte seria mais lenta e ela queria que fosse rápida. Não queria passar muito tempo longe de seu filho.

A ideia de reencontrá-lo a animava. A alegrava saber que logo estaria com ele. Ela sorriu em pensamento o que provocou uma leve alteração na sua face quase morta.

Agora era só esperar a morte chegar... Era só fazer como se estivesse se preparando para dormir e deixar a inconsciência levá-la para onde quer que fosse.

...XXX...

 

Minutos (ou será horas?) depois ela pode ouvir quando alguém abriu a porta do necrotério. Ela podia sentir a luz, mesmo que não pudesse ver. Ouviu passos suaves que se aproximavam dela. Agora ela podia ouvir coisas dificilmente perceptíveis. Se ela sobrevivesse, de alguma forma, ficaria mais atenta com certeza.

Mas se ela preferia algo, era morrer logo para rever seu filhinho amado. Claro que ela faria o mesmo por Angeline. Salvou a vida dela evitando que Charles a matasse. Ela que a perdoe por morrer, mas Angeline está segura sob os cuidados de sua mãe Caroline.

O médico ergueu o lençol que a cobria:

— Esme! – disse uma voz masculina espantada, mas controlada. Ele sabia que era ela, mas queria ter certeza. O cheiro não estava errado, não podia estar.

Esme tinha uma expressão serena e tranquila no rosto. O que não condizia com a gravidade de seus ferimentos. Ela deveria estar em agonia. A dor deveria ser insuperável.

Por sorte ou acaso, Esme não sentia nenhuma dor. Ela estava completamente anestesiada pelo impacto psicológico da perda de seu bebê.

— Como você foi acabar assim? – pergunta Carlisle para ninguém, pois obviamente Esme não poderia responder. Sim o Dr. é o mesmo Dr. Cullen que cuidou dela há dez anos em Columbus. – Você era uma menina tão alegre... Como pode ter acabado assim? O que aconteceu? O que foi que eu fiz? – Carlisle sente um pouco de culpa pela maneira com que a vida de Esme chegou ao fim.

— Espere! – ele dá um leve sorriso ao ter uma ideia.

Carlisle vai transformar Esme em vampira. Não há maneira de salvar a sua vida humana, se houvesse outra maneira de poupar a sua vida ele faria de tudo para salvá-la. Mas ela está muito machucada, não vai passar dessa noite. Mas... Ele não pode perdê-la novamente. Foi muito difícil ter de deixá-la para traz há dez anos. Ao menos sabia naquela época que ela ficaria viva.

Agora não pode deixar a chance escapar. Se ela morrer, não poderá revê-la nunca mais. Não é como antes que ele sabia que ela estava viva. Sabia que ela estava em algum lugar vivendo como deveria viver sua vida, mas não sabia onde. Ele não poderia ser tão egoísta e tinha de lhe dar a chance de viver sua vida. Não esperava reencontrá-la mas o destino quis assim. Talvez estivesse escrito nas estrelas. Ela nasceu para ele. Os dois estavam destinados a ficarem juntos.

Parece que ela não teve uma vida muito favorável... Gostaria de pedir para ela o que aconteceu, mas isso fica para depois. Primeiro ele precisa fazer algo que não gostaria ter de fazer, mas que precisa ser feito. É imperativo. Extremamente necessário.

Carlisle se inclina e prepara para morder o pescoço dela. Para ter mais segurança ele faz duas vezes. Ele tem medo de que não seja o suficiente para que ela se transforme por causa da extensão e gravidade dos ferimentos dela por isso repetiu o gesto.

— Esme, me perdoe! – foi a primeira coisa que ele disse quando acabou de convertê-la.

Carlisle sai da sala por alguns instantes e vai buscar um pouco de anestésico para Esme.

...XXX...

 

Quando ele retorna ela está na mesma posição que a deixou. Mas sabe que ela deve estar sentido convulsões internamente, movimentos que não podem ser expressos pelo corpo devido às lesões.

Carlisle coloca a seringa e arruma o soro na veia da dobra de seu braço com o antebraço.

Mais tarde, no final de seu turno leva o corpo de Esme para a sua casa onde espera os dias para a transformação se completar. Segura e beija a mão dela sempre implorando perdão.

— Me desculpe, Esme. Você vai ficar bem - O tempo vai passando e Carlisle fica cada vez mais aliviado ao ver que Esme está mudando. Ficando mais pálida e incrivelmente bela. Embora ela com toda a certeza já fosse muito linda quando ainda humana, tanto que havia chamado a atenção dele. Agora é mais linda do que qualquer mulher que ele conheceu durante todos esses anos de existência e mais linda do que todas que existirão. Para ele só haverá ela, sua vida agora é Esme..

— Ela vai ficar bem, papai – diz Edward. - Mais do que bem - complementa ele vendo o tom dos pensamentos do pai. - Vai ser uma vampira incrível.

— Eu sei - responde Carlisle - sem soltar por um segundo a mão de Esme.

...XXX...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!